O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), critica posição da Câmara Legislativa contrária ao reajuste das tarifas do transporte público — Foto: TV Globo/Reprodução
O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou, nesta quarta-feira (1º), a prorrogação das medidas de isolamento para combater o novo coronavírus. As restrições, que deveriam acabar no próximo domingo (5), continuam válidas até maio.
No caso das aulas em instituições de ensino públicas e privadas, a suspensão das atividades vale até 31 de maio. Já com relação a eventos, parques, academias, restaurantes, bares e parte do comércio, as restrições continuam até 3 de maio.
O governador também incluiu na lista de atividades com permissão para funcionar as feiras permanentes. No entanto, só podem abrir as barracas que vendem produtos alimentícios. Lavanderias e floriculturas também poderão funcionar, mas apenas no esquema de entregas (veja lista completa abaixo).
Nesta quarta-feira (30), Ibaneis já havia afirmado, em entrevista à TV Globo, que pretendia prorrogar os decretos. Segundo o governador, a medida é necessária porque a capital ainda não chegou ao pico do contágio pelo novo coronavírus.
Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, até o início da noite desta quarta, haviam sido registrados 370 casos de infecção pelo coronavírus na capital. Quatro pessoas morreram.
O que abre e o que fecha
As restrições impostas pelo governador Ibaneis Rocha que continuam válidas até 3 de maio são:
Suspensão de eventos que precisem de alvará do GDF;
Suspensão das atividades de cinemas e teatros;
Fechamento de academias;
Mudança no atendimento de órgãos públicos;
Fechamento de parques, boates, feiras e shoppings;
Atendimento restrito ao público nas agências bancárias;
Fechamento de shoppings (exceto farmácias, laboratórios e clínicas)
Fechamento de lojas, bares e restaurantes;
Fechamento de salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;
Suspensão de missas, cultos e celebrações religiosas
Proibição do comércio ambulante em geral.
Os estabelecimentos que poderão continuar funcionando são:
Clínicas médicas;
Clínicas odontológicas e veterinárias (em casos de emergência);
Laboratórios;
Farmácias;
Funerárias e serviços relacionados;
Pet shops (caso tenham veterinários, vendam remédios ou produtos sanitários para animais);
Postos de combustíveis;
Supermercados;
Minimercados, mercearias e afins;
Comércio estabelecido de produtos naturais, bem como de suplementos e fórmulas alimentares, sem consumo no local;
Comércio estabelecido varejista e atacadista de hortifrutigranjeiros;
Lojas de materiais de construção e produtos para casa;
Padarias;
Fábricas e lojas de bolos caseiros e pães;
Atacadistas;
Peixarias;
Operações de delivery;
Oficinas mecânicas, exceto de lanternagem e pintura;
Concessionárias de veículos;
Estandes de compra e venda de imóveis;
Borracharias;
Agropecuárias (com venda de insumos, medicamentos e produto veterinários);
Serviço de tele-entrega em feiras permanentes e/ou populares;
Empresas de construção civil (sem atendimento ao público);
Lotéricas;
Lojas de conveniência em postos (sem consumo no local);
Empresas de tecnologia, exceto lojas de equipamentos e suprimentos de informática;
Lavanderias (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);
Floriculturas (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);
Empresas do segmento de controle de vetores e pragas urbanas;
Construção civil.
Segundo o decreto, “ficam permitidas operações de entrega em domicílio, pronta entrega em veículos e retirada do produto no local, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências, sendo vedada a disponibilização de mesas e cadeiras aos consumidores”.
Idosos em casa
O decreto do GDF também recomenda que a circulação de idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas se limite às necessidades imediatas de alimentação e saúde. Deve ser evitada qualquer movimentação de pessoas que não seja para o exercício de atividades imprescindíveis.
De acordo com o texto, o aumento no preço de produtos sem justa causa será considerado abuso de poder econômico. O decreto afirma ainda que empresas e pessoas que descumprirem as normas vão ser responsabilizadas. A fiscalização das medidas será feita pelo DF Legal.
G1
Tá certíssimo. Os que aqui criticam são funcionários públicos aposentados, que já ficam em casa e querem defender esse "presidente" de coisa nenhuma…
Atitude corretíssima . Pense num cara que está surpreendendo pela postura firme . O presidente , votei nele e me arrependo , continua nas suas ações bipolares . Contagem regressiva . O Bozo vai pedir o boné .
PeTralha ! Vc não engana a ninguém rsrs. Vc fede e mente descaradamente.
Deixe de lorota rapaz, eu lhe conhece vc é PT doente.
Eu não me arrependo, pois a outra opçao eram os bandidos que saquearam o país e que promoveram o caos na educação e destruíram as famílias.
Os comentários desse PeTralha chamado Ricardo InLúcido não muda, ele cópia e cola, vai cuidar da sua família, para de fazer política rasteira nesse momento seu acéfalo, adorador de corrupto. Vergonha dessa raça.
Esse é do time dos governadores imbecis como a daqui. Desejo que todos os prejudicados acampem em frente a residência deles.
Um tremendo Idiota,como toda esquedalha,quanto pior,melhor !!!!!
Mais um radical e disseminador do caos. Onde ele vai com tanto radicalismo? Usando o oportunismo político na hora e da forma errada.
Quando os pequenos empresários e empresas que precisam faturar quebrarem, ele vai jogar a culpa em quem? Assim como 95% dos políticos, não será suficientemente honesto para assumir o que está fazendo e vai causar.
Determinar o isolamento como única forma de combate ao vírus é se alimentar da necessidade excessiva de impor, mostra sua condição ditatorial de governar, longe de qualquer forma democrática e inteligente de tratar a situação.
Não será só ele que vai deixar evidenciado esse lado inquisitivo de dominar o povo, vai produzir o caos para depois se sentir o máximo distribuindo cestas básicas aos mais necessitados, como já acontece em alguns estados, onde o povo está proibido de trabalhar, mas liberado para formar filas e receber escola dos governos estaduais.
O povo da Venezuela e de Cuba conhece bem demais esse modelo de governo.