A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, através do SINE-RN, oferece nesta segunda-feira, dia 12 de julho, 16 vagas de emprego para Natal, Região Metropolitana, Mossoró e região.
Para concorrer às vagas, o(a) candidato(a) deve se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.
Quer tirar alguma dúvida ou agendar um atendimento? Ligue: (84) 3190-0783, 3190-0788.
O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 12h.
QUANTIDADE DE VAGAS POR REGIÃO
Natal e Região Metropolitana
MECÂNICO DE MANUTENÇÃO HIDRÁULICA 01
MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO 04
OPERADOR DE EXTRUSORA DE BORRACHA E PLÁSTICO 01
PINTOR DE METAIS A PISTOLA 01
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES 01
Vagas Temporárias
INSTALADOR DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE SEGURANÇA 03
A Polícia Federal apreendeu um vídeo chamado “festa da cueca” durante operação realizada nesta quarta-feira (3/12) na 13ª Vara Federal de Curitiba. A gravação, segundo as investigações, era usada para chantagear magistrados em um suposto esquema de direcionamento de sentenças, mostrando servidores da vara em um hotel de luxo com garotas de programa. Os encontros seriam mensais e financiados por escritórios de advocacia.
A ação foi autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, para apurar o uso de informações sigilosas na pressão por decisões da vara que atuou na Lava Jato. Os agentes também recolheram processos físicos e documentos antigos, incluindo materiais ligados ao empresário Tony Garcia, ex-informante de Moro, e dados sobre delações do doleiro Alberto Youssef.
O caso se soma ao relatório do CNJ, divulgado em 2024, que apontou possíveis desvios de recursos envolvendo juízes da vara em processos relativos à Petrobras. O documento citava atuação conjunta de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Gabriela Hardt para direcionar R$ 2,5 bilhões a uma entidade privada — acusação que Moro negou à época, chamando o relatório de “ficção”.
A Praia de Pipa, em Tibau do Sul, um dos destinos turísticos mais procurados do Rio Grande do Norte e que recebe diariamente grande fluxo de visitantes, registrou na manhã deste sábado (6) um episódio que evidenciou o despreparo do litoral para atendimento de acidentes e incidentes envolvendo turistas.
Durante passeios de lancha pela região, diversos visitantes relataram queda de pressão, vômitos e mal-estar intenso provocado pelo balanço da maré e pelo deslocamento marítimo. No entanto, o que chamou atenção não foi apenas o número de pessoas atingidas, mas a ausência de suporte mínimo para atendimento emergencial.
Segundo relatos de turistas que acompanhavam a situação, não havia pranchas, cadeiras de rodas ou kits de primeiros socorros disponíveis para auxiliar o deslocamento das vítimas da faixa de areia até áreas em que a ambulância do município pudesse acessar. A assistência, quando realizada, partiu de outros turistas que se sensibilizaram com o episódio e ofereceram ajuda improvisada.
Entre os casos, estava um grupo de mulheres de Pernambuco, que sofreu com os sintomas e precisou de suporte emergencial. Sem equipamentos ou equipes preparadas, o atendimento foi feito de forma improvisada, causando insegurança e constrangimento.
O episódio também expôs o despreparo das companhias que realizam os passeios, bem como a falta de recursos dos fiscais ambientais que atuam naquele litoral, que não dispunham de equipamentos adequados para prestar suporte imediato.
A situação gera preocupação especialmente em um destino cuja economia gira, em grande parte, em torno do turismo e que pratica preços elevados para passeios e serviços.
“É inadmissível que um destino turístico desse porte não ofereça condições básicas de segurança para quem visita a cidade. São situações simples, que podem definir entre uma intercorrência controlada e uma tragédia”, relatou um turista que presenciou o atendimento improvisado.
Diante do ocorrido, fica o alerta para que a Prefeitura de Tibau do Sul e os responsáveis pelas atividades turísticas reforcem protocolos de segurança, capacitação e disponibilidade de equipamentos, assegurando atendimento mínimo, organizado e imediato aos visitantes.
A adoção de kits de primeiros socorros, equipamentos de imobilização e acessibilidade, além de treinamento básico de suporte à vida, são medidas essenciais para prevenir riscos e proteger turistas e trabalhadores.
Pipa é reconhecida internacionalmente por sua beleza e potencial turístico, mas episódios como este expõem fragilidades que podem comprometer a reputação e a segurança dos visitantes.
Espera-se que o poder público e o setor privado tomem providências rápidas e efetivas, garantindo que o turismo local não apenas mova a economia, mas também respeite o bem-estar e a vida de quem o sustenta: os turistas.
O Brasil enfrenta, em 2025, um cenário grave e persistente de violência contra mulheres. De janeiro a outubro, 1.184 mulheres foram assassinadas por feminicídio, número que ainda não inclui os dados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O painel do Ministério da Justiça mostra que o país registra, em média, 14 tentativas de feminicídio por dia — e quatro dessas vítimas não sobrevivem. Na prática, o Brasil contabiliza ao menos três mulheres assassinadas diariamente.
A taxa nacional é de 0,67 mortes por 100 mil habitantes. Quando se somam as tentativas, o índice sobe para 1,7 por 100 mil, revelando um problema crônico, segundo especialistas.
A promotora Thais Tarquino, do MPDFT, alerta que a subnotificação e a classificação equivocada de agressões agravam a crise. Muitas tentativas de feminicídio acabam registradas como lesão corporal, crime de pena mais branda, o que reduz a resposta penal e favorece a escalada da violência.
Ela destaca que penas alternativas, falta de prisão preventiva e dificuldades para responsabilizar agressores nos juizados de violência doméstica enfraquecem a proteção das vítimas. “Os índices são inaceitáveis”, resume.
O Pix bateu novo recorde de número de transações e valores movimentados na sexta-feira (5). Dados divulgados pelo Banco Central mostram que a ferramenta de pagamento instantâneo teve 313,3 milhões de transações em um único dia, movimentando um total de R$ 179,9 bilhões, também um recorde.
O recorde diário anterior era de 28 de novembro, data da Black Friday, com 297,4 milhões de transações.
“O resultado é mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”, disse o BC, em nota.
A conta de luz deve subir até 7% em 2025 — acima da inflação prevista de 4,4% pelo IPCA. É o que indica a última edição do InfoTarifa 2025, divulgada pela Aneel.
O aumento é puxado principalmente pelo reajuste no orçamento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), fundo que financia programas como a tarifa social e o Luz para Todos. Alimentada por cobranças nas contas de energia, multas e repasses do Tesouro, a CDE teve orçamento de R$ 49,2 bilhões em 2025.
Com a alta das quotas do fundo — especialmente nos itens “Uso” e “Geração Distribuída” — os Encargos Setoriais responderam por 4,1% do impacto médio total na tarifa.
Para 2026, a Aneel projeta que o orçamento da CDE chegará a R$ 52,6 bilhões, uma alta de 7%, o que tende a pressionar novamente os custos para os consumidores. A proposta será analisada pela diretoria da agência na terça-feira (9).
Escolhido por Jair Bolsonaro como pré-candidato à Presidência em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou a aprovação da anistia como prioridade imediata. Ele cobra que o Congresso vote o projeto ainda este ano e pediu união das lideranças de direita.
Segundo Flávio, o texto — parado na Câmara — precisa avançar nas próximas semanas. A proposta enfrenta resistência do governo Lula. O relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), já avisou que seu parecer vai adotar “dosimetria”, e não uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, como defende o PL.
Nos últimos dias, Flávio intensificou articulações e disse ter recebido apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para levar o tema adiante em 2026. Em setembro, ele já havia defendido a tramitação da anistia — posição oposta à do irmão Eduardo Bolsonaro, que só aceita o projeto se for totalmente amplo.
A advogada Danyelle Galvão, namorada do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT), assumiu a defesa de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. Ela passou a representar o operador no fim de outubro, logo depois da audiência dele na CPMI do INSS, realizada em setembro, segundo informações do Poder 360.
Danyelle também é juíza substituta do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), cargo para o qual foi nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar da proximidade, ela e Dirceu evitam demonstrações públicas de afeto. O relacionamento entre a advogada e Dirceu começou há pouco mais de 1 ano. Em março de 2024, ela esteve discreta na festa de aniversário do petista.
A troca de defesa ocorreu depois de um momento de tensão no colegiado. O então advogado de Careca, Cleber Lopes, bateu boca com o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), durante o depoimento. O desgaste foi considerado a gota d’água. Danyelle assumiu o caso na sequência.
O Careca do INSS está preso desde 12 de setembro de 2025. As investigações indicam ligação dele e possivelmente de Lulinha com a empresa World Cannabis, suspeita de lavagem de dinheiro vindo de fraudes contra beneficiários do INSS. A PF segue apurando, e a CPMI ainda não reuniu provas que confirmem as acusações de Edson Claro.
O outro lado
A advogada Danyelle Galvãoafirma que é “preciso respeito com a advocacia feminina” e que o texto “reduz minha advocacia e minha história a uma relação pessoal“.
A reportagem feita pelo Poder 360 reitera que descreveu de forma ampla a atuação profissional de Danyelle Galvão. A menção ao relacionamento com José Dirceu é de interesse público e tem relevância jornalística. A advogada integra agora a defesa de Antônio Carlos Camilo Antunes. Em depoimento à PF, um ex-funcionário do empresário afirmou que ele pagava uma “mesada” a Lulinha, filho do presidente da República. Lula e Dirceu são aliados históricos.
É só coincidência, como também é coincidência a esposa do Moraes ser advogada do Banco Master, o Lulinha ter ido morar na Espanha assim que estourou o escândalo do INSS.
Esse é o governo das coincidências
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto mais como ruim do que bom para os brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (5).
Para 37% a administração é ruim ou péssima. Outros 32% consideram ótima ou boa. Já 30% dizem ser regular.
Se comparado ao último levantamento, ouve uma baixa oscilação. Em setembro, 38% consideram ruim/péssima; 33% ótima/boa; e 28% regular.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 113 municípios do Brasil, entre os dias 2 e 4 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Mais de um mês após o trânsito em julgado da condenação do tenente-coronel Mauro Cid por participação na tentativa de golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes ainda não respondeu ao pedido da defesa para extinguir a pena do militar. Cid optou por não recorrer, teve a sentença consolidada em 28 de setembro e, desde então, aguarda um posicionamento definitivo do relator.
A defesa tenta emplacar o argumento de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro já teria cumprido a punição ao passar cinco meses preso preventivamente e mais dois anos sob medidas cautelares, incluindo uso de tornozeleira eletrônica. Em setembro, porém, Moraes rejeitou a solicitação por entender que era cedo para discutir o tema. Após o trânsito em julgado, um novo pedido foi apresentado em 3 de novembro.
No novo movimento, os advogados citaram decisões do STJ que permitiram incluir períodos sob cautelares no cálculo da detração penal, o que não é praxe no STF. Em resposta, o procurador-geral Paulo Gonet se manifestou contra a tese no dia 19 de novembro, afirmando que o Supremo só admite abatimento quando há “efetiva restrição da liberdade”, ou seja, prisão.
Desde o parecer da PGR, Moraes mantém o caso em análise sem prazo definido para decisão, prolongando a indefinição sobre se Cid – delator e condenado a dois anos em regime aberto – poderá ou não considerar a pena extinta.
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