Política

Lira nega que fala sobre “sinal amarelo” tenha sido recado para Bolsonaro: “O Brasil cometeu erros, os governos, os prefeitos, todos cometeram. Meu discurso não foi um recado ao presidente da República”

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) negou na noite desse domingo (2.mai.2021) que tenha criticado a gestão de Jair Bolsonaro ao dizer que o Legislativo não iria tolerar mais erros na condução do combate à pandemia.

“O Brasil cometeu erros, os governos, os prefeitos, todos cometeram. Meu discurso não foi um recado ao presidente da República”, disse Lira em entrevista ao programa Canal Livre, da Band.

A fala de Lira sobre os erros cometidos durante a pandemia foi em 24 de março, quando o Brasil ultrapassou a marca dos 300 mil mortos por covid-19. A declaração ocorreu no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro fez uma reunião com chefes dos Poderes e governadores para discutir o combate ao coronavírus e anunciou a criação de um comitê para o acompanhamento da pandemia.

Na época, Lira falou que estava acionando um “sinal amarelo” e mencionou remédios políticos “amargos” e “fatais”. Leia a íntegra do pronunciamento.

“Não podemos fazer a política personificando em A ou B. Não temos que avaliar quem está errando ou acertando, mas, sim, o erro”, declarou Lira nesse domingo (2.mai).

“Não tenho dúvidas de que os erros vão aparecer. Eu sempre me postei contra a CPI, antes da eleição e depois dela. Nós não vencemos a pandemia, ainda estamos com ela em curso, não adianta fazer juízo de valor”, continuou.

“Os nossos esforços deveriam ser para arrumar leitos, oxigênio, não deixar faltar insumos, correr atrás de vacina e mostrar ao mundo que o Brasil é um país importante e que passa por dificuldades.”

Segundo Lira, a CPI da Covid, instalada no Senado na última semana, não deve aumentar a pressão por um possível impeachment de Bolsonaro.

“Eu sou discípulo do [Rodrigo] Maia [ex-presidente da Câmara] com relação a isso. O presidente da Câmara tem que ter um papel de neutralidade. Não posso pautar um pedido e achar que ele preenche os requisitos necessários para, depois, no Plenário, não ter votos, não ter mobilização de rua ou circunstâncias externas que mobilizem”, falou.

“O Maia teve muita responsabilidade mesmo sendo contrário ao Bolsonaro. Ele não encontrou nos pedidos nenhum pressuposto para abrir uma medida extrema. É a mesma leitura que eu faço.”

REFORMA TRIBUTÁRIA

Sobre a reforma tributária, Lira declarou que os líderes e principais atores da questão foram comunicados sobre o acordo de fatiar o projeto em 4 partes para votar.

“Não é verdade que os líderes não foram consultados, falei com todos”, declarou. “Não poderei tratar um assunto desse sem o conhecimento deles.”

Lira disse que conversou ainda com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com o ministro Paulo Guedes (Economia) e com Bolsonaro.

O relatório da reforma deve ser apresentado nesta 2ª feira (3.mai) pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Lira disse acreditar que esse “fatiamento” aumente as chances de votação das mudanças tributárias. “Temos a obrigação de fazer com que o país tenha a oportunidade de fazer uma gestão de suas contas”, afirmou.

“O país não pode continuar com essa dificuldade de se saber como vai se portar ou defender do pagamento dos seus impostos.”

O presidente da Câmara falou que todas as etapas possuem temas difíceis. Segundo ele, os complexos, como a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, ficam para o final.

Perguntado se era a favor do imposto, respondeu que precisa ser “otimista” sobre os temas votados, mas que deve se manter neutro enquanto presidente da Câmara para ouvir todos os lados.

“A [legislação] tributária já faliu. É um sistema que está prejudicando a todos, prejudicando o desenvolvimento do nosso país. A falta de uma segurança fiscal, de uma segurança jurídica, impede o atrativo de investimentos”, declarou Lira.

“Então, se a gente parte do princípio de que nós precisamos [da reforma], se a gente parte do princípio que a gente pode organizar isso deixando os egos e as vaidades de lado e partindo para uma conversa franca e clara, acertando os procedimentos, lógico que vamos encontrar um caminho.”

Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. Declaração feita nos idos de março e ressuscitada pela grande mídia militante, ávida por trazer problemas ao governo Bolsonaro. Não sossegar nem dão sossego ao presidente. É incrível!

    1. tadinho do bichinho. Tão trabalhador. Querendo trabalhar e a mídia não deixa. Coitado desse santo.

  2. Né isso! Mais uns cargos a mais e Lira , o condenado em segunda instância e apoiado pelo MINTOmaníaco, já desistiu da ameaça que fez gente !

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Economia

Governo tem rombo de R$ 22,4 bilhões nas contas públicas em agosto, diz Tesouro

Foto: José Cruz/Agência Brasil

As contas do governo central, que engloba Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registraram um rombo de R$ 22,4 bilhões em agosto deste ano, informou o Tesouro nesta quinta-feira (5).

O resultado é 19,6 %, em termos reais (descontada a alta da inflação no período), menor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o déficit primário foi de R$ 26,7 bilhões.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o rombo chega a R$ 99,9 bilhões, 9,1% menor em termos reais que o registrado no mesmo período de 2023, em que o valor ficou deficitário em R$ 105,8 bilhões.

Em doze meses, o resultado primário do governo central (até ago/24) foi de déficit de R$ 227,5 bilhões, equivalente a 1,98% do PIB, segundo o Tesouro Nacional.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, a receita total apresentou elevação de R$ 140,3 bilhões (8,8%), enquanto a receita líquida apresentou elevação de R$ 108,6 bilhões (8,4%) em termos reais se comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Tesouro, a variação ocorreu principalmente pelo efeito conjunto de IPI: aumento de R$ 14,3 bilhões; imposto sobre a renda: aumento de R$ 43,8 bilhões; COFINS: aumento de R$ 42,1 bilhões; PIS/PASEP: aumento de R$ 12,7 bilhões.

Despesas avançam

Mesmo com o esforço do governo para aumentar a arrecadação, bloquear valores no orçamento para despesas que não tem obrigação de executar e melhorar a infraestrutura pública para conter gastos, as despesas obrigatórias continuam avançando.

Segundo o Tesouro Nacional, só em agosto de 2024, contra mesmo mês de 2023, a despesa total apresentou aumento de R$ 3,3 bilhões (2%) em termos reais. As principais variações foram: Benefícios Previdenciários: aumento de R$ 2,6 bilhões e Abono e Seguro Desemprego: aumento de R$ 4,3 bilhões;

No acumulado jan-ago/2024, a despesa total apresentou elevação de R$ 98,7 bilhões (7,1%) em termos reais frente ao acumulado jan-ago/2023. O salto foi basicamente em benefícios previdenciários e precatórios.

As principais variações foram: Benefícios Previdenciários: aumento de R$ 21,5 bilhões; Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV: aumento de R$ 10,4 bilhões; Créditos Extraordinários: aumento de R$ 11,1 bilhões; Sentenças Judiciais e Precatórios (Custeio e Capital): aumento de R$ 12,9 bilhões; Despesas do Poder Executivo Sujeitas à Programação Financeira: aumento de R$ 31,2 bilhões

O governo mantém a meta de zerar o déficit público, ou seja, quando gasta o mesmo tanto que arrecada. O alvo do governo permite um rombo de até 0,25% do PIB, equivalente a R$ 28,8 bilhões ao fim do ano – o que tem sido mirado pela equipe econômica.

No entanto, a programação orçamentária de 2024 prevê usar todo o espaço da meta fiscal. Isso quer dizer que a equipe econômica oficialmente não prevê mais entregar resultado zero.

Há ainda R$ 40,5 bilhões em gastos extraordinários que serão ignorados da meta. Assim, o ano deve terminar com rombo de R$ 68,8 bilhões – ao invés do déficit zero prometido.

CNN Brasil

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Geral

PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS/ ADMINISTRAÇÃO: Gestão de Juninho é aprovada por 81,2% da população

 

PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS também perguntou a população como avaliam a gestão municipal.

 

A gestão do prefeito Juninho foi aprovada por 81,2% da população, enquanto 13,8% não sabe dizer e 5% reprovam.

 

 A pesquisa foi realizada no dia 27 de setembro, com 500 entrevistas, margem de erro de 4,38% e confiabilidade 95%. Foi registrada no TSE com o número RN-01349/2024.

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PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS/ EXPECTATIVA: 64,6% acreditam na vitória de Givago

 

PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS apontou que 64,6%, Novinho 23,2% e 12,2% não sabe.

 

A pesquisa foi realizada no dia 27 de setembro, com 500 entrevistas, margem de erro de 4,38% e confiabilidade 95%. Foi registrada no TSE com o número RN-01349/2024.

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PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS/ ESPONTÂNEA: Givago lidera com 57,6%, Novinho 31,6%

 

PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS também avaliou o cenário espontâneo para Prefeitura. Givago tem 57,6%, contra 31,6% de Novinho,7,2% não sabe e 3,6% nenhum.

 

 A pesquisa foi realizada no dia 27 de setembro, com 500 entrevistas, margem de erro de 4,38% e confiabilidade 95%. Foi registrada no TSE com o número RN-01349/2024.

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PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS/ VOTOS VÁLIDOS: Givago alcança 64,4% e Novinho 35,5%

 

Considerando apenas os votos válidos, Givago venceria com 64,49% contra 35,51% de Novinho

 

 A pesquisa foi realizada no dia 27 de setembro, com 500 entrevistas, margem de erro de 4,38% e confiabilidade 95%. Foi registrada no TSE com o número RN-01349/2024.

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PESQUISA CONSULT/ BG/ CARAÚBAS/ ESTIMULADA: Givago Barreto tem 59,2% contra 32,6% de Novinho Praxedes

 

O instituto Consult realizou pesquisa eleitoral e administrativa no município de Caraúbas. A pesquisa foi realizada no dia 27 de setembro, com 500 entrevistas, margem de erro de 4,38% e confiabilidade 95%. Foi registrada no TSE com o número RN-01349/2024.

 

No cenário estimulado para Prefeitura, Givago Barreto venceria com 59,2% contra 32,6% de Novinho Praxedes, enquanto 4,4% não sabe dizer e 3,8% nenhum.

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PESQUISA/CONSULT/BG/ SANTA CRUZ / ADMINISTRAÇÃO: 54,8% aprovam a gestão do prefeito Ivanildinho

Pesquisa do Instituto CONSULT realizada em Santa Cruz também avaliou o grau de aprovação da gestão município. 54,8% aprovam a gestão do prefeito Ivanildinho. 28,4% desaprovam e outros 16,8% não souberam dizer

A pesquisa foi realizada no dia 02 de outubro de 2024, com 500 entrevistas. A margem de erro é de 4.38% e o nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: RN-05432/2024.

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PESQUISA/CONSULT/BG/ SANTA CRUZ / EXPECTATIVA: 48,8% acreditam na vitória de Dra. Fernanda

Pesquisa do Instituto CONSULT realizada em Santa Cruz também perguntou quem os eleitores acreditam que vai vencer a eleição. 48,8% acreditam na vitória de Dra. Fernanda e 31,2% acreditam na vitória de Aninha de Cleide. 20% não souberam dizer.

A pesquisa foi realizada no dia 02 de outubro de 2024, com 500 entrevistas. A margem de erro é de 4.38% e o nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: RN-05432/2024.

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PESQUISA/CONSULT/BG/ SANTA CRUZ / VOTOS VÁLIDOS: Dra. Fernanda tem 53,53%, Aninha tem 46,47%

Pesquisa do Instituto CONSULT realizada em Santa Cruz mostra que considerando apenas os votos válidos Dra. Fernanda tem 53,53% e Aninha de Cleide tem 46,47%.

A pesquisa foi realizada no dia 02 de outubro de 2024, com 500 entrevistas. A margem de erro é de 4.38% e o nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: RN-05432/2024.

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Geral

PESQUISA/CONSULT/BG/ SANTA CRUZ / ESPONTÂNEA: Dra. Fernanda lidera com 45,6%, Aninha de Cleide tem 37,8%

Pesquisa do Instituto CONSULT realizada em Santa Cruz mostra que no cenário espontâneo Dra. Fernanda tem 45,6% das intenções de voto e Aninha de Cleide tem 37,8%. Nenhum 6%, e 10,6% não souberam dizer.

A pesquisa foi realizada no dia 02 de outubro de 2024, com 500 entrevistas. A margem de erro é de 4.38% e o nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: RN-05432/2024.

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