Projeção realizada pelo Datafolha com base na votação até agora na Câmara dos Deputados indica aprovação da abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Até as 19h50, 175 deputados haviam votado “sim”, ou seja, pelo afastamento de Dilma. Com base no comportamento das bancadas e nas declarações antecipadas de voto, o número mínimo de 342 votos a favor do impeachment deverá ser atingido, de acordo com a estimativa do instituto de pesquisas.
A votação na Câmara não significa o afastamento imediato de Dilma. A decisão dos deputados precisará ainda ser confirmada por maioria simples pelo Senado, o que deve acontecer até o início de maio.
A direção da Penitenciária de Alcaçuz divulgou os nomes dos 14 presos que fugiram neste sábado (16). Chega a 167 o número de detentos que conseguiram escapar de unidades prisionais no RN este ano.
Os fugitivos são Adriano da Conceição, André Luiz Araújo da Silva, Claudionor Alves Sobrinho, Danilo Lima da Silva, Eduardo Medeiros da Silva, Francisco Charlisson Alves da Silva, Francisco Fausto Neto, George Henrique Alves da Costa, Jonatas Ferreira Isidoria da Silva, Luciano Vitor dos Santos, Marrone Patrik da Silva Nascimento, Renato da Silva Marinho, Rogerio Batista Rosa e Wildson Alves da Silveira.
Sinceramente, essa Força Nacional está fazendo mesmo o que por aqui???????? Gerando despesas e produção ZERO, é melhor mandar de volta para seus estados, basta de despesas desnecessárias.
Não é possível, depois tantas ocorrências ainda não chegou ninguém para resolver o problema de uma vez?
Tem que tomar uma ação enérgica, doa a quem doer.
Chamem o BOPE, invadam e resolvam da melhor maneira, nem q seja contratar uma empresa de engenharia com muitos funcionarios para fechar todos os buracos e concretar tudoe ca de plaxas de chumbo, ferro, etc. Enquanto isso é só isolar os presos em um local menor. O BOPE faria uma geral em todos os setores, recolheria os celulares, armas brancas, etc.
PRECISA SE HOMEM DE VERDADE PARA TOMAR AÇÕES ASSIM!!
Os mineiros Roberto Alves da Silva, Geusimar Eusébio da Silva, João Batista da Silva e Matheus Marques de Andrade, de fato, têm o que comemorar. Eles foram liberados pela Justiça e estão livres. O grupo foi preso em flagrante em março deste ano, após tentativa de assalto a uma agência do Banco do Nordeste, no Centro de Mossoró.
Na porta do aeroporto Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante, os bandidos não hesitaram em fazer poses e gracinhas para as câmeras, antes de embarcar voo para Minas Gerais.
DECISÃO Vistos etc. Trata-se de Ação Penal instaurada em face de Roberto Alves da Silva, Geusimar Eusebio da Silva, João Batista da Silva e Matheus Marques de Andrade pelo cometimento, em tese, do crime previsto no art. 155, § 4º, incisos II e IV, na forma do art. 14, inciso II, ambos do Código Penal. Decretada a prisão preventiva dos acusados em 19 de março de 2016 – fls 38/40 dos autos flagrantes. A Defesa apresentou resposta à acusação (fls. 11/17) e pedido de revogação da prisão preventiva dos acusados (fls. 18/28). Com vista aos autos, o Ministério Público manifestou-se favorável a revogação da prisão preventiva dos acusados – fls. 63/64. É o relatório. Fundamento e decido. Sabe-se que a prisão provisória, em suas diversas modalidades, dentre as quais, a prisão em flagrante, tem caráter eminentemente processual, destinando-se a assegurar a eficácia de eventual condenação posterior. Segundo a regra contida no art. 313 do Código de Processo Penal, a prisão cautelar preventiva somente poderá ser decretada a) em caso de crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos, ou b) quando o indiciado ou acusado for reincidente na prática de crime doloso, ou c) nas hipóteses em que o delito envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução de medidas protetivas de urgência, ou ainda d) quando houver dúvida quanto à identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, bem como nos casos em que e) houver descumprimento pelo réu ou indiciado de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (conforme art. 312, parágrafo único, do Código de Processo Penal), e, em qualquer de tais hipóteses, desde que se mostre necessária e imprescindível 1) à garantia da ordem pública, ou 2) à garantia da ordem econômica, ou 3) à conveniência da instrução criminal, ou ainda 4) para assegurar a aplicação da lei penal (conforme o disposto no art. 312, caput, do Código de Processo Penal). Já o art. 316 do Código de Processo Penal prevê que “o juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem”. No caso sub oculi, a prisão preventiva foi decretada para garantia da ordem pública, diante do modus operandi empregado pelos acusados. Todavia, os acusados não respondem a outros processos criminais, conforme certidões de fls. 26/29 dos autos flagranteais, e possuem residência fixa. Além do mais, a conduta dos acusados não foi revestida de gravidade in concreto (art. 155, § 4º , inciso II e IV, do Código Penal), isto é, não foi cometido com violência ou grave ameaça. Desse modo, não havendo, pois, motivos suficientes para manter a prisão preventiva dos acusados, cabe a sua revogação. Assim, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DE ROBERTO ALVES DA SILVA, GEUSIMAR EUSEBIO DA SILVA, JOÃO BATISTA DA SILVA e MATHEUS MARQUES DE ANDRADE, em observância ao art. 316, do Código de Processo Penal. Com urgência, expeça-se competente alvará de soltura. Oficie-se à(s) autoridade(s) competente(s), para recolhimento de mandado de prisão expedido em desfavor do acusado. Intimem-se. Expedientes necessários. Ademais, necessitando a matéria alegada pela defesa de instrução probatória e não havendo preliminares arguidas, bem como não se verificando, a priori, nenhuma das hipóteses expressas no artigo 397 do Código de Processo Penal, inclua-se o feito em pauta de audiência única, devendo a Secretaria cumprir os expedientes necessários. Cumpra-se.
Lembrando o caso:
O assalto ocorreu por volta das 15h30. Os elementos invadiram o banco e tentaram tomar um malote que era transportado pelos segurança, dentro da agência, situada no Centro de Mossoró.
A tentativa foi frustrada pela ação dos vigilantes que reagiram e conseguiram dominar os assaltantes. Na oportunidade houve luta corporal e além dos assaltantes, um segurança saiu ferido. Um integrante da quadrilha conseguiu se infiltrar entre os clientes, mas foi identificado após os presos serem interrogados e destacarem a existência de um quarto elemento.
Em poucos minutos a Polícia Militar chegou ao local e ajudou a controlar a situação. Os bandidos foram levados para a delegacia.
Antes de declarar o voto no processo de impeachment que é realizado neste domingo, os deputados têm direito a dizer algumas palavras.
Veja abaixo algumas das frases dos congressistas durante a votação:
A FAVOR DO IMPEACHMENT
Valdir Colatto (PMDB-SC): “Por todos aqueles brasileiros que foram enganados por esse governo, por Santa Catarina, por nossos agricultores que foram enganados. Se os agricultores não plantam, ninguém almoça nem janta. Eu voto sim!”
Paulo Martins (PSDB-PR): “Pelo povo que foi às urnas de verde e amarelo, pelo Brasil livre do PT, pelo Paraná, pela república de Curitiba, eu voto sim!”
Takayama (PSC-PR): “Contra a ladroeira, contra a imposição e a esquerda desse partido que quer transformar esse Brasil numa ditadura de esquerda, por Sérgio Moro, pelo Paraná, pela minha família!”
Elizeu Dionísio (PSDB-MS): “Na minha curta estrada da politica é a segunda vez que tenho que votar contra um gestor que cometeu improbidade administrativa. Eu voto sim! Tchau querida!”
CONTRA O IMPEACHMENT
Professora Marcivania (PCdoB-AP): “Eu acho que nunca vi tanta hipocrisia por metro quadrado, dizer que vai lutar contra a corrupção colocando Temer e Cunha no poder.”
Henrique Fontana (PT-RS): “Contra a conspiração e a corrupção representadas por Eduardo Cunha e Temer, contra o golpe em defesa da democracia e do respeito ao voto do cidadão brasileiro eu voto não a esse golpe, não a esse impeachment!”
Maria do Rosário (PT-RS): “Pela democracia, pela soberania do voto popular, pela dignidade humana, por todos que foram torturados na ditadura militar, por todas as gerações, eu voto não a esse golpe, sim ao Brasil.”
Zeca Dirceu (PT-PR): “Meu voto será uma homenagem aos jovens da década de 60 que lutaram contra a ditadura, homenagem aos sindicalistas, aos movimentos sociais, e a todos aqueles que sabem que o está em jogo não é o governo, é a democracia. Meu voto é não!
O deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) anunciou, ao votar na sessão deste domingo (17) da Câmara a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que renunciou à presidência nacional do partido.
A orientação da Executiva Nacional do PR (Partido da República), da base governista, foi pelo voto contra o impeachment. Mas a Executiva não estipulou punição para os parlamentares que votassem a favor.
“Presidente, como sabe vossa excelência, eu presido nacionalmente o Partido da República. E numa reunião da executiva do nosso partido, realizada de forma democrática, majoritariamente o partido resolveu encaminhar pelo ‘não’. Em respeito ao meu partido, em respeito aos meus colegas parlamentares, eu quero comunicar a esta Casa que renuncio ao meu mandato de presidente nacional do Partido da República porque entendo meu voto de forma diferente”, declarou Nascimento ao votar.
Alfredo Nascimento, ex-senador, foi ministro dos Transportes em 2011, primeiro ano do primeiro mandato de Dilma na Presidência da República. Naquele ano, Nascimento foi o primeiro a deixar o governo na chamada “faxina ética”, em que acusados de irregularidades eram demitidos.
No último dia 11, o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) renunciou à liderança do partido na Câmara por defender o impeachment. O sucessor na liderança, Aelton Freitas (PR-MG), assumiu o comando da bancada e anunciou apoio à presidente.
A SENHORA TA VOTANDO CONTRA O POVO POQUE TEM RABO PRESSO SE NAO VOTA A FAVOR JOAO MAIA PEDEM AMAMADINHA MAIS 2018 VEM AI NUNCA MAIS A SENHORA SE ELEGEM
Policiais militares prendem suspeito de furar pato de borracha inflável na entrada do prédio da Fiesp, na Av. Paulista – Agência O Globo
Um homem foi detido por policiais militares na avenida Paulista, na manhã deste domingo, acusado de cortar o pato gigante inflável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O pato é usado como símbolo da campanha contra aumento de impostos intitulada “Não vou pagar o pato”.
Segundo a Polícia Militar, o acusado portava uma faca e teria cortado o pato inflável por volta das 8h30m. Ele foi levado, algemado, ao 78º DP, no bairro do Jardins, zona sul da cidade.
A Fiesp disse que a entidade tem quatro patos e confirmou que um deles foi atacado pelo acusado. O principal tem 112 metros de altura e já está colocado na Avenida Paulista, em frente à sede.
Também em São Paulo, manifestantes contrários ao impeachment se reúnem no Anhangabaú, centro da cidade. O protesto é organizado por movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Central de Movimentos Populares (CMP).
O ex-senador secretário de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, acompanha o discurso de lideranças de entidades que apoiam o ato, que reúne nesta tarde milhares de pessoas no Centro de São Paulo.
Manifestantes penduraram em um viaduto um boneco enforcado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), em um viaduto ao lado do carro do som (foto), com a placa “Cunha 171: corrupto e golpista”.
A leitura do voto do relator pro-impeachment e o discurso de líderes partidários na sessão do impeachment no Congresso Nacional não são transmitidos nos telões instalados no Vale do Anhangabaú. Organizadores alegam problemas técnicos de áudio. No lugar dos discursos, uma banda de forró toca pra multidão pró-Dilma.
Valeu pela classificação. Vitória de 3 a 0 sobre o Bangu, na tarde deste domingo, em Macaé, garantiu ao Flamengo a última vaga nas semifinais do Campeonato Carioca. Seu adversário será o Vasco, campeão da Taça Guanabara. Os gols do triunfo foram marcados por Marcelo Cirino, no primeiro tempo, Guerrero e Jorge, na etapa final. A outra semifinal será entre Fluminense e Botafogo. O time cruzmaltino joga pela vantagem do empate no duelo em jogo único.
O Vasco conquistou a 12ª Taça Guanabara da sua história. Neste domingo (17), o time cruzmaltino venceu o Fluminense por 1 a 0, na Arena da Amazônia, em Manaus, pela última rodada da segunda fase do Campeonato Carioca.
O gol de Riascos garantiu o título e a vantagem do empate ao time de São Januário na semifinal do Campeonato Carioca.
Com o resultado, o adversário do Vasco (17 pontos) será o Flamengo, que somou 12 pontos e encerrou a Taça Guanabara na quarta colocação.
Já o Fluminense pega o Botafogo e também pode empatar para chegar à final e manter vivo o sonho do título.
FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Wellington Silva, Marlon, Renato Chaves (Nogueira) e Giovanni; Edson, Douglas, Gerson, Marcos Junior (Higor Leite) e Osvaldo; Fred (Magno Alves)
T.: Levir Culpi
VASCO
Martín Silva; Madson, Luan (Rafael Vaz), Rodrigo (Diguinho) e Henrique; Marcelo Mattos, Julio dos Santos (Eder Luis), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos
T.: Jorginho
Estádio: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Árbitro: João Batista de Arruda
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra e Diego Luiz Couto Barcelos
Renda: R$ 2.214.000
Público: 28.291 pagantes
Cartões amarelos: Douglas, Fred, Renato Chaves e Edson (F); Jorge Henrique e Marcelo Mattos (V)
Cartões vermelhos: Edson (F); Marcelo Mattos (V)
Gol: Riascos, aos 20min do segundo tempo
Que argumentos fajutos! Tenha vergonha Deputada! A única parlamentar da bancada potiguar a votar contra o pedido de impeachment da Presidenta Dilma. Os potiguares não esquecerão seu posicionamento, viu? Nunca mais será eleita pra nada! Seu irmão deixará logo, logo a diretoria que ganhou em troca do seu voto no BB. Vai sair com rabinho entre as pernas!
Colocar gente despreparada no poder só dá nisso. Vc vota não pq seu irmãozinho não quer perder a boquinha do Banco do Brasil. Aproveite pra mamar bem muito pq em breve vc vai dançar e seu irmão tb.
Assim como na gestão de Fernando Collor, João Maia, irmão da Dep. Zenaide Maia; continua na espreita. Pois era banqueiro e auxiliar da então Ministra da Economia de Collor; a famigerada Zélia Cardoso. Hoje está na godela! Sem mandato, está se lambendo pra assumir definitivamente na vice presidente do Banco do Brasil.
mas, teremos eleições já, já. E ai dra. Zeneide, não terá mais o meu voto.
Tenha vergonha! E faça como o presidente do seu partido, que em respeito aos que lhe elegeram, e não seja conivente com esse bando de ladrões que junto com essa presidente desequilibrada, acabem de vez com o nosso Pais.
Uma pessoa que esta na contra mão da história da liberdade e da independência do Brasil, de um sistema corrupto e desastroso…
Primeiro sua origem e sua história na politica nunca foi de democracia clara… É apenas uma "gananciosa" pela ofertas oferecida pelo atual sistema comandado pelo maior corrupto e sua cria, com interesse pessoal e familiar nunca em nome do Brasil… Seu nome ficará na história e será punido pelo povo potiguar e brasileiro…
Não temos o "puder" de quê mesmo heim? Seria o "puder" de arranjar um emprego para o mano desempregado numa Diretoria do Banco do Brasil? Aproveita pq não volta mais ao Congresso na próxima eleição.
Avisem essa "dona" que quem está pedindo a saída da presidenta é a maioria dos brasileiros. Inclusive aqueles que votaram nele e agora estão insatisfeitos.
Um grupo de manifestantes contra o impeachment hostilizou uma equipe da TV Globo na tarde deste domingo (17) no vale do Anhangabaú, região central de São Paulo.
O local concentra os grupos que se opõem à saída da presidente Dilma Rousseff (PT).
A reportagem flagrou a situação, por volta das 15h. Tudo começou quando a repórter Sabina Simonato foi reconhecida por manifestantes, embora o microfone que carregava estivesse sem identificação da emissora.
Ela foi seguida por cerca de 20 manifestantes, a maioria vestido de vermelho, enquanto andava próxima ao metrô Anhangabaú (linha 3-vermelha); também estavam com ela um cinegrafista e um auxiliar -um homem, aparentemente um segurança, caminhava atrás o grupo.
Gritos contra a emissora (“Não vai ter golpe”) eram entremeados com ofensas pessoais (“prostituta”,”filha da puta” e “vagabunda”). Em meio à confusão, uma mulher gritou: “Não xinga!”.
Procurada, a TV Globo não quis se manifestar.
Grupos pró-impeachment querem levar deputados para junto de manifestantes
Os líderes de movimentos de rua que comandaram atos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff pretendem levar deputados oposicionistas ao gramado, para junto dos manifestantes, após o resultado da votação.
Líderes do MBL, Renan Santos e Kim Kataguiri acompanham a sessão de votação no Salão Verde da Câmara. Os dois foram “tietados” por deputados da oposição pouco antes de os parlamentares entrarem para o plenário e fizeram coro ao lado da oposição quando houve confronto de gritos de guerra com a ala que é contra o afastamento da petista.
“Esse cara virou muito voto”, comentou Renan ao abraçar o deputado Beto Mansur (PRB-SP). O parlamentar se notabilizou por fazer a leitura do longo relatório da comissão especial que foi favorável ao impeachment.
Questionado se com o possível afastamento da petista grupos como o MBL perderiam a função, Renan rechaçou. “A política se tornou um espetáculo e nós fazemos parte dele. O impeachment é um palco. Vão haver outros”, disse.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello rejeitou neste domingo (17) três ações que tentavam paralisar o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que está em votação no plenário da Câmara.
Marco Aurélio rejeitou a concessão de uma liminar (decisão provisória) pedida pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) para determinar que o processo de Dilma e o pedido de afastamento do vice-presidente, Michel Temer, fossem analisados conjuntamente pela Câmara. Portanto, ele queria que o processo voltasse para a comissão especial que discutiu a denúncia contra Dilma.
Em sua decisão, Marco Aurélio afirmou que os casos precisam ser analisados separadamente.
“Descabe a paralisação do processo de impedimento instaurado contra a chefe do Poder Executivo, considerada a denúncia formalizada contra o vice-presidente da República. No caso, há de observar-se a autonomia das apurações e dos atos praticados pelos agentes políticos”, afirmou Marco Aurélio.
“O procedimento em trâmite na Câmara dos Deputados já conta com instrução finalizada, parecer da Comissão Especial e votação do plenário marcada para a tarde do dia de hoje 17 de abril de 2016”, completou.
São necessários 342 votos favoráveis para que o processo seja enviado ao Senado.
Marco Aurélio determinou que a Câmara dê continuidade ao pedido de impeachment de Temer que havia sido rejeitado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas, numa manobra, parte dos líderes da Casa não indicou integrantes para a comissão especial e com isso travaram o processo. A Câmara recorreu da decisão de Marco Aurélio.
Neste domingo, o ministro do STF negou seguimento a um pedido do PDT para reconhecer a possibilidade de desvio de poder ou de finalidade praticado pelo presidente da Câmara dos Deputados na qualidade de órgão responsável pelo recebimento de denúncia por crime de responsabilidade contra a presidente.
O partido alegava a inconstitucionalidade da interpretação dada pelo presidente da Casa a diversos dispositivos do Regimento Interno da Câmara e pede a decretação da nulidade do recebimento da denúncia que deu origem ao procedimento de impeachment.
O PDT argumentou que Cunha vinha praticando “uma sucessão de atos maculados por desvio de finalidade, em explícita violação a preceitos fundamentais da República”, como os princípios republicanos da legalidade, do devido processo legal, da moralidade e da impessoalidade, com “a nítida intenção de atingir fim não previsto ou em lei”.
A última ação rejeitada foi um habeas corpus pedido por um cidadão também para trancar o processo de impeachment de Dilma na Câmara. O ministro entendeu que não era cabível esse tipo de ação para discutir o caso.
O vice-presidente Michel Temer não fará nenhum pronunciamento após a decisão da Câmara sobre o impeachment. Caso ele seja aprovado, sua intenção é falar ao país somente depois que o Senado der início ao julgamento da presidente Dilma. Até lá sua intenção é manter-se em silêncio.
Seus assessores mais próximos afirmam que antes disso, Temer não teria o que dizer, na medida em que ainda não terá o poder em suas mãos. O vice está agora no Jaburu, assistindo à sessão da Câmara em que será votado o impeachment, ao lado dos ex-ministros do governo Dilma Eliseu Padilha e Henrique Alves.
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