Política

Haddad declara ao TSE 15 vezes mais gastos de campanha que Bolsonaro

Foto: Ricardo Stuckert
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato derrotado à Presidência da República pelo PT, entregou neste sábado, 17, sua prestação de contas eleitorais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje era a data limite para que candidatos que disputaram o segundo turno entregassem os dados ao TSE.

Os gastos de campanha informados por Haddad à Corte eleitoral foram 15 vezes superiores aos do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), enquanto as doações recebidas pelo petista foram 8 vezes maiores.

O petista declarou ao TSE ter recebido 35,3 milhões de reais de doadores e 37,5 milhões de reais em despesas contratadas, dos quais 33,6 milhões de reais já foram pagos. Resta ainda, portanto, uma dívida de 3,8 milhões de reais à campanha de Fernando Haddad.

Entre os recursos aportados na conta eleitoral de Haddad, 95%, o equivalente a 33,6 milhões de reais, foram doados pelo PT. O restante se divide entre 1,5 milhão de reais em financiamento coletivo, 111.069,18 reais em doações pela internet e somente 26.824,32 reais em doações de pessoas físicas.

Já Bolsonaro, que apresentou à Corte eleitoral nesta sexta-feira 16 uma declaração retificadora das contas para esclarecer 23 “inconsistências” apontadas pela área técnica do TSE, informou 4,3 milhões de reais em doações e 2,4 milhões de reais em despesas contratadas, montante já quitado.

Do dinheiro recebido pela campanha do presidente eleito, 3,7 milhões de reais (85%) vieram de financiamento coletivo, 615.312 reais do PSL e do PRTB, partido de seu vice, general Hamilton Mourão, e apenas 33.313,60 reais de pessoas físicas.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Esse valor que já é um absurdo se levar em consideração o que Dilma declarou ao TSE em 2014 é uma micharia, ela disse que foi 364 milhões, a lava jato aponta pra um BI e 200, milhões são desonestos, aloprados e ladrões. Cadê os militontos cúmplice que não dão um pitaco? Tudo de rabo entre as pernas, apoiadores de bandidos.

  2. Cadê os ptbestas, não vejo nenhum comentário deles aqui, estão todos caladinhos de bico fechado. Por que será? Se essa prestação de contas fosse do "coiso" como eles dizem, aqui estaria cheio de comentários achaqualhadores , chamando Bolsonaro de tudo que não presta.

  3. O PT é um partido da elite brasileira! Só conheço petista que percebe acima de R$ 5.000, mora em Ponta Negra, Capim Macio e anda de carro novo, viaja todo ano p europa e EUA.

  4. ainda tem dinheiro da petrobras, bnds,correios, etc…. rodando, realmente é o partido mais rico do Brasil levaram tudo qdo estavam no poder

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Economia

Governo remaneja R$ 145 milhões para previdência

Com um déficit previdenciário recorrente a cada mês, o governo estadual tem se valido, regularmente, da abertura de crédito suplementar para complementação do pagamento dos proventos de aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (Ipern). Somente na primeira quinzena de novembro, o governo emitiu sete decretos acrescentando e remanejando recursos para essa finalidade, que chegam a mais de R$ 145 milhões, conforme publicações feitas no Diário Oficial do Estado.

O primeiro decreto de abertura de crédito suplementar de nº 28.459, foi publicado no dia 6, no valor de R$ 86,298 milhões, que tinham como fonte recursos oriundos de excesso de arrecadação de recursos previdenciários diretamente arrecadados. Desses recursos, cerca de R$ 36,5 milhões destinaram-se à cobertura do Fundo Financeiro do Estado do Rio Grande do Norte (Funfirn), direcionado ao pagamento de pensionistas do Ipern, mais R$ 23,5 milhões para benefícios previdenciários da Polícia Militar, enquanto outros recursos foram para pagamento de benefícios previdenciários da Fundação Estadual de Atendimento Socieducativo (Fundase), a antiga Fundac, no valor de R$ 3,6 milhões; Emater, R$ 3 milhões; Idema, R$ 2,8 milhões e ainda 16,9 milhões para outros órgãos da administração direta.

Já no dia 9, a publicação do decreto nº 28.470 garantia o valor de R$ 1,89 milhões para pagamento de benefícios previdenciários dos inativos da Fundação José Augusto , R$ 1,3 milhões; Corpo de Bombeiros, R$ 300 mil e Departamento Estadual de Trânsito (Detran), R$ 390 mil, recursos remanejados do próprio Funfirn. No dia 9 também foi publicado o decreto nº 28.471, que acrescentou R$ 9 milhões para encargos com pensões do Tesouro Estadual, vinculadas ao Ipern e mais R$ 12,9 milhões para cobrir a folha previdenciária dos demais órgãos da administração direta, totalizando R$ 21,9 milhões, recursos oriundos de excesso de arrecadação ocorrido até agosto, preveniente do ICMS, imposto “causa mortis”, o chamado ITCD e cota-parte do Fundo de Participação do Estado (FPE) transferida pela União. Dia 10 de novembro, o governo publicou o decreto nº 28.475, o qual reduzia R$ 31,34 milhões do Funfirn que eram direcionados ao pagamento de benefícios previdenciários do DER e Uern, a fim de cobrir benefícios previdenciários da Fundase, no valor de R$ 600 mil e do Detran, no valor de R$ 2,534 milhões. Na quarta-feira (14), o decreto nº 28.484 garantiu a suplementação de R$ 28,26 milhões, recursos oriundos de excesso de arrecadação proveniente de convênio celebrado entre o governo estadual e o INSS para a realização de compensação previdenciária, dinheiro que é descontado de servidores estaduais para o INSS e voltaram para o Funfirn, a fim de cobrir benefícios previdenciários de órgãos da administração direta. Por fim, o “Diário Oficial do Estado” trouxe na quinta-feira (15), dois decretos em que o governador Robinson Faria (PSD) abre suplementação de crédito no valor de R$ 2,7 milhões e R$ 950 mil, totalizando R3 3,650 milhões para manutenção e gestão do sistema previdenciário, sendo que R$ 450 mil vieram da redução de verbas que eram destinadas ao aparelhamento da própria instituição, bem como para a reforma das suas instalações físicas, na rua Jundiaí, no Tirol, em Natal.

Com relação aos R$ 2,7 milhões, o governo está reduzindo os recursos destinados aos encargos de pessoal do próprio Ipern.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. E a farra no judiciário onde sobra dinheiro e os juízes e promotores estao se aproveitando pra vender ferias 60dias e licença prêmio de 90dias, isso mostra claramente as distorções principalmente mostra que a turma tem tanta folga que não consegue usufruir

  2. Sr Fariasss , não esqueça de pagar o plano de saúde do pessoal efetivo e seus dependentes da UERN que o seu Secretário descontou da folha de pagamento de MAIO/18 e até hoje 18/11/18 ainda não foi pago . APROPRIAÇÃO INDÉBITA ou é outro nome ???

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Polícia

Policiais federais confirmam palestras para alunos da rede pública em Lagoa de Pedras, Macau e Parnamirim; confira programação

O projeto social Federais Solidários, criado ano passado pelo Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Norte, vai fechar 2018 com mais três cidades confirmadas para a apresentação de palestras: Lagoa de Pedras (22/11), Macau (13/12) e Parnamirim (20/12).

Os perigos da internet, a importância da leitura, os malefícios das drogas e a cidadania no combate à corrupção estão entre os temas que são apresentados a alunos da rede pública de ensino.

“Vamos fechar o ano com 25 edições realizadas, atingindo um público de mais de 2.500 pessoas”, comemorou o presidente do Sinpef-RN, José Antônio Aquino. Ano passado, o projeto contemplou cerca de 2.000 pessoas. “Estamos crescendo e alcançando um público cada vez maior. Ano que vem, nossa meta é fazer o projeto chegar a 3 mil alunos”, destacou.

Cronograma de apresentações

Dia 22/11: Lagoa de Pedras.
Hora: 15h
Local: Centro Multiuso, na Rua Cel Francisco Tomaz, S/N, Centro.

Dia 13/12: Macau.
Hora: 10h
Local: Complexo Educacional Padre João Penha Filho, na Rua São Vicente, Porto São Pedro.

Dia 20/12: Parnamirim
Hora: 15h
Local: a definir

Opinião dos leitores

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Economia

Financiamentos de éolicas no RN podem chegar a R$ 4,1 bilhões

Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini
Em menos de uma década, o volume de recursos disponibilizados pelo Banco do Nordeste através do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) às empresas de geração de energia eólica e fotovoltaica instaladas no Rio Grande do Norte bateu R$ 2,67 bilhões. Até o fim deste ano, porém, caso todos os contratos em processo de análise sejam aprovados, esse valor poderá crescer 55% e chegar à monta de R$ 4,1 bilhões. O Rio Grande do Norte lidera, em nível nacional, a produção e a capacidade de geração de energia eólica e desponta como um potencial produtor de energia a partir da matriz solar.

“Considerando a expectativa de aumento nos níveis de consumo de energia ao longo das próximas décadas, é de grande relevância se adotar ações concretas desde já no sentido de ampliarmos a matriz energética nacional. Além de contribuir com o meio ambiente, essa iniciativa proporcionará mais segurança ao desenvolvimento do País”, destaca o superintendente do Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte, Fabrizzio Feitosa. A expectativa da Superintendência do banco, em Natal, é de fechar contratos, ainda este ano, que somam R$ 1,47 bilhão na rubrica energias renováveis do FNE no estado.

De acordo com dados do banco, no primeiro ciclo de financiamentos, de cinco anos, foram aplicados R$ 1,18 bilhão em parques eólicos no estado. Os empreendimentos foram instalados nos municípios de Guamaré, Areia Branca e João Câmara. O crescimento das empresas de energia éolica no estado merece destaque quando avaliado o valor de financiamentos de novos parques entre janeiro e setembro deste ano: exatamente o mesmo desembolsado no quinquênio referente ao primeiro ciclo de desembolsos para tais indústrias. Este ano, nos primeiros nove meses, foram financiados R$ 88 milhões para uma usina fotovoltaica em Assu e pouco mais de R$ 1 bilhão empregado em parques eólicos e ao menos uma linha de transmissão.

Em relação à geração fotovoltaica, os primeiros investimentos via Banco do Nordeste remontam ao ano de 2014. Porém, a partir de 2016, com a criação do FNE Sol, é que a instituição bancária passou a dispor de estatísticas consolidadas.

Em 2016, foram 18 operações e R$ 5,1 milhões financiados; em 2017, 59 operações num montante de R$ 9,9 milhões; e em 2018, até 30 de setembro, 47 operações e quase R$ 7 milhões em contratos. São 124 pequenas plantas solares financiadas pelo Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte, chegando ao montante de R$ 22 milhões em créditos.

“Os pleitos têm sido predominantemente destinados às micro e pequenas empresas em todo o Estado e dedicados às atividades de comércio e serviço, incluindo hospedagem. Embora em pequena quantidade, já existem financiamentos para empreendimentos industriais, agroindustriais e atividades rurais mais simples. Estamos animados em poder levar a ideia da energia limpa a todo o RN”, declara o gerente da Célula de Desenvolvimento Territorial, Agnelo Peixoto Neto.

Conforme Peixoto Neto, existe demanda de mais 60 projetos de FNE Sol em negociação e/ou tramitação no Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte, que somam mais de R$ 15 milhões em financiamentos.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales de Araújo, afirma que o Governo do Estado vem ampliando o apoio ao setor de geração de energia renovável, mas precisa ir além. “Eu acredito que o Estado está apoiando empresas na área de energia, criando infraestrutura. Há uma preocupação com as linhas de transmissão que deve ser permanente. A governadora (eleita Fátima Bezerra) também disse que é um assunto que interessa ao Estado, pois ocupamos o primeiro lugar na geração de energia eólica e fotovoltaica”.

Sales destaca, ainda, que que o reflexo dessa grande produção de energia deve chegar ao consumidor final, com preço menor, e também às indústrias que estão estabelecidas no estado. “É um pleito nosso, da Federação das Indústrias, que a gente possa oferecer às empresas que aqui cheguem uma energia mais barata e competitiva. Nas indústrias, o custo com energia representa, depois da matéria e mão de obra, um custo bem acentuado. Principalmente na indústria de transformação”, ressalta o presidente da FIERN.

O Rio Grande do Norte liderou a contratação de projetos para produção de energia eólica, no 28º Leilão de Energia Nova A-6 de 2018 realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 31 de agosto deste ano. Do total de 48 novos projetos inscritos no certame, 27 foram arrematados no estado. Eles totalizam aproximadamente 743 MW de capacidade instalada e deverão começar a operar em 2024. Os projetos vendidos irão assegurar cerca de R$ 3,5 bilhões em investimentos no estado nos próximos cinco anos. Um novo certame ocorrerá dia 20 de dezembro.

Tribuna do Norte

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Diversos

Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumulado é R$ 43,5 milhões

Nenhuma aposta acertou o prêmio principal do concurso 2.098 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (17), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo.

Foram as seguintes as dezenas sorteadas: 02 – 08 – 18 – 27 – 38 – 60.

Os 85 apostadores que acertaram a quina vão receber, cada um, o prêmio de R$ 33.312,96. A quadra teve 6.551 apostas vencedoras, cada ganhador receberá R$ 617,48.

Com o prêmio acumulado, o concurso 2.099, que será na quarta-feira (21), vai pagar um prêmio estimado em R$ 43,5 milhões, segundo a Caixa.

As apostas poderão ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

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Jornalismo

Incêndio na Califórnia deixou pelo menos 76 mortes

O pior incêndio da história recente na Califórnia, nos Estados Unidos, que devastou 59,9 mil hectares, registra pelo menos 76 mortos e 1.276 pessoas desaparecidas, segundo a imprensa local. Porém, autoridades do condado de Butte admitiram que a lista de nomes não é precisa. Os restos mortais de mais cinco pessoas foram encontrados neste fim de semana.

Ontem (17) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou a região arrasada pelo incêndio que atinge desde a semana passada o norte da Califórnia, acompanhado pelo governador do estado, Jerry Brown.

Depois de criticar o governador, acusando-o de “má gestão florestal”, Trump se mostrou mais conciliador. Ele destacou a necessidade de trabalhar junto com Brown nas tarefas de reconstrução e de auxílio às vítimas enquanto percorria parte da área destruída pelas chamas no estado.

“Ninguém pensou o que poderia ocorrer. Temos que realizar trabalhos de manutenção. Trabalharemos com grupos ambientais”, indicou Trump a jornalistas que acompanhavam a visita.

O presidente também estava acompanhado pelo sucessor de Brown, o democrata Gavin Newsom, que assume o governo da Califórnia, e pela prefeita de Paradise, Jody Jones. A cidade, de 26 mil habitantes, foi totalmente destruída pelas chamas.

Trump seguiu para o sul da Califórnia para percorrer a região destruída por outro grande incêndio, o Woolsey Fire, perto de Los Angeles, onde três pessoas morreram.

Agência Brasil

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Política

CAIXA 2 NÃO TEM RECIBO: Ombudsman da Folha expõe apuração de matéria sobre disparos contra o PT e critica o jornal

A ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, Paula Cesarino Costa, expôs em sua coluna deste domingo a apuração da polêmica matéria em que o jornal afirma que empresas pagaram por disparos contra o PT nas redes.

Segundo ela, a reportagem foi a que mais gerou comentários a ela, cuja função é analisar, criticar e sugerir melhorias para o próprio jornal.

“A reportagem foi apurada com pessoas que tiveram acesso direto às negociações para o disparo maciço de mensagens. Os documentos prospectados não podem ser publicados, pois revelariam a identidade de indivíduos que só aceitaram repassar informações sob o compromisso de anonimato”, afirmou Vinicius Mota, secretário de Redação em resposta à ombudsman.

Cesarino ainda prossegue:

Avalio importante e necessária a reportagem sobre o impulsionamento ilegal em favor de Bolsonaro. É apuração difícil, que, com meandros obscuros a desvendar, abre um caminho rico a ser explorado. No entanto, entendo que o jornal falhou na forma narrativa de apresentá-la ao leitor.

A construção técnica do texto e dos enunciados —da primeira página e internos— poderia ser mais precisa e transparente. Faltaram detalhes que corroborassem as evidências, mesmo sem que fontes fossem reveladas. Essa fragilidade gerou dúvidas nos leitores. Serve de alerta. Obriga a Folha a não esmorecer nem dar por encerrada a investigação.

Leia íntegra da coluna:

Caixa 2 não tem recibo

A dez dias da eleição presidencial, a primeira página da Folha estampou a manchete: “Empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes”. A reportagem revelava que grupos privados como o Havan, do empresário Luciano Hang, declaradamente apoiador da candidatura de Jair Bolsonaro, agiam de forma a interferir na disputa.

A reportagem se tornou o texto que, individualmente, mais gerou comentários à ombudsman em 2018. A maioria criticou o jornal por publicar acusação tão grave, supostamente sem oferecer evidências.

Nas palavras dos leitores: “sem qualquer embasamento ou prova material; nenhum contrato é citado, nenhuma fonte é mencionada”; “não aponta nenhum fato concreto, indício ou prova”.

Fui insistentemente cobrada a me manifestar sobre a reportagem. Volto a ela um mês após sua publicação não só pelo compromisso com o leitor, mas porque, na última semana, o jornal voltou a ser pressionado “a se retratar”.

A reportagem em debate recorre à expressão “a Folha apurou”, indicativa de informação anônima comprovada pelo jornal, para relatar que cada contrato de impulsionamento chegava a R$ 12 milhões.

Classificava a operação de ilegal, pois se tratava de doação de campanha por empresas e de compra de base de usuários, ambas as ações vedadas pela legislação eleitoral. Detalhava o nome de agências que ofereciam esse serviço (Quickmobile, Yacows, Croc e SMS Market), o preço e como funcionava.

Empresas negaram o disparo de mensagens políticas, não se manifestaram ou não foram encontradas. O dono da Havan negou o financiamento ilegal e anunciou processo contra a Folha. Jair Bolsonaro disse não ter controle sobre eventual ação de empresários.

Como a Folha obteve tais informações? Teve acesso a contratos? Viu trocas de mensagens? Falou com pessoas das empresas, das agências ou da campanha que pediram sigilo da própria identidade? Quantas fontes tem o jornal? Que tipo de relação elas têm com a informação principal? Tais questões ficaram no ar.

Obtive algumas respostas após questionar a direção da Folha. “A reportagem foi apurada com pessoas que tiveram acesso direto às negociações para o disparo maciço de mensagens. Os documentos prospectados não podem ser publicados, pois revelariam a identidade de indivíduos que só aceitaram repassar informações sob o compromisso de anonimato”, afirmou Vinicius Mota, secretário de Redação.

Só na edição impressa da véspera da eleição (e na versão digital do dia 26) o jornal publicou reportagem produzida por repórteres do UOL com “novos indícios sobre o esquema” revelado na Folha.

Nela, afirma-se que dados de um serviço de disparo de mensagens em massa via WhatsApp aos quais a reportagem teve acesso revelam que o sistema “deixou rastros” que mostram que, na tarde de 18 de outubro, foram apagados os registros de envio de mensagens disparadas pela campanha de Bolsonaro —horas depois da publicação da reportagem da Folha.

Detalha o tipo e a origem das informações, apresenta documentos e cita um especialista em segurança virtual que apresentou informações sob a condição de anonimato. Esse texto, assim como outros que se seguiram, reforçou a apuração inicial da Folha.

Foi a manifestação das gigantes da internet, em resposta a questionamentos do Tribunal Superior Eleitoral, que reacendeu o ímpeto de leitores. Twitter, Facebook e WhatsApp disseram que os perfis do presidente eleito e de seu partido, o PSL, não contrataram serviço de disseminação de mensagens em massa em suas plataformas. Deixaram, entretanto, de responder se outras pessoas ou empresas o fizeram por eles.

Não será essa a primeira reportagem investigativa que apresentará fatos verdadeiros, desacompanhados dos desejáveis documentos ou declarações comprobatórias. Disfarçar em ações privadas a doação ilegal de dinheiro ou o estímulo financeiro a movimentos em favor de políticos é uma característica das campanhas modernas. Essas ações, naturalmente, não deixam recibo ou documento escrito. Uma apuração séria e consistente pode prescindir deles.

Avalio importante e necessária a reportagem sobre o impulsionamento ilegal em favor de Bolsonaro. É apuração difícil, que, com meandros obscuros a desvendar, abre um caminho rico a ser explorado. No entanto, entendo que o jornal falhou na forma narrativa de apresentá-la ao leitor.

A construção técnica do texto e dos enunciados —da primeira página e internos— poderia ser mais precisa e transparente. Faltaram detalhes que corroborassem as evidências, mesmo sem que fontes fossem reveladas. Essa fragilidade gerou dúvidas nos leitores. Serve de alerta. Obriga a Folha a não esmorecer nem dar por encerrada a investigação.

Opinião dos leitores

  1. jornaleco petista é assim.. espalha uma mentira, depois diz que nao tem como provar a mentira que contou pq pode expor quem disse. Ou seja, jornaleco petista que espalha mentira com fim de prejudicar alguem sem provas… cada vez que tenta explicar, piora. sem credibilidade. vai ver que foi pinoquio quem anda passando informacoes de capa pra esse jornaleco.

  2. O pior cego é aquele que além de não querer ver, finge que acredita no que lhe é conveniente, e ainda tenta fazer os outros a acreditarem na mesma coisa.
    Todo mundo sabe o que aconteceu nessa campanha turbinada pelo mesmo marqueteiro de Trump, com a criação de centenas de contas administradas de fora do país, com muita grana mobilizada por poderosos grupos ligados aos interesses de grandes corporações americanas interessadas em nossas riquezas, principalmente no Petróleo e no gás.
    Vamos deixar de fingimento. Já estamos vendo a conf8rmação disso com a viagem do f8lho de Bolsonaro para se encontrar com o Bannon, marqueteiro de Trump e dos acenos de Trump parabenizando o eleito. A além do encontro com um dos principais assessores de Trump.
    Há alguma dúvida nosso?
    Por que negar ou tentar esconder?

  3. Dar sim para apresentar os contratos, basta querer e ocultando os nomes e registros identificativos de autores. Tudo isso é uma falácia. Novamente a Folha vem a público mentir e não apresentar nenhum indício de provas.
    Jornaleco!

  4. Jornaleco das mentiras, a Folha de São Paulo mostrou que engana o próprio leitor, e o trata como otário. Felizmente a mentira foi tanta que desmascarou esse jornaleco marrom.

  5. Quem disparou contra o PT e contra a curruPTção fomos nós, eleitores, que continuaremos a disparar. Chega de roubalheira nesse país, chega!!!

  6. A folha se deu mal nessa. Jogou uma mentira pra ver se colava. Não contava com a repercussão negativa. Agora tenta se justificar ante a irremediável credibilidade perdida. O próprio whatsapp/Facebook afirmou que não houve nenhum pagamento desse tipo por parte da campanha de Bolsonaro.
    A folha ai da não se deu conta que a maior parte do povo brasileiro deixou de ser bobo.

    1. Nessa a Folha se ferrou… Disse uma coisa q não pode provar,e o pior, é desmentida pelas empresas….

    2. Kkkkk
      Quem pagou foi empresas q apoiam o Mico. Nao se faça de doido.
      Tem gente q ver a mulher traindo no sofá e culpa o sofá pelo ocorrido. Impressionante.
      Os trilhões de vídeos bem produzidos contra o PT e distribuídos pelo wa foram gerados pelo nada.

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Comportamento

BRUXA: Roberto Carlos pensa em ‘desconvidar’ Marina Ruy Barbosa de especial de fim de ano

De acordo com a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo,  Roberto Carlos está repensando a participação de Marina Ruy Barbosa em seu especial de final de ano, exibido na Globo.

O fato de a atriz interpretar uma bruxa na novela de Aguinaldo Silva deixou o cantor, famoso por sua superstição, incerto da participação da atriz. Conforme Patrícia, Roberto não quer cantar com alguém que esteja trabalhando em algo tão “carregado”. Contudo, apesar da “mania” do músico, Ruy Barbosa ainda não foi desconvidada.

Marina defendeu o realismo fantástico da trama. “Acho que o mistério e o pé um pouco fora da realidade dão um sabor a mais à trama e isso as pessoas também curtem, ficam interessadas. Espero que o público goste tanto quanto eu. É uma novela que não tem compromisso com a coerência, mas que ao mesmo tempo fazemos com verdade. Acho que esse equilíbrio é a receita para a trama dar certo”, acredita ela, que sonha em interpretar uma vilã na televisão.

Opinião dos leitores

  1. Roberto tá preocupado é com o comportamento politicamente correto das mulheres e que qualquer jesto de um homem em relação a uma mulher ( caso rídiculo de Claudia Leite ) , agora é assédio .
    Se um filho meu fosse meu dependente para comprar um abadá do bloco de Claudia Leite eu não permitiria .Essa contara que morre de inveja da grande Ivete , deve ser boicotada.

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Polícia

FOTO: Bandidos mandam pelos ares em explosão caixa eletrônico no coração de Natal

Mais uma ação criminosa contra caixas bancários foi registrada na madrugada deste domingo em Natal.

Dessa vez, bandidos explodiram o posto de auto-atendimento da Caixa Econômica Federal na Av. Deodoro, instalada numa galeria de lojas na parte da frente do Ed Solar Cidade Alta, vizinho ao hospital Varela Santiago e próximo ao Nordestão.

O caso aconteceu por volta das 3h15.

De acordo com os relatos, duas explosões acordaram todos os moradores do prédio e provocaram o estrago mostrado na foto. Há relatos de que, antes da explosão, os bandidos, fortemente armados, bloquearam o trânsito da avenida Deodoro e, depois da explosão, levaram um carro de assalto.

O local foi periciado no início da manhã. Há rachaduras nos fundos da loja. O impacto quebrou o vidro de uma das janelas no andar térreo do edifício.

Opinião dos leitores

  1. As cidades do interior já foram todas saqueadas por estes bandidos, agora os grandes centros são os alvos. Nenhuma eficácia no combate à está bandidagem por parte dos governos estadual e federal. Assumi logo Bolsonaro. Aí BG ! Vc continua defendendo esse governo falido? Robson Faria

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Cidades

Mais de 600 cidades podem ficar sem médicos após saída de cubanos

Com a saída dos 8.332 médicos cubanos que integram o programa Mais Médicos, ao menos 611 cidades brasileiras podem ficar sem médicos a partir do próximo ano, de acordo com estimativa de secretarias municipais de saúde, conforme adiantou o jornal O Globo.

O alerta foi feito neste sábado, 17, por Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Segundo ele, os médicos cubanos foram os únicos a aceitar trabalhar em unidades de saúde localizadas nas cidades mais distantes, isoladas ou pobres do País. Junqueira afirma que dificilmente será possível substituir todos os profissionais nessas localidades, tendo em vista que os médicos brasileiros preferem trabalhar nos grandes centros urbanos.

O Conasems calcula que os médicos cubanos representam mais da metade dos profissionais contratados pelo programa, que permitiu acesso à saúde a cerca de 29 milhões de brasileiros. No País, 79,5% dos municípios (3.243 de 5.570) são beneficiados pelo Mais Médicos e os cubanos representam 90% dos profissionais que aceitaram atuar em postos de saúde em aldeias indígenas. Além disso, compõem 100% do quadro em 611 cidades.

Opinião dos leitores

  1. Ora… texto tendencioso. Essas 600 cidades ja nao tinham medicos. Pq nao ha como provar que de fato sao medicos esses cubanos. Cuba nao permite testar a formacao desses profissionais escravos. E os governos petistas compactuaram colocando em risco milhares de pessoas pobres num contrato bilionario de trafico humano.

  2. Médicos patriotas ocupem o espaço, apoiem o seu presidente eleito, não deixem ele passar vergonha.

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Geral

Juiz censura Globo e proíbe divulgação de inquérito sobre assassinato de Marielle

Um juiz criminal do Rio de Janeiro censurou a TV Globo em decisão liminar (provisória), ao proibir a divulgação do conteúdo de qualquer parte do inquérito policial que investiga os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, informa o site G1.

A determinação é do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, e foi feita a pedido da divisão de homicídios da Polícia Civil e do Ministério Público do estado. O magistrado diz na sentença que “o vazamento do conteúdo dos autos é deveras prejudicial, pois expõe dados pessoais das testemunhas, assim como prejudica o bom andamento das investigações, obstaculizando e retardando a elucidação dos crimes hediondos em análise”.

Ele proíbe a emissora de publicar termos de declarações mesmo que as testemunhas não sejam identificadas. Também não permite que sejam divulgados procedimentos sigilosos usados em investigações e conteúdos de gravações de áudios, emails ou mensagens de vítimas, testemunhas ou investigados.

A Globo afirma que, em suas reportagens sobre o caso, evitou divulgar algo que pudesse pôr em risco as testemunhas ou as investigações.

Em nota exibida em seus telejornais, o Grupo Globo diz que irá cumprir a decisão judicial, mas irá recorrer. “[A decisão] fere gravemente a liberdade de imprensa e o direito de o público se informar, especialmente quando se leva em conta que o crime investigado no inquérito é de alto interesse público, no Brasil e no exterior”, diz a nota.

Opinião dos leitores

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Política

Parceira da JBS, ministra de Bolsonaro deu incentivos fiscais à empresa em MS

A futura ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro (PSL), Tereza Cristina (DEM-MS), concedeu incentivos fiscais ao grupo JBS na mesma época em que manteve uma “parceria pecuária” com a empresa.

A deputada arrendava uma propriedade em Terenos (MS) aos irmãos Joesley e Wesley Batista para a criação de bois e, ao mesmo tempo, ocupava o cargo de secretária estadual de Desenvolvimento Agrário e Produção de Mato Grosso do Sul.

Os documentos assinados por Tereza foram entregues pelos delatores da JBS em agosto de 2017 como complemento ao acordo de delação premiada fechada em maio entre os executivos da empresa com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

ereza foi secretária do agronegócio do então governador André Puccinelli (MDB-MS) de 2007 a 2014, que foi preso em julho pela Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal sob acusação de corrupção.

A política de incentivos fiscais do governo estadual está no centro da delação premiada fechada pela JBS com a PGR no ano passado no capítulo que tratou da corrupção em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as investigações, Wesley e Joesley atribuíram ao então diretor tributário do grupo JBS, Valdir Aparecido Boni, a tarefa de negociar a propina ao longo dos anos com três governadores: Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja, do PSDB.

Em um período de 13 anos, até 2016, teriam sido pagos R$ 150 milhões em propina.

É Boni quem firma, pela JBS, os documentos que tiveram a assinatura de Tereza e foi ele quem entregou as cópias dos papéis no seu acordo de delação.

Ouvido pela PGR em maio de 2017, Boni não foi indagado sobre o papel de Tereza e de outros secretários estaduais nos acordos de crédito. O depoimento se resumiu a poucos minutos sobre Mato Grosso do Sul.

Opinião dos leitores

  1. Essa velha política é o mal desse país, tem que extirpar todos que fazem parte dela. Se sobrar 1, é igual a laranja podre num cesto, contaminará a todos.

    1. O cara nem assumiu e já está mitando. O velho travestido de novo, quem pensou que o Messias iria salvar a pátria é melhor já ir se acostumando que não vai mudar muita coisas hehehe

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Saúde

Mais Médicos deixou o Brasil à mercê de Cuba, diz Associação Médica

A Associação Médica Brasileira divulgou nota neste sábado (17) em que afirma que o governo deixou o Brasil “submisso aos humores de Cuba” ao transferir para médicos cubanos a “responsabilidade pelo atendimento na atenção básica”.

No documento, a associação atribui a crise atual no programa a uma “retaliação do governo de Cuba ao povo brasileiro” e propõe “soluções emergenciais” diante da saída de médicos do país.

Atualmente, de 16 mil médicos que atuam no Mais Médicos, 8.332 são cubanos. Na quarta-feira (14), o governo de Cuba anunciou o fim da participação do país no programa.

A decisão foi atribuída a declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que tem questionado a qualificação de médicos cubanos e manifestado intenção de modificar o acordo, exigindo revalidação do diploma.

Entre as medidas sugeridas pela AMB para ocupar as vagas estão o uso do efetivo atual de médicos das Forças Armadas, a realização de concursos para ampliar o número destes profissionais e a seleção de “médicos oficiais voluntários” para atuarem de forma temporária.

A medida, informa, poderia ajudar a reforçar o atendimento sobretudo “em áreas indígenas e de difícil acesso”.

Em outra frente, a entidade propõe criar subsídios para que médicos recém-formados e que tenham dívidas no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) atuem no programa, com incentivos como desconto na dívida de acordo com o tempo de permanência e município escolhido. “Também é preciso garantir as mesmas condições ofertadas aos cubanos hoje: moradia, alimentação e transporte.”

A associação também defende que os recursos usados para pagamento dos médicos cubanos seja incorporado ao piso da atenção básica, área que responde pelo atendimento nas unidades de saúde, para que municípios contratem médicos da região.

Para a AMB, o Brasil tem médicos suficientes para ocupar as vagas. “Sabemos que não faltam médicos no Brasil. Hoje, somos 458.624 médicos. Essa crise será resolvida com os médicos brasileiros”, informa a nota.

Em outubro, a associação divulgou uma carta aberta em que afirma que a eleição de Bolsonaro “mostrou o anseio da nação por uma mudança” e diz que muitas das propostas de campanha “estão em consonância com o que pensa e propõe a AMB”.

Na última semana, em carta, representantes de entidades chegaram a propor o nome do presidente da AMB, Lincoln Ferreira, para ministro da Saúde. A sugestão gerou uma crise na comunidade médica, conforme mostrou a coluna de Mônica Bergamo.

Questionado pela Folha, Ferreira nega que tenha havido tratativas sobre o tema com a equipe do presidente eleito.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Está claro que o objetivo primordial do programa "Mais Médicos" era mesmo financiar a ditadura cubana. Do contrário se teria montado um consórcio com a participação de vários países, entre os quais o paraíso socialista dos 'cumpanhêru' Castro.

  2. ME PARECE QUE A GOVERNADORA PT VAI CORTAR OS CARGOS COMISSIONADOS DA ASSEMBLEIA ESTUADUA LOGO EM JANEIRO COMEÇANDO PELOS CARGOS MAIS ALTOS.

    1. Diz o TCE, o que tem de cargos COMISSIONADOS na ASSEMBLÉIA , daria duas voltas no quarteirão ainda sobra gente para oculpar espaço.

  3. FORA COM TODO TIPO DE COMUNISTA, SEJA ELA MÉDICOS CUBANOS, BRASILEIROS OU AGENTES MÉDICOS A SERVIÇO DE CUBA.

  4. Gostaria de ver os médicos brasileiros no interior do Estado do Amazonas,curtindo as belas praias e passeando pelos rios maravilhosos.

    1. Nunca houve medicos cubanos.. eram apenas profissionais de saude cubanos ou feldsher. Formados em 4 anos, diferentes de outros medicos cubanos formados em Havana com tempo maior de formacao. O governo em 16 anos em vez de gastar os 7 bilhoes de reais pra formar mais medicos brasileiros e criar um contrato de prestacao publica de contrapartida, preferiu enviar esse dinheiro pra fazer trafico humano de escravos e colocar em risco os pobres em regioes remotas. Ora, se o brasileiro paga impostos pra manter universidades publicas, era so cobrar uma obrigacao de contrapartida por 1 ou 2 anos, obvio, recebendo salario.

  5. parabens Reginaldo..disse tudo…..BOLSONARO…PRESIDENTE MALDITO….BRASIL DESGOVERNADO ….elite no COMANDO…eu VOMITO bolsoanta

  6. Não concordo com o discurso da associação médica, na verdade somos reféns dos médicos brasileiros que não querem trabalhar nos municípios pobres e/ou distantes. Os médicos brasileiros praticam a reserva de mercado, o que é muito prejudicial para a população brasileira.

    1. Admiro classe profissional unida diferente das engenharias que se sujeitam a ganhar pouco pois os conselhos não fiscalizam quanto as empresas pagam aos profissionais que no mínimo deveria ser o piso salarial das classes!

  7. O problema é que os médicos brasileiros não querem trabalhar onde os cubanos foram….No Brasil tem disso sim !!! Não somos pacientes, somos clientes…. !!!!

  8. Eu fiquei sabendo que o motivo foi porque o filho de Bolsonaro perdeu a namorada pra um médico cubano, é a mesma falou que o cubano era mas homem que ele o filho de Bolsonaro, será???

  9. Não é verdade. A saúde do Brasil sempre foi refém dos médicos. O ataque que o Bolsonaro fez aos médicos cubanos tem apoio dos médicos por se tratar de reserva de mercado. Os municípios são reféns de cooperativas da categoria que ditam quando, como e o que fazer. A mídia mais uma vez toma partido de uma elite, agora da saúde, ao passar informações distorcidas e de interesse da categoria médica . Por que não procuram os conselhos municipal, estadual e nacional de saúde?

  10. Deixem de falar besteira, se tem medicos cubanos aqui é porque os médicos brasileiros recusaram-se a receber 10mil na época da criação do programa, porque teriam que trabalhar afastados dos grandes centros e os que ficassem nas regiões metropolitanas teriam que trabalhar nas periferias, agora querem por a culpa no governo cubano.
    E outra o governo cubano so fez antecipar o que Bolsonaro disse que faria: " Expulsar os cubanos com uma canetada só " e não é fake tem video ai .

    1. Concordo, Reginaldo. Disse quase tudo. Acrescento apenas que os médicos cubanos são muito elogiados pelos pacientes brasileiros, especialmente os pobres, provavelmente por causa da formação médica cubana voltada para humanização do paciente, isto é, os pobres eram tratados como gente. Aqui no Brasil, ainda que você disponha de plano de saúde, muitos médicos tratam os pacientes como "mais um".

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Polícia

Traficante brasileiro mata jovem de 18 anos dentro da cela no Paraguai

O narcotraficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, matou a facadas uma jovem de 18 anos dentro de sua cela no presídio em Assunção, no Paraguai, segundo o Ministério Público paraguaio. O boletim de ocorrência foi registrado pela polícia local neste sábado (17).

Foi “uma atitude extrema de Piloto para impedir sua extradição”, disse o promotor Hugo Volpe. A Justiça do Paraguai autorizou a extradição de Piloto em 30 de setembro.

Lidia Meza Burgos visitava Marcelo Piloto pela segunda vez, segundo a polícia. Por volta de 13h50, o guarda que fazia ronda no pavilhão da prisão ouviu gritos vindos da cela de Piloto, e ao verificar, encontrou a mulher caída no chão, ensanguentada. Ela foi encaminhada para atendimento médico, mas não resistiu.

De acordo com o promotor, Marcelo Piloto teria matado a jovem utilizando uma faca de mesa. O corpo de Lidia está sendo submetido a autópsia; informações preliminares dão conta de que teriam sido 16 golpes.

G1

Opinião dos leitores

  1. Prisões paraguaias são à moda brasileira, lá detentos dispõem de armas letais em suas próprias celas.

  2. Fdp, isso é um dos que bolsonaro devia joga-lo num barril soda cáustica. Pra os direitos humanos ficar conversando m***

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Política

‘Se for preciso reivindicar presidência da Câmara, vamos fazer’, diz Bivar

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O presidente do PSL, Luciano Bivar, contou ao Estado que o partido realizará na próxima semana a primeira reunião com a bancada na Câmara para dar “unicidade” aos 52 deputados. “Se for preciso reivindicar algumas coordenadorias, comissões, mesa ou presidência, vamos fazer”, disse.

Do Planalto, o presidente eleito Jair Bolsonaro, continuará participando de decisões do partido como uma “rainha da Inglaterra”. Segundo Bivar, ele será o primeiro-ministro inglês e Bolsonaro, a monarca. “Quem pensa que a rainha da Inglaterra não faz nada está enganado”. Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida por telefone:

Quando a bancada deve se reunir?

Na próxima quarta-feira, 21, a gente vai fazer uma reunião. A ideia é dar boas vindas e ter uma palestra sobre o que o liberalismo do Partido Social Liberal. Os deputados são eleitos e são colegas, mas não se conheciam antes. Tem deputado que nem eu conheço. A ideia é dar unicidade.

Como seria essa unicidade?

São as pautas de interesse do partido. Que estejamos fechados com o sentimento das reformas. A reforma tributária e da Previdência. Todos têm estar bem alinhados com isso. Todos tem que estar alinhados com os aspectos técnicos para votarem conscientes. Eles têm que saber no que vão votar.

Vai ter unicidade nas pautas de costume e outras, como Escola sem Partido?

Escola sem Partido é uma prioridade. Escola tem que ensinar geografia e matemática, não para fazer política. Temos que explicar isso a todos os nossos deputados. Cada deputado vai entender seu crescimento no partido como a coerência das ideias do que é melhor para o País. Eles foram eleitos para os interesse do governo e o bom senso.

O sr. é favor da criminalização do comunismo, como prega o Bolsonaro. Essa é uma pauta da bancada?

O comunismo, se tem um partido político, tem que ser respeitado como partido. Eu defendo essa tese. O partido não alcançou a cláusula de barreira. Não é preciso que a gente criminalize o comunismo. Não tem por que criminalizar esse e aquele partido.

Como o partido está fazendo para preparar seus deputados, a maioria deles novatos?

Temos a fundação do partido que vai ter como uma das atividade a orientação dos deputados. Vamos ter palestras. Já conversei com o professor Marcos Cintra, o próprio Eduardo Bolsonaro também se dispõe a isso. E vamos chamar especialistas de várias áreas para dar palestras para a bancada. Eles vão falar sobre regimento, economia, educação, saúde. Estamos fazendo um projeto. Começam após a posse.

Será difícil organizar uma bancada de novatos?

Acho até isso muito bom, sabe. Quando você tem um deputado novo, ele não tem vícios. Ele vem para um partido que era naquele lema que temos: eu vim de graça. Com todos os interessados, a conversa que eu tive com deputados, é de todos pensando em fazer o melhor. Ninguém está pensando no toma lá dá cá.

O PSL terá uma bancada de deputados do baixo clero?

Não queremos diferenciar nossos deputados. Teremos soluções democráticas. Não vamos diferenciar deputados de 1° e 2° categoria. De baixo ou alto clero. Chegou a oportunidade de fazermos um partido dentro da linha liberal, que preserve a propriedade privada e respeite as instituições.

O PSL vai lançar candidato à Presidência da Câmara, CCJ e outros espaços, ou vai deixar para aliados?

Vou ter uma conversa com o presidente (Jair Bolsonaro) na terça-feira, 20, sobre esse assunto. E no dia 21, com a bancada pra gente saber o que a gente quer como um partido e como apoio ao presidente, e as reformas que o Brasil precisa. Se for preciso reivindicar algumas coordenadorias, relatorias, até a própria mesa ou presidência, a gente vai fazer. Mas isso vai depender da conversa com a bancada.

Quais o nomes para liderar o PSL na Câmara?

Tem vários nomes. O Eduardo (Bolsonaro) pode ser. Tem também a Joice (Hasselmann).

Como vai ser a relação do partido com o presidente Bolsonaro?

O próprio Bolsonaro não quer se meter nisso, mas a nossa grande alavancagem se deve a ele. Isso é irrefutável. Respeitamos muito o lado instintivo dele. Enquanto eu for presidente do partido, vou ser como o primeiro-ministro da Inglaterra dele. Tenho que consultar a rainha para saber os caminhos que vou trilhar. O ministro inglês sempre consulta a rainha. Quem pensa que a rainha da Inglaterra não faz nada está enganado. Vou consultar sempre o Bolsonaro, que é um filiado meu. Vou abstrair o cargo dele de presidente e consultá-lo como membro do PSL.

Estadão Conteúdo

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Política

Quase metade dos órgãos federais não tem unidades contra corrupção

Faltando 14 dias para o fim do prazo que o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) concedeu para 197 órgãos e entidades federais estruturarem seus programas de integridade a fim de “prevenirem, detectarem, remediarem e punirem fraudes e atos de corrupção”, 79 ministérios, autarquias e fundações ainda não indicaram ao CGU sequer o nome dos responsáveis por coordenar e monitorar as futuras ações de controle interno.

Segundo a Portaria 1.089/2018, que regulamenta a política de governança da administração pública federal, cada órgão deveria terconstituído sua própria unidade de gestão de integridade até 11 de maio deste ano, informando ao CGU os dados de ao menos um servidor destacado para atuar permanentemente na unidade, com acesso a todos os outros setores, inclusive aos mais altos escalões do órgão ou entidade. A portaria também estabelece 30 de novembro como data limite para que os programas de integridade sejam apresentados e aprovados a fim de serem postos em prática.

A lista dos 197 órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional obrigados a constituir suas unidades de gestão de integridade está disponível no site do CGU.

Governança

Entre os 79 entes federais que ainda não indicaram ter criado a unidade gestora estão a Presidência e a Vice-Presidência da República, além de ministérios como o das Relações Exteriores, Segurança Pública, Trabalho e dos Direitos Humanos, e as agências Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de Mineração (ANM), do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Cinema (Ancine), entre outros órgãos federais.

Os 118 órgãos federais que informaram ter criado instâncias para estruturar, executar e monitorar seus programas internos de integridade e boa governança representam quase 60% dos 197 obrigados a constituir suas unidades de gestão.

Outras oito entidades federais que não constavam da relação inicial do CGU decidiram indicar suas próprias unidades gestoras, aderindo voluntariamente ao programa de integridade. São elas a Escola Superior de Guerra (ESG), Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), Hospital das Forças Armadas (HFA), Hospital Federal de Ipanema (HFI) e o Instituto Nacional de Cardiologia.

Unidades gestoras

A obrigação de indicar a criação da unidade gestora era uma das exigências que os 197 órgãos federais deveriam ter cumprindo dentro da primeira fase de estruturação de seus programas de integridade, encerrada 15 dias após a publicação da Portaria 1.089, ou seja, em 11 de maio. A segunda fase do programa termina no próximo dia 30.

Pela portaria ministerial, até lá, os órgãos e entidades listados pela CGU deverão aprovar seus planos, que deverão conter os objetivos, as ações de estabelecimento das unidades gestoras e a forma como estas atuarão, além da indicação dos principais riscos para a integridade institucional e as medidas para saná-los. A portaria também estabelece que o plano de cada órgão deverá ser revisado periodicamente.

Durante a terceira e última fase de estruturação do programa, os órgãos e entidades federais deverão executar as medidas previstas no plano de ação aprovado, monitorando seu cumprimento. Também deverão procurar expandir o alcance de seus programas de integridade para as políticas públicas que implementarem, bem como para seus fornecedores e outras organizações públicas ou privadas com as quais mantenham relação.

Presidência

Questionado a respeito do fato de 40% dos órgãos e entidades ainda não terem indicado a unidade de gestão de integridade, o CGU informou que “trabalha para que o maior número possível deles” não apenas indiquem a criação da unidade gestora, mas aprovem seus planos de trabalho até o próximo dia 30.

O ministério acrescentou que eventuais descumprimentos da portaria ministerial serão tratados no âmbito de futuras auditorias, lembrando que não lhe compete atuar junto à Presidência da República e aos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores e órgãos a eles vinculados.

Consultada na sexta-feira (16), a Presidência não tinha se manifestado até o momento da publicação da reportagem.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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