Diversos

Mega-Sena pode pagar R$ 2 milhões neste sábado

O sorteio 1.984 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 2 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (4) em Volta Redonda (RJ).

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

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Jornalismo

Uma viagem para o futuro ou para o passado?

Crédito: Fotomontagem

No começo dos anos 1960, os cartunistas americanos William Hanna e Joseph Barbera criaram dois desenhos animados que rapidamente caíram no gosto popular e se tornaram sucessos atemporais. Os Flintstones mostravam como uma família poderia viver em um mundo pré-histórico e sem qualquer facilidade tecnológica disponível nos dias atuais. Os Jetsons, por sua vez, apresentavam um cenário oposto, mostrando personagens que viviam em um futuro distante repleto de máquinas inteligentes e serviços que facilitam a vida das pessoas. Neste momento, os políticos brasileiros estão com o papel e o lápis na mão, mas não é possível dizer em qual das animações eles estão se inspirando para desenhar o Brasil dos próximos anos. Na terça-feira 31, o Senado Federal tinha em mãos todas as ferramentas necessárias para ajudar o País a dar um passo em direção à modernidade. Mas escolheu empurrar com a barriga o PLC 28/2017, proposta para regulamentar Uber, Cabify e 99, aprovando um texto favorável às empresas de aplicativos de transporte. Mas, ao mudar sua redação, o texto volta para a Câmara, que agora precisa dar seu veredicto.

A discussão do projeto foi uma batalha que movimentou as ruas, com vários protestos por diversas capitais brasileiras tanto de taxistas, como de motoristas que apoiam os aplicativos. A briga também envolveu uma pesada campanha de publicidade patrocinada pelos aplicativos de transporte, que chamavam o projeto de “a lei do retrocesso”. “Não somos contra a regulamentação. Mas essas regras devem ser pensadas olhando para o futuro, e não para o passado”, disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, que veio ao Brasil no esforço final para defender os interesses da empresa (saiba mais ao final da reportagem). “O PLC 28/2017 realmente tem o potencial de restringir o trabalho dos 500 mil motoristas da Uber no Brasil.” Por outro lado, os defensores dos taxistas discordavam. “Eles estão fazendo terrorismo dizendo que o serviço vai acabar, que as pessoas não terão mais renda e que o consumidor não terá mais transporte”, afirmou Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal, autor do texto aprovado na Câmara foi apreciado pelo Senado.

O caso dos aplicativos de transporte é apenas um exemplo entre vários outros em que o rápido avanço tecnológico está transformando importantes setores, como o de telecomunicações, o financeiro e o hoteleiro. Ao mesmo tempo em que não dá para barrar a inovação, é preciso encontrar um meio termo para estabelecer uma competição equilibrada com os setores tradicionais. Por essa razão, a economia digital está sob a mira dos governos. No mesmo dia em que a pauta da regulamentação dos aplicativos de transporte tramitava em Brasília, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma medida que fixa alíquota de Imposto Sobre Serviço (ISS) de 2,9% a ser cobrada de serviços de transmissão de áudio e vídeo pela internet, como Spotify e Netflix.

No Banco Central, corre uma consulta pública para colher subsídios que orientem a regulamentação de fintechs, principalmente aquelas que oferecem crédito. No Congresso, a Frente Parlamentar de Economia Digital e Economia Colaborativa pensa em diversas fórmulas para tributar as operações de aplicativos de locação de domicílios por temporada, como o Airbnb. O arsenal burocrático está à disposição do governo e o alvo são as empresas do futuro. “Quando novas tecnologias surgem, há conflito e revolta”, diz Marcus Quintella, coordenador do MBA de empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas. “Elas acabam mexendo em mercados que já estão acomodados. Isso incomoda.”

A importância desses novos negócios para o Brasil é indiscutível. Carentes de serviços de qualidade, os consumidores rapidamente abraçaram essas tecnologias como alternativas a setores tradicionais que, não raro, cobram caro por seus serviços e produtos. O caso da Uber é emblemático. Com 65 milhões de usuários e 2 milhões de motoristas cadastrados em todo o mundo, um quarto da operação está em terras brasileiras. Por aqui, são 500 mil motoristas ativos na plataforma, 17 milhões de usuários e atuação em mais de 100 cidades. Números que devem dobrar até 2019, segundo o seu CEO. Não à toa, ele percorreu os principais gabinetes da Esplanada dos Ministérios para defender os interesses da companhia. A espanhola Cabify também tem no País um de seus maiores mercados, com 1,5 milhão de usuários. A brasileira 99, que deixou de ser um aplicativo para pedir exclusivamente táxis para ser um de transporte privado, recebeu US$ 200 milhões do banco japonês Softbank e da chinesa Didi Chuxing, maior concorrente da Uber.

Diferentemente do setor de transportes, outros que são mais tecnológicos já entenderam que não é possível barrar a inovação. Para competir, as empresas tentam se atualizar. No setor bancário, por exemplo, o Bradesco criou o Next, um banco digital, para concorrer com Nubank e Original – duas fintechs puro-sangue. O Itaú migrou seus clientes de alta renda para o atendimento 100% digital. Porém, quando a inovação é demais, a saída parece ser impedi-la. Há uma semana, o bilionário Carlos Wizard Martins junto do empresário Rodrigo Borges lançaram o Social Bank. Nele, uma pessoa física pode contratar um empréstimo diretamente de outra pessoa física, como muitas vezes, de maneira informal, acontece entre um pai e seu filho ou entre dois amigos.

O Banco Central abriu o olho. “Se a instituição financeira faz a capitação junto ao público, o olhar do Banco Central será diferente. A regulamentação tem que ser compatível ao risco que ela impõe ao sistema financeiro”, disse Otávio Damaso, diretor de regulação do BC, órgão que já possui uma consulta aberta para tentar regulamentar esse tipo de operação. O fundador do banco, Rodrigo Borges, diz que nada disso é preciso. “Nós estudamos por dois anos a legislação antes de lançarmos o banco. E posso garantir: estamos respaldados por ela. O empréstimo entre duas pessoas, com a cobrança de juros, já é prevista.”

Nas telecomunicações, nem mesmo o sindicato patronal se posiciona mais contra os serviços de transmissão, como Netflix e Spotify, ou os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, que permitem ligações entre celulares sem tarifa. O que não é possível aceitar, diz Eduardo Levy, presidente do Sinditelebrasil, é que as empresas tradicionais tenham uma carga tributária de 50%, enquanto que as startups bilionárias recolham menos do que 5%. “Todas as nossas iniciativas são para acabar com os fundos que encarecem o serviço no Brasil, diminuir a cobrança de ICMS sobre serviços essenciais. Não queremos que ninguém tenha uma carga de 50% – nem nós, nem eles”, afirma Levy.

A briga é semelhante no setor hoteleiro. Enquanto os hotéis têm uma carga de 40%, o Airbnb não paga tributos institucionalmente e repassa aos usuários o ônus de recolher 27,5% do imposto de renda. O embate entre a associação do setor, a ABIH-Nacional, e o aplicativo chegou até ao Supremo. “Ninguém é contra a modernidade, mas contra a elevada carga tributária existente para algumas empresas e inexistente para outras”, reclama Dilson Jatahy Fonseca Neto, presidente da ABIH-Nacional. O Airbnb responde. “Sempre reiteramos que novas regras para o aluguel de temporada no Brasil devem proteger a inovação, a concorrência e o empreendedorismo, buscando o maior benefício para toda a sociedade”, posicionou-se, por meio de nota.

O Banco Central abriu o olho. “Se a instituição financeira faz a capitação junto ao público, o olhar do Banco Central será diferente. A regulamentação tem que ser compatível ao risco que ela impõe ao sistema financeiro”, disse Otávio Damaso, diretor de regulação do BC, órgão que já possui uma consulta aberta para tentar regulamentar esse tipo de operação. O fundador do banco, Rodrigo Borges, diz que nada disso é preciso. “Nós estudamos por dois anos a legislação antes de lançarmos o banco. E posso garantir: estamos respaldados por ela. O empréstimo entre duas pessoas, com a cobrança de juros, já é prevista.”

Nas telecomunicações, nem mesmo o sindicato patronal se posiciona mais contra os serviços de transmissão, como Netflix e Spotify, ou os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, que permitem ligações entre celulares sem tarifa. O que não é possível aceitar, diz Eduardo Levy, presidente do Sinditelebrasil, é que as empresas tradicionais tenham uma carga tributária de 50%, enquanto que as startups bilionárias recolham menos do que 5%. “Todas as nossas iniciativas são para acabar com os fundos que encarecem o serviço no Brasil, diminuir a cobrança de ICMS sobre serviços essenciais. Não queremos que ninguém tenha uma carga de 50% – nem nós, nem eles”, afirma Levy.

A briga é semelhante no setor hoteleiro. Enquanto os hotéis têm uma carga de 40%, o Airbnb não paga tributos institucionalmente e repassa aos usuários o ônus de recolher 27,5% do imposto de renda. O embate entre a associação do setor, a ABIH-Nacional, e o aplicativo chegou até ao Supremo. “Ninguém é contra a modernidade, mas contra a elevada carga tributária existente para algumas empresas e inexistente para outras”, reclama Dilson Jatahy Fonseca Neto, presidente da ABIH-Nacional. O Airbnb responde. “Sempre reiteramos que novas regras para o aluguel de temporada no Brasil devem proteger a inovação, a concorrência e o empreendedorismo, buscando o maior benefício para toda a sociedade”, posicionou-se, por meio de nota.

 

 

ISTOÉ

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber porque os taxistas, ao em vez querer embarrerar o Uber, não aproveitam a oportunidades pra pleitear a desburocratização do sistema de taxi?

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Política

Os dez prefeitos pré-candidatos

Pelo menos dez prefeitos de capital são cotados para concorrer a governos estaduais, ao Senado e até à presidência da República em 2018, segundo a Folha.

O Antagonista organiza a lista de pré-candidatos:

– João Doria (PSDB), de São Paulo, à presidência ou ao governo do estado;

– Arthur Virgílio Neto (PSDB), de Manaus, à presidência (no caso improvável de vencer prévias contra Geraldo Alckmin) ou ao Senado;

– ACM Neto (DEM), de Salvador, ao governo da Bahia;

– Marcus Alexandre (PT), de Rio Branco, ao governo do Acre;

– Carlos Amastha (PSB), de Palmas, ao governo do Tocantins;

– Rui Palmeira (PSDB), de Maceió, ao governo de Alagoas;

– Luciano Cartaxo (PSD), de João Pessoa, ao governo da Paraíba;

– Carlos Eduardo (PDT), de Natal, ao governo do Rio Grande do Norte;

– Teresa Surita (PMDB), de Boa Vista, ao governo de Roraima;

– Zenaldo Coutinho (PSDB), de Belém, ao governo do Pará.

“A história mostra que deixar o cargo traz riscos: desde 1989, destes 20 prefeitos [que deixaram seus cargos para tentarem ser governadores ou senadores], 9 perderam nas urnas. Foi o caso de Tarso Genro (PT), de Porto Alegre, em 2002, e Iris Rezende (PMDB), de Goiânia, em 2010 – ambos tentaram o governo estadual.”

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso no prejeto de cidade chamada Macaiba, os habitantes sofrem com a falta de água (no centro da cidade), com a falta de compromisso dos provedores de Internet e com o atraso dos Correios ? Ta quase uma cidade fantasma. Como dizia Fátima Ventola.. Ô SITUAÇÃO, MACAIBA..

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Esporte

Daniel Alves se diz arrependido de escolher a Juve e explica ida ao PSG

Daniel Alves optou por ir ao PSG nesta temporada (Foto: CHRISTOPHE SIMON / AFP)

Em entrevista à revista “FourFourTwo”, o lateral-direito Daniel Alves falou pela primeira vez sobre sua escolha pelo Paris Saint-Germain ao invés do Manchester City, de Pep Guardiola. Admirador confesso do treinador, o jogador parecia com a transferência certa ao time inglês, mas mudou seus planos.

– Haviam várias coisas a serem consideradas, e elas me levaram ao PSG. Guardiola era a principal razão, acima de todas as outras, para eu ir jogar no Manchester City. Mas no fim, teve uma oportunidade de me juntar a alguns amigos meus no PSG, em uma incrível cidade e em um clube com enorme potencial. Eu sei que posso acrescentar coisas positivas ao clube além do futebol. Fez mais sentido eu escolher Paris a Manchester nessa ocasião, mas não escondo minha admiração pelo Pep e quero jogar na Premier League um dia – revelou Dani Alves.

– Foi uma combinação de alguns fatores. Eu tenho muitos amigos no PSG, minha esposa já viveu em Paris e adora a cidade, e o clube tem uma grande ambição. Claro que eu estava hipnotizado com a ideia de trabalhar com Pep Guardiola de novo e não estava olhando para as outras opções – completou.

Dani Alves ainda revelou que se arrependeu de ir para a Juventus no verão de 2016, quando deixou o Barcelona depois de oito anos. Ele explicou que a vida em Turim não foi tão fácil.

– Eu já havia tomado a decisão de me juntar à Juventus sem olhar para todo o resto e isso afetou algumas pessoas próximas a mim. Não foi muito fácil achar vôos de Turim para ver meus filhos em Barcelona. Para minha companheira também foi difícil achar um emprego – não haviam tantas oportunidades de emprego para ela em Turim – disse.

 

Lance

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Diversos

Veja FOTOS e receita do programa deste sábado do Papo de Fogão

Veja receita abaixo:
RISOTO DE OSSOBUCO(CHAMBARIL)
Ingredientes:
1 ½ de ossobuco
½ k de arroz arbóreo
3 tomates
1 cebola roxa grande
2 cebolas brancas
1 taça de vinho tinto
1 taça de vinho branco
2 dentes de alho
150 ml de molho de tomate
Manteiga
Azeite
Sal e pimenta do reino a gosto
Salsa picada para enfeitar
Para o caldo
2 talos de salsão
3 cebolas cortadas em pedaços grandes
2 cenouras cortadas em pedaços grandes
1 L de água
Ferva tudo por 1 hora
Preparo:
Tempere o ossobuco com sal e pimenta do reino a gosto.
Em uma panela coloque um fio de azeite e acrescente o ossobuco, o tomate, as cebolas, o vinho tinto, o molho
de tomate e 1 ½ L de água.
Deixar em fogo baixo por 2h e meia até a carne estar bem macia. Acrescentar água se necessário.
Em uma panela grande coloque um fio de azeite e refogue a cebola e o alho.
Acrescente o arroz e deixe refogar por 2 minutos.
Acrescente o vinho branco e quatro concha do caldo.
Quando estiver secando colocar o caldo do ossobuco até dar o ponto do risoto.
Acrescentar o ossobuco e mexer.
Polvilhar a salsa para enfeitar e dar sabor.
Servir quente.
DICA RÁPIDA – OSTRAS GRATINADAS
Ingredientes:
12 ostras cruas abertas
200ml de creme de leite
200g de queijo ralado
Preparo:
Misture o creme de leite e queijo ralado.
Coloque sobre as ostras abertas.
Leve ao forno por 25 minutos.
Sirva quente.

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Diversos

Morreu Jairo Josino de Medeiros, Prático em atividade mais antigo do RN

Morreu Jairo Josino de Medeiros (82 anos), o pratico em atividade mais antigo do RN. O único no Brasil a ser pratico em dois Portos (Areia Branca e Natal).

Jairo era poeta, escritor e foi Vereador e Prefeito de Areia Branca. Deixa uma legião de viúvas e dez filhos.

Está sendo velado na Rua São José e o enterro acontecerá hoje as 17h no Morada da Paz, Emaús.

Opinião dos leitores

  1. Alma boa. Fazedor de amigos e sujeito de uma família extraordinária. Perdemos mais essa grande figura.

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Política

Eventual candidatura de Meirelles pode trazer riscos a reformas

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. – NELSON ALMEIDA / AFP

A eventual candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à Presidência da República tem sido vista com ressalvas por alguns líderes de partidos na Câmara. Tanto aliados do governo quanto da oposição dizem que ainda é cedo para falar em nomes e que uma possível pré-candidatura do ministro poderia interferir no andamento de reformas, como a da Previdência. Entre economistas, a visão é que o maior risco para as reformas é a preocupação do Congresso com o custo político da votação de medidas impopulares, independentemente de quem estiver na corrida para o Planalto.

A confirmação de que se considera “presidenciável” foi dada pelo ministro à revista “Veja” nesta semana. Nos dias seguintes, ele negou estar no páreo, e ontem chegou a dizer que não concorrerá ao cargo “em hipótese alguma”.

— Não tomo decisões por antecipação, como tem sido uma prática na minha carreira. Até porque decisões por antecipação são uma perda de tempo — disse Meirelles, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Mas as possíveis repercussões já circulam entre parlamentares. Para o líder do Democratas, deputado Efraim Filho (DEM-PB), o momento não é de pensar em nomes para a disputa do pleito, e a presença de Meirelles na lista de presidenciáveis “mais atrapalha do que ajuda” nas reformas.

— É hora de focar numa agenda que seja boa para o Brasil. Nós temos uma tarefa difícil, que é fazer a travessia desse fim de 2017. Acredito que a melhor estratégia é deixar 2018 para ser discutido em 2018, e não antecipar a discussão de candidaturas, especialmente de nomes — declarou o líder do DEM.

O deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP), líder do PSDB na Câmara, também criticou a antecipação do debate sobre possíveis presidenciáveis.

— Acho que é prematuro lançar qualquer candidato agora, e não vejo isso como algo benéfico para o avanço das reformas. Eleição é só o ano que vem, agora é um ano de estabilizar o país. Você não pode provocar e antecipar um processo que nem começou. Nós ainda temos grandes desafios e não podemos jogar o país numa aventura — defendeu Ricardo Trípoli.

Do lado da oposição, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), líder do partido, disse acreditar que a reforma da Previdência já encontra dificuldades para avançar. Mas ele reconheceu que uma provável candidatura do ministro da Fazenda pode ajudar a compôr forças entre aqueles que se opõem ao próprio ministro e às reformas.

— A reforma da Previdência já está com dificuldade de avançar pela impopularidade dela, pela forma como ela foi elaborada, sem nenhuma interação e discussão com a população. O Meirelles fica fazendo essas afirmações no sentido de que vai votar só para agradar o mercado. Agora, evidentemente que ele, na medida em que aparece como candidato, acaba aglutinando as forças que são contra ele e contra as propostas dele também, e isso não ajuda o camarada a ser candidato — disse Zarattini.

Já no partido do ministro, o PSD, a perspectiva é mais otimista. O líder da sigla na Câmara, deputado Marcos Montes (MG), reconheceu que ainda é cedo para colocar nomes, mas disse que a bancada da legenda tem reivindicado a candidatura de Meirelles:

— Acho que não atrapalha as reformas. Pelo contrário, o risco é exatamente pelo momento que nós estamos, não por uma eventual candidatura. Nós conversamos com ele há um mês com a ideia de colocar seu nome para a avaliação da sociedade e da própria imprensa. E ele é muito competente, não tem ainda aquele verniz político que precisa ter, mas o nome dele está colocado, de uma forma até um pouco cedo. Cabe agora avaliar. Se vai ser uma candidatura que se viabilizará e terá competitividade, só o tempo dirá.

DEPUTADOS SERÃO CANDIDATOS

A aprovação de reformas como a da Previdência é vista como fundamental por boa parte dos economistas. Na avaliação de José Julio Senna, ex-diretor do Banco Central e chefe do Centro de Estudos Monetários da FGV, os deputados estarão mais preocupados com as próprias candidaturas, seja agora, seja em 2018, e esse seria o principal risco, não a declaração de Meirelles. Ele acrescenta que vê como urgente o avanço da medida.

— A reforma deve vir em ondas, não com uma bala de prata com abrangência sobre todas as mudanças. Então, quanto antes começar essa caminhada, melhor. A economia sem as reformas está muito vulnerável — afirma o economista.

Já Luiz Roberto Cunha, professor de economia da PUC-Rio e um dos intelectuais ligados ao PSDB, acredita que a fala do ministro cria um ruído, em um cenário já conturbado por um cenário político difícil.

— Se a declaração for interpretada como uma vontade, de fato, de o Meirelles concorrer, pode criar um prejuízo para a negociação das reformas. Nesse quadro muito fragmentado, de candidaturas, principalmente pelo centro, obviamente não é hora de mais gente ficar criando ruído — afirma Cunha.

Apesar de admitir o risco de turbulência, Cunha não acredita que Meirelles, em uma eventual campanha, deixará o lado candidato interferir na defesa das reformas. Principalmente porque considera que o ministro sabe que, sem uma sinalização positiva sobre as medidas, será mais difícil para qualquer um tocar o país a partir de 2019.

— Mesmo candidato, ele não poderia deixar de trabalhar pelas reformas. Ele só teria chance de ser candidato mais à frente com a economia se recuperando — completa.

 

 

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Que diabos essa "múmia do mal" quer sendo presidente. Não ganha nem pra vereador. Xô maldição!

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Polícia

Homens são executados durante partida de futebol em São Gonçalo

Dois homens foram assassinados durante uma partida de futebol na noite desta sexta-feira (3), em São Gonçalo do Amarante, Grande Natal. José Edenilson Nascimento da Silva, de 19 anos, e Jonathan Ferreira da Silva, de 21, foram executados dentro de uma quadra de futsal.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu no distrito de Pajuçara. Um grupo de amigos jogava futebol no local, quando cinco homens, todos armados e encapuzados, entraram na quadra e ordenaram que todos deitassem no chão. Ao identificarem José Edenilson e Jonathan da Silva, atiraram contra os dois.

Segundo a Polícia Militar, foram vários disparos, todos nas cabeças das vítimas. Os dois morreram antes que pudessem ser socorridos ao hospital. A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) esteve na cena do crime para colher as primeiras investigações ainda na sexta (3). O caso deve ser investigado pela Delegacia de São Gonçalo do Amarante.

Com informações do G1/RN

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Educação

A um dia do Enem, embate judicial preocupa estudantes

Estudantes farão Enem nos dias 5 e 12 de novembro – Agência O Globo

BRASÍLIA e RIO- Às vésperas da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a correção da redação ainda é uma questão judicial indefinida. O Ministério da Educação (MEC) tenta suspender na Justiça uma liminar que impede que redações que desrespeitem os direitos humanos fiquem com nota zero, como prevê o edital do Enem. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) de liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que atendeu ao pedido da Associação Escola Sem Partido para que o respeito aos direitos humanos não sirva de critério para anular redações. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também pediu a suspensão da liminar ao STF. A questão deve ser analisada pela ministra Cármen Lúcia no plantão do STF.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia que aplica o Enem, declarou que o objetivo do recurso é garantir maior segurança quanto às regras que serão consideradas na correção das provas. A Associação Escola Sem Partido argumenta que o item que prevê a não correção de redações cujo texto atente contra os diretos humanos é inconstitucional. O Inep e o MEC não concordam. O ministro da Educação, Mendonça Filho, já recomendou que os alunos sigam as instruções do edital do Enem e respeitem os direitos humanos, sob pena de não serem bem-sucedidos. Ontem, em pronunciamento oficial em cadeia de rádio e TV, o ministro não falou no assunto. Apenas enumerou as medidas de segurança tomadas pelo MEC “para que o candidato tenha tranquilidade em relação à lisura do exame”.

A recomendação do ministro em relação à redação é seguida por educadores ouvidos pelo GLOBO. No Manual de Redação do Enem, que norteia a correção da prova, é dito que os direitos humanos têm que ser respeitados na proposta de intervenção. Como esta é uma das cinco competências avaliadas, mesmo que a nota não seja zerada em caso de violação, o candidato poderá perder pontos na sua nota final.

— O aluno tem que lembrar que o critério retirado, por enquanto, é o que anula a redação em caso de violação dos direitos humanos, mas a competência 5 continua valendo e exige isso. Ou seja, embora a redação não seja anulada, ele está sujeito à perda de pontos. O aluno deve fazer um discurso que seja compatível com a democracia e os direitos fundamentais. É o que vale na redação e na vida — afirma o coordenador de Redação do Colégio de A a Z, Rafael Pinna.

 

O Globo

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Saúde

Planos de saúde não pagam nem 20% do valor de multas recebidas

Embora tenha aplicado quase R$ 1,3 bilhão em multas às operadoras de saúde em 2016, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), responsável pela regulação do setor, recebeu somente R$ 172 milhões -13%.

O cenário é semelhante no acumulado de cinco anos, quando a arrecadação se limitou a 19% -R$ 493 milhões dos R$ 2,6 bilhões cobrados.

Ao mesmo tempo, crescem os valores aplicados em multas por irregularidades cometidas pelos planos. Em 2016, a quantia mais que dobrou em relação ao ano anterior.

Neste ano, até outubro, dados obtidos pela Folha apontam a aplicação de 12.078 multas, num total de R$ 1,1 bilhão, indicando a possibilidade de novo recorde. Questionada, a ANS atribui esse aumento a uma força-tarefa para redução do passivo de processos no setor. Mas especialistas questionam a baixa punição.

“O modelo atual ainda é permissivo”, afirma Ana Carolina Navarrete, pesquisadora em saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). “Se não investe na arrecadação, acaba batendo com luva de pelica.”

Na última semana, parecer apresentado à comissão do Congresso que analisa mudanças na lei dos planos gerou polêmica ao propor redução no valor das multas. Hoje, variam de R$ 5.000 e R$ 1 milhão, a depender da infração. Nos casos de negativa de cobertura prevista em lei, o valor é fixado em R$ 80 mil.

A proposta do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da matéria, prevê que, nos casos de negativa “injustificada” de atendimento, a multa não ultrapasse dez vezes o valor do procedimento. Se uma consulta custa R$ 80, a multa seria de até R$ 800.

A medida deve afetar de forma expressiva o valor das sanções aplicadas. Sete em cada dez multas são por problemas de cobertura. Marinho diz que a proposta segue os princípios de “razoabilidade e proporcionalidade” e visa impedir que o valor aplicado em multas seja repassado aos consumidores.

 

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. E continuam funcionando. O mesmo vale para as multas do IBAMA. Nao pague umq multa de transito. Carro recolhido.

  2. Só quem paga multa nesse país são os contribuintes, pessoa física que recebem os rigores da lei. Para os demais os favores da lei.

  3. É muito simples… Não reelejam mais ninguém que está aí. Fim da carreira de político, ou seja, da politicagem.

  4. Percebam o quanto tem de grandes empresas que sonegam e o governo vem e dispensa a multa ou seja o lá o que for, esse toma lá da cá de favores é uma vergonha, ou nós a massa toma ás rédeas dessa por…. ou então amigos engulam esse abacaxi sem reclamar.!

  5. De fato seria muito bom que com a redução das multas os planos de saúde diminuíssem as mensalidades, todavia, em nosso país o efeito é inverso. Quando a ANAC permitiu a cobrança pela mala embarcada o discurso era o mesmo "o valor da passagem vai baixar", no entanto, não foi o que ocorreu. Enfim, só nos resta lamentar, pois ao final pagaremos a conta mais uma vez.

  6. Quando eu falo que esse país é um lugar de gente bos…. muitos me criticam. Se fosse quase ser humano normal sem poderes ou regalias perderia até as calças, mas como se trata de empresa com seus tentáculos infiltrados em tudo que é lugar e principalmente no congresso " ANTRO DA MARGINALIDADE E CORRUPÇÃO", resultado, não dá em nada. O pobre no final das contasvé quem paga sempre. Acordem Brasileiros.

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Economia

Rússia aumenta restrições à carne importada do Brasil

A Rússia aumentou as restrições para a carne brasileira nos últimos dias de outubro. A autoridade sanitária do país proibiu temporariamente a importação de um frigorífico brasileiro e impôs controles sanitários mais rígidos a outros cinco.

Em 2016, a Rússia foi o quarto maior mercado para a carne brasileira, atrás apenas da China, Hong Kong e Arábia Saudita. O país importou cerca de US$ 1 bilhão do Brasil em 2016, cerca de 7,5% do total.

De acordo com o Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Veterinária na Rússia, os controles sanitários serão ampliados para cinco empresas brasileiras. O motivo é que foram encontradas substâncias fora dos padrões sanitários russos. Veja quais são os frigoríficos:

JBS
Aurora
Frigo Estrela
Frigol
Frigon – Irmãos Gonçalves

A Rússia também suspendeu temporariamente as importações de carne do frigorífico Mata Boi e fará inspeções adicionais nos produtos já embarcados.
O frigorífico Frigon informou não ter sido comunicado oficialmente da decisão e “que continua exportando normalmente para a Rússia”. Disse ainda cumprir “rigorosamente com todas as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura”.

O G1 entrou em contato ainda com os frigoríficos JBS e Frigo Estrela e aguarda posicionamento. O G1 não conseguiu contato com os frigoríficos Frigol, Aurora e Mata Boi.

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Política

Por 2018, Marina faz reunião com PSB e prega terceira via ‘contra a polarização’ na eleição

Marina Silva, da Rede, teve um encontro com a cúpula do PSB nesta semana e pregou a formação de uma terceira via para 2018. Segundo Pedro Ivo, um dos dirigentes da sigla mais próximos à ex-senadora, os partidos trataram da “importância de constituir um bloco fora da polarização” com “alianças programáticas”. Marina ainda não se assume candidata ao Planalto nem dentro da própria legenda, mas deu sinais claros de que tentará reeditar a aliança que a levou às urnas em 2014.

Participaram da reunião nomes do PSB que fazem oposição a Temer, como o presidente da sigla, Carlos Siqueira, o governador Paulo Câmara (PE) e o ex-governador Renato Casagrande (ES). O partido não bateu martelo e tem conversado com outras legendas de seu campo, como o PT.

Mesmo sabendo que não tem exclusividade nas negociações, a ex-senadora saiu animada do papo com os socialistas. Disse a aliados que foi “a melhor conversa que teve com o PSB desde as eleições de 2014”.

 

Folhapress

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Política

Apenas 25% das operações contra trabalho escravo identificam crime

Entre as ações de fiscalização de combate ao trabalho análogo à escravidão neste ano, 25% resultaram em resgate de vítimas. Visto pelo inverso, 75% das diligências não identificaram o crime.

O dado é do Ministério do Trabalho, a mesma pasta que editou uma portaria para flexibilizar o conceito e o modelo de fiscalização desse tipo de crime, sob a alegação de que haveria excessos.

A portaria foi suspensa provisoriamente por liminar do Supremo Tribunal Federal.

Insegurança jurídica provocada por uma alta margem de interpretação dos auditores foi um dos argumentos usados por Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho, para defender a necessidade de cercear a ação do fiscalizador.

O presidente Michel Temer chegou a afirmar em entrevista que “se não tiver saboneteira no lugar certo significa trabalho escravo”.

De domingo (29) a terça-feira (31), a Folha acompanhou uma força-tarefa para fiscalização de trabalho escravo no Sul da Bahia. A operação, formada por profissionais do MPT (Ministério Público do Trabalho), da secretaria de Justiça do Estado, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério do Trabalho, abordou quatro fazendas.

Em duas delas, a Usina Santa Maria, no município de Medeiros Neto, e a Agro Unione, de Ibirapuã, que produzem cana de açúcar sem colheita mecanizada, o MPT viu irregularidades em instalações sanitárias, higiene de refeições, na jornada de trabalho e na gestão de saúde e segurança. Procuradas, as empresas não deram entrevista.

A reportagem observou situações precárias, como a da trabalhadora Lucimar Santos, 38, que dividia a marmita trazida de casa com o colega cujo almoço havia estragado sob o sol pela manhã.

Ela fazia parte do grupo dos bituqueiros na usina, os responsáveis por recolher restos de cana que sobram no campo após o corte. Diferentemente dos cortadores de cana, aos bituqueiros não são fornecidos alimentos.

Sem espaço na sombra da tenda disponibilizada pela empresa, alguns almoçavam entre as folhas do canavial.

A refeição dada aos cortadores trazia arroz, feijão e macarrão, além de uns poucos pedaços de carne, considerados insuficientes pelos trabalhadores -mas não estão autorizados a repetir a porção.

Maria da Conceição Santos, 50, conta que ela e as colegas urinam no chão porque o banheiro fica longe.

 

Veja matéria completa da Folhapress AQUI

Opinião dos leitores

  1. Escravidão é impedir que o empregado se desvencilhe de uma situação de emprego. O resto é malabarismo conceitual. Não é justo que um empregador perca a empresa porque tem menos banheiros do que exige uma resolução feita por um burocrata num birô em Brasília. Se for achada irregularidade, que se dê então uma multa suficientemente maior do que seira o valor para fazer as readequações.

  2. Imagino que o "apenas" foi utiizado como um contraponto ao argumento do Min. Do Trabalho de que a flexibilizacao decorreu em virtude da existencia de excessos.
    Por exempo: a portaria nao resulta em exccessos, tanto que "apenas" 25% das operacoes identificam o crime

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Esporte

ABC perde para o Luverdense no Frasqueirão e está praticamente rebaixado

O ABC perdeu por 1 a 0, para o Luverdense, no estádio Frasqueirão nesta sexta-feira. O único gol da partida foi marcado pelo experiente meia Marcos Aurélio, em cobrança de falta aos 11 minutos do primeiro tempo.

O alvinegro Potiguar  segue em situação delicada: só pode chegar aos 43 pontos na competição e praticamente está rebaixado para a Série C do próximo ano.

Opinião dos leitores

  1. E o G4 tão sonhado pela torcida Merengue? Acredito que com a força da sua torcida que lota o estádio todos os jogos vai conseguir um feito inédito para o clube.
    Vamos aguardar. ..

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Judiciário

TCU confirma fraudes em contrato entre o Ministério da Fazenda e prestadora de serviços

O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou, em julgamento nesta quarta-feira (1º), irregularidades reveladas por ÉPOCA na execução de um contrato entre o Ministério da Fazenda e prestadora de serviços na área de comunicação. A contratação da Partnersnet durante a gestão do ex-ministro Guido Mantega foi pivô de um escândalo de corrupção envolvendo o então chefe de gabinete da Pasta, Marcelo Fiche, e o chefe da assessoria técnica, Humberto Alencar. Os dois foram acusados por uma secretária da Partnersnet de receber propina da empresa. Fiche foi exonerado do cargo após a reportagem.

No ano passado, a pedido do Congresso Nacional, o TCU decidiu promover uma auditoria do contrato. Os auditores identificaram que a Partnersnet incluía na prestação de contas apresentada mensalmente ao ministério funcionários que trabalhavam em outros órgãos com os quais a empresa mantinha contratos. O dano causado aos cofres públicos foi de R$ 1,6 milhão, valor que deverá ser pago por dois servidores da Pasta e pela Partnersnet.

 

Época

Opinião dos leitores

  1. Novidade….. Investigar e punir não muda nada ….. é só mais gasto para o cidadão ….é o ladrões continuam no poder rindo de nossa cara ……o mais importante vão punir? tirar do poder?

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Religião

Igreja estuda permitir padres casados na Amazônia, diz jornal

O Sínodo dos Bispos para a Amazônia, convocado pelo papa Francisco para outubro de 2019, pode marcar a discussão de um tema tabu para a Igreja Católica: a ordenação de homens casados como padres.

Segundo reportagem publicada pelo jornal italiano “Il Messaggero” na última quinta-feira (2), o cardeal brasileiro Cláudio Hummes propôs ao Pontífice que inclua na agenda do encontro episcopal a possibilidade de estender o sacerdócio aos chamados “viri probati”, homens casados, de fé comprovada e capazes de administrar espiritualmente uma comunidade de fiéis.

Essa realidade fazia parte dos primórdios da Igreja Católica, mas hoje é objeto de divisão dentro da Cúria. O objetivo da medida seria aumentar o escasso número de padres à disposição na Amazônia e facilitar o desejo de Francisco de “evangelizar” essa porção do planeta, principalmente os indígenas.

A proposta iria ao encontro da meta do Sínodo, que é achar “novos caminhos” para levar a doutrina católica aos povos amazônicos. Ainda segundo “Il Messaggero”, o Papa poderia usar a Amazônia como “experimento” para a ordenação de “viri probati”, mas a questão deve enfrentar resistência dentro da Cúria. (ANSA)

ISTOÉ

Opinião dos leitores

  1. Paulo escolheu ñ casar p se dedicar exclusivo a obra do Senhor, porém ele falou que quem ñ tem autocontrole e risco de se abrasar que se casem! O outros apóstolos tinham família… Proibição de casamento é invenção da igreja católica…

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