Política

‘Meu país merece mais respeito’, afirma FHC em resposta a artigo de Lula

Em artigo publicado no jornal inglês ‘Financial Times’, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contesta que o Brasil estava sem direção quando Lula assumiu a Presidência e diz que o petista se faz de vítima

Em artigo publicado nesta terça-feira, 21, pelo jornal inglês Financial Times, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebate as afirmações feitas pelo seu sucessor na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em texto divulgado semana passada no The New York Times, onde o petista condenado e preso pela Operação Lava Jato afirma que há um golpe de direita em andamento no Brasil para que ele não concorra às eleições deste ano. FHC afirma que Lula retrata o País como uma “democracia em ruínas”, na qual a lei foi usada de maneira arbitrária para minar o petista e seu partido, o que não é verdade. “Meu país merece mais respeito”, cobrou o ex-presidente tucano.

No artigo, ex-presidente FHC criticou a maneira como Lula tem se defendido Foto: Financial Times/Divulgação

No artigo, FHC afirma que a visão sobre o Brasil do seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é uma “ficção danosa”. “Meu sucessor como Presidente falsamente se apresenta como vítima de uma conspiração da ‘elite'”, acusou, acrescentando que o retrato pintado pelo petista de que o País conta com uma democracia em ruínas, na qual o Estado de Direito deu lugar a medidas arbitrárias destinadas a enfraquecê-lo e a seu partido, não é verdade.

Em seguida, FHC diz que a visão de Lula “é uma versão peculiar das últimas décadas da história do Brasil, na qual ele, às vezes, aparece como o salvador do povo e, às vezes, como vítima de uma conspiração de “elite”. O ex-presidente escreve ainda que o caso de Lula não é isolado e que, no Brasil, há políticos de todos os partidos na prisão e salienta que a Operação Lava Jato descobriu um esquema de desvio de bilhões de dólares para o Partido dos Trabalhadores (PT), de Lula. “O Brasil está passando por um doloroso, mas necessário processo de reaplicação da sua vida pública, e as ações do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário fazem parte disso. Nem sempre me sinto à vontade com a extensão das penas impostas ou com a expansão da prisão preventiva, na qual o acusado é preso antes mesmo de seu primeiro julgamento em um tribunal inferior. É uma grave distorção da realidade, no entanto, dizer que há uma campanha direcionada no Brasil para perseguir indivíduos específicos. Meu País merece mais respeito.”

Em outro trecho, Fernando Henrique também responde à declaração de Lula sobre a situação brasileira em 2003. “Também não é verdade, como Lula afirma, que o Brasil não tinha direção antes de ele assumir a Presidência, em 2003. É preciso lembrar que a estabilização depois de anos de hiperinflação começou com o Plano Real, lançado pelo ex-presidente Itamar Franco, e continuou no meu governo. Esse também foi um período marcado pelo estabelecimento de programas de bem-estar social que Lula posteriormente iria expandir”, ressalta o tucano.

“O impeachment e a destituição da Presidente Dilma Rousseff em 2016 não foram, ao contrário do que Lula afirma, um golpe de Estado. Foi o resultado, entre outras coisas, da violação do seu governo à lei de responsabilidade fiscal do Brasil no período que antecedeu a eleição de 2014”, defendeu.

Para Fernando Henrique Cardoso, o processo de impeachment seguiu todos os trâmites constitucionais sob a supervisão da Suprema Corte brasileira, na qual a maioria dos juízes foi nomeada por Lula e Dilma. “Minha crítica não é motivada pelo antagonismo pessoal. Lula e eu lutamos juntos contra o regime autoritário que governou o Brasil entre 1964 e 1985. Quando, depois, concorremos um contra o outro em eleições democráticas, mantive uma relação construtiva com ele”, relatou.”Lamento que o ex-presidente enfrente acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Mas o fato é que os processos judiciais em que ele esteve envolvido seguiram o devido processo e foram conduzidos de acordo com a Constituição e o estado de direito”, acrescentou.

O caso de Lula não é isolado, segundo o artigo. O autor lembrou que há políticos de todos os partidos na prisão, inclusive membros do PSDB, ao qual é ligado. Ele também citou que a inelegibilidade de Lula para concorrer à Presidência nas próximas eleições é a consequência de uma iniciativa popular que recebeu mais de 1 milhão de assinaturas, foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo próprio ex-Presidente em 2010. FHC ressaltou que a iniciativa foi uma resposta ao escândalo Mensalão, descoberto em 2005, mas que não impediu que outro, ainda maior, fosse perpetrado em algumas das maiores estatais, particularmente a Petrobras.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. FHC não é flor que se cheire. Mas, ele fez o certo ao desmentir o maior ladrão e mentiroso que a política brasileira produziu, Lula. Lula pensa que todo mundo acredita nele, só quem acredita são os psicopatas lulistas, como ele.

  2. É tudo encenação!! Só para mostrarem que estão em lados opostos.
    É igual aos Alves x Mais aqui no RN, aqui no final eles se entendem e povão ficam a ver navios.
    Tudo farinha do mesmo saco.

  3. PT e PSDB são dois lados da mesma moeda. Ambos são esquerda e simulam serem antagônicos, na chamada "teoria das tesouras". O PSDB é o PT de paletó e com mais estudo, mais competência, mais vontade de trabalhar. É o PT que "toma banho". Os dois são corresponsáveis pela situação caótica em que nos encontramos. Já vimos que esse caminho (de esquerda) não funcionou em país nenhum do mundo. O que falta para tomarmos a direção certa, aquela que levou o mundo desenvolvido e civilizado a prosperar?

    1. Kkkkkk
      Outro poeta. Pense uma figura. Estou imaginando o q acontecerá com essa figura quando o PT vencer a eleição pra presidente e governador do RN.
      Vai faltar tranquilizante no mercado. Kkkkk
      Será q há tb antihipocresite nas farmácias?

  4. Olhe aí, farinhas do mesmo saco entrando em confronto. O velho FHC falou muito bem quando disse que o ex presidente populista bolivariano afirmou que: "ele monta uma ficção danosa. Meu sucessor como Presidente falsamente se apresenta como vítima de uma conspiração da ‘elite'".
    O PT tentou tomar a legislação e substituir pelos "conselhos comunitários", coisa adotada em DITADURAS para rasgar toda lei existente e se submeter a vontade totalitária do partido.
    FHC conseguiu acertar de novo ao dizer que “O Brasil está passando por um doloroso, mas necessário processo de reaplicação da sua vida pública, e as ações do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário fazem parte disso" e se baseiam em lei vigente, não em vontades pessoais.
    Mas os petistas não aceitam as leis, eles não respeitam a constituição, são manipuladores e doutrinados a seguir a ordem do líder e nada mais.

  5. Esse lesa-patria e representante dos bancos, FHC, calado é um poeta. Apoiou o golpe, apoiou a sustentação e o programa do golpista mor, Temer.

  6. Brasil tá no que devido esses 2 pilantras, o lula foi desmascarado já esse outro não foi mas, roubou o dinheiro da nação pra votar a sua reeleição, outro escândalo foi bilhões desperdiçado foi o do "banestado", teve bem mais, no entanto tinha abafadores dentro do poder judiciário e, arquivaram todos eles, era valores iguais ou maiores que os 100 bilhões de reais de desvio calculados até agora so pela lava jato. São uns ratos!!!

  7. É difícil entender a cabeça desses defensores do poder pelo poder. Ué! Semana passada defendia alianças entre PT e PSDB, como é que agora tá dizendo isso? Vá entender.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Meio Ambiente

Defesa Civil determina remoção integral do Baobá do Poeta

Foto: Reprodução

Responsável pelo espaço e manutenção da árvore há cerca de um mês, a Empresa Vila disse, em nota, que lamenta profundamente a necessidade da retirada. A empresa reforça que seguirá honrando a orientação dos órgãos competentes com o compromisso de proteger vidas e preservar a memória que a árvore deixou.

“A preservação da vida e da segurança da população é, para nós, prioridade absoluta. Sabemos o quanto essa árvore significa para a cidade, e por isso temos acompanhado cada etapa com cuidado e transparência, sempre em diálogo com as autoridades responsáveis. Lamentamos a sua retirada, entretanto, reafirmamos que não é uma decisão tomada de forma leviana”, afirma Nilo Vila, Diretor da Empresa.

Com quase quatro séculos de existência, e impondo expressivos 19 metros de altura e seis metros de diâmetro, o Baobá do Poeta ergueu-se como um marco da cidade, guardando em sua grandiosidade parte da história que Natal aprendeu a reconhecer como sua.

Em 1991, a árvore quase perdeu seu espaço para o concreto de um prédio residencial. Foi então que Diógenes da Cunha Lima a adotou, não apenas adquirindo o terreno, mas também protegendo a sua existência até então.

Historiadores afirmam que Antoine de Saint-Exupéry, autor da obra O Pequeno Príncipe, esteve em Natal em 1939, e teria encontrado inspiração sob a sombra desse baobá. Anos depois, em 2009, o engenheiro francês François d’Agay, sobrinho do escritor, visitou o local e deixou registrada sua admiração pela árvore que, para muitos, é conhecida como o baobá retratado no livro.

 Novo Notícias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

“Bandido não é vítima”, afima secretário de Segurança Pública de São Paulo

Foto: Lula Marques

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, esteve no centro da polêmica no Congresso Nacional ao reassumir o posto de deputado pelo PP para relatar o projeto de lei contra facções criminosas. Apresentado pelo Executivo como “PL Antifacção”, o texto foi modificado por Derrite, que ampliou as penas de prisão e restringiu ou eliminou benefícios, como a progressão de regime, a concessão de auxílio-reclusão e o uso de fiança. Também criou tipos penais como o “domínio social estruturado” (quando grupos armados impõem suas leis sobre territórios e populações), e mudou o nome da proposta para Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, o que foi visto pelo governo como uma tentativa de assumir a paternidade da iniciativa.

Sob bombardeio de Lula e aliados, sua versão foi aprovada por 370 votos a 110, uma vitória expressiva da oposição. Em entrevista a VEJA, Derrite, que é pré-candidato ao Senado, defende a linha dura e diz que a direita sai na frente na discussão sobre segurança, tema central em 2026. “O governo Lula e o PT têm dificuldade muito grande com isso porque eles têm uma visão de mundo completamente diferente do que a população espera”, diz.

O senhor teve muito apoio, mas também muita resistência na tramitação do projeto contra facções. A que atribui as críticas, em especial do governo Lula, e o que achou do resultado final?

Em qualquer crítica, meu primeiro ponto de partida é quem está criticando. Quando eu vejo me criticarem aqueles que acham que bandido é coitadinho, que traficante é vítima, que é absurdo a polícia prender criminosos só porque estão roubando celulares para tomar uma cervejinha, para mim é um elogio. Encontrei grande respaldo na população. O projeto de lei é tudo o que a sociedade esperava ao longo de décadas do Congresso. É uma legislação dura, que, infelizmente, não contou com o apoio de todos os parlamentares, porque eles ficaram presos à questão política apenas pelo fato de eu ter sido designado relator.

O governo já está se movimentando no Senado para articular uma possível versão mais próxima da original. O que acha dessa articulação?

O governo teve quinze dias para me procurar durante a tramitação na Câmara e não me procurou. No dia em que viram que o projeto foi pautado e não ia ser retirado, governo, PT e esquerda quiseram marcar uma reunião. Depois me atacaram por duas semanas com falsas narrativas, com mentiras, inclusive usando as redes oficiais do governo. Eu avisei o presidente Hugo Motta que não iria me reunir com eles e que íamos enfrentar no voto. Foi o que aconteceu. Agora, a possibilidade de mudança no Senado faz parte do processo democrático no Congresso.

“Temos que usar exemplos de países que tiveram bons resultados, que adotaram política de tolerância zero, que recuperaram o instituto do cumprimento da pena e acabaram com a impunidade”

O senhor conversou com Alessandro Vieira (MDB-SE), que é o relator do PL no Senado?

Conversei inclusive durante a discussão na Câmara. Ele foi delegado de polícia, conhece o assunto, o que julgo importante. Ele deu sugestões desde o início, assim como os senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Rogério Marinho (PL-RN). É natural que mudanças aconteçam na outra Casa, mas eu acredito muito pouco que sejam no sentido de voltar ao projeto original do governo.

Além do projeto aprovado, o que mais precisa ser feito para melhorar a segurança pública no Brasil?

Precisamos tratar dos crimes comuns, praticados diária e rotineiramente nas ruas. Tem que ter um pressuposto geral de endurecimento da legislação, de encarecimento do custo do crime para qualquer tipo de roubo e receptação. Um tema importantíssimo é a audiência de custódia. Preso reincidente que cometeu crime hediondo ou mediante violência e grave ameaça não tem que ter direito ao benefício. Sou defensor de que a audiência de custódia acabe de uma vez por todas. Só traz benefício ao criminoso. Outra questão é a progressão do regime de cumprimento de pena. É inadmissível cumprir só uma parte da punição. Se um criminoso foi condenado a doze anos de prisão, tem que cumprir os doze anos de prisão. Foi por isso que nós colocamos a exigência de cumprir ao menos 85% da pena no novo marco legal.

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Macron defende aliança com Brasil e alerta para dependência da China e EUA

Foto: Reuters

O presidente Emmanuel Macron defendeu uma aliança entre a França e o Brasil para que os dois países possam se aproximar mais de nações na África, no Oriente Médio e no sudeste asiático.

A intenção seria buscar mais negócios em áreas estratégicas como mineração e energia, beneficiando não apenas os dois países, mas também as nações dessas regiões.

A iniciativa também funcionaria como uma alternativa às pretensões hegemônicas dos Estados Unidos e da China, que buscam controlar o comércio e o acesso a matérias-primas cruciais, como os minerais críticos.

As declarações de Macron foram dadas durante um encontro com um grupo de empresários e executivos brasileiros que participaram de um fórum empresarial em Paris na quinta-feira (27).

A CNN apurou que os empresários abordaram uma série de questões com o líder francês, que não se furtou a responder aos questionamentos.

Macron alertou que não seria bom para o Brasil se aproximar demais da China como forma de se contrapor às dificuldades comerciais enfrentadas com os Estados Unidos por conta do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump.

Ele argumentou que a China vive um momento de superprodução industrial, inundando mercados de outros países com mercadorias subsidiadas que podem asfixiar a produção local.

Para Macron, países como a França e o Brasil deveriam diversificar ao máximo sua atuação comercial e estratégica pelo mundo, reduzindo a influência tanto de Pequim como de Washington.

Ele deixou claro que a França tem interesse e tecnologia para processar minerais críticos e estratégicos. Essa tecnologia poderia ser transferida para parceiros, como é o caso do Brasil.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Incêndio destrói micro-ônibus em galpão na Grande Natal

Foto: Reprodução

Um incêndio registrado na madrugada desta sexta-feira (28) destruiu um micro-ônibus e atingiu outro dentro de um galpão no bairro Santa Terezinha, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. O fogo começou por volta das 3h da manhã e assustou moradores da região. Ninguém ficou ferido.

De acordo com as primeiras informações, o motorista Anderson — que trabalha há 15 anos no transporte alternativo da capital — recebeu uma ligação de um vizinho avisando que o galpão onde os veículos estavam guardados havia pegado fogo. Um curto-circuito na rede elétrica pode ter sido a causa do incêndio, mas a confirmação depende da perícia.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu conter as chamas antes que se espalhassem para imóveis vizinhos. Um dos micro-ônibus foi totalmente destruído e o outro ficou parcialmente danificado. Os veículos pertencem ao sistema alternativo de transporte de Natal e operam a linha 412, que faz o percurso entre Ponta Negra e Alecrim.

As causas do incêndio ainda serão investigadas. Anderson, que dependia dos dois veículos para garantir sua renda, aguarda orientações sobre os próximos passos.

Portal da Tropical

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Governo do RN quer ampliar para 15% o limite de remanejamento na LOA 2025

Foto: Eduardo Maia

O Governo do Rio Grande do Norte enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, a fim de ampliar o limite de autorização para a abertura de créditos suplementares no orçamento fiscal e da seguridade social, passando de 10% para 15%.

A medida visa dar ao Poder Executivo uma maior margem para a execução “efetiva e transparente” dos orçamentos vigentes, conforme a Lei Estadual nº 12.047, datada de 28 de janeiro de 2025). Segundo a justificativa, até o encerramento do quinto bimestre de 2025, o Governo já utilizou R$ 1.627.723.755,91 em créditos suplementares. Esse valor corresponde a 70,54% do limite previsto originalmente.

O deputado estadual José Dias (PL) disse-se surpreendido com o envio de pedido de remanejamento de verba por excesso de arrecadação. “Isso é bárbaro, não se cumprir o mínimo possível”, resumia.

José Dias antecipou, na sessão de quinta-feira (27), que “só concordará” e dará seu voto, se os recursos forem destinados “para aquilo que é essencial”, sobretudo a área de saúde pública, que passa por crise e falta de atendimento à população.

“Deixo já bem claro, se não houver solução para o caótico e criminoso problema da saúde do Rio Grande do Norte, eu não vou votar para qualquer outra atividade”.

Dias relatou o problema grave dos hospitais, como o João Machado, “com falta até energia, falta água, falta medicamentos, as UTIs não estão funcionando corretamente e no Walfredo Gurgel o tomógrafo está se quebrado, porque são aparelhos já velhos e que parece que não recebem um concerto ou manutenção correta”.

Tribuna do Norte

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Anvisa manda recolher lava-roupas da Ypê por contaminação; veja quais são

Foto: Reprodução

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou na 5ª feira (27.nov.2025) o recolhimento de lotes de sabão líquido de lavar roupa da marca Ypê. De acordo com a agência, a própria fabricante constatou a contaminação microbiológica nos produtos, a partir da presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa.

Os lotes a serem recolhidos são:
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Primavera (Lote 254031, 193021);
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Maciez (Lote 097021);
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê Express – versões “Combate Mau Odor” (Azul) (Lotes: 176011, 228011, 205011, 203011, 169011) e “Cuida das Roupas” (Rosa) – (Lotes: 181011, 170011, 220011);
Lava Roupas Líquido Ypê Power Act (Lotes: 228031, 190021, 223021).
Além do recolhimento, está suspensa a venda e distribuição. Os consumidores que tiverem produtos dos lotes citados devem entrar em contato com o SAC da empresa – 0800 1300 544 – para receber um novo produto.

Em comunicado, a marca Ypê informou que a bactéria foi encontrada a partir de testes feitos por um laboratório especializado independente. A Pseudomonas aeruginosa é comumente presente no ar e na água, com baixa probabilidade de causar danos às pessoas.

“De forma isolada, o microorganismo pode causar ou agravar eventual quadro infeccioso em pessoas com sistema imunológico debilitado. E mesmo que este risco ainda seja minimizado pelas características normais de utilização de um lava-roupas (diluição em água, inexistência de contato prolongado com a pele), recolheremos os produtos do mercado”, disse a empresa.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Operação da PF e CGU investiga irregularidades em contratos públicos em Natal e Fortaleza

Foto: Divulgação 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (28) em conjunto com a CGU, a Operação Fake Road, com o objetivo de apurar irregularidades em contratos de pavimentação firmados pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e financiados por emendas parlamentares.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), distribuídos nas seguintes cidades: Fortaleza/CE – 9 mandados; Natal/RN – 2 mandados.

As investigações tiveram início a partir de auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificaram indícios de superfaturamento, execução parcial ou inexistente dos serviços, medições fraudulentas e favorecimento indevido de empresas contratadas.

A Polícia Federal explicou que os elementos investigados apontam para a atuação de servidores públicos e representantes de empresas privadas, em possível organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos, com prejuízo estimado em mais de R$ 22 milhões.

De acordo com a PF, as medidas incluem ainda pedidos de bloqueio judicial de bens e valores, indisponibilidade de imóveis e veículos, busca pessoal e veicular, bem como a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados.

A operação conta com a participação de aproximadamente 50 policiais federais e tem por finalidade coletar novas provas, assegurar a interrupção de eventuais práticas ilícitas e reforçar o compromisso da Polícia Federal no combate ao desvio de recursos públicos e à corrupção.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PGR se manifesta a favor de prisão domiciliar para Augusto Heleno

Foto: Reprodução 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou a favor da concessão de prisão domiciliar do general Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por plano de golpe de Estado.

O ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) cumpre pena no Comando Militar do Planalto, em Brasília.

De acordo com Paulo Gonet, a concessão ocorre em caráter humanitário. Na decisão, ele ainda explica que a jurisdição da Suprema Corte admite a anuência da prisão domiciliar “ao condenado acometido de doença grave que necessite de tratamento médico que não possa ser oferecido no estabelecimento prisional ou em unidade hospitalar adequada”.

Ao passar por audiência de custódia, Heleno disse que sofre de doença de Alzheimer desde 2018. Segundo relatório médico, o general tem um quadro progressivo de demência do tipo Alzheimer, acompanhado de prisão de ventre e hipertensão, que está sob tratamento medicamentoso.

“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado”, justificou Gonet.

CNN

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Trump anuncia bloqueio total à imigração de países do “Terceiro Mundo”

Foto: Marovich/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai suspender permanentemente a entrada de imigrantes de países classificados como “Terceiro Mundo”, justificando a medida como forma de “recuperar o sistema americano”. O anúncio foi feito na madrugada desta sexta-feira (28), em publicação na Truth Social. Países como o Brasil costumam ser incluídos nesse grupo.

A decisão surge um dia após um tiroteio próximo à Casa Branca, que deixou uma militar morta. O autor dos disparos é um afegão que entrou nos EUA em 2021, ainda na gestão Biden, e teve pedido de asilo aprovado em 2025. Trump afirmou que vai rever autorizações concedidas no período do democrata e que pretende cancelar milhões de admissões consideradas irregulares.

O republicano também diz que vai deportar estrangeiros que, segundo ele, representem risco, sejam “fardo público” ou não contribuam para os EUA. Em texto mais longo, Trump voltou a atacar políticas migratórias anteriores e afirmou que a imigração de países “falidos” seria responsável por parte dos problemas sociais americanos.

Paralelamente, o governo determinou uma revisão ampla de decisões migratórias da gestão Biden, incluindo pedidos de asilo e green cards concedidos a cidadãos de 19 países classificados como “de preocupação”, entre eles Afeganistão, Haiti, Venezuela, Irã e Somália. O processamento de solicitações feitas por afegãos também foi suspenso por tempo indeterminado.

Com informações do Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

PL tem plano para pautar anistia na Câmara mesmo sem decisão de Motta

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

O PL já tem um plano estruturado para tentar votar a anistia mesmo sem o aval do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A estratégia é simples e considerada audaciosa: esperar Motta deixar o país e, no momento em que o vice-presidente da Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ), assumir como presidente interino, colocar o tema imediatamente em votação. A cúpula bolsonarista já tenta essa manobra há semanas.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a ligar para Côrtes durante a viagem de Motta à COP30, pressionando o aliado para abrir a sessão com a anistia na pauta. O vice, no entanto, recuou alegando que não poderia atropelar a agenda deixada por Motta. A pressão veio até de dentro da bancada: o líder Sóstenes Cavalcante exigiu pessoalmente que Altineu cumprisse a promessa feita à família Bolsonaro. Mesmo assim, ele resistiu.

A operação quase foi deflagrada novamente nesta semana, mas os planos ruíram quando Motta cancelou uma viagem à Europa — justamente o cenário que permitiria ao PL forçar a pauta. O partido insiste na promessa feita publicamente por Altineu em agosto: de que, na primeira oportunidade como presidente interino, colocaria a anistia para votação.

Hugo Motta, porém, segue irredutível. Aliados afirmam que ele não vê clima político para votar o tema e avalia que a proposta seria derrotada em plenário. O presidente da Câmara e líderes do Centrão tentam se distanciar de uma votação que, em plena reta final do ano legislativo, poderia gerar um desgaste ainda maior para o Congresso.

Com informações do Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *