Judiciário

Mudanças no Código Penal: avanços ou retrocessos

Um tema controverso e polêmico é a mudança no Código Penal, que data de 1940. Se por um lado muitos defendem a necessidade de transformações, por outro também surgem temores de que a legislação contra o crime ao invés de se mostrar intolerante com as práticas delituosas acabem se concretizando como agente de estímulo, em virtude da aplicação de penas brandas e não condizentes com o poder ofensivo da ação criminosa.

A edição deste domingo da Tribuna do Norte, em matéria de Margareth Grilo, mostra o que muda no CP e o que isso vai representar para a sociedade. Acompanhando os avanços tecnológicos e a apropriação de meio digitais para se cometer “crimes cibernéticos”, o novo Código vai dispor de preceitos sistematizados e determinação de penas que podem variar de multa ou detenção de seis meses a 1 ano. Isso, para os crimes de natureza leve como invasão de sites.

As casas de prostituição passam a ser legalizadas e será extinta a pena de 5 anos para o dono do estabelecimento. Mas aumenta de 4 para até 10 anos a pena de quem explora sexualmente menores de 18 anos.

Passa a valer para a homofobia a mesma pena válida para as ações de racismo, que correponde de 2 a 5 anos de prisão.

Quanto ao consumo de drogas, o usuário que for pego portando uma quantidade correspondente ao consumível em 5 dias não mais responderá criminalmente. No entanto, se for flagrado em locais públicos, onde estejam crianças e adolescentes será submetido a penas restritivas de direito.

É justamente a extinção de alguns tipos criminais que suscita as maiores dúvidas. Há quem defenda que isso será benéfico, inclusive, para desafogar o sistema penitenciário. O juiz Fábio Ataíde explica que a revogação da Lei de Contravenção Penal; a ação penal condicionada para os crimes de furto e a legalização do consumo de drogas, podem ser caminhos para isso.

Segue matéria na íntegra:

Depois de 72 anos de vigência, o Código Penal Brasileiro, de 1940, será alvo de modificações. O anteprojeto entregue ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB), no dia 27 de junho, deve ser encaminhado para apreciação dos senadores. Durante sete meses, uma comissão técnica formada por 15 pessoas, entre  juristas, procuradores, defensores públicos e advogados, e presidida pelo ministro do Superior Tribunal Justiça (STJ), Gilson Dipp, estudou e montou o texto final.

Com quase 500 páginas, a proposta eliminou tipos penais, criou crimes e decidiu tratar tabus com um viés claramente liberal. Os juristas avançaram em temas polêmicos, como os que ampliam as hipóteses do aborto e que legalizam o uso de drogas. O texto cria possibilidades de as autoridades apurarem e enquadrarem servidores públicos por crime de enriquecimento ilícito;  remove os atuais obstáculos legais à comprovação do crime de embriaguez ao volante; criminaliza os jogos de azar, hoje tipificados como uma contravenção, e aumenta as penas por interceptação ilegal de ligações telefônicas e por maus-tratos a animais.

O anteprojeto compreende ainda o endurecimento das regras para concessão de benefícios de redução de penas e inclui os crimes contra a humanidade, racismo, trabalho escravo, tortura, terrorismo e financiamento do tráfico de drogas na lista dos crimes hediondos. Editado em 1940, pela ditadura varguista, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 7/12/1940) em vigor sofreu, ao longo das últimas sete décadas, dezenas de emendas.

Atualmente, tramita na Câmara Federal projeto de reforma do da parte especial do Código Penal, sob coordenação do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) e que valoriza a aplicação de penas alternativas. Até o momento, não se sabe como as duas propostas serão conciliadas. Nas próximas páginas, veja com detalhe as mudanças propostas e acompanhe a opinião de especialistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE.

Mudanças propostas

ABORTO

A proposta autoriza a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação, desde que um médico ou psicólogo ateste que a mulher não terá condições de arcar com a maternidade. Hoje, o aborto é permitido apenas quanto há risco de morte para a mulher causado pela gravidez; se a gravidez for resultado de estupro ou se o bebê for anencéfalo.

ABANDONO DE ANIMAIS

Criminaliza a prática, com pena de 1 a 4 anos de prisão. No caso de maus-tratos, a pena  quadruplicaria, em relação ao que prevê o atual código (1 ano de prisão).

BULLYING

Intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, de forma intencional e reiterada, direta ou indiretamente, por qualquer meio, valendo-se de superioridade e causando sofrimento viraria crime, somente se a vítima representar. A pena seria de 1 a 4 anos de prisão

CRIMES CIBERNÉTICOS

Cria vários crimes, entre eles, o de “intrusão informática”. Ou seja, quem invadir um site, mesmo que não divulgue os dados ali presentes, receberia pena de 6 meses a 1 ano de prisão, ou multa. Prevê aumento de pena caso essa invasão cause um prejuízo econômico à vítima.

TORTURA

A pena aumentaria, sendo a mínima, de 4 anos anos, e a máxima, de 10 anos, e o crime se tornaria imprescritível (o acusado pode ser punido em qualquer tempo). Hoje, a pena é de prisão de 2 a 8 anos e o crime pode prescrever.

DIRIGIR EMBRIAGADO

Cria o crime de dirigir visivelmente embriagado, dispensando a exigência do teste de bafômetro – a comprovação poderia ser feita por testemunhas, filmes, fotografias  ou exames clínicos.  A proposta dobra a pena por homicídio culposo quando se alguém estiver dirigindo embriagado ou participando de ‘rachas’. Nessas hipóteses, a pena mínima seria de 4 anos de prisão e a máxima, de 8 anos.

CRIMES ELEITORAIS

Passariam a existir 14 crimes. Os demais, previstos no Código Eleitoral, de 1965, seriam extintos ou punidos administrativamente, com multas, como é o caso da ‘boca de urna’, hoje punida com até um ano de prisão. Outros terão penas aumentadas. No caso de candidato que se beneficiar da máquina pública a punição que hoje é de seis meses de prisão, passaria para até 5 anos. A compra de votos também seria punida com até 5 anos de prisão e a venda, com até 4 anos de prisão. O eleitor que estiver em condição de ‘extrema miserabilidade’, porém, seria anistiado.

JOGOS DE AZAR
O texto criminaliza a exploração de jogos de azar sem autorização do Estado, como o jogo do Bicho, com pena de até 2 anos de prisão, e isenta os apostadores de qualquer tipo de sanção penal. Hoje, o jogo ilegal é considerado uma contravenção penal, punida com detenção de 3 meses a 1 ano.

DIREITO AUTORAL

O texto isenta de punição por  violação de direito autoral quem fizer cópia integral, desde que única, apenas para uso próprio. Hoje, a conduta pode ser punida com até 4 anos de prisão.

PROSTITUIÇÃO

Legaliza as casas de prostituição e extingue a pena de até cinco anos de prisão para o proprietário do local. Por outro lado, estabelece pena de até 9 anos de prisão para o dono de prostíbulo que obrigar pessoa a se prostituir, incluindo os casos em há dívidas envolvidas. Endurece as penas contra quem explora sexualmente menores de 18 anos, estabelecendo pena de até 10 anos de prisão. Hoje, a punição é de até quatro anos de prisão.

CRIMES PATRIMONIAIS

Quem cometer crimes contra o patrimônio, sem uso de violência, como o furto, e em seguida, devolver o bem furtado poderá ficar livre da pena, se a vítima concordar expressamente com a restituição. Hoje, não há essa previsão.

HOMOFOBIA

Passaria a valer para a homofobia a mesma pena do racismo: 2 a 5 anos de prisão. Torna-se crime imprescritível e inafiançável. A pena por homicídio, lesão corporal, tortura e injúria seria aumentada caso a motivação fosse o preconceito. Hoje, o preconceito não é crime. Xingamentos podem se encaixar na definição de injúria e o homicídio baseado em homofobia pode ser qualificado por “motivo torpe”.

ESTUPRO

O texto desdobra  as condutas de ataque sexual em duas: o estupro seria apenas o ato sexual vaginal, anal ou oral praticado mediante violência ou grave ameaça, punido com prisão de 6 a até 10 anos. As outras condutas de caráter sexual menos agressivas seriam chamadas de molestação sexual e teriam uma pena de 2 a 6 anos de prisão.  O estupro de vulnerável passa a ser contra menor de 12 anos, relação sexual vaginal, anal ou oral, e a pena seria de 8 a 12 anos.

CRIMES HEDIONDOS

Foram incluídos sete novos delitos: tortura, terrorismo, tráfico de pessoas, racismo, redução análoga à escravidão, crimes contra a humanidade e financiamento do tráfico de drogas. São inafiançáveis e têm regimento de cumprimento de pena mais rigorosos. Hoje, estão neste rol, homicídio, latrocínio, extorsão com morte, extorsão mediante sequestro, estupro, epidemia com resultado de morte e falsificação de remédios.

MENORES

Quem usasse menores de idade para cometer crimes assumiria as penas dos delitos cometidos por eles. Hoje, quem usa menores de idade em crimes responde só pelos próprios delitos.

PORTE DE DROGAS

O usuário deixará de responder por crime se portar uma quantidade de substância que corresponda ao consumo pessoal de até cinco dias. Porém, se o usuário consumir drogas em locais públicos, onde haja crianças e adolescentes, continuará a ser punido com penas restritivas de direito. Hoje, o porte de drogas é considerado crime, mas é punido com penas alternativas.

STALKING (“PERSEGUIÇãO OBSESSIVA”)

Quem perseguir alguém reiteradamente, ameaçando sua integridade física ou psicológica, ou invadindo ou perturbando sua privacidade, pode ficar preso entre 2 e 6 anos. Hoje, não é crime específico.

TERRORISMO
Na proposta está descrito como comportamentos motivados por “ódio e preconceito” e que causem terror à população, além de forçar a autoridade a contrariar a lei. A pena vai de 8 a 15 anos de prisão.

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DE SERVIDORES

Agentes públicos, inclusive juízes e membros do Ministério Público, que ampliarem seu patrimônio de forma injustificável, sem comprovarem a origem de bens, poderão ser punidos com pena de 1 a 5 anos de prisão. Hoje, a prática é punida apenas com sanções administrativas e cíveis.

EUTANÁSIA

O texto prevê a anistia da pena de quem desligar meios artificiais que sustentam a vida de um paciente se houver consentimento dele ou da família, apenas se a doença for grave, irreversível e atestada por médico. Hoje, a prática é punida como homicídio comum, com pena de 6 a 20 anos de prisão.

Reforma pode desafogar sistema

Margareth Grilo

repórter especial

A descriminalização de várias condutas, proposta no anteprojeto do novo Código Penal Brasileiro, pode ter um reflexo positivo no sistema carcerário brasileiro. A opinião é do juiz de Direito e  conselheiro da Associação de Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn), Fábio Ataíde. O anteprojeto, em discussão no Senado, exclui algumas infrações de violação a bens jurídicos leves.

Segundo o jurista, a proposta traz três ações que vão resultar em diminuição significativa no sistema carcerário: a revogação da Lei de Contravenção Penal; a ação penal condicionada para os crimes de furto e a legalização do consumo de drogas. “O mérito desse anteprojeto”, afirma o jurista, “é ter atacado, principalmente, os motivos que causam o encarceramento em massa no Brasil, que são os crimes contra propriedade”.

No país, segundo Fábio Ataíde, 65 mil pessoas estão encarceradas por crimes de furto, agravando a superlotação dos presídios. A proposta em estudo no Senado Federal propõe ação condicionada, em casos de furtos, o que significa que a vítima deve provocar o Estado para que se inicie a ação penal. Já no crime de roubo, sem uso da violência, o anteprojeto diminui o tempo de prisão.

Por outro lado, a criação de dispositivos previstos, como o sistema de barganha e o instituto da colaboração, podem reduzir o tempo dos processo e aumentar a eficácia do Estado, cita Fábio Ataíde. “Isso significa dizer que o acusado poderá negociar um acordo com o Ministério Público, abreviando o tempo dos processos”, explicou. Uma das expectativas não contempladas foi a não inclusão da corrupção na lista dos crimes hediondos. “Era um anseio popular, mas a comissão deixou de fora da lista”, lamentou o juiz.

Para Ataíde é positivo que a proposta tenha criminalizado a corrupção entre particulares. “É um caminho para atacar a corrupção, mas sinceramente acho que o novo Código”, disse o jurista, “não vai ser capaz de resolver a situação, embora seja severo com os crimes de colarinho branco, contra a administração pública”. O anteprojeto prevê que, para haver progressão de regime das pessoas condenadas, tem que haver reparação do dano.

A delegada da Polícia Federal, Ohara Fernandes,  coordenadora do Movimento Articulado de Combate à Corrupção (Marcco), disse que há muito o Brasil se ressentia dessa reforma. Ela citou a inclusão no projeto do novo Código Penal dos crimes cibernéticos, da organização criminosa, do crime praticado por empresas, do jogo do bicho, e do enriquecimento ilícito de agentes públicos como sendo pontos favoráveis.

“Essas condutas”, afirmou a delegada, “não estão tipificadas no atual Código e passarão a ser. A meu ver isso será eficaz no combate à corrupção”. Ohara Fernandes, deixa claro, no entanto que “não adianta só legislar, precisa dar efetividade à lei. “Tem que se punir, tem que aplicar a lei em toda sua inteireza com rigorosidade. No Brasil, o problema é que temos boas leis mais baixa efetividade na aplicação das medidas coercitivas”.

Para efetividade da lei, além do aparelhamento da polícia, do Ministério Público e dos órgãos de execução penal, é preciso o treinamento técnico, principalmente, por conta das novas demandas criadas. “Nos crimes cibernéticos e no combate ao crime organizado, os órgãos precisam estar bem estruturados para agir muito rápido e ser eficiente”. Ela advoga ainda que a polícia deve ter mais poder requisitório para dar mais agilidade às investigações.

Escolas de Direito acompanham mudanças

No meio acadêmico, o estudo do Direito, segundo o juiz Fábio Ataíde, também professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, teve avanço significativo. “Se estuda muito a criminalidade no Brasil. Na academia, se trava muita discussão sobre a reforma do Código Penal, sob a ótica das causas, de como podemos resolver a tamanha demanda que o judiciário tem”, afirma o juiz.

Hoje, segundo o professor de Direito da UFRN, essa é a grande discussão que todos os pensadores do direito travam. Além disso, o anteprojeto de reforma do Código cria novas demandas e elas vão exigir adequações nas grades curriculares, segundo o professor do curso de Direito da Farn, Sandresson de Menezes Lopes.

Sandresson afirma que a reforma é importante por cinco aspectos: a modernização do Código, criado numa realidade distinta, não compatível com a de hoje; a unificação da legislação penal – o código passará de 359 artigos para quase 500, com a incorporação de várias leis específicas; a compatibilidade com a Constituição Federal; para tornar proporcional a pena de alguns crimes; e para buscar alternativas ao encarceramento.

Para o advogado criminalista, Caio Graco, conselheiro vitalício da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) o anteprojeto, certa forma, é positivo, mas traz alguns descompassos e certo retrocesso, quando reduz penas nos crimes de propriedade, e estabelece penas de prisão para lesão corporal de natureza leve. Mas, de forma geral. “Se cobra muito a severidade das penas e eu entendo que o caminho é por ai”, afirma o advogado.

Outra falha, segundo ele é o afastamento da detenção, que é fundamental para o manejo do jurídico no cumprimento da pena. “Quando se mantém a lei 8.666 (Lei das Licitações), que prevê pena de detenção, e no projeto só se fala em prisão, em alguns delitos o tratamento não vai mais ser adequado”.  Caio Graco alerta que a reforma deve demorar bastante no Senado e na Câmara devido à sua complexidade e pela polêmica que envolve temas, como jogo de azar, aborto e homofobia.

Fábio Ataíde lembra que essas novas demandas têm significado muito importante por terem a preocupação com as minorias. “Esse projeto traz uma mudança de comportamento, que considera a necessidade de proteger novos direitos”, afirma o professor.

Igreja pede atenção a princípios

No Congresso Nacional, alguns pontos da proposta causaram rejeição por parte dos legisladores da bancada religiosa, que se opõem à flexibilização do aborto, à liberação da ortotanásia e à descriminalização de alguns casos da eutanásia, que serão avaliados pelo juiz de turno. No Rio Grande do Norte, a igreja católica afirma que a reforma do Código Civil “tem que respeitar os princípios  fundamentais da vida humana”.

Com 35 anos de dedicação ao ministério sacerdotal, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, afirmou que “não podemos, num país como o Brasil, onde na sua cultura e na sua configuração, estão os valores cristãos, aceitar mudanças que vão de encontro à defesa da vida e da dignidade humana”. D. Jaime citou o artigo 5º da Constituição, que estabelece a “inviolabilidade do direito à vida”. “Tudo que vier contra esse princípio será rejeitado, não podemos concordar”.

O arcebispo de Natal disse que respeito a condição de um Estado laico, mas “não podemos esquecer que esse país está baseado, desde suas origens, num arcabouço marcado pela fé cristã”. D. Jaime lembra a grande máxima de Jesus Cristo: “Eu vim para todos todos tenham vida e a tenham plenamente”. Em abril deste ano, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criou, durante a 50ª Assembleia Geral da entidade, uma comissão para acompanhar o trabalho de reforma do Código Penal.

Na nota, a CNBB declarou seu compromisso de corresponsabilidade na consolidação da democracia e anunciou que  algumas propostas devem ser apresentadas, relativas aos capítulos que tratam sobre os crimes contra a vida e contra o patrimônio. A CNBB reconhece que, para atender melhor às exigências da sociedade, o Código Penal em vigor precisa incorporar elementos novos, “exigência das grandes transformações, que marcam os tempos atuais”, mas afirma que isso deve acontecer “sem prejuízo dos valores perenes como a vida e a família”.

Bate-papo

» Fábio Ataíde, juiz criminal e vice-presidente da Associação de Magistrados do RN (Amarn)

O senhor acha que o anteprojeto do novo Código Penal tocou em todos os temas?

A comissão foi bem feliz em abordar todos os grandes temas e conseguiu discutir questões que dizem respeito a estrutura do nosso sistema penal, e isso que é o importante. Não ficou apenas num discurso político, de vamos, vamos penalizar mais, aumentar os prazos.  O modelo que foi adotado é um chamado modelo dualista, uma tradição européia. Punir mais os crimes graves, e punir menos ou não punir aquelas condutas que são consideradas leves.

Que reflexos esse novo código trará para o país?

Se fosse possível aprovar o anteprojeto como está o efeito seria benéfico, porque vamos ter um aumento do poder de eficácia dos órgãos de controle. Eles podem com essa nova norma aumentar a sua ação sobre a violação dos bens jurídicos mais relevantes. Mas, infelizmente, não necessariamente, é isso que vai acontecer. Sabemos que quando esse projeto começar a ser discutido no Congresso haverá um esfacelamento dessa estrutura teórica, o que pode comprometer a harmonia do sistema. Então, não sabemos se esse sistema que vem será melhor. O que temos não está bom, mas pode ficar pior ainda, se não aprovarmos uma política criminal, que seja harmônica.

Que críticas o senhor faz ao ante projeto?

Tem uma crítica muito severa que faço que é em relação aos crimes tributários e previdenciários, entre eles, os de sonegação fiscal. O Estado não faz cobrança de todas as dívidas, a não ser acima de R$ 20 mil. E o anteprojeto prevê não criminalizar as condutas que o Estado não execute e o direito penal não vai poder agir. Pode ser um valor de 30, 40 ou 50 mil reais, a decisão vai ficar na mão do Estado. Acho que qualquer violação contra o Estado deveria ser punida.

Essa proposta, em tramitação no Senado, vai produzir um código que atenda às necessidades da sociedade brasileira de hoje e de amanhã?

Não, se a gente for fazer um código político, apenas com discurso político de aumentar a pena, de tornar o sistema mais severo, ou se seguir o modelo uniforme americano, de ser duro de cima para baixo, com qualquer infração. Temos que enxugar a máquina e isso se faz punindo o que deve ser punido severamente.

Com informações da Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. No caso da punição do agente público que comete desvios de verbas públicas para enriquecimento ilícito, além da pena que vai até 5 anos de reclusão, aonde está a cláusula que os obrigam devolver os erários surrupiados indevidamente? Não seria justo?

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Brasil

Hugo aciona STF e pede respeito à decisão de deputados sobre Ramagem

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (13) e pediu que a ação penal contra o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) seja completamente suspensa.

Hugo pede que a Suprema Corte siga a decisão tomada pela Câmara dos Deputados no início de maio. No plenário, os deputados decidiram pela suspensão integral do processo sobre os cinco crimes pelos quais Ramagem é acusado no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado.

No entanto, após a aprovação da resolução na Câmara, o STF decidiu que apenas dois dos cinco crimes terão o andamento suspenso, contrariando a decisão dos deputados.

“Por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), a ser julgada pelo plenário do STF, esperamos que os votos dos 315 deputados sejam respeitados. A harmonia entre Poderes só ocorre quando todos usam o mesmo diapasão e estão na mesma sintonia”, escreveu o presidente da Casa em publicação no X.

Pela entendimento do STF, dos cinco crimes pelos quais Ramagem é investigado, apenas dois poderão ter o andamento suspenso, pois teriam ocorrido após a diplomação do acusado como deputado federal.

“Violação da imunidade parlamentar”

O documento enviado pela advocacia da Câmara dos Deputados ao STF afirma que o entendimento da Corte “representa violação direta e frontal aos preceitos fundamentais da separação de Poderes e da imunidade parlamentar formal”.

“Ao restringir, de forma absoluta e desproporcional, o alcance da prerrogativa conferida constitucionalmente ao Parlamento, a decisão esvazia o papel do Poder Legislativo na contenção de eventuais abusos no exercício da persecução penal contra seus membros”, consta no documento.

A advocacia da Câmara também afirma que a finalidade da prerrogativa de suspender a ação penal não é “imunizar o parlamentar de responsabilidade, mas evitar que processos com viés persecutório ou motivação política comprometam a independência do mandato e o regular funcionamento da Casa Legislativa”.

CNN

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Geral

Presidente da Caern rebate acusações de interferência política e anuncia medidas legais contra declarações do deputado Tomba

O diretor-presidente da Caern enviou uma resposta à matéria publicada pelo Blog do BG, nesta terça-feira (13), onde o Líder do PL na AL/RN revelou que presidente da Caern se utilizou do cargo para influenciar eleição para prefeito de Santa Cruz, o diretor-presidente da Companhia rechaça de forma veemente as declarações do deputado Tomba.

Roberto Linhares e a CAERN esclarece que a sua atuação, por meio de sua diretoria executiva e demais colaboradores, sempre foi pautada pelo interesse público, o bem estar da população e o atendimento aos preceitos determinados pelas leis que regem o serviço de saneamento básico.

A Caern não tem contrato de concessão de abastecimento com a Prefeitura de Cruz. Apenas um contrato comercial de venda de água tratada com a SAAE do município, que é responsável pela operação. A Caern fornece a água, que é distribuída pela SAAE com a população. Importante frisar ainda que a Caern distribui mais de 20% de toda a água produzida pela adutora monsenhor Espedito para o município de Santa Cruz.

Ressalte-se que o volume de água entregue tem uma vazão de 230 a 250 m³/h, portanto dentro dos padrões compactuados. Importante ressaltar, a bem da verdade, que diversas reuniões foram realizadas no ano passado, algumas com a participação do referido deputado, onde o corpo técnico da Caern forneceu todas as informações requeridas pelas autoridades municipais.

Em hipótese alguma, há motivação ou interesse político na prestação do serviço, reconhecido e aprovado em pesquisas de satisfação e moldado na alta qualificação de seu corpo técnico.

O diretor presidente, Roberto Sérgio Linhares, adianta ainda que acionará o corpo jurídico da Caern para que essas declarações levianas e até criminosas, sejam contestadas também no âmbito judicial, com as suas possíveis responsabilizações cíveis e criminais.

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RN

VÍDEO: Criador de conteúdo, Derlandio Jackson ironiza buracos “ressuscitados” na RN-233 e critica gestão de Fátima Bezerra

Menos de uma semana após a realização de reparos na RN-233, trecho que liga os municípios de Caraúbas e Apodi, no interior do Rio Grande do Norte, os buracos voltaram a surgir — para a indignação da população local. O criador de conteúdo Derlandio Jackson publicou um vídeo nas redes sociais mostrando o estado precário do asfalto e tecendo comentários sarcásticos sobre a situação, que já virou rotina para quem depende da estrada.

No vídeo, que circula nas redes, Derlandio percorre parte da rodovia e aponta os buracos recém-formados, mesmo após o serviço de tapa-buracos ter sido executado recentemente. Com ironia, ele comenta sobre a “eficiência” da obra.

A situação evidenciada no vídeo expõe a fragilidade dos serviços de manutenção viária e levanta questionamentos sobre a qualidade dos materiais utilizados e a fiscalização dos contratos públicos.

Além das críticas à situação da rodovia, o influenciador direciona sua insatisfação à governadora Fátima Bezerra (PT), afirmando que esse tipo de obra malfeita já se tornou “padrão” em sua gestão.

Blog do BG 

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Educação

Prefeitura do Natal inicia distribuição do fardamento escolar

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realiza, nesta quarta-feira (14), a entrega do fardamento escolar para a Rede Municipal de Ensino. A solenidade vai acontecer em dois momentos: às 10h, no CMEI José Alves Sobrinho, localizado na Rua Júlio Gomes Moreira, 876, Barro Vermelho, e às 15h30, no CMEI Paulina Engrácia Mariz de Faria, localizado na Rua Laurentino, 142 Conjunto Santa Catarina, Potengi. O prefeito Paulinho Freire vai participar das duas cerimônias.

O investimento na aquisição do fardamento é de R$ 11.037.177,50 e vai beneficiar um total de 56.570 estudantes, com a distribuição de 52.745 kits para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, além de 3.825 camisas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Ao todo, estão sendo produzidas 267.550 peças de fardamento.

 

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Geral

Na China, Dilma exibe mapa-múndi do IBGE de ponta-cabeça

Foto: reprodução

A ex-presidente da República Dilma Rousseff, atual presidente do Banco do Brics, exibiu o mapa-múndi editado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de “ponta-cabeça” em um evento entre Brasil e China nesta terça-feira, 13. O formato divulgado pela instituição no último dia 7 ganhou as redes sociais diante do modelo diferente, em que o Brasil aparece no centro.

Pochmann tem tido um presidência considerada controversa. Em janeiro deste ano, por exemplo, servidores do IBGE divulgaram uma carta aberta na qual criticaram a gestão dele, chamando-o de autoritário por criar órgãos e gerir ações sem diálogo com os quadros técnicos, a comunidade científica e a sociedade. O que, para eles, está “colocando em risco a soberania geoestatística brasileira”

O presidente do IBGE demonstra empolgação com o mapa-múndi de cabeça para baixo. Ele afirmou em sua conta no X, “seja no Fórum Celac, seja no encontro Brasil-China, o novo mapa-múndi do IBGE tanto expõe outra representação do planeta Terra como mobiliza lideranças do Sul Global”

Curiosamente, ao mostrar o documento para chineses, o que inclui o primeiro-ministro da China, Li Qiang, Pochmann colocou o mapa na posição tradicional.

Segundo à instituição, o objetivo é apresentar uma nova perspectiva geográfica em um momento em que o Brasil “tem ativa participação nos debates e perspectivas do Sul Global e do cenário mundial, em especial por presidir o BRICS e o Mercosul”. O próprio IBGE intitulou o lançamento de

“novo mapa-múndi investido”. “A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como no Brics e Mercosul e na realização da COP30 no ano de 2025”, disse Pochmann na semana passada.

Veja 

 

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Brasil

INSS: 17 servidores foram exonerados após deflagração de operação


O governo federal dispensou ou exonerou ao menos 17 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde a deflagração da operação contra um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

As duas exonerações mais notáveis foram as do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do então presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.

Foram demitidos, entre outros funcionários, chefe de gabinete, assessores e assistentes da presidência do instituto, gerente de projetos, chefe da divisão de pagamentos e gestão de benefícios e diretor de benefícios e relacionamento com cidadão.

A auditora federal de finanças e controle Débora Queiroz Afonso será chefe de gabinete da presidência do INSS. Ela e o novo presidente do instituto, Gilberto Waller Júnior, trabalharam juntos nos últimos anos na Controladoria-Geral da União.

A maioria das exonerações foi promovida por Waller. Foram dez demissões determinadas pelo presidente do instituto.

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, que assumiu a pasta com a demissão de Lupi, assinou a exoneração de um servidor.

A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, também determinou a dispensa de um integrante do instituto. As demais cinco exonerações, incluindo a de Stefanutto, foram promovidas por Lupi antes de ele próprio pedir demissão ao presidente Lula.

As dispensas e exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União nos últimos 20 dias.

O INSS informou que não tem um balanço consolidado porque o foco do instituto neste momento é na restituição do dinheiro descontado de aposentados e pensionistas.

CNN

 

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Geral

Com articulação do prefeito Antônio Henrique, Prefeitura de Ceará-Mirim garante três novas linhas de transporte intermunicipal

Em reunião realizada entre representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN), da Secretaria Municipal de Defesa Social (SEMDES) de Ceará-Mirim e da empresa concessionária Viação Riograndense, foram definidos novos ajustes e melhorias nas linhas intermunicipais que atendem à população da região. Estiveram presentes a diretora do DER, Natécia Nunes, o Sr. Rômulo (DER), o Cel. Pessoa e o Cel. Ricardo (SEMDES), além do representante da Viação Riograndense, Sr. Venâncio.

A iniciativa é resultado da articulação direta do prefeito Antônio Henrique junto ao Governo do Estado, com o objetivo de garantir avanços na mobilidade e na qualidade do transporte para os cidadãos de Ceará-Mirim e região. Vale lembrar que o transporte intermunicipal é de responsabilidade do Governo do Estado.

Linha 01 – Barra de Maxaranguape – Muriú – Jacumã – Pitangui – Extremoz – Natal
Operada pela Viação Riograndense, a linha receberá importantes melhorias:

• Novo ponto de embarque/desembarque no Shopping Midway Mall (Natal): com a futura mudança na Praça Cívica (Petrópolis), o itinerário seguirá pela Rua Potengi, Hermes da Fonseca e Av. Nevaldo Rocha, facilitando o acesso da população ao Hospital Walfredo Gurgel, IFRN, quarteis do Exército, Shopping Midway, entre outros.

• Alta estação: será incluído o trecho até a Praia de Jacumã, atendendo à demanda turística da região.

Linha 02 – Ceará-Mirim (Projeto Santa Águida) – Lagoa do Cosmo – Gravatá – Massangana – Vila de Fátima – Extremoz

A concessão desta linha é de responsabilidade da empresa Guanabara, que não participou da reunião. Uma nova reunião será realizada ainda nesta semana com a empresa para definição dos ajustes no itinerário e início da operação.

Linha 03 – Nova Ceará-Mirim – Santa Paula – Barretão – Planalto – Massaranduba – São Gonçalo do Amarante – Natal

Linha 04 – Rodoviária de Ceará-Mirim – Centro – Baixo Vale – Extremoz

Parcialmente desativada desde 2017 pela empresa Viação Riograndense, a linha será reativada. A empresa informou que necessita de um prazo de 30 dias para retomar a operação, devido à compra de novo veículo e contratação de motoristas e pessoal de apoio.

Os detalhes das novas operações serão divulgados nos próximos dias nos canais oficiais da Prefeitura de Ceará Mirim.

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Geral

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, aos 89 anos

Foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, morreu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo atual presidente uruguaio, Yamandú Orsi. Entretanto, a causa da morte ainda não foi divulgada.

José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, morreu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo atual presidente uruguaio, Yamandú Orsi. Entretanto, a causa da morte ainda não foi divulgada.

Quem foi Pepe Mujica?

Pepe Mujica nasceu em 1935, em Montevidéu, onde morou ao longo de toda a vida. Começou na política no Partido Nacional, um dos mais tradicionais do Uruguai, onde foi secretário-geral da Juventude.

Fundador do principal grupo guerrilheiro do Uruguai, ficou preso mais de uma década, foi torturado pela ditadura e acabou chegando ao poder décadas depois.

Mujica se tornou o um dos presidentes mais queridos internacionalmente e colocou o Uruguai, o segundo menor país da América do Sul, na lupa mundial.

CNN 

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Grupo Potiguar A.Gaspar ganha disputa pelo Hotel Tambaú em João Pessoa


O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, decidiu nesta terça-feira, 13, que o grupo potiguar AG Hotéis e Turismo S/A terá a posse definitiva do Hotel Tambaú, em João Pessoa.  A decisão põe fim à disputa judicial envolvendo o controle do imóvel.

O processo judicial vinha sendo disputado entre o AG Hotéis e o Grupo Ampar, do suplente de senador André Amaral. Com a decisão do STJ, não há mais possibilidade de novos recursos por parte das empresas envolvidas.

Agora, aguarda-se apenas a finalização do acórdão para que o grupo vencedor possa assumir oficialmente a gestão do hotel.

BG com informações de Maurílio Júnior

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Geral

Líder do PL na AL/RN revela que presidente da Caern se utilizou do cargo para influenciar eleição para prefeito de Santa Cruz

Defensor há anos da privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que, na sua opinião, presta um serviço de péssima qualidade, o deputado estadual Tomba Farias, líder da bandada do PL na Assembleia Legislativa, revelou que o presidente da estatal, Roberto Linhares, utilizou o cargo para influenciar o resultado da eleição para prefeito na cidade de Santa Cruz, favorecendo a atual prefeita, a Aninha de Cleide. Na ocasião, Linhares declarou à imprensa local que o problema crônico de falta de água no município acontecia em função da má gestão do sistema de abastecimento realizado pela prefeitura, através do SAEE, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto.

“Sou defensor da privatização da Caern e agora mais do que nunca. A Caern não entrega um bom serviço, é um serviço de péssima qualidade. Durante o período eleitoral, a Caern diminuiu o fornecimento de água para agravar a crise no abastecimento”, revela.

O líder do PL enfatizou que Roberto Linhares, faltando 13 dias para a eleição, concedeu uma entrevista dizendo que a gestão do então prefeito Ivanildinho Ferreira era a responsável pela falta de água, já que a água fornecida pela Caern seria suficiente para atender as demandas. A ação de Roberto Linhares teve objetivo político para confundir a opinião pública.

“Esse fato se caracterizou agora. Ele passou 35 minutos numa rádio de oposição, dizendo que tinha água franca e isso gerou um ‘mimimi’ na cidade, que acreditou que era um problema de má gestão, mas a gente sabe até hoje que a falta de água em Santa Cruz só será resolvido com uma nova adutora”, enfatizou.

Tomba Farias revelou ainda que, recentemente, após a eleição municipal, Roberto Linhares deu uma nova entrevista contrariando o que disse anteriormente. “Eu tenho as duas gravações. O fato é que a Caern não resolve nada, presta um péssimo serviço, não tem água e canto nenhum, mas a conta chega. Em Mossoró falta água, em Nova Cruz falta água há 40 dias, Passa e Fica não tem água e em Tangará também não tem água. A prefeita que ganhou as eleições prometeu resolver o problema, mas o clamor do povo continua sendo a falta de água”, assinala.

Assessoria de imprensa do deputado estadual Tomba Farias

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