Polícia

NA BRONCA: Associação dos oficiais militares do RN rebate “desmilitarização” e lembra que ela só é possível mudando a Constituição Federal

Após repercussão sobre projeto de desmilitarização da Polícia Militar no Rio Grande do Norte feita pela Conferência de Segurança, a  Associação dos Oficiais Militares do RN emitiu uma nota, na tarde desta terça-feira (22), e disse em trecho que discussão caracteriza devaneios de operadores de segurança frustrados e ausência total de credibilidade por parte do Governo. Confira a nota na íntegra:

A desmilitarização das polícias só é possível mudando a Constituição Federal, nenhuma unidade federativa tem competência para tanto.

Suscitar esse tema em debates estaduais sobre segurança pública, como foi a Conferência Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, caracteriza devaneios de operadores de segurança frustrados e ausência total de credibilidade por parte do Governo, vez que tem a plena consciência que esse tema foge totalmente a sua competência.

A definição do tal evento que tratou a “desmilitarização da PM como proposta para melhorar a segurança pública do Rio Grande do Norte” é recebida com descrédito e grande preocupação. Afinal, o Governo do Estado não cumpre suas obrigações com o cidadão e ainda se propõe a invadir a competência do Governo Federal, numa afronta a Constituição do nosso país.

Natal, 22 de setembro de 2020

Associação dos Oficiais Militares do RN

Opinião dos leitores

  1. Joca, Lopes e "Encardido"!
    Se o sugeito ingressar com 18 anos, trabalhar 40 anos, terá 58 anos quando for para a reserva ou se aposentar. Imagine um policial militar em seus últimos anos de carreira, com 55 anos, correndo atrás de bandidos com 18 ou 20 anos. Por mais que tenha uma alimentação adequada e se mantenha treinado fisicamente, não conseguirá cumprir seu papel. Logo, teria que, no mínimo, a partir de 45 anos, passar para o setor administrativo.
    Quanto a salários, quem arrisca a vida todos os dias para que outros, como vocês, possam fazer suas críticas, num escritório com ar-condicionado ou numa praia paradisíaca, com seu celular de última geração e internet "top", deve ganhar um bom salário, ter um plano de saúde (descontando nos salários como é hoje) e muito mais. Não tem horas extra, adicional noturno, direito a greve. Somente tem o direito de cumprir seu dever. Eles são heróis desconhecidos do cotidiano.
    Vocês são um revoltados e invejosos que não conseguiram passar nos concursos e descontam suas angústias nos valorosos policiais militares. Todos os policiais tem seu valor. Os civis, principalmente nas investigações, os federais, atuando contra os crimes que ultrapassam as fronteiras estaduais, os policiais rodoviários, mantendo a ordem nas estradas e adjacências e interceptando movimentações ilegais, entre outras tarefas.
    Outra coisa, na proposta que o Joca sugeriu, lembro que a polícia ostensiva que ele citou vai precisar uniforme, caso contrário, não será ostensiva. Criar 15 níveis é quase igual a criar 15 postos ou graduações. Logo, vai trocar 6 por meia dúzia. Informo ainda que na PRF tem hierarquia sim.
    Entenderam?

  2. Emitir opinião em um fórum como esse, onde pessoas se escondem por trás de um apelido, é bem complicado. O nível é muito baixo e as discussões muito rasas. O cerne da matéria é mostrar que o governo está usando de um expediente inconstitucional para tratar de um tema que não é de sua esfera de competência, mas muitos preferem emitir comentários de cortina de fumaça com palavras chulas e depreciativas. Talvez porque sejam os mesmos que ajudaram a produzir esse trabalho nessa tal conferência de segurança: frustrados, covardes e hipócritas.

  3. É o sonho do PT. Desmilitarização das Policias. Já houve até um deles que sugeriu Policia desarmada. Eles tem ódio de militar. O militar tem disciplina e hierarquia. Lembram o Exército. O glorioso Exército de Caxias, que não permitiu e jamais permitirá que o Brasil seja comunista. Eles não perdoam o fato de as FA terem jogado na lata de lixo o sonho deles tomarem o poder em 64. Todo o apoio à gloriosa POLICIA MILITAR DO RN!

    1. Deixa de besta que quando eu servi o Exército a vida dos oficiais e sargentos era malhar com a polícia. Para eles, militar é só das forças armadas, que são treinados para guerra. Polícia querendo posar de guerreiro era só o que faltava.

    2. Maluco, em todo lugar tem polícia, seja comunista ou capitalista. Tu queres polícia mais arrochada do que a da Coreia do Norte.

  4. PEC da desmilitarização das Polícias; Art. 1 – Fica criada Polícia Ostensiva Estadual no Brasil
    Art. 2 – Fica extinta as Polícias Militares
    Art. 3 – As Polícias Ostensivas tem a carreira policial organizadas do Nível 01 ao Nível 15.
    Art. 4 – Ficam extintas todas os postos e graduações. Parágrafo I – todos os policiais que na data da publicação desta PEC tiverem soldo/subsídio superior ao Nível 15, receberá a diferença sob a rubrica VPNI. Só um esboço p ajudar Deputado a começar a fazer.

    1. Policia, assim como o servidores civis, se aposentam com 40 anos de serviço e com proventos limitados ao teto pago pela previdência. Coloca mais este artigo aí.

    2. Coloca o art que passam a ser regidos pelo regime de previdencia do INSS apos a desmilitarizacao. 40 anos de servicos prestados igual a saude. Assim se aposentam com o teto que tanto almejam. Alem do controle de ponto essencial a qualquer profissional civil.

  5. Os oficiais estão de boa.
    A tropa exige uma polícia nos moldes da PRF.

    A polícia verdadeira, os praças, 100% deles querem isso.

    Deixem só os oficiais na PM para vocês verem o caos.

  6. Alguém tem que apresentar uma PEC desmilitarizando as PMs para que fiquem nos moldes da PRF, porém antes temos que esmagar o poderoso lobby das PMs dentro do Congresso Nacional. Eu não não pago PM p ficar fazendo “ordem unida” e ficar com essa conversa de “sim senhor, não senhor”, eu pago para prender bandido e fazer policiamento ostensivo

    1. Ótima ideia. E o salário da PM, vai ficar igual ao da PRF?
      E os adicionais noturnos e periculosidade? Quem vai pagar?

  7. Verdade, a associação que representa os que mandam tem razão, tem que mudar a constituição, mas voltando ao tema, sobre a desmilitarização, o que a representação dos que obedecem acham?

    1. Não se trata de opiniões de associações, mas de qual opção atende melhor a finalidade.
      As Polícias Militares prestam papel de OSTENSIVIDADE por usarem farda militar.
      Não é para ser uma votação para escolher o que atende melhor o funcionário militar.
      Quem está na PM fez concurso por livre e espontânea vontade. Os insatisfeitos podem pedir baixa e ir para outras outras profissões, inclusive a Polícia Civil, caso abram concurso.

    2. Repito, quem se manifestou foi a entidade que representa quem manda, talvez, a que sinta mais, numa mudança tão significativa.
      Fica a pergunta, qual é a posição das entidades que representam quem obedece ou essas entidades não podem se manifestar?
      Se não puder, aí td bem, o que se pode fazer!

    3. Santos!
      Você ainda não entendeu que : A FINALIDADE É ATENDER O POVO QUE CLAMA POR SEGURANÇA E NÀO OS FUNCIONÁRIOS, sejam eles oficiais, graduados ou praças. Não é algo para os militates votarem em plebiscito. Quando a Associação dos Oficiais se manifedtou foi para INFORMAR que o assunto é de responsabilidade FEDERAL e que não vê melhora alguma em desmilitarização. Outras associações podem se manifestar, mas seria melhor pedir aos deputados federais ou senadores que estudassem o assunto, pesquisando entre os congressistas se existe viabilidade e apoio de votos para a mudança.
      No entanto, eu como cidadão, não vejo vantagem alguma em apenas retirar a farda, perdendo o poder ostensivo, desorganizando a hierarquia e enfraquecendo a atuação. Já estão filmando/gravando as ações da PM em São Paulo, com cameras acopladas ao fardamento. Isso sim é melhora na segurança do cidadão, trazendo a verdade (real) do que acontece nas ações policiais. Muitas vezes a mídia sensacionalista se apressa em noticiar algo, sem confrontar os fatos, acusando policiais de abuso de autoridade ou morte por balas perdidas, instantes após os acontecimentos. Posteriormente, quando tudo é elucidado, é verificado que os policiais agiram de acordo com a lei, mas não há pedido de desculpas pelos "erros" das reportagens. Mas a mancha injusta na instituição e em seus agentes não é apagada.

  8. O pessoal desvia muito o foco da questão, gostaria da posição da associação dos praças. Até pouco tempo policial era punido por coisas corriqueiras, como não chamar de Sr um superior, coisas como corte de cabelo, barba. Lembra do atual senador, que não pode dar voz de prisão num superior?
    O contexto militar serve para seu próprio ambiente, a polícia se relaciona com a população civil, ninguém quer destruir a polícia, mas atualiza-la.
    Gente que nunca pisou num quartel ou academia de polícia, querendo vir arrotar baboseiras.

  9. A Polícia tem é que ganhar bem e ser melhor preparada. Militarismo é coisa de forças armadas. Desmilitarização já.

    1. Polícia já ganha muito bem, tem que melhorar o salário dos vigilantes armados, pois ganham 1/3 que um PM raso. E se tiver algum PM achando ruim é só pedir p sair e vir para nossa empresa ensinar como se faz greve para aumentar nosso mirrado salário.

  10. Precisamos é DESPETIZAR o Estado e nao destruir a polícia militar. Queremos segurança publica de verdade, e que no atual governo estadual por nao ter projeto nenhum, poe a culpa na farda. No mundo inteiro, onde existe estabilidade e democracia, as policias ostensivas sao militarizadas na sua essencia; basta olhar no google, simples de provar. Precisamos evitar que se formem sindicatos novos que ponham em risco a estabilidade da ordem, e gerem o caos na seguranca. Policia desmilitarizada vive em greve… a exemplo de certas categorias no estado administrada por sindicatos que ha meses nao trabalham sob ameaça constante de greves. É isso que o governo quer?

    1. Falou em desmilitarizar os oficiais se cagam , pq vivem uma vida regada a ordens , explorando os mais modernos , brincando de Deuses … tem que desmilitarizar mesmo.

    2. Oficialato só sabe mandar! Fazem nada! Deixa de ser mané mané!

  11. É o que dá acreditar em quem se diz professora sem ter tido aluno. Que haja mais deputados oriundos das forças de segurança com credibilidade para lutar como CORONEL AZEVEDO.

  12. Quando fala em desmilitarizar a PM os oficiais se arrepiam, pq será? Mas de fato, só mudando a CF88.

  13. Caramba a que Ponto nós chegamos em vez de Melhorias este Governo só complica. Coisas do PT.

  14. O PT não pode acabar com uma instituição de quase 100 anos. A nossa gloriosa POLÍCIA MILITAR foi fundada em 1834. É mais fácil a gente destruir os PTralhas.

    1. Ninguém quer acabar com a puluça, o que se quer acabar é a organização tipo militar dentro da puluça.

  15. A Polícia Militar do RN é um patrimônio do povo, não pode ser destruída. FORA FÁTIMA!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Pauta-bomba” de Alcolumbre pode custar R$ 24 bilhões ao país: governo promete veto e confronto no STF

Foto: Arquivo

O governo federal já bateu o martelo: se o Senado aprovar a mudança nas regras de aposentadoria dos agentes comunitários de saúde, haverá veto imediato. E, caso o veto seja derrubado, a briga segue direto para o STF. O alerta foi dado pelo ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, que classificou a proposta como “ruim do ponto de vista econômico” e com “impacto muito grande nos cofres públicos”, segundo informações do PlatoBR.

A manobra foi incluída na pauta pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, como retaliação à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF — Alcolumbre queria Rodrigo Pacheco na vaga deixada por Barroso. O governo vê a ação como uma provocação política que ameaça as regras fiscais e pode abrir um rombo bilionário no orçamento.

Durigan ainda não tem o valor exato, mas projeções preliminares apontam impacto de R$ 24 bilhões. O ministro acionou Ministério da Previdência, Casa Civil e equipe econômica para estimativas detalhadas e reforçou que o Executivo fará de tudo para impedir a aprovação. “Precisamos construir pontes políticas, mas se a matéria avançar, vamos ter que vetar e recorrer ao STF para restabelecer as regras fiscais básicas do país”, avisou.

A disputa promete ser intensa: Alcolumbre aposta na pressão política para aprovar a “pauta-bomba”, enquanto o governo de Lula se prepara para um confronto direto com o Senado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Câmara de Natal esclarece impasse na cassação de Brisa Bracchi nesta terça (25)

Foto: Arquivo

A Câmara Municipal de Natal esclarecerá o impasse no processo de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT) nesta terça-feira (25), às 9h30, em coletiva de imprensa. Estarão presentes o presidente da Casa, membros da Mesa Diretora, representantes da Procuradoria e vereadores da Comissão Especial responsável pelo caso. O objetivo é apresentar informações atualizadas e responder dúvidas da imprensa sobre um processo que já virou um dos mais controversos da atual legislatura.

A sessão que poderia cassar Brisa estava marcada para o dia 18, mas foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do RN (TJRN) após recurso da defesa da parlamentar. O argumento: irregularidades no procedimento e violência política e de gênero. Desde então, qualquer tentativa de avançar esbarra na Justiça, mantendo a decisão pendente.

Quando a Câmara remarcou a sessão para o dia 19, o TJRN suspendeu novamente, apontando o mesmo problema da primeira tentativa: descumprimento do prazo mínimo de 72 horas para notificação. A convocação foi enviada às 9h23 para uma sessão no dia seguinte, às 11h, violando a legislação e o Regimento Interno da Casa.

Com isso, o processo de cassação permanece parado, sem previsão de nova deliberação. A Câmara afirma que seguirá à disposição da imprensa e da população, aguardando as próximas orientações judiciais. Enquanto isso, Brisa Bracchi mantém seu mandato, e a expectativa é que o caso continue sob os holofotes da opinião pública.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Ramagem desafia Moraes, cita Magnitsky e pede anistia ampla: “Tirano da toga”

Imagens: Reprodução/Instagram

O deputado federal Alexandre Ramagem não se intimidou. Em vídeo publicado nas redes sociais na noite desta segunda-feira (24) , ele acusou o ministro do STF Alexandre de Moraes de ser um “violador de direitos humanos” sancionado pelos EUA pela Lei Magnitsky e lançou o desafio: se Moraes quiser sua extradição, terá que levar todo o processo da tentativa de golpe para análise americana. Ramagem chamou Moraes de “tirano da toga” e disse que a ação é “nula do começo ao fim”.

O deputado afirmou que o governo norte-americano apoia sua permanência nos EUA, segundo informações do PlatoBR. Ele pediu ainda que a bancada evangélica e do agronegócio se mobilizem para aprovar uma “anistia ampla, geral e irrestrita” na Câmara e no Senado. “Se pautar, passa. Conseguimos aprovar com os votos delas”, disse.

A ordem de prisão contra Ramagem, assinada por Moraes, enfrenta obstáculos. Para ser cumprida, ele precisaria ser incluído na lista vermelha da Interpol e, mesmo preso, qualquer pedido de extradição poderia ser barrado devido às sanções dos EUA contra o ministro do STF.

O deputado vive em um condomínio de luxo com “praia caribenha” artificial, piscinas gigantes, quadras esportivas, trilhas e spa, no bairro de North Miami. Apesar da condenação de 16 anos, 1 mês e 15 dias pelo STF, Ramagem segue fora do alcance das autoridades brasileiras.

Opinião dos leitores

  1. Não se intimidou?
    Kkkkkkkkkkkkkkk
    Pernas pra que te quero…a carreira foi grande.
    Nenhuma novidade, só mais um bolsonarista covarde e fujão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Filhos de Bolsonaro pressionam Congresso para acelerar anistia e ignoram redução de penas: “Nosso foco é aprovar agora”

Imagens: Reprodução/Instagram

O senador Flávio Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (24) que a oposição vai pressionar a Câmara para aprovar o PL da Anistia, que perdoa condenados pela chamada trama golpista. Segundo ele, discutir a redução das penas, como propõe o PL da Dosimetria, está fora de cogitação. “Nosso objetivo único é aprovar a anistia na Câmara e, se der certo, no Senado”, afirmou após reunião com líderes do PL em Brasília.

Flávio reforçou que não haverá acordo sobre dosimetria e que a estratégia será usar artifícios regimentais para aprovar o perdão. A ideia é incluir a anistia por destaque no texto do projeto, evitando negociações sobre penas individuais. Antes da prisão de Jair Bolsonaro, no sábado (22), o presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou a sinalizar retomada do debate, mas o desgaste político e o ano pré-eleitoral complicam qualquer movimentação.

O senador Rogério Marinho, líder da oposição, classificou a prisão como injusta e política, destacando que não houve devido processo legal e criticando a cobertura da imprensa. Em vídeo nas redes, ele afirmou que nenhum outro tornozelado no país recebe vigilância 24 horas com drones e equipes da PF de cada lado da casa.

Rogério não poupou críticas ao STF. “Como é que alguém, com mais de 70 anos, vigiado pela Polícia Federal de todos os lados, é acusado de um crime impossível? O presidente Bolsonaro está sendo punido e censurado, sem direito de defesa, só para satisfazer uma narrativa política de perseguição”.

Bolsonaro, tornozeleira e prisão

A prisão de Bolsonaro pela Polícia Federal, respaldada pela PGR, foi justificada pelo risco de fuga diante de uma vigília convocada pelo próprio Flávio em frente ao condomínio do pai. O ex-presidente cumpre sentença de 27 anos e 3 meses pelo STF, após violar a tornozeleira eletrônica. Um vídeo registrado por servidora do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica mostra Bolsonaro tentando destruir o dispositivo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Henrique Alves leva susto com AVC, mas garante: “Já me recuperei”

Foto: Divulgação/Instagram

Aos 76 anos, Henrique Eduardo Alves, ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, passou um susto no último sábado ao sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Mas, antes que boatos se espalhassem, ele correu para tranquilizar seguidores: “Já me recuperei”.

Em mensagem nas redes sociais, Henrique agradeceu o carinho e a preocupação: “Queridas amigas e amigos, passando para tranquilizar sobre meu estado de saúde. Obrigado por tantas mensagens e ligações. Estou muito bem assistido no Hospital Rio Grande e espero sair amanhã, depois de todos os exames do protocolo médico”.

Com 11 mandatos consecutivos como deputado federal pelo RN, passagens pela presidência da Câmara e dois mandatos como ministro do Turismo, Henrique Alves segue como figura influente na política potiguar. Hoje no PSB, ainda é lembrado pelo protagonismo no PMDB e pela forte atuação em Brasília.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

PF destrói esquema e apreende mil comprimidos de droga sintética que chegariam a Natal pelos Correios

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal apreendeu cerca de mil comprimidos de entorpecente sintético durante uma fiscalização no centro de triagem dos Correios, durante o feriadão. A droga veio do Rio de Janeiro e tinha como destino Natal, onde provavelmente seria distribuída para o mercado ilegal — que só cresce enquanto o Governo Federal finge que controla alguma coisa.

Os agentes identificaram a encomenda suspeita com apoio dos cães farejadores e da equipe de segurança postal. A caixa estava preparada para enganar qualquer fiscalização: era uma verdadeira “matrioska do crime”, com espuma expansiva, camadas de papel carbono, plástico e fitas adesivas — tudo para esconder o conteúdo proibido.

A embalagem levantou indícios claros de tráfico de drogas sintéticas, cada vez mais presentes no país. O material foi levado para a sede da PF em Natal, onde passa por perícia oficial. A operação reforça o papel da Polícia Federal no combate ao crime organizado, mesmo com o cenário nacional de insegurança.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Senado arma “impeachment simbólico” e enterra indicação de Messias até 2026

Foto: Emanuelle Sena/AscomAGU

A situação de Jorge Messias, indicado por Lula para o STF, azedou de vez no Senado. Nos bastidores, líderes da Casa articulam um “impeachment simbólico” para barrar o advogado-geral da União antes mesmo da sabatina — um recado direto ao Planalto de que a indicação caiu mal entre os senadores. A manobra faz alusão aos inúmeros pedidos de impeachment de ministros do STF que dormem nas gavetas do Senado, mas, desta vez, o alvo seria um nome que sequer chegou à Corte.

A estratégia é simples e dura: empurrar a sabatina para 2026, quando os articuladores acreditam que haverá maioria consolidada contra Messias, segundo informações da CNN. O recado é político e claro: o Senado quer mostrar que não aceita “imposição” do Executivo, especialmente num momento em que a relação com o governo Lula está longe de ser tranquila.

Senadores admitem que a indicação desandou após o favoritismo interno ao nome do ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, queridinho dos colegas e bem-visto pelo próprio Supremo. E, embora a Constituição garanta ao presidente a prerrogativa de indicar ministros, também deixa claro que o Senado tem poder real no processo — inclusive para travar o jogo.

A conta contra Messias já começou: o último pedido de impeachment de ministro do STF juntou 41 assinaturas, número que deve se repetir numa eventual votação sobre sua indicação. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, reforçou nesta segunda (24) que a sabatina só acontecerá no “momento oportuno” — que, pelo jeito, pode ser nunca. Enquanto isso, Lula acumula mais uma dor de cabeça no Congresso.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Mãe Luíza vira zona de guerra — e vereador pede socorro federal já

Foto: Divulgação/PMRN

O vereador Matheus Faustino pediu socorro imediato ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança do RN para tentar conter a crise que tomou conta de Mãe Luíza desde 5 de novembro. Segundo ele, o bairro vive sob rotina de tiros, briga de facções, comércio fechado e escolas paradas — um cenário que mostra, mais uma vez, a incapacidade do governo Fátima Bezerra em garantir segurança básica à população.

No primeiro ofício, enviado ao Ministério da Justiça, o vereador solicita o envio da Força Nacional para atuar junto com a PM-RN. Ele afirma que a situação “estourou o limite operacional” das forças locais e exige reforço federal para garantir a circulação das equipes, proteger moradores e impedir que os confrontos avancem ainda mais.

O segundo documento, encaminhado ao Governo do Estado, pede aumento urgente do efetivo da Polícia Militar no bairro e pagamento de diárias aos agentes que estão na linha de frente. O texto destaca que os policiais trabalham sob risco extremo e precisam de suporte real — algo que o Estado, até agora, não conseguiu garantir.

Nos dois pedidos, Matheus Faustino classifica a situação como “grave e urgente”, com moradores acuados e impossibilitados de levar uma vida normal. O vereador defende uma ação conjunta entre Estado e União para restabelecer a ordem em Mãe Luíza — enquanto a crise expõe, mais uma vez, o colapso da segurança pública na gestão Fátima.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Nikolas reage à condenação de R$ 40 mil e dispara: “estou sendo perseguido por criticar a ideologia de gênero”

Foto: Agência Câmara

O deputado federal Nikolas Ferreira voltou a reagir nas redes após ser condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a pagar R$ 40 mil a uma mulher trans por um comentário feito em 2022. Na época, o parlamentar afirmou: Essa pessoa aqui se considera mulher, mas ela é homem”. Para a Justiça, a fala reforçou discriminação e legitimou a transfobia sofrida pela vítima.

No novo desabafo, Nikolas afirmou estar sendo alvo de perseguição e que a decisão tenta silenciar sua atuação: “Estou sendo perseguido. Apenas critiquei a ideologia de gênero”. O juiz do caso destacou que, por ser eleito pelo voto popular, o deputado tem “maior potencial nocivo perante a sociedade”, podendo incentivar comportamentos discriminatórios. A decisão ainda cabe recurso.

Essa não é a primeira condenação do parlamentar por falas do tipo. Em junho, ao ser denunciado por se referir à deputada Duda Salabert no masculino, Nikolas declarou: “Ainda irei chamá-la de ‘ele’. Ele é homem. É isso o que está na certidão dele”. O STJ manteve a punição.

O histórico inclui ainda o episódio de 2023, quando ele discursou no plenário da Câmara usando uma peruca amarela e se apresentando como “Deputada Nikole”. Embora o caso tenha sido alvo de processo no Conselho de Ética, acabou arquivado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Após prisão de Bolsonaro, desembargador cobra posicionamento do comando do Exército

Imagens: Reprodução/Instagram

O desembargador aposentado Sebastião Coelho voltou a mirar no comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Paiva, após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal em Brasília. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Coelho questionou o silêncio do general e afirmou que “um capitão do Exército está preso na PF, quando deveria estar em uma unidade militar”.

Coelho, aliado histórico de Bolsonaro, já havia criticado o comandante um dia antes. Ele cobrou publicamente uma reação de Paiva e insinuou que o general estaria alinhado ao ministro Alexandre de Moraes.

Dessa vez, o desembargador foi além e convocou uma paralisação nacional, defendendo “anistia ampla, geral e irrestrita” para presos do 8 de Janeiro e para o próprio Bolsonaro. Segundo ele, apenas serviços de emergência, como hospitais e bombeiros, deveriam continuar funcionando.

A revolta de Coelho veio logo depois da prisão de Bolsonaro, determinada por Moraes a pedido da própria PF, que alegou risco de fuga. Segundo a decisão, o ex-presidente teria violado a tornozeleira eletrônica às 00h08 do dia 22 de novembro — informação que, para a defesa de Bolsonaro, é mais um capítulo da escalada de perseguição política comandada pelo STF e tolerada pelo governo Lula.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *