Política

Moro nomeia ‘mãe da Lava Jato’ para órgão que detectou transações de Queiroz

A nomeação de Érika Marena como conselheira no Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indica que o órgão passará por mudanças, de acordo com tributaristas que conhecem a autarquia.

Marena, ex-delegada da Polícia Federal e apelidada de “mãe” da Operação Lava Jato, foi nomeada pelo ministro Sérgio Moro para ocupar o posto que foi de Camila Colares Bezerra, da Controladoria-Geral da União.

Foi Marena também que solicitou a prisão de Luiz Carlos Cancellier, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina que se matou em 2017.

O Coaf foi o órgão que detectou movimentação bancária atípica de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em seu mandato como deputado estadual.

A ex-delegada é chefe de um departamento do Ministério da Justiça. Tem “experiência reconhecida na recuperação de ativos e investigação de crimes financeiros”, segundo a pasta.

Marena é tecnicamente qualificada para o cargo, segundo os advogados, mas o fato de ser oriunda da Polícia Federal sinaliza que o órgão poderá virar um braço na polícia, nas palavras de um criminalista de um grande escritório.

O Coaf não precisa de autorização judicial para analisar movimentação financeira. Até o governo Temer, era vinculado à Fazenda.

A possibilidade de o órgão passar a investigar pode diminuir sua capacidade para produzir relatórios de inteligência, segundo uma tributarista.

Folhapress

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Política

PEC da Previdência antecipa reforma trabalhista de Bolsonaro

Especialistas em direito previdenciário que se debruçam sobre a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo estão se deparando com temas que dizem respeito à área trabalhista.

Advogados ouvidos pela Folha apontam que existe uma espécie de reforma trabalhista dentro da previdenciária.

Para Ives Gandra da Silva Martins Filho, ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho), a reforma da Previdência segue na linha do ajuste fiscal do teto de gastos quanto ao setor público e na linha da reforma trabalhista quanto ao setor privado.

“O novo governo está completando o que o anterior não conseguiu concluir”, diz.

As medidas identificadas até agora indicam a intenção de reduzir os custos de contratação do trabalhador formal, uma antiga reivindicação do setor empresarial.

Uma das mudanças com maior potencial de impacto envolve o custo previdenciário que recai sobre a folha de pagamento —e soma cerca de 30% do custo da mão de obra.

Pelo texto da reforma de Jair Bolsonaro (PSL) que está no Congresso, empregados poderão escolher se vão contribuir pelo atual regime de Previdência —de repartição, em que as pessoas na ativa sustentam o benefício dos aposentados— ou por um novo modelo de capitalização, no qual cada trabalhador faz sua
própria poupança.

A capitalização ainda seria regulamentada por lei complementar, mas a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência já abre espaço para que o recolhimento dos empregadores seja facultativo nesse regime.

Hoje, o segurado pelo INSS recolhe de 8% a 11% sobre seu salário de contribuição, dependendo do valor da remuneração, enquanto o empresário recolhe 20% sobre a massa dos salários dos empregados.

A leitura é que a contribuição do empregador não será aplicada sobre o salário do funcionário que estiver no regime de capitalização, o que reduziria o custo de mão de obra para a empresa.

O trabalhador, por sua vez, ainda contribuiria, mas dentro de regras e com valores a serem definidos. A princípio, essas medidas iriam contra o objetivo da reforma de reduzir o rombo na Previdência, observa Maurício Tanabe, sócio do Campos Mellos Advogados.

Segundo ele, porém, o governo aposta que a queda do custo da mão de obra e a desburocratização vão trazer mais trabalhadores para a formalidade, aumentando a base de contribuição.

“Alinhado com o discurso de campanha, o governo aproveitou a reforma da Previdência para inserir dispositivos que diminuem a carga tributária da mão de obra formal”, diz.

A PEC traz também um norte para a contribuição no contrato intermitente (sem jornada fixa), que ficou de fora da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB). De acordo com especialistas, a regra confere segurança para empregador e trabalhador.

Pela proposta, empregados que não alcançarem a contribuição mínima mensal exigida para sua categoria poderão usar o valor de uma contribuição que exceder o limite para cobrir essa diferença, ou agrupar recolhimentos baixos para atingir o valor necessário.

Hoje, os trabalhadores precisam fazer essa complementação do próprio bolso.

“O texto deixou claro o que vai acontecer. Do lado do empresário, o que gerava insegurança era saber se aquele trabalhador estaria ou não assegurado pela Previdência no caso de um acidente de trabalho, por exemplo”, diz Sarina Manata, assessora jurídica da FecomercioSP (federação do setor em São Paulo).

Bolsonaro e sua equipe econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, sinalizam desde o ano passado a intenção de aprofundar a flexibilização das leis trabalhistas iniciada por Temer, quando uma reforma alterou mais de cem pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

De largada, Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho, colocando parte de suas atribuições sob as asas de Guedes, que, por sua vez, tirou a Previdência da Receita.

Para assumir sua Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o ministro escolheu Rogério Marinho (PSDB-RN), que foi deputado federal e relator da reforma trabalhista.

Em nota, a secretaria disse que a PEC “propõe ajustes pontuais em temas de contato entre Previdência e trabalho”, mas disse não ser o objetivo antecipar medidas na área de trabalho e emprego.

Luiz Guilherme Migliora, sócio do Veirano Advogados, diz ver similaridades entre as linhas propostas para a reforma da Previdência de agora e a trabalhista de 2017 —que quis reduzir custos empresariais e flexibilizar acordos.

“Estamos falando de um governo [Bolsonaro] que quer criar mecanismos para reduzir o custo dos empresários, o chamado ‘custo Brasil’, e a contribuição previdenciária é um grande elemento desse custo.”

Sólon Cunha, sócio do Mattos Filho e professor da FGV Direito SP, ressalta que referências ao mundo do trabalho aparecem também na proposta da reforma de isentar empresas de recolher o FGTS de aposentados que continuam trabalhando e pagar multa do fundo em caso de demissão desses empregados.

Cunha lembra que a reforma trabalhista impôs uma quarentena para contratados virarem terceirizados, mas excluiu os já aposentados da regra. “Isso foi uma primeira porta para terceirizar o aposentado imediatamente. A segunda acaba de ser aberta com a questão da multa.”

Marinho já indicou que o governo estuda ainda atrelar o sistema de capitalização a uma nova modalidade de contrato, a carteira verde e amarela.

A ideia é que ela garanta os direitos trabalhistas da Constituição, que são mais genéricos, oferecendo maior liberdade em sua aplicação.

Com menos custos, especialistas apontam que, na prática, a opção por uma carteira e seu respectivo regime previdenciário será menos do trabalhador e mais da empresa.

Sem um controle, “a tendência é a nova carteira se tornar a realidade”, diz Ivani Contini Bramante, desembargadora do TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo e região) e professora da Faculdade de Direito de São Bernardo.

Otávio Pinto e Silva, sócio do Siqueira Castro e professor da USP, lembra a instituição do FGTS, que tornou letra morta artigo da CLT assegurando estabilidade ao trabalhador com dez anos ou mais de empresa.

“Ele teria a opção de escolher. Na prática, ou concordava com o fundo ou não teria o emprego. É importante falar em alternativas para as empresas gerirem suas relações, mas, sem proteções mínimas, cria-se um mecanismo de negociação em que, muitas vezes, o trabalhador não tem opção de escolha real.”

Esses limites definidos pelo Estado, para especialistas, poderiam incluir a validade da carteira verde e amarela apenas para o primeiro emprego, limitação de prazo do contrato, porte das empresas elegíveis e percentual de cargos contratados pela carteira.

“Não existe negociação com uma pessoa em inferioridade técnica, econômica e jurídica. Se deixar o mercado regular, vamos ver o domínio do mais forte”, diz Jorge Pinheiro Castelo, advogado trabalhista e conselheiro estadual da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil).

BENEFÍCIOS NA REFORMA PARA OS EMPREGADORES

Desoneração da folha:

A PEC da reforma abre espaço para que o recolhimento dos empregadores seja facultativo na capitalização
Hoje, o segurado pelo INSS recolhe de 8% a 11% sobre seu salário de contribuição. Já o empregador recolhe, em sua maioria, 20% sobre a massa dos salários
Se a contribuição do empregador não for aplicada sobre o salário do funcionário da capitalização, o custo de mão de obra para a empresa cairá

Contrato intermitente:

A proposta regulamenta a contribuição previdenciária do trabalhador sem jornada fixa, tema que não foi contemplado na reforma trabalhista de Michel Temer (MDB)
Empregados que não alcançarem a contribuição mínima mensal exigida para sua categoria poderão ou usar o valor de uma contribuição que exceder o limite para cobrir essa diferença ou agrupar recolhimentos baixos para atingir o valor necessário
Segundo especialista, medida gerava insegurança para saber se o trabalhador teria direito à cobertura previdenciária em caso de acidente de trabalho

Desobrigação do FGTS:

A reforma acaba com a multa para os aposentados que forem demitidos após a aprovação das novas regras
Parte dos aposentados também perderá os depósitos mensais do FGTS
As medidas ampliariam o uso da mão de obra dos mais velhos

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Tudo que estão tentando ou melhor vão aprovar na reforma da previdência vai satisfazer os anseios dos empresários "só" e o trabalhador de uma forma geral "coitado" tenho muita dó. Observem que tudo que "aparentemente seria ou deveria ser bom para o trabalhador" eles fazem inúmeras comparações com os Estados Unidos principalmente, a população deve ficar atenta que é outra REALIDADE totalmente diferente e com certeza em nada vai melhorar para o povão.

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Diversos

Morre o médico Kerginaldo Trigueiro, viúvo de Giselda Trigueiro

O médico Kerginaldo Trigueiro, viúvo da médica Giselda Trigueiro, faleceu neste sábado (9) durante as comemorações dos 89 anos de vida.

De acordo com informações repassadas ao blog, durante as comemorações, ele teria se engasgado. Diante da cena parentes médicos, incluindo a filha, tentaram mantê-lo, mas sem êxito. Kerginaldo terminou falecendo.

Opinião dos leitores

  1. Quando alguém se deparar com uma cena dessas, ligue 193 Bombeiros
    Médicos estavam presentes nada poderam fazer sem experiência

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Diversos

Famílias de Brumadinho receberão cesta básica mensal da Vale por 1 ano

Famílias residentes nas comunidades do Córrego do Feijão e do Parque da Cachoeira, em Brumadinho, atingidas pela lama que vazou de uma barragem de rejeitos da Vale em 25 de janeiro, receberão uma cesta básica mensal da mineradora pelo período de um ano. A medida, anunciada sexta-feira (8) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi acordada em audiência judicial.

A garantia da cesta básica junta-se a outros compromissos pactuados em um termo de ajuste preliminar (TAP) firmado no dia 20 de fevereiro. O acordo prevê o pagamento de auxílio mensal emergencial aos atingidos conforme os seguintes critérios: um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e um quarto de salário mínimo por criança. Têm direito a receber tais valores todos os residentes em Brumadinho e nas localidades que estiverem a menos de 1 quilômetro do leito do Rio Paraopeba até a cidade de Pompéu, onde fica a represa de Retiro de Baixo. As quantias serão pagas durante um ano.

Negociado em audiências públicas conduzidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o TAP foi proposto à Vale por instituições como o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensorias Públicas do estado e da União e Advocacia-Geral do estado e da União. O acordo também fixa a obrigação de a mineradora custear a contratação de assessoria técnica independente para fornecer suporte às pessoas atingidas pelo desastre ambiental.

As próprias vítimas escolherão as entidades que vão atendê-las. Assessorias técnicas independentes já prestam assistência aos atingidos pela tragédia de Mariana, em Minas Gerais, onde a obrigação de arcar com os custos da contratação é da Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em novembro de 2015.

Outro compromisso assumido pela Vale diz respeito ao ressarcimento dos cofres do estado de Minas Gerais por todos os gastos emergenciais efetuados em decorrência do rompimento da barragem. A empresa concordou em depositar, em um prazo de 10 dias, o valor das multas aplicadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), que giram em torno de R$ 99 milhões.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também aplicou multas, que somam cerca de R$ 250 milhões.

Justiça trabalhista
Conforme o último boletim da Defesa Civil de Minas Gerais, divulgado ontem (8), 197 pessoas já foram encontradas sem vida em decorrência do rompimento da barragem e 111 estão desaparecidas. Grande parte das vítimas eram empregados da Vale e de empresas terceirizadas que prestavam serviço para a mineradora.

Na Justiça trabalhista, em audiências realizadas dentro de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa também já assumiu alguns compromissos. Foi assegurada a manutenção do pagamento de dois terços dos salários de todos os empregados que morreram. Os valores serão repassados às famílias por um ano, ou até que seja fechado um acordo definitivo de indenização. Para os desaparecidos, por enquanto, está sendo pago o salário integral.

A Vale se comprometeu ainda a não realizar transferências para outras unidades em caso de discordância do trabalhador. Também garantiu o salário dos funcionários sobreviventes, inclusive dos terceirizados, até o fim deste ano. Outros compromissos assumidos pela mineradora com as vítimas estão relacionados com plano de saúde, atendimento psicológico e auxílios-funeral, creche e educação.

As divergência em torno do acordo definitivo de indenização persistem. A Vale mantém sua proposta, que inclui R$ 300 mil para cônjuges ou companheiros de trabalhadores mortos, R$ 300 mil para cada filho, R$ 150 mil para cada pai e mãe e R$ 75 mil para cada irmão. Além disso, para reparar os danos materiais, a empresa propõe manter o pagamento mensal correspondente a dois terços do salário do empregado até a data em que ele completaria 75 anos. A proposta da Vale foi recusada pelas famílias das vítimas que se reuniram em assembleia no mês passado.

Doações

Além dos pagamentos acordados na esfera judicial, a Vale anunciou, três dias após a tragédia, a doação de R$ 100 mil para cada família que perdeu um parente. Um balanço divulgado pela mineradora no dia 25 de fevereiro mostrava que, até então, 264 pagamentos tinham sido feitos. Outra doação, no valor de R$ 50 mil, está sendo assegurada para as famílias que residiam na área de alagamento. Esses repasses não poderão ser deduzidas das futuras indenizações, que ainda serão calculadas.

A Vale prometeu também o pagamento de R$ 15 mil para pessoas que desenvolviam atividades produtivas ou comerciais na área atingida pela lama. As doações tiveram início de fevereiro, mas foram suspensas nove dias depois, a pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais, que viu problemas na formulação dos termos de recebimento. Após ajustes por parte da mineradora, os repasses foram retomados no dia 20 de fevereiro.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. As famílias da tragédia da Vale vão receber 1 mísera cesta básbásica por 01 ano ..e os executivos da empresa que foral omissos ao não relatarem as irregularidades irão receber 80 milhões. .esse país está com os valores invertidos mesmo. Fala sério

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Política

Reformas e segurança poderão fazer Bolsonaro tentar segundo mandato, diz Mourão

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Aprovar reformas e dar uma sensação maior de segurança à população poderão fazer o presidente Jair Bolsonaro tentar um segundo mandato, disse o vice-presidente Hamilton Mourão em entrevista à RedeTV exibida na noite de sexta-feira, 8. O vice destacou, no entanto, que Bolsonaro não pretende concorrer à reeleição neste momento.

“Se a gente, nos próximos dois anos, conseguir zerar o déficit fiscal, passar as reformas que forem necessárias, dar uma sensação de segurança maior às pessoas nas ruas, nós teremos cumprido grande parte da nossa tarefa e isso poderá acender no presidente a visão de que, para cumprir o trabalho, ele precisa de outro mandato”, declarou Mourão. Ele afirmou que, se Bolsonaro quiser, ele está disposto a concorrer a um novo mandato como vice na chapa.

Após uma semana de polêmicas com o presidente nas redes sociais, o vice tentou afastar o discurso que defende o impeachment de Bolsonaro. “Não quero crer nisso aí, até porque o presidente Bolsonaro jamais fará por merecer sofrer o impeachment”.

Militares.

Ao falar da mudança no sistema de aposentadoria dos militares, o vice declarou que o assunto já está “pacificado” nas Forças Armadas. Ele pontuou que o projeto a ser enviado ao Congresso até o próximo dia 20 vai estabelecer o aumento no tempo de serviço de 30 para 35 anos, o estabelecimento de contribuição para pensionistas e o aumento na alíquota de contribuição ao longo dos próximos dois ou três anos para se igualar aos civis. “O grupo militar, coerente com seu espírito de sacrifício, vai fazer parte dele para cooperar com o equilíbrio das contas no País”, disse Mourão.

Emendas

Questionado sobre a negociação com o Congresso para aprovação da reforma da Previdência e de outras propostas, Mourão alertou para o uso das emendas parlamentares como moeda de troca entre o governo e deputados e senadores. Para ele, o Planalto não pode usar o instrumento “pura e simplesmente como mero atendimento do curral eleitoral” e deve se diferenciar de governos anteriores ao conduzir o assunto. Ontem, o Broadcast Político revelou que o governo prometeu a deputados e senadores que fechará um cronograma de liberação das emendas ainda no primeiro semestre deste ano, durante a tramitação da reforma da Previdência, e garantiu que os recursos não serão contingenciados.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Só seus eleitores mesmo com catarata que acreditam que o Bolsonaro é diferente. Mal entrou e já pensa em reeleição. Como todo político querem ser eternos no poder. Assim como foi Lula. Nunca vi um político tão contraditório como esse. Nada que fala tem firmeza e continuidade, é uma mutação ambulante. Vergonha de ter uma pessoa dessa como presidente.

  2. Sempre existe uma desculpa para eles continuarem sendo candidatos, ajudar o povo, claro que o da sua família e isso independe do partido.

  3. Está muito recente na gestão, enquanto a PREVIDÊNCIA, literalmente deixa os pobres na miséria. Não tem sentido o empregado pagar 40(quarenta) anos de PREVIDÊNCIA e 70(setenta) anos de idade para ter 100% da sua aposentadoria. É ridículo.

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Polícia

Raquel Dodge defende manutenção da prisão de ex-assessora que ‘blindava’ deputado

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A procuradora-geral, Raquel Dodge, manifestou-se pela manutenção da prisão preventiva de Andreia Cardoso do Nascimento, presa em novembro de 2018, na Operação Cadeia Velha. Ela é acusada de participar de “esquema de pagamento sistemático de propina a deputados estaduais, em troca de votos favoráveis na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nos temas relacionados ao setor de transportes públicos”.

Andreia Cardoso foi denunciada pelos crimes de corrupção passiva qualificada e participação em organização criminosa. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria.

O parecer enviado ao Supremo foi no Habeas Corpus (HC) 160.697 interposto pela defesa contra decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que manteve a prisão preventiva da ex-chefe de gabinete parlamentar.

A procuradora destaca que “todos os requisitos foram devidamente preenchidos e apontados na decisão pela prisão preventiva”.

Raquel assinala que a decisão que decretou a prisão preventiva examinou as provas de materialidade e indícios de autoria do delito, destacando participação fundamental e estratégica de Andreia Cardoso nas atividades da organização criminosa.

“O pedido de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público Federal foi instruído com diversos elementos autônomos de corroboração e de prova, que conferem fidedignidade ao teor dos dados sobre a organização criminosa e da participação de Andreia Cardoso”, sustenta a Procuradoria.

Segundo a PGR, entre as provas usadas estão documentos e planilhas referentes à Hoya Corretora, ao sistema de contabilidade da Odebrecht, o Drousys, dados obtidos a partir do afastamento do sigilo telemático e bancário da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), conteúdo de aparelhos celulares apreendidos e outros.

A procuradora-geral sustenta que a prisão cautelar “é medida excepcional, mas inevitável quando a liberdade do agente põe em risco a ordem pública, a instrução processual ou a aplicação da lei penal”. “A custódia cautelar da paciente (Andreia) mostra-se suficientemente fundamentada na garantia da ordem pública, não havendo, portanto, como reconhecer o constrangimento ilegal”, assinala.

De acordo com o parecer, a denúncia destaca que Andreia, enquanto chefe de gabinete do deputado estadual Paulo César de Melo Sá, “teve atuação fundamental para blindar as atividades espúrias do político, no âmbito da Assembleia Legislativa do Rio”.

A acusação aponta que Andreia Cardoso “preservava o parlamentar do contato direto com os agentes responsáveis por entregar o dinheiro da propina que recebia em troca do favorecimento legislativo de interesses econômicos das empresas integrantes do núcleo econômico da organização criminosa, em especial as empresas da Fetranspor”.

Ainda segundo o Ministério Público Federal, “os pagamentos realizados pelo doleiro Álvaro José Novis, em favor de Paulo César de Melo Sá, foram recebidos pessoalmente por Andreia Cardoso, que algumas vezes foi auxiliada por seu irmão Fábio Cardoso do Nascimento, também servidor no gabinete do deputado Paulo César”.

Para Raquel, “o risco de reiteração delitiva é óbvio e inegável, e a necessidade da prisão cautelar se funda no risco de que a liberdade de Andreia Cardoso traz à ordem pública, sobretudo porque era a principal intermediária dos pagamentos feitos a um dos lideres do esquema ilícito implantado na Assembleia”.

A PGR explica que o fato de a acusada ter sido exonerada “não a impede de continuar a praticar os fatos descritos na denúncia”.

Outro lado

A reportagem está tentando contato com a defesa de Andreia Cardoso. O espaço está aberto para manifestação para todos os citados.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Aí está a prova de como se é tendencioso na notícia. Porque não sai o partido desse corrupto? Com certeza ele não é do PSL, se fosse, com certeza, já o colocava como deputado do PSL ligado a fulano que mora em frente a condomínio de bolsonaro. É uma palhaçada em cima da outra, canalhisse sem limites.

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Economia

IRPF 2019: Saiba quanto a Receita arrecada e para onde vai o dinheiro

Os brasileiros que precisam declaram o Imposto de Renda 2019 têm até o dia 30 de abril para enviar o documento à Receita Federal. A declaração é a forma como o órgão controla a tributação das pessoas físicas – e rendeu R$ 18,445 bilhões aos cofres públicos só no ano passado, segundo dados da Receita.

Ao todo, em 2018, quando se leva em conta todas as formas de arrecadação de imposto sobre a renda, entraram R$ 396,836 bilhões para os cofres do governo, sendo R$ 34,540 bilhões oriundos de pessoa física.

Uma parte do que o governo arrecada com o valor do imposto pago nas declarações é dividido com Estados e municípios por meio das transferências constitucionais – ou seja, obrigatórias –, pelos fundos de participação.

Em 2018, segundo o Tesouro Nacional, o governo repassou R$ 83 bilhões via Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e R$ 71,4 bilhões via Fundo de Participação dos Estados (FPE) – o Imposto de Renda é apenas um dos tributos que compõe esses fundos.

Segundo a professora de finanças do Insper Camila Boscov, não há uma destinação específica, definida por lei, para o dinheiro arrecadado com o imposto de renda. Dessa forma, ele pode financiar diversas políticas públicas, como saúde e educação.

Quem deve declarar?

A Receita Federal espera receber 30,5 milhões de declarações dentro do prazo legal neste ano. O prazo vai até 7 de março.

Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.

Também deve declarar

Contribuinte que recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

Quem obteve, em qualquer mês de 2018, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

Quem teve, em 2018, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

Quem tinha, até 31 de dezembro de 2018, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2018;

Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.


G1

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Política

Mesmo pressionado, Bolsonaro resiste a exonerar ministro do Turismo

As denúncias envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, iniciaram uma queda de braço no governo. De um lado, o presidente Jair Bolsonaro, que resiste a afastá-lo, e, de outro, auxiliares diretos, incluindo os militares, que desde a época da transição não defendiam o nome de Álvaro Antônio para o cargo. O pente-fino dos militares identificou que o ministro poderia dar dor de cabeça para o presidente antes mesmo de ele ser nomeado, mas a escolha atendeu a apelo do PSL, sigla do presidente.

A Polícia Federal e o Ministério Público investigam a suspeita de uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais. Em depoimento, pelo menos uma delas relatou que recebeu do então candidato a deputado federal um pedido para que devolvesse parte dos valores recebidos do fundo eleitoral. Outras quatro mulheres também procuraram os investigadores pedindo para prestar depoimento nesse mesmo sentido.

Interlocutores diretos do presidente se preocupam com um desgaste prolongado com o surgimento de mais denúncias contra o ministro.

Ao ser questionado ontem por jornalistas sobre se o caso não estaria gerando constrangimentos ao governo, Bolsonaro respondeu: “Deixa as investigações continuarem”. Em seguida, o presidente encerrou a rápida coletiva de imprensa, concedida após cerimônia na qual seis embaixadores entregaram as credenciais ao Planalto.

No fim da tarde, o porta-voz do governo, Otávio do Rêgo Barros, também ao ser questionado pela imprensa, repetiu o chefe. “Ficou claro que o presidente aguarda o desenrolar dos fatos na Justiça”, disse. O porta-voz informou ainda que Bolsonaro e Álvaro Antonio não conversaram ontem sobre o assunto. “Hoje (ontem) pela manhã comentamos (o episódio) e ele não tinha contato estabelecido face to face.”

A entrada de Álvaro Antônio no governo foi considerada uma cartada do PSL, que colocou seu nome “goela abaixo” do presidente e dos militares. Na ocasião, o empresário Gilson Machado estava cotado para assumir a pasta, por ser, segundo auxiliares do Planalto, um nome técnico que ajudaria o setor, principalmente no Nordeste. Seu nome era dado como certo, mas Bolsonaro acabou escolhendo Álvaro. Na época, o escolhido disse que sua nomeação não contemplava nenhum partido ou Estado, mas que havia sido indicado pela Frente Parlamentar em Defesa do Turismo, da qual faz parte.

Investigação

A suspeita de uso de candidaturas laranjas pelo PSL, em que Álvaro Antonio aparece como figura central, é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, que estão na fase de coleta de depoimentos.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, já afirmou que, caso fique comprovado que o ministro cometeu irregularidades, ele será demitido.

O titular do Turismo nega as acusações. Ele afirma que as candidatas “mentem” quando dizem que ele ou sua assessoria propuseram durante a campanha que elas devolvessem dinheiro do fundo eleitoral.

A lei eleitoral obriga os partidos a destinarem um porcentual dos recursos para as candidatas. O objetivo é aumentar a participação delas na política. Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018 os partidos deveriam repassar pelo menos 30% dos recursos para as candidaturas femininas. As apurações da Polícia Federal estão concentradas em Pernambuco e em Minas Gerais, onde a Justiça Eleitoral autorizou as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

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Economia

Equipe econômica de Bolsonaro prepara modificações no Sine

A equipe econômica prepara uma remodelação do Sistema Nacional de Emprego (Sine) que vai permitir que pessoas ou empresas invistam na operação dessas agências para intermediação de emprego. A meta de longo prazo é construir um sistema misto, com unidades operadas por Estados e prefeituras (hoje os únicos conveniados) e empresas privadas, que poderão ganhar dinheiro com os serviços prestados – cobrando apenas dos empregadores.

A adoção do modelo é o passo seguinte ao compartilhamento da base de currículos do Sine com empresas, na tentativa de melhorar os índices de sucesso na alocação dos trabalhadores nas vagas disponíveis, medida elencada nas prioridades dos cem primeiros dias do governo.

Apesar de uma rede com bastante capilaridade – são 1,4 mil em todo o País -, as agências do Sine responderam em média por apenas 3% das admissões formais registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em 2018. Há lugares com índice melhor, como o Ceará (12%), mas também há quem registre desempenho muito pior, como o Estado do Rio de Janeiro (0,6%).

“O Sine hoje é todo público, e a gente quer passar para um sistema misto, você poder abrir uma agência do Sine com o seu dinheiro e ganhar dinheiro com isso”, diz o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia, Fernando de Holanda Barbosa Filho.

Desempenho

No modelo atual, os governos estaduais e municipais firmam convênios com o governo federal para operar as agências do Sine. Para isso, recebem transferências em valores “bem modestos”, reconhece o secretário. A questão é que o dinheiro entra independentemente do desempenho das agências. “Temos dificuldades em captar a vaga (oferecida pelo empregador), nosso conveniado não tem nenhum estímulo, ele recebe o dinheiro arrumando ou não”, explica Barbosa Filho.

No modelo misto, os governos estaduais e municipais poderiam continuar operando, mas haveria um contrato de gestão para remunerar conforme o desempenho, ou seja, pela quantidade de pessoas que conseguiram emprego com a ajuda das agências. Esse contrato também seria firmado com os entes privados que quiserem operar dentro do Sine.

Os operadores das agências, públicos e privados, também poderiam cobrar pelos seus serviços – mas sempre do empregador. A mudança no modelo dependerá do envio, no futuro, de um projeto de lei. Por enquanto, os esforços da equipe estão concentrados em medidas que podem ser adotadas de imediato, sem depender do Congresso Nacional. Uma delas é a abertura da base de dados do Sine para as empresas de recrutamento.

O secretário assegura que as empresas recrutadoras não terão acesso a informações sensíveis, como nome, telefone, endereço, gênero ou raça. Só poderão operar com base em dados como escolaridade e experiência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Eu acredito…que se for cobrar das empresas aí que não vamos conseguir recolocar no mercado de trabalho…pq temos que insistir bastante para empresa aceitar…nossos trabalhadores…acredito deveria cobrar um valor símbolico dos trabalhadores que vão postar o seguro desemprego e este dinheiro ser revertido para unidade..para compra de produtos indispensáveis…como por exemplo papel higiênico… açúcar.. pó de café…pq atualmente o Estado não envia nada para o município…e antes tínhamos…esta ajuda

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Polícia

[FOTO] POOL PARTY: Delator entrega imagens de viagem de luxo de Beto Richa com empresários

O ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná (Seed) Maurício Fanini entregou ao Ministério Público do Paraná fotos em que o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) aparece em uma viagem de luxo com empresários.

As imagens fazem parte da proposta do acordo de colaboração assinada por Fanini com o MP da Operação Quadro Negro, que investiga desvios de R$ 20 milhões na construção e reforma de escolas estaduais.

A delação já foi homologada pela Justiça, mas o conteúdo ainda está sob sigilo.

As fotografias mostram Richa em um hotel de luxo de Miami. Na proposta de delação, Fanini afirmou que não viu o ex-governador pagando despesas na viagem. Em outro depoimento, o ex-diretor disse que Richa recebia presentes de empresários.

Fanini está preso desde setembro de 2017.

O delator é réu da ação. Beto Richa, não.

O advogado Walter Bittar, que faz parte da defesa de Beto Richa, afirmou que o episódio envolvendo a viagem é um “fato requentado” que já foi esclarecido publicamente pelo ex-governador, pois se tratou de uma viagem com familiares.

A defesa afirmou ainda que confia no poder judiciário que irá comprovar a inocência de Richa.

G1

Opinião dos leitores

    1. Verdade Luciana.. Enquanto isso servidores com 4 meses de salários atrasados. Devem ter ido comemorar a desgraça alheia. Coisa típica dessa classe política, que além de tudo aprovam retroativos de férias e décimo terceiro salário, enquanto servidores do executivo padecem.

    2. Com todo respeito, mas acho pouco, enquanto a população não tomar nenhuma atitude eles vão continuar a desfrutar a nossa custa e isso é o consegue descobrir, imagine o que está escondido e não foi descoberto ainda !

    3. Robinson viajou para Lisboa em janeiro, dia 15 mais ou menos as 11h da noite, estava no aeroporto se escondendo da população com uma pessoa que parecia ser irmaõ dele, muito parecidos.

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Política

Bolsonaro será recebido por Trump em 19 de março, anuncia Casa Branca

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro será recebido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 19 de março, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira (8) pela Casa Branca. Os dois terão um encontro no Salão Oval e participarão de um almoço.

Segundo o comunicado, a restauração da democracia na Venezuela deve ser um dos temas discutidos entre os dois presidentes, além de oportunidades de cooperação em defesa e políticas comerciais, entre outros temas.

O convite para uma reunião com Trump havia sido feito ainda antes da posse de Bolsonaro, em novembro, quando o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, esteve no Brasil e se reuniu com o então presidente eleito.

Trump teve sua primeira conversa com Bolsonaro logo após a eleição presidencial brasileira, quando telefonou para o político do PSL.

“Tive uma ótima conversa com o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que venceu a disputa com uma diferença substancial. Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalharão juntos no comércio, Forças Armadas e tudo mais!”, afirmou no Twitter na ocasião.

Em janeiro, ele elogiou o discurso de posse do brasileiro e disse que “os EUA estão com você”, reforçando a intenção de estreitar a colaboração entre os dois países.

Ainda em janeiro, Trump brincou durante um evento com fazendeiros e agropecuaristas em Nova Orleans ao mencionar o presidente brasileiro: “Eles vão ter um novo grande líder, dizem que é o Donald Trump da América do Sul. Vocês acreditam?”, perguntou.


G1

Opinião dos leitores

  1. Interessante o comentário do colega aí da esquerda, mas se fosse o candidato dele estaria visitando o maduro ditador e os comunistas em cuba .

  2. Titico, mais vergonha do que passamos com Dilma e o presidiário, impossível. Ademais Bonoro é formado na AMAN, coisa que 101% dos esquerdistas jamais passariam no vestibular.

    1. TITICA de galinha ….andar com liso é pedir esmola pra dois , vá morar na Venezuela abestalhado., o paraíso que vocês tanto defendem , entendi você fala mal do capitalismo mas adora usar IPhone e comprar em MIAMI

    2. Vergonha era o Brasil apoiar e financiar ditaduras ao redor do mundo !!!

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Política

Redes sociais norteiam atuação de parlamentares no Congresso

No Congresso Nacional, os celulares em punho são onipresentes: filmando discursos no plenário, registrando atos ou transmitindo ao vivo entrevistas à imprensa. As fotos e vídeos vão direto para as redes sociais dos parlamentares.

A prática, que já era comum, ficou ainda mais recorrente e ganhou outras proporções na atual legislatura – boa parte eleita mais com a ajuda das novas mídias e menos gastando sola de sapato nas tradicionais campanhas de rua.

Se no período eleitoral as redes foram fundamentais para os então candidatos, agora, elas se tornaram uma ferramenta de trabalho indispensável dos parlamentares, tanto para interagir com os eleitores como para prestar contas do mandato. Os seguidores estão na casa dos milhares e, às vezes, dos milhões.

Fazer enquetes sobre votações ou assuntos polêmicos virou algo corriqueiro. O caso mais emblemático foi o do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que decidiu em quem votaria para presidente do Senado após consultar os internautas.

Online

Até mesmo reuniões a portas fechadas vão parar nas redes sociais. Quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, foi à Câmara levar a proposta de reforma da Previdência, foi recebido no gabinete do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A imprensa não teve o acesso liberado, mas tudo o que se passava lá dentro pôde ser acompanhado ao vivo pelas páginas de alguns deputados, como a do Capitão Augusto (PR-SP).

Ou quando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se reuniu com parlamentares para apresentar o seu projeto anticrime, o encontro foi veiculado em tempo real nas redes de deputados da oposição.

Quinta deputada mais bem votada do Rio de Janeiro e famosa por ter 55 filhos (4 deles biológicos e os demais adotivos), a pastora e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ) também é adepta das enquetes online.

“Estou fazendo enquete agora sobre a questão da Previdência para ouvir a opinião das pessoas. A cada semana, eu faço uma consulta sobre um item específico da reforma. Rede social é superimportante. Quem me elegeu foi o povo e preciso ouvi-lo. E a rede social acaba sendo uma comunicação direta”, explica.

Transparência

Uma das campeãs no Congresso em popularidade nas mídias digitais, Flordelis conta que faz transmissões ao vivo com frequência sobre coisas corriqueiras do dia a dia como parlamentar. “Quem está de fora não tem ideia de como funciona aqui”, diz.

Primeira mulher indígena eleita deputada federal, Joenia Wapichana (Rede-RR) também usa as redes para prestar contas aos eleitores.

“Divulgo o que ando fazendo no dia a dia. Coloco meus pronunciamentos, quem estou recebendo no meu gabinete, as propostas que apresentei. É uma forma de as pessoas também se manifestarem e saberem realmente se estou fazendo o que eu defendi que iria fazer”, explica.

A deputada Policial Katia Sastre (PR-SP) tem se dedicado para dar atenção aos seus seguidores nas redes, criadas um mês antes da eleição em outubro.

Policial militar, ela entrou para a política após ficar conhecida ao reagir a uma tentativa de assalto, quando estava de folga, na porta de uma escola em Suzano (Grande SP) e atirar no assaltante, que acabou morrendo.

A parlamentar afirma que, no início, chegou a contratar uma empresa para responder aos seus seguidores, mas que mudou de ideia em questão de dias.

“Falei: ‘Tira isso, pelo amor de deus’, porque não é aquilo. Eu não gosto que as pessoas recebam uma resposta que não é aquilo que eu responderia. Já que as pessoas votaram em mim, elas têm que saber o que realmente eu penso”, justifica.

Ela conta que responde a todas as mensagens, nem que “demore um pouquinho”. “Na maioria dos dias, depois que eu chego em casa e as crianças dormiram, eu pego o celular e respondo uma por uma. Geralmente, faço isso da noite para a madrugada. Às vezes, meu marido senta do lado e eu vou respondendo e ele vai me ajudando. Eu falo as respostas e ele digita, para dar conta”, diz.

Para o deputado Fred Costa (Patri-MG), que tem a proteção dos animais como principal bandeira, as redes sociais são fundamentais para a sua atuação parlamentar. Por meio delas, chegam várias denúncias de maus-tratos.

“As redes sociais têm sido uma quebra de paradigma na proteção de animais porque permite que os casos tenham eco nas casas legislativas”, afirma.

G1

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Judiciário

Aumenta julgamento de casos de violência contra a mulher, diz CNJ

Números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, indicam que cresceu nos últimos dois anos o número de processos em andamento no Poder Judiciário de casos de feminicídio, violência contra mulher e adoção de medidas protetivas.

Segundo quadro elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, no ano passado, havia mais de 1 milhão de casos pendentes de violência doméstica, 13% a mais do que em 2016.

O número de casos em andamento sobre feminicídio – o assassinato de mulheres por homens em razão das relações de gênero – cresceu no mesmo período 34% e chegou, no ano passado, a 4.461 processos pendentes. Quanto à adoção de medidas protetivas por decisão judicial, o crescimento foi de 36% e chegou a mais de 339 mil ações determinadas.

Reclassificação de estatísticas
Os dados foram colhidos nos tribunais de Justiça de todos os estados. Apesar do maior volume indicado de casos no Judiciário, não é possível, por meio desses dados, mensurar incremento da violência contra a mulher, afirma a diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias, Gabriela de Azevedo Soares. “Esses números precisam ser vistos com cautela”, diz Gabriela. Para ela, esse crescimento pode indicar aumento de registros em conformidade com as diretrizes do CNJ ou mesmo uma reclassificação de informações e estatísticas já processadas.

A desembargadora Daldice Santana, conselheira do CNJ, reforça a necessidade de os tribunais tipificarem os crimes de homicídio de mulheres, por causa de conflitos de relacionamento, como feminicídio. “Antes tudo era discriminado como assassinato, e o feminicídio ficava escondido como assassinato”, ressalta Daldice, citando a mudança de qualificação determinada pela Lei nº 13.104/2015.

Caldo de cultura
Segundo a desembargadora, há na sociedade brasileira “um caldo de cultura onde o homem continua agindo como a mulher fosse coisa de sua posse”, e o Poder Judiciário é a última instituição de uma rede que pode agir para proteger as mulheres da violência. “Agora, temos que partir mais fortemente para a prevenção. Se não conseguirmos virar essa chave de cultura, fica difícil entrar nesse campo”. Daldice defende mais engajamento dos médicos que prestam socorro a vítimas de agressão, para que quebrem o sigilo sobre os atendimentos e relatem ocorrências suspeitas de violência doméstica.

“O sistema de saúde pode ajudar a mulher a romper o ciclo de violência”, afirma Daldice Santana, lembrando que é preciso alertar a rede protetiva antes que ocorram mortes brutais de mulheres. “O feminicídio é a ponta de uma espiral. O último recurso de violência cotidiana e de relacionamento abusivo”, alerta.

Esforço concentrado
Daldice Santana informou que, na próxima semana, os tribunais de Justiça de todo o país deverão fazer “um esforço concentrado” para analisar processos que envolvam qualquer tipo de violência, inclusive o feminicídio. O mutirão deverá ocorrer também nos meses de agosto, por causa do aniversário da Lei Maria da Penha, e em novembro, em razão do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres (25).

Nos últimos anos, o Conselho Nacional de Justiça tem adotado resoluções e orientado os tribunais em todo o país a atualizarem a análise de casos de violência contra a mulher. No ano passado, a Resolução nº 254 instituiu a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres pelo Poder Judiciário.

Há oito anos, o CNJ determina que os tribunais de Justiça mantenham coordenadorias estaduais das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar e, há mais de uma década, recomenda a criação de jJuizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Citando dados do Mapa da Violência (2015), a Organização das Nações Unidas (ONU) diz que o Brasil é o quinto país que mais registra feminicídios – 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres. A violência de gênero só é menor que em El Salvador (8,9 mortes a cada 100 mil), Colômbia (6,3), Guatemala (6,2) e Rússia (5,3).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ultimamente a mulher tenta medir forças com os homens, nisso, ela leva uma enorme desvantagens, acho até que ela tem armas suficiente pra neutralizar os machos, é só saber usar. Essa coisa da sociedade incutir determinados comportamento a mulher, só levará ao crescimento de femininicídio, levando-se em conta que na hora da discussão, não vai existir polícia, Justiça, será a lei da força bruta, aí, a mulher leva uma enorme desvantagem, o que poderá custar até sua vida.

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Economia

‘Melhora do emprego depende de Previdência’, diz secretário

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Enquanto a economia brasileira segue em compasso de espera de olho nas chances de aprovação da reforma da Previdência, o desempenho do mercado de trabalho está diretamente atrelado ao sucesso da proposta. A avaliação é do secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele projetou um resultado positivo para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2019, embora a criação de apenas 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro tenha decepcionado analistas de mercado. O secretário também comentou os planos do governo em editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir a liberdade sindical dos trabalhadores. Segundo ele, isso poderá levar a um processo de consolidação dos sindicatos, com o desaparecimento das entidades menos representativas.

O Caged de janeiro veio abaixo do esperado pelo mercado e muitos analistas já estão revisando a projeção para o PIB deste ano. Preocupa o resultado do mercado de trabalho em 2019?

Uma recuperação mais lenta da economia é claro que preocupa. Todos concordam que a intenção é que a economia entre nos eixos e que, com isso, o PIB volte a crescer, puxando o mercado de trabalho, que é a parte mais frágil de toda essa cadeia. Temos mais de 12 milhões de desempregados, e essa taxa de desemprego se mantém alta há muitos anos. O anseio de todos é que a economia se recupere, mas é preciso fazer um dever de casa para chegar lá. Estou falando da reforma da Previdência, que é a grande agenda econômica do País. Não adianta fazer nenhuma outra reforma sem colocar as finanças do País em ordem. Mas ela sozinha também não opera milagres. Ela precisa ser acompanhada de outras mudanças estruturais, seja no sistema tributário, seja na simplificação do trabalho.

A reforma da Previdência tem o tempo do Congresso, enquanto a economia segue em compasso de espera. Se a aprovação ficar para o segundo semestre ou para o fim do ano, terá impacto direto no Caged?

Enquanto a reforma da Previdência não for aprovada, é natural que as expectativas não se recuperem. Após o processo eleitoral, houve uma melhora acentuada das expectativas. Agora é a hora de pagar para ver, ou seja, de ver se aquelas expectativas se realizarão ou não. Claro que quanto mais demorar a discussão da Previdência, mais comprometido ficará o crescimento do PIB no ano. Mas há uma compreensão muito grande do Legislativo sobre a importância da reforma. A discussão vai ficar um pouco nos contornos da proposta. Ninguém imagina a não aprovação do centro da reforma.

Mesmo assim a expectativa é de um resultado positivo no Caged em 2019?

Isso, a expectativa é de Caged positivo. Ano passado foi de recuperação depois de dois ou três anos em que a economia mergulhou em um abismo bastante profundo. Naturalmente sair de uma situação recessiva como aquela nunca é muito fácil. Se já tivéssemos uma reforma da Previdência aprovada, a recuperação dos investimentos já teria acontecido e estaríamos em uma situação melhor.

O governo editou há alguns dias uma medida provisória para garantir o recolhimento apenas voluntário da contribuição sindical. Havia muito debate judicial sobre a questão?

A MP 873 não traz grandes novidades. Existem os bons e sérios sindicatos, e os maus sindicatos que acabam se aproveitando dos trabalhadores e do marco regulatório. Esses maus sindicatos viram uma brecha e passaram a restituir o imposto sindical via assembleias, que na maior parte das vezes não são representativas. Muitas empresas terminaram concordando porque era conveniente na hora de fechar acordos que fosse positivo para elas. Isso é ir totalmente contra o que o Congresso decidiu

A medida já provocou reclamações por parte dos sindicatos.

O chororô (dos sindicatos) é normal, só aí temos R$ 350 milhões em jogo. Quem atuava corretamente vai continuar recebendo os seus valores. Os sindicatos precisam se conscientizar que o Brasil mudou, o Estado paternalista acabou. Os sindicatos que não representam seus trabalhadores com transparência e não obtêm bons resultados tendem a perder importância. É possível que haja inclusive uma consolidação dos sindicatos e isso é positivo. Ter 17.500 sindicatos não é razoável em lugar nenhum do mundo. Normalmente, os países têm algumas dezenas de sindicatos, no máximo uma centena.

A carteira de trabalho verde e amarela foi promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, mas não há ainda uma clareza sobre ela. Houve até certa expectativa de que ela viesse com a Previdência, mas vai ficar para um segundo ou terceiro momento. O que já pode ser dito sobre essa carteira?

A carteira verde e amarela foi bastante comentada durante a eleição. O ministro Paulo Guedes gosta de oferecer uma visão de mundo diferente. A reforma da Previdência e a modernização trabalhista são maneiras de se otimizar o sistema atual. Mas Guedes não se satisfaz com isso, ele tenta mudar a realidade. Na Previdência, seria o regime de capitalização e na trabalhista a carteira verde e amarela.

As duas propostas então seriam enviadas juntas ao Congresso?

Não sei. Acho que não. Elas não vêm em um documento só. Claro que não há como pensar Previdência sem trabalho. Mas a carteira verde e amarela é um assunto que precisa ser pensado com cuidado ainda. Uma mudança estrutural como essa não é fácil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. e a reforma trabalhista não ia gerar milhões de empregos,para fechar o caixão vem a reforma da previdencia.

  2. O rapazinho aí do time do banqueiro Oaulo Guedes querendo tirar do povo para enriquecer o mercado financeiro.

  3. Mais é isso o que eles "políticos" têm certeza que somos, ou seja, meros imbecis, essa inércia por parte do povo só leva a isso. Deixei faz tempo de acreditar nessa porcaria de país. Pena que não posso fazer nada.

  4. Palhaçada botar culpa na previdência para a crise
    A culpa é da má gestão e roubalheira dos políticos e gestores públicos

  5. Essa mesma conversa fiada o governo de Temer dizia pra fazer a reforma trabalhista e até agora ninguém viu esses milhões de empregos que deveriam ser criados. Esse alarmismo falso só engana bestas desinformados. Essa crise vai passar como outras crises passaram. De tempos em tempos surge uma crise em ciclos, às vezes pela conjuntura interna ou pela influência econômica externa. Se é uma exigência do mercado e dos investidores que digam a verdade e deixem de ludibriar o povo com argumentos falsos. Fala-se se em combater privilégios onde os parlamentares são os verdadeiros privilegiados com todo tipo de vantagem e benefícios e Bolsonaro foi depurato federal por 28 anos e nunca abriu mão da mamata.

    1. tratam a todos como idiotas. Não faz muito tempo que calhordas saíram emprenhando a mente das pessoas dizendo que o emprego voltaria com a reforma trabalhista. Perdemos direitos e o desemprego continua em alta, o que cresceu foi o subemprego e a pobreza. Pouco tempo depois, com a ajuda ($), a midia e os mesmos calhordas usam o mesmo discursos pra nós pho…

  6. A reforma trabalhista também iria melhorar os empregos e o resultado foi o contrário. Conta outra menino!

    1. É verdade: prometeram após a reforma TRABALHISTA, que seria 2 MILHÕES de EMPREGOS direto e ñ chegou 500 mil, está reforma da PREVIDÊNCIA, literalmente deixa os pobres na miséria.

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Polícia

Polícia Federal vai investigar ‘laranjas’ em Pernambuco

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) autorizou a Polícia Federal a investigar suposto esquema de irregularidades na aplicação do fundo eleitoral do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, no Estado durante a campanha de 2018. O inquérito deve ser aberto nos próximos dias, diz a PF.

A autorização foi concedida após a divulgação, pela Folha de S. Paulo, de que a secretária do PSL no Estado, Maria de Lourdes Paixão, recebeu R$ 400 mil de verba pública eleitoral para sua candidatura a deputado federal – quando teve apenas 247 votos. O valor, a terceira maior cota do fundo eleitoral do partido -, maior até do que a recebida por Bolsonaro – foi depositado a poucos dias da votação para pagar a impressão de santinhos e adesivos em uma gráfica.

Maria de Lourdes já prestou depoimento, mas, segundo o delegado Roberto Carvalho, que vai comandar o inquérito, ela pode ser chamada para prestar novos esclarecimentos. O advogado Ademar Rigueira, que defende Maria de Lourdes, disse que “tudo já foi esclarecido em depoimento”. “Assim que for instaurado o inquérito, vamos fornecer tudo que for preciso para encerrar isso o mais rápido possível”, disse. Procurado, o presidente nacional do PSL, o deputado Luciano Bivar, não respondeu às ligações da reportagem até a noite de sexta-feira, 8. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

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Economia

Faltam 48 votos para a Previdência, contabiliza Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que falta garantir mais 48 votos para a aprovação do projeto de reforma da Previdência na Câmara. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que será publicada na íntegra na edição de amanhã, o ministro informou que o mapeamento do governo indica que 160 deputados já declararam publicamente apoio à mudança nas regras de aposentadoria. Outros 100, segundo ele, já indicaram ao Palácio do Planalto que votarão a favor da reforma.

A informação do ministro, publicada no Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, na tarde de ontem, teve efeito imediato na Bolsa. O Ibovespa, que operava em leve alta, acelerou o ritmo e fechou a 1,09%, aos 95.364 pontos. Questionado no final da tarde sobre a questão dos votos, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse não ter conhecimento sobre o mapeamento dos votos.

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse, por sua vez, que não é possível garantir que faltam 48 votos para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. “A base ainda está sendo construída, não dá para cravar número de votos”, afimrou após reunião com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

A parlamentar disse que será necessário fazer um desenho do que é possível ser alterado na proposta de acordo com as demandas dos parlamentares dentro da perspectiva da equipe econômica. “Não dá para sair cravando, não.” Joice também afirmou que nenhuma mudança no texto foi definida até o momento. “A gente tem de ver o que dá para mexer, ou não tem Previdência nova.”

Guedes advertiu também que promover mudanças na reforma da Previdência de modo a reduzir a economia prevista para menos de R$ 1 trilhão em dez anos é “assaltar as gerações futuras”, e condicionou qualquer alteração no texto a compensações. O ministro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “fará sua parte” para garantir a aprovação da reforma ainda neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Acorda povo brasileiro. Esse bobinho aí da foto quer acabar com sua aposentadoria. Ele não passa de um banqueiro querendo roubar as contribuições do trabalhador e o direito a aposentadoria.

  2. Lobo tomando conta das ovelhas!
    Sócio de banco vai querer o quê?
    vender previdência para quem pode pagar, quem não pode, vai morrer mesmo

  3. Nos que temos um pouco mais de cultura e nosso dever defender que essa mudança não vai mexer com os pobres e sim com políticos juízes e funcionários de alto escalão que só poderão se aposentar com a maximo de 5.900,00 (arredondado) e não com 33.000,00 como eles eram aposentados que não vão poder ter mais que uma aposentadoria
    Essa é a reforma

    1. Como é: não vai mexer com os mais pobres? Vc não leu nada pelo visto. Aposentadoria de 400 Reais com integralidade aos 70 anos. As mulheres e os trabalhadores rurais serão os mais prejudicados. Enriquecimento de bancos… veja como está o Chile! Essa cultura sua aí, quero não viu! Ainda em tempo de ler e se informar para não passar vergonha.

    2. Não seja imbecil. Vc acredita mesmo que os beneficiários dos privilégios irão votar para mudar porque são patriotas ou porque o Bozo – que tanto mamou e hoje recebe aposentadoria gorda desde seus 30 anos – está pedindo? Tenha santa paciência. Você merece mesmo que a reforma passe e não venha depois chorar. Mas se vc TB já é aposentado ou já tem as condições lembre-se que seus filhos ainda não têm. No fim , só querem aumentar a carga tributária da sociedade para que seus privilégios continuem.

  4. Bando de loucos sanguinários querem acabar com a previdência criando restrições e cortes para as mulheres e os mais pobres, enquanto mantém os ricos no topo sem ter perdas significativas.
    Vamos acordar enquanto é tempo meu povo.

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