Judiciário

(VÍDEO) – Sérgio Moro: “Eu não assumiria um papel de ministro da Justiça com risco de comprometer a minha biografia”; assista à entrevista ao ‘Fantástico’ na íntegra

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A apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta, foi a Curitiba para uma entrevista com o juiz Sérgio Moro, que está de mudança pra Brasília a partir de janeiro. Ele assume o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sob elogios e críticas, o juiz Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Poliana Abritta: O que foi decisivo, juiz, pra esse sim?

Sérgio Moro: O grande motivador dessa aceitação do convite foi a oportunidade de ir a Brasília numa posição de poder elevada de ministro da Justiça e poder implementar com essa posição uma agenda anticorrupção e uma agenda anticrime organizado que não se encontram ao alcance de um juiz de Curitiba, mas podem estar no alcance de um ministro em Brasília.

Poliana Abritta: O senhor conversou com familiares ou fez uma reflexão sozinho?

Sérgio Moro: Conversei com amigos, com pessoas experientes, conversei também com a minha família. Na verdade, dos amigos, os conselhos foram diferenciados. Alguns me recomendaram que não, outros me recomendaram que sim.

Poliana Abritta: Teve algum momento que o senhor pensou em dizer não?

Sérgio Moro: Sim, isso foi tudo muito novo. Uma semana antes do segundo turno, dia 23 de outubro, eu fui procurado pelo futuro ministro da Economia, o senhor Paulo Guedes, com uma sondagem. Confesso que eu vi essa sondagem e fiquei tentado. Aguardei o encerramento das eleições. E tudo foi decidido, na verdade, no dia 1º de novembro.

Nesse dia, o juiz foi visitar o presidente eleito Jair Bolsonaro na casa dele, no Rio de Janeiro. Saiu de lá como futuro ministro.

Sérgio Moro: O que eu percebia nas pessoas comuns era um certo entusiasmo, um desejo de que eu aceitasse esse convite. As pessoas me procuram, me cumprimentam. Pra mim, é um sinal de que há uma grande expectativa. E espero corresponder a essa expectativa.

Poliana Abritta: O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto disse que essa mudança rápida do senhor da Justiça pro Executivo, “comprometeria a separação e independência dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário”. O que senhor tem a dizer sobre isso?

Sérgio Moro: Tenho grande respeito pelo ex-ministro Ayres Britto. Eu acho que a avaliação dele, nesse caso, está equivocada. Existe essa fantasia de que o ex-presidente Lula, que foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, teria sido excluído arbitrariamente das eleições por conta do processo criminal. Mas o fato que ele tá condenado e preso porque ele cometeu um crime.

Poliana Abritta: A defesa do ex-presidente Lula entrou com um novo pedido de habeas corpus pela liberdade dele e pela anulação da ação penal do caso do tríplex. E o principal argumento é de que houve “irremediável perda da imparcialidade”. O senhor, em algum momento, temeu colocar em risco todo o trabalho feito até agora ao aceitar o convite pro ministério?

Sérgio Moro: Não. Veja, essa questão pertence hoje às cortes de Justiça, não mais a mim. Mas eu proferi a decisão em relação ao ex-presidente Lula em meados de 2017. Então, assim, eu nem conhecia o presidente eleito Jair Bolsonaro. Eu sopesei essas questões, também levei em conta. Mas, pelo que eu vejo nas pessoas comuns, que eu encontro por aí, ninguém tem essa sombra de desconfiança.

Na sexta-feira, depois desta entrevista, o Conselho Nacional de Justiça solicitou que Sérgio Moro preste informações por “suposta atividade político-partidária” ao aceitar o convite para ser ministro. O juiz terá 15 dias para se manifestar.

Sérgio Moro: Eu estou indo pra consolidar os avanços da Operação Lava-Jato em Brasília.

Poliana Abritta: O senhor acha que o momento que a gente vive hoje, politicamente, é resultado desses quatro anos da Lava-Jato?

Sérgio Moro: Em parte, nas eleições, havia um sentimento muito forte contra um sistema político que, apesar de todas essas revelações de casos de grande corrupção, praticamente nada fez. O atual senhor presidente eleito foi quem, talvez, quem melhor foi identificado pela população como alguém que modificaria esse status quo. Qualquer outro candidato que fosse identificado com essa causa anticorrupção teria boas chances. Sem prejuízo das outras bandeiras do candidato.

Poliana Abritta: O senhor deu uma coletiva esta semana em que enumerou uma série de medidas que pretende encaminhar ao Congresso ao longo do governo.

O juiz defendeu:

– que condenados por homicídio pelos tribunais do júri cumpram a pena imediatamente, sem esperar o julgamento de recursos.

– que seja proibida a progressão de pena e a saída temporária de presos que tenham vínculos com organizações criminosas.

– que crimes graves demorem mais a prescrever.

– que haja uma regulação mais clara para que policiais possam trabalhar disfarçados.

– que seja ampliado o banco de dados genético para esclarecer crimes com exames de DNA.

– que denunciantes anônimos sejam mais protegidos.

Poliana Abritta: Entre as propostas e bandeiras de campanha do presidente eleito está a flexibilização da posse e do porte de armas. O que seria isso na prática, essa flexibilização?

Sérgio Moro: As regras atuais são muito restritivas pro posse de arma em casa. “Posse” é a pessoa ter uma arma dentro de casa. Não ela sair por aí passeando com a arma. Aí é “porte”, é diferente.

Poliana Abritta: Hoje a gente tem uma pessoa com 25 anos, que preencha uma série de requisitos, passe por uma série de testes psicotécnicos, antecedentes criminais, se ela comprovar a necessidade de ter uma arma, ela consegue ter uma arma. O que isso mudaria?

Sérgio Moro: Eu acho que isso não pode ser muito além de uma afirmação de que: “eu quero ter uma arma em casa. Eu tô preparado, eu não tenho antecedentes criminais, eu fiz os testes psicotécnicos, e assim eu quero ter uma arma, vamos assim, porque eu me sinto mais seguro”.

Poliana Abritta: Vários estudos mostram que esse armamento não obrigatoriamente reflete numa diminuição da criminalidade.

Sérgio Moro: Eu acho que a questão não é exatamente a diminuição ou não da criminalidade. O senhor presidente foi eleito com base nessa proposição. E me parece que existe um compromisso com os seus eleitores.

Poliana Abritta: O senhor como juiz tem o direito a ter uma arma em casa…

Sérgio Moro: Sim.

Poliana Abritta: O senhor tem uma arma?

Sérgio Moro: Sim.

Poliana Abritta: Mas não anda armado?

Sérgio Moro: Bem, são questões relativas à segurança pessoal, mas prefiro não responder. Mas normalmente, não.

Poliana Abritta: Tem alguma coisa que tire o sono do senhor hoje?

Sérgio Moro: Hoje, olha, eu… exerço a profissão de magistrado na área criminal e não raramente me deparei casos muito difíceis. Isso sempre envolve uma situação de risco. Mas vão ser tomadas as providências necessárias pra assegurar a minha proteção policial durante esse período e das pessoas a mim próximas.

Poliana Abritta: A gente teve, no ano passado, 62 mil homicídios no Brasil. Qual a meta do senhor pra daqui quatro anos em relação a esse número?

Sérgio Moro: Eu não tenho condições de me comprometer com um percentual de redução específico. Porque, veja, isso não é matemática. O que é importante é iniciar um ciclo virtuoso.

Poliana Abritta: Essa semana, a gente teve no Rio de Janeiro uma operação no Complexo da Maré em que cinco pessoas foram mortas. Isso é uma coisa recorrente. Onde o poder público tá errando?

Sérgio Moro: O Estado tem que ter uma política mais rigorosa em relação a essas organizações criminosas. Isso segue três padrões: investigações sólidas, direcionada à organização e seus líderes; prisão dos líderes, isolamento dos líderes; confisco do produto da atividade criminal e do patrimônio da organização. É assim que se desmantela organização criminosa. O criminoso vai pra cadeia, o policial vai pra casa. O confronto tem que ser evitado ao máximo.

Poliana Abritta: Mas hoje, na situação que a gente tem, o confronto é quase que diário.

Sérgio Moro: Essa é uma situação que tem que ser evitada.

Poliana Abritta: Como reverter isso pra que esse confronto seja evitado?

Sérgio Moro: Não é uma coisa simples. Não vou dizer assim: “não vai acontecer isso depois de janeiro”. Pode acontecer. Mas são situações indesejadas. Não pode se construir uma política criminal, mesmo de enfrentamento do crime organizado, baseado em confronto e tiroteio. O risco de danos colaterais é muito grande. Não só danos colaterais, mas o risco pro policial.

Poliana Abritta: O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, prevê o abate de qualquer pessoa que esteja portando o fuzil. O senhor, como juiz, vê amparo legal nessa proposta?

Sérgio Moro: Não me parece razoável que o policial tenha que esperar o criminoso atirar nele com uma metralhadora ou com um fuzil antes que ele possa tomar qualquer providência. Eu tenho minhas dúvidas se isso já não é acobertado pela legislação. Mas nós vamos estudar se é necessário uma reformulação da lei nesse sentido. Eu não tenho condições de agora efetuar uma crítica apropriada porque eu não sei exatamente o que ele tá defendendo.

Poliana Abritta: Ele tá defendendo inclusive a compra de drones que possam ser usados se tiver um bandido numa comunidade no Rio com um fuzil na mão pra que se possa atirar. Ele disse que vai defender os policiais juridicamente pra que isso seja feito.

Sérgio Moro: Aí teria que sentar com ele, conversar pra entender o nível de concreção dessa proposta. Se tá numa situação de confronto policial, com risco ao policial, de ser alvejado num confronto, eventualmente.

Poliana Abritta: Não, a proposta dele vai além..

Sérgio Moro: Mas eu não sou assessor do governador…

Poliana Abritta: É só pra eu saber até que ponto…

Sérgio Moro: São declarações que ele deu em entrevistas e tal, isso tem que ser conversado com mais cautela e ponderação pra saber em concreto o que se pretende.

Poliana Abritta: Redução da maioridade penal. O senhor vê como única possibilidade a redução ou, por exemplo, um aumento da pena, que hoje é só de três anos?

Sérgio Moro: Bem, não existe uma posição fechada do governo em relação a isso, isso é uma questão a ser discutida. Existe uma necessidade de proteger o adolescente. É uma pessoa em formação. É inegável. Por isso se coloca a maioridade penal em 18 anos. Mas também eu acho que é razoável essa afirmação de que mesmo um adolescente entre 16 e 18 anos, ele já tenha compreensão de que é errado matar. Isso não resolve criminalidade, mas tem que se considerar a justiça individual. Pense numa família que um dos membros foi vítima de um homicídio praticado por um adolescente acima de 16 anos. As pessoas querem uma resposta do Estado institucional. E o sistema atual, que prevê sanções muito reduzidas pra crimes dessa natureza, de gravidade, é insatisfatório.

Poliana Abritta: O senhor disse na coletiva que todos terão os direitos garantidos pela lei. E o presidente eleito disse que ia colocar um ponto final, acabar com qualquer tipo de ativismo. Muita gente se sente ameaçada. Quais garantias o senhor pode dar para comunidade LGBT, negros, mulheres, de que os direitos não serão retirados, de que as pessoas não serão atacadas?

Sérgio Moro: Eu acompanhei todo o processo eleitoral e eu nunca vi, da parte do senhor presidente eleito, uma proposta de cunho discriminatório em relação a essas minorias. Eu não imagino de qualquer forma que essas minorias estejam ameaçadas. O fato de a pessoa ser heterossexual, homossexual, branco, negro, asiático… Isso é absolutamente indiferente. Nada vai mudar. Eu tenho grandes amigos que são homossexuais. Algumas das melhores pessoas que conheço são homossexuais. E não existe nenhuma perspectiva de nada que seja discriminatório a essas minorias. O governo tem que ter uma postura rigorosa quanto a crises em geral, mas também em relação a crimes de ódio. Eu não poderia ingressar em qualquer governo se houvesse alguma sombra de suspeita que haveria alguma política dessa espécie.

Outra questão de honra para o futuro ministro é o combate à corrupção.

Poliana Abritta: Se um ministro vier a se envolver a se envolver em alguma denúncia de corrupção, ele será afastado? O senhor defende o que, nesse caso?

Sérgio Moro: Se a denúncia for consistente, sim.

Poliana Abritta: Qual o critério jurídico pra gente definir uma denúncia como consistente?

Sérgio Moro: Tem que ser avaliado. Eu acho que é uma falácia, muitas vezes, que se ouviu no passado “ah, tem que esperar o trânsito em julgado”.

Poliana Abritta: O que o senhor defende? Se virar réu?

Sérgio Moro: Não, eu defendo que, em caso de corrupção, se analise as provas e se faça um juízo de consistência, porque também existem acusações infundadas, pessoas têm direito de defesa. Mas é possível analisar desde logo a robustez das provas e emitir um juízo de valor. Não é preciso esperar as cortes de justiça proferirem o julgamento.

Poliana Abritta: Esse juízo de valor seria dado por quem? O senhor como ministro da Justiça iria analisar e fazer esse juízo de valor pra aconselhar o presidente a demitir o ministro em questão?

Sérgio Moro: Provavelmente. Ou algum outro conselheiro. O que me foi assegurado e é uma condição… Não é bem uma condição, não fui lá estabelecer condições. Mas eu não assumiria um papel de ministro da Justiça com risco de comprometer a minha biografia, o meu histórico. Isso foi objeto de discussão e afirmação do senhor presidente eleito, que ninguém seria protegido se surgissem casos de corrupção dentro do governo.

Esta semana, em entrevista coletiva, o juiz saiu em defesa do futuro chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, o deputado Ônyx Lorenzoni. Ele admitiu, no ano passado, ter recebido R$ 100 mil por caixa dois para campanha eleitoral. Lorenzoni afirma que já doou metade para entidades filantrópicas e que, em breve, doará a outra metade.

Sérgio Moro disse que o deputado já pediu desculpas e que atuou a favor da aprovação de medidas anticorrupção no Congresso.

Poliana Abritta: Em 2017, o senhor disse que políticos não têm interesse em combater a corrupção. Como o senhor pretende fazer essa negociação com políticos, que muitos, por muitas vezes, vão estar sendo investigados ou sendo réus em processos justamente de corrupção?

Sérgio Moro: Eu fiz essa afirmação num contexto muito respeitoso, apesar de todas as revelações desses crimes de corrupção, não via iniciativas significativas, com todo respeito, por parte do nosso Congresso Nacional. Agora existe um outro contexto. Em todo início de governo existe um frescor, uma abertura de diálogo ao Congresso. Vamos tentar negociar dentro daquele espírito republicano de fazer o que é melhor pro país do que fazer o que é melhor pras pessoas.

Poliana Abritta: Negociar. Nasce um político aí dentro?

Sérgio Moro: Alguns me criticaram por assumir esse cargo afirmando que eu havia traído um compromisso que eu afirmei no passado numa entrevista ao Estado de São Paulo, que jamais entraria pra política. Eu posso tá sendo ingênuo, mas eu estou sendo absolutamente sincero quando afirmo que, na minha visão, tô assumindo um cargo pra exercer uma função predominantemente técnica. Eu não me vejo num palanque, eu, candidato a qualquer espécie de cargo em eleições, isso não é a minha natureza.

Poliana Abritta: Há quatro anos, se alguém dissesse “ah, o senhor vai ser ministro da Justiça daqui a quatro anos”, o senhor concordaria com isso?

Sérgio Moro: Não, de forma nenhuma. A Operação Lava-Jato começou pequena, ninguém tinha ideia da dimensão que aquilo ia tomar. No fundo, foi meio um efeito bola de neve. Jamais poderia cogitar que haveria essa possibilidade de assumir essa posição.

Poliana Abritta: Então o senhor há de concordar comigo que o senhor não pode dizer que daqui a quatro anos não será, por exemplo, candidato à Presidência da República.

Sérgio Moro: Não, eu estou te falando que não vou ser. Eu não sou um político que… minto. Desculpe. Com todo respeito aos políticos. Mas assim, bons e maus políticos. Mas existem maus políticos que, às vezes, faltam com a verdade. Eu não tô faltando com a verdade.

Poliana Abritta: Mas o senhor então é um político do tipo que não mente?

Sérgio Moro: Não, eu sou uma pessoa que, na minha perspectiva, eu tô indo assumir um cargo predominantemente técnico…

Poliana Abritta: Não, é porque o senhor que falou “eu não sou um político que minto”.

Sérgio Moro: Não sou um nenhum político e não minto. Eu acho que a profissão da política é uma das mais nobres que existe. Você receber a confiança da população, do voto. Às vezes, essa confiança é traída. Mas é uma das mais belas profissões. Não tem qualquer demérito nisso. É uma questão mesmo de natureza e perfil.

Poliana Abritta: O senhor, mais de uma vez, falou que vai estar subordinado à palavra final, que é do presidente eleito Jair Bolsonaro. E se chegar numa hora em que vocês divergirem em absoluto?

Sérgio Moro: Depende sobre o quê. Quem foi eleito foi o senhor presidente. E, eventualmente, se acontecer uma situação dessas, ele pode desejar me substituir por alguém que possa cumprir uma política que eventualmente eu discorde em absoluto. Eu vou assumir esse cargo em janeiro, não com a perspectiva de ser demitido, mas com a perspectiva de realizar um bom trabalho e ter uma convergência com o presidente eleito. Mas, se tudo der errado, eu deixo o cargo ministerial e certamente vou ter que procurar me reinventar no setor privado, de alguma forma.

Poliana Abritta: E o Supremo?

Sérgio Moro: Às vezes é até um pouco indelicado ficar falando em vaga, em Supremo, quando não existem vagas. É uma perspectiva, uma possibilidade que se coloca no futuro. Quando surgir uma vaga, meu nome pode ser cogitado, como o nome de várias pessoas.

Poliana Abritta: A gente está conversando aqui dentro do seu gabinete de Justiça, mas oficialmente o senhor está de férias. E tem recebido críticas, porque já está trabalhando, atuando como futuro ministro. Há quem veja nisso, nessa situação, que ela fere o princípio da legalidade e da moralidade. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

Sérgio Moro: Olha, eu já anunciei publicamente que vou pedir a exoneração. O que a Constituição proíbe é que um juiz assuma uma posição, um cargo Executivo. Eu não tô assumindo nenhum cargo. Eu estou apenas colaborando pra formação de um futuro governo.

Poliana Abritta: Mas, na prática, o senhor já não está trabalhando como futuro ministro?

Sérgio Moro: Não tô praticando nenhum ato oficial. E eu tenho recebido, por conta dessas políticas que nós queremos implementar em Brasília, diversas ameaças. Vamos supor que, daqui a alguns dias, eu peça uma exoneração. Daqui a alguns dias acontece alguma coisa comigo, um atentado. Eu, tudo bem, morro, faz parte da profissão. Não gostaria, evidentemente. Mas minha família fica desamparada. Fica sem qualquer pensão. O que eu espero é passar esse período de férias. Ao meu ver, não tô fazendo nada de errado. E em seguida, eu assumo.

Poliana Abritta: Está de malas prontas pra Brasília?

Sérgio Moro: É um período, literalmente, de transição. Então você fica lá, você fica aqui. Tem que planejar bastante. Já ir definindo as pessoas e políticas a serem adotadas. Então esse vai ser um período de intenso deslocamento.

Poliana Abritta: O senhor tem aqui, nesse gabinete, onde o senhor passou os últimos quatro anos trabalhando na Operação Lava-Jato, livros, presentes. Vai levar tudo isso pra Brasília?

Sérgio Moro: Boa pergunta, ainda estou decidindo. Mas vai ser de fato um problema. E certamente vou sentir muitas saudades desse ambiente aqui.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A entrevista pareceu mais um tribunal de inquisição! A repórter exalando semblante raivoso, quis tirar o brilho do Moro e não conseguiu. Por quatro vezes, o Ministro riu antes de responder algumas perguntas da Poliana… Para um bom entendedor, fica evidente qual era a verdadeira intenção da emissora e sua repórter! Um Moro incomoda muita gente…

  2. Sérgio Moro deu uma aula de educação, firmeza, objetividade e cordialidade. Tudo que bandido não gosta. Foi provocado, testado e não caiu em contradição, nem perdeu a calma com as pegadinhas soltas. Escutou sem interromper a fala da repórter, respondeu o que havia sido perguntado e não fugiu de nenhum tema.
    Lembram das entrevistas e sabatinas feitas com Haddad? Ele sempre fugia dos temas polêmicos contra o PT, respondendo coisa totalmente diferente do que havia sido perguntado.
    Haddad em toda campanha não deu qualquer explicação sobre a corrupção, desemprego, queda da indústria e demais temas ruins que levaram o país a maior recessão de sua história, não entrava em nada comprovado contra o PT e falava como se não estivesse existido o Brasil entre janeiro de 2003 a julho de 2016, só antes e depois.
    Chega de irresponsabilidade, chega de impunidade, chega de farsa, basta de corrupção, chega de prometer e fazer o oposto.

  3. É PATÉTICO, RIDÍCULO ver os argumentos do PT contra Sérgio Moro ir ser ministro da justiça.
    Fazem argumentos absurdo, criam situações inexistentes, se baseiam em nada com nada e pior, propositalmente esquecem os ministros que nomearam e os critérios usados para colocá-los nas pastas.
    A dor maior é ver um juiz que teve a coragem de julgar os políticos pelas provas existentes, condenando quem deveria ser condenado, está sendo chamado para mudar o rumo da legislação penal brasileira que só gera benefícios aos bandidos comuns e de colarinho branco.
    O PT teve TODOS os ex ministros da casa civil investigado, processado e alguns já condenados.
    O PT aparelhou os ministérios e estatais e deu ao Brasil coisa gloriosas como o mensalão, petrolão e a lava jato.
    Ainda vem por aí:
    A delação de Palocci;
    As revelações dos empréstimos do BNDES;
    Abrir os gastos dos cartões corporativos;
    Depois dessas, talvez se renove 90% dos mandatos dos velhos caciques e donos de partidos na câmara e senado. Aí sim, o Brasil começará a viver uma democracia e não isso que temos hoje, com tudo dominado pelos políticos de sempre.

    1. É que o PT colocaria um bandido na justiça. Eles odeiam e repudiam a honestidade!

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Polícia

VÍDEO: Condenado por matar PM da reserva tenta fugir, mas é caçado e preso na Paraíba

Imagens: Divulgação/PCRN

A Polícia Civil do RN, em ação conjunta com a PC da Paraíba, prendeu nesta quinta-feira (13) um homem de 27 anos condenado por matar o policial militar da reserva José Cláudio de Lima. O criminoso foi localizado em Campina Grande (PB), depois de tentar escapar da Justiça mesmo já tendo sido sentenciado a 15 anos de prisão em regime fechado.

O homicídio aconteceu em 2 de dezembro de 2022, na comunidade Alto da Torre, Zona Norte de Natal. Triplamente qualificado, o crime levou o assassino ao banco dos réus — e ele chegou a participar da audiência por videoconferência, já morando na Paraíba, quando ouviu a própria condenação.

Mesmo assim, tentou fugir mais uma vez após a sentença, mas foi rastreado e interceptado pelas equipes antes de deixar o estado.

Com o homem, os policiais encontraram documentos falsos, recolhidos durante a operação. Ele não foi autuado em flagrante por falsificação porque não chegou a apresentar os documentos às autoridades.

 

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Economia

Prefeitura de Extremoz lança REFIS com até 95% de desconto para contribuintes

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Extremoz lançou o Programa de Recuperação Fiscal – REFIS 2025, destinado à regularização de débitos tributários e não tributários.
O programa oferece descontos de até 95% em juros e multas para pagamento em cota única e parcelamento em até 48 meses, com reduções progressivas nas penalidades.

De acordo com a Secretaria Municipal de Tributação, o contribuinte poderá aderir ao programa no prazo de 30 dias.
O REFIS também contempla benefícios para regularização fundiária e ITIV, com desconto de até 40% no imposto, desde que comprovada a aquisição do imóvel há pelo menos seis meses ou mediante contrato de promessa de compra e venda registrado em cartório.

“Essa é uma oportunidade real do contribuinte ficar em dia com o município, aproveitando descontos expressivos e parcelamentos acessíveis. O REFIS é bom para todos: para quem quita suas pendências e para a cidade, que ganha mais capacidade de investir”, destacou a prefeita Jussara Sales.

Os interessados devem procurar a Secretaria Municipal de Tributação para mais informações e adesão ou acessar https://extremoz.rn.gov.br

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Política

Lewandowski cria “supercomissão” do Mercosul enquanto facções avançam no Brasil

Foto: Reprodução

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quinta-feira (13) a criação de uma comissão do Mercosul para combater o crime organizado. Segundo ele, a ideia é montar uma estratégia permanente contra facções transnacionais — um discurso que tenta responder à pressão crescente sobre o avanço de grupos como PCC e Comando Vermelho no país.

O anúncio vem em meio ao impasse no Congresso sobre o projeto do governo para ampliar o combate às facções, enviado depois da megaoperação no Rio que terminou com 121 mortos. Lewandowski prometeu até montar um banco regional de dados sobre criminosos, mas admitiu que “não existe bala de prata” para enfrentar o problema. A nova comissão deve atuar na troca de informações, integração policial e articulação entre governos e setor privado.

Além disso, os ministros assinaram um acordo de cooperação contra o tráfico de pessoas, considerado pelo próprio governo como um “flagelo”. O tema ganhou destaque internacional e é tratado como prioridade pelos países do bloco.

Lewandowski disse que houve avanço nas discussões sobre o corredor bioceânico, estrada que vai ligar o Atlântico ao Pacífico e promete impulsionar exportações, inclusive para a China. O ministro afirmou que os países acertaram medidas de segurança para garantir o fluxo de cargas e pessoas. Outro ponto discutido foi o combate a crimes ambientais, com promessa de adesão a marcos legais internacionais — pauta que o governo Lula costuma usar como vitrine no exterior.

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Política

PF MIRA GOVERNO LULA: Secretário da Agricultura é acusado de receber R$ 1 milhão em propina do esquema no INSS

Foto: Divulgação/CNA

A Polícia Federal apontou que Pedro Alves Corrêa Netto, secretário de Inovação do Ministério da Agricultura do governo Lula, recebeu mais de R$ 1 milhão em propina entre 2022 e 2024. O dinheiro vinha do esquema bilionário que drenou recursos do INSS e foi revelado na nova fase da Operação Sem Desconto, autorizada pelo ministro André Mendonça, do STF, que determinou tornozeleira eletrônica para o servidor.

Segundo a PF, a propina era repassada por Cícero Marcelino, operador da Conafer, entidade que recebeu R$ 708 milhões do INSS, mas desviou R$ 640 milhões para empresas de fachada.

Em troca, Pedro Alves teria ajudado a favorecer interesses do grupo dentro do Ministério da Agricultura e até influenciado projetos na Frente Parlamentar do Empreendedorismo Rural.

Os repasses foram feitos por empresas ligadas ao operador, como Santos Consultoria, To Hire Cars, Agropecuária PKST e Solution Serviços. O Ministério da Agricultura e a defesa do secretário ainda não se manifestaram.

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Mundo

VÍDEO: FRACASSO HIGH-TECH: robô russo cai de cara no palco diante da imprensa

Imagens: Reprodução/X

A Rússia queria mostrar ao mundo que estava entrando de vez na corrida dos robôs humanoides — mas acabou virando meme global. Na estreia oficial em Moscou, o AIDOL, primeiro robô humanoide russo movido a inteligência artificial, subiu ao palco ao som épico de Rocky. Bastaram poucos segundos para a máquina perder o equilíbrio, tropeçar e cair de cara no chão, na frente de cerca de 50 jornalistas.

O vexame foi tão grande que os organizadores tentaram esconder a cena levantando um pano preto, numa espécie de “cortina da vergonha”. A empresa responsável culpou “problemas de calibração e iluminação”, garantindo que não foi falha do robô — que, segundo o CEO Vladimir Vitukhin, “ainda está aprendendo”.

Apresentado como o grande salto tecnológico russo na disputa com EUA e China — onde a Tesla, de Elon Musk, e gigantes asiáticas avançam rápido — o AIDOL promete andar, pegar objetos e até conversar com humanos. A ideia é usar o robô em fábricas, hospitais e até no entretenimento.

A queda acontece em meio a uma corrida global bilionária pelos robôs humanoides. Só em 2024, o setor recebeu mais de US$ 1,6 bilhão em investimentos. E não é a primeira vez que um “super-robô” desaba em público: até o famoso Atlas, da Boston Dynamics, já protagonizou coletâneas de tombos.

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Geral

E-mail de Epstein cita Lula e aponta ligação via Noam Chomsky — Planalto corre para negar

Foto: Reprodução

Um dos e-mails de Jeffrey Epstein — o milionário acusado de comandar uma rede de exploração sexual nos EUA — menciona uma suposta ligação do financista direto com o presidente Lula. Segundo o documento, quem teria intermediado o contato seria ninguém menos que o linguista norte-americano Noam Chomsky, ícone da esquerda mundial. O Planalto tratou de negar tudo imediatamente.

A frase aparece em meio às mais de 20 mil páginas de arquivos divulgadas esta semana por um comitê do Congresso americano, que tornou públicos e-mails trocados por Epstein com diversas figuras conhecidas. No trecho encontrado, Epstein escreveu: “Chomsky me ligou com o Lula. Da prisão. Que mundo”.

Os documentos liberados incluem comunicações de Epstein com nomes como Ghislaine Maxwell, presa por tráfico sexual, e o escritor Michael Wolff, autor de livros sobre o presidente norte-americano Donald Trump. A aparição do nome de Lula nesse contexto acabou chamando atenção no Brasil, especialmente pela gravidade do histórico envolvendo Epstein e por ele citar que a ligação teria ocorrido “da prisão”.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) negou tudo de forma categórica: “Essa informação não procede. A citada ligação telefônica nunca aconteceu”.

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Política

Câmara de Natal aprova empréstimo do BNDES para destravar obras estruturantes na cidade

Foto: Francisco de Assis/CMNAT

A Câmara Municipal de Natal aprovou nesta quinta-feira (13) o Projeto de Lei 874/2025, que autoriza a Prefeitura a contratar um empréstimo com o BNDES para ampliar a capacidade de investimento da capital. A medida atende a um pedido do prefeito Paulinho Freire e abre caminho para novas obras estruturantes.

O vereador Kleber Fernandes, líder do governo, explicou que o orçamento atual está comprometido principalmente com despesas da máquina pública, o que limita ações de infraestrutura. Segundo ele, obras de drenagem, pavimentação e iluminação só avançam quando há recursos externos — seja do governo federal, emendas ou operações de crédito como esta com o BNDES.

Kleber destacou que Natal “não pode perder a oportunidade” de garantir investimentos importantes com responsabilidade fiscal. Para ele, o financiamento é uma ferramenta necessária para acelerar melhorias aguardadas pelos moradores.

Com a aprovação, a Prefeitura agora pode iniciar as negociações formais com o BNDES para definir valores, prazos e condições do crédito, permitindo que novos projetos saiam do papel ainda nos próximos meses.

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Mundo

Maduro implora “paz” a Trump enquanto o Caribe ferve — ditador tenta posar de pacificador

Foto: Reprodução

Nicolás Maduro resolveu vestir a fantasia de “homem da paz” e pediu publicamente que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “acabe com as guerras” e “una americanos e venezuelanos pela paz do continente”. A declaração foi feita durante comício pró-regime em Caracas nesta quinta-feira (13), quando o ditador respondeu perguntas da CNN em meio ao clima de tensão militar no Caribe.

Maduro ensaiou até inglês para mandar seu recado a Trump: “Yes, peace! Yes, peace!”. Questionado se temia um possível ataque dos EUA, ele desconversou e disse estar “ocupado com o povo” — o mesmo povo que enfrenta inflação explosiva, repressão e êxodo histórico sob seu governo.

A troca de farpas ocorre enquanto Washington e Caracas aumentam a pressão militar na região desde agosto. Os EUA enviaram porta-aviões, navios de guerra, caças e fuzileiros navais para uma megaoperação antidrogas — a maior mobilização no Caribe desde a invasão de Granada, em 1989.

O governo norte-americano acusa a Venezuela de ser dominada pelo Cartel de Los Soles, envolvido no narcotráfico internacional. Já Maduro diz que tudo não passa de tentativa dos EUA de promover uma “mudança de regime”.

Maduro tenta passar a imagem de líder pacífico — enquanto o país vive sob ditadura, crise humanitária e denúncias de ligação com o tráfico.

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Política

Moraes “abre a porteira” e libera visitas de Tarcísio, Castro e aliados a Bolsonaro

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou que mais 13 nomes da cúpula política da direita visitem o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue em prisão domiciliar. A liberação vale entre 24 de novembro e 11 de dezembro, sempre das 9h às 18h — tudo sob o mesmo pacote de exigências já imposto antes, como vistoria nos carros que entram e saem da casa do ex-presidente.

Entre os autorizados estão pesos pesados como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador do Rio, Cláudio Castro, e o relator da PL Antifacção, deputado Guilherme Derrite. A decisão mostra que, mesmo com toda a pressão política em Brasília e no Judiciário, Bolsonaro segue cercado de aliados de alto calibre.

A lista completa inclui governadores, parlamentares e figuras estratégicas da direita nacional, todos com datas específicas de entrada, uma espécie de “agenda oficial” montada pelo próprio STF. O goiano Ronaldo Caiado visita no dia 9 de dezembro, Tarcísio no dia 10, e Sanderson fecha a rodada no dia 11.

Veja as datas liberadas por Moraes:
24/11 – Adolfo Sachsida
25/11 – Bruno Scheid
26/11 – Cláudio Castro
27/11 – Cleidimar Moreira
28/11 – Evair Melo
01/12 – Guilherme Derrite
02/12 – José Medeiros
03/12 – Odelmo Leão
04/12 – Pablo Faria
05/12 – Paulo M. Silva
09/12 – Ronaldo Caiado
10/12 – Tarcísio de Freitas
11/12 – Ubiratan Sanderson

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Política

Lula entra em surto com PL Antifacção e manda ministros vigiar Derrite

Foto: Reprodução

O presidente Lula acionou sua tropa de ministros para vigiar, de perto, o texto do PL Antifacção, relatado pelo deputado Guilherme Derrite, que deve ir à votação na Câmara nos próximos dias. A ordem foi dada em reunião reservada no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (13), com pelo menos nove ministros e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O clima? Desconfiança total.

Segundo integrantes do próprio governo, Lula quer que ministros atuem como fiscais do projeto, acompanhando “com lupa” cada mudança feita por Derrite. O Planalto teme que o texto seja alterado para criar algum tipo de “blindagem” que dificulte investigações contra facções criminosas — justamente o oposto do objetivo inicial do projeto enviado pelo governo.

O Planalto também estranhou a pressa do presidente da Câmara, Hugo Motta, em pautar a matéria, mesmo com pedidos de adiamento vindos de toda parte — inclusive da direita. Derrite apresentou quatro versões diferentes do seu parecer em poucos dias, a última na noite de quarta (12), o que irritou tanto o governo quanto a oposição. Apesar da promessa de votação na terça (18), o governo já admite que duvida que o texto avance.

Participaram da reunião os ministros Rui Costa, Lewandowski, Haddad, Gleisi, Wellington Dias, Alckmin, Camilo Santana, Waldez Góes e Renan Filho. A Polícia Federal, principal interessada no projeto, também esteve na mesa. O governo diz que seu texto original é “bom” e que foi “desvirtuado de forma improvisada e apressada”. A disputa agora é política — e a ordem de Lula está dada: vigiar Derrite até o último parágrafo.

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  1. É pra surtar mesmo, o Derrite e a direita querem liberar as facções. Que coisa mais desvergonhada …

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