Saúde

Pelo menos 26 mil tomaram vacina vencida contra Covid no Brasil; veja se você é um deles

Pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde.

Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros.

A campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos).

Depois aparecem Belém (PA), com 2.673, São Paulo (SP), com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador (BA), com 824. As demais cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses.

Veja os locais que aplicaram doses vencidas CLICANDO (AQUI) em reportagem na íntegra.

Além disso, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas.

AstraZeneca é a vacina mais usada no Brasil. Ela responde por 57% das doses aplicadas neste ano. A imensa maioria foi utilizada de acordo com as orientações do fabricante.

Todos os imunizantes expirados integram oito lotes da AstraZeneca importados ou adquiridos por consórcio. Um deles passou da validade no dia 29 de março. O que venceu há menos tempo estava válido até 4 de junho.

O lote pode ser conferido na carteira individual de vacinação. Quem tiver recebido uma dose de um desses oito lotes de AstraZeneca após a data de validade (veja gráfico) deve procurar uma unidade de saúde para orientações e acompanhamento.

Além disso, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, quem tomou imunizante vencido precisa se revacinar pelo menos 28 dias depois de ter recebido a dose administrada equivocadamente. Na prática, é como se a pessoa não tivesse se vacinado.

O plano define, também, que cada indivíduo vacinado seja identificado com o lote da imunização recebida, o produtor da vacina e a dose aplicada. Isso é feito justamente para acompanhamento do Ministério da Saúde e eventual identificação de erros vacinais.

O DataSUS (sistema de informações do Ministério da Saúde) também identifica todas as pessoas imunizadas com um código individual, acompanhado de informações sobre idade, grupo prioritário de vacinação, data da imunização e lote da vacina recebida.

Já a data de validade de cada lote vacinal consta de outro sistema do governo federal, o Sage (Sala de Apoio à Gestão Estratégica), que registra os comprovantes de entrega dos imunizantes contra Covid-19 por estado. Em cada um desses recibos há informações públicas sobre o número do lote vacinal, a data de validade, o fabricante e a data de entrega.

Folha cruzou as duas bases —DataSUS e Sage— a partir do número do lote das vacinas. Foram consideradas todas as imunizações do país contra Covid-19 até 19 de junho.

O levantamento inédito mostra que, até essa data, um total de 25.935 doses de oito lotes de AstraZeneca foram aplicadas fora da validade. Metade desses lotes veio do Instituto Serum da Índia; a outra metade, da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

As vacinas desses lotes foram distribuídas de janeiro a março pelo governo federal para todos os estados do país antes do vencimento. Elas somam quase 3,9 milhões de doses, das quais cerca de 140 mil não foram utilizadas dentro do prazo de validade. Dessas, até o dia 19 de junho, 26 mil tinham sido aplicadas já vencidas.

A maioria (70%) das doses aplicadas depois da validade é de um mesmo lote do Instituto Serum, identificado como “4120Z005”. O bloco venceu em 14 de abril, mas continuou sendo aplicado depois dessa data pelo país.

Paraná e Pará —que receberam os imunizantes desse lote em 24 de janeiro, logo depois de o primeiro lote de AstraZeneca da Índia ter chegado ao Brasil— têm a maior quantidade de registros de doses após o vencimento. Em Maringá e Belém, quase todas as doses vencidas foram ministradas especificamente nos dias 22 de abril e 11 de maio.

A capital do Pará também registrou 27 doses aplicadas após vencimento de outro lote, identificado como “CTMAV501”, que veio da Opas e expirou em 30 de abril.

São Paulo também está entre os estados com maior quantidade de registros de doses aplicadas depois do vencimento: foram 3.648 unidades dos oito lotes vencidos de AstraZeneca ministrados (1.820 delas do mesmo lote indiano “4120Z005”).

Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou cerca de 4.000 doses ministradas após validade. A pasta disse que “orienta os municípios sobre a aplicação da vacinação contra a Covid-19 e a importância da verificação da data de validade antes do uso do frasco de uma vacina, inclusive com documentos técnicos com todas as condutas necessárias. Todas as grades são distribuídas dentro do prazo de validade.”Os casos constatados de aplicação de vacina fora da validade, de acordo com a pasta, são avaliados individualmente para definição da conduta apropriada definida pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Já a Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que nenhuma dose de imunizante vencido foi aplicada na cidade. “Entretanto, é possível que tenha havido erros nos registros, especialmente nas primeiras etapas da campanha de vacinação em massa, quando as anotações eram feitas manualmente em fichas de papel e posteriormente digitadas”, afirma por email.

De acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde, no entanto, 99,7% dos registros de AstraZeneca após validade em Belém são de segunda dose. Foram ministradas, portanto, a partir de abril (a vacinação começou no país em janeiro e o intervalo entre doses desse imunizante é de 90 dias).

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná informou que há um problema de integração dos dados entre municípios e o sistema federal, “um erro de leitura da data de exportação do dado”.

A pasta não explicou, no entanto, como esse problema interfere na data de validade das doses de vacina ministradas no estado —que, vale lembrar, estão vinculadas aos lotes no Sage.

Também por nota, o Ministério da Saúde informou “que acompanha rigorosamente todos os prazos de validade das vacinas Covid-19 recebidas e distribuídas” e que “as doses entregues para as centrais estaduais devem ser imediatamente enviadas aos municípios pelas gestões estaduais. Cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério.”

A validade das vacinas contra Covid-19 depende da tecnologia e dos insumos utilizados no desenvolvimento do imunizante. Essas informações integram os dados analisados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para regulação dos imunizantes utilizados no país.

A AstraZeneca e a Pfizer duram até seis meses. A Janssen, com validade original definida em três meses, agora pode ficar armazenada por até quatro meses e meio. A Coronavac tem duração de um ano —o primeiro lote dessa vacina utilizado no Brasil venceria somente em novembro.

Os dados de vacinação contra Covid-19 têm sido monitorados pela Folha, que mostrou, recentemente, que 3,6 milhões de brasileiros com mais de 70 anos não estavam completamente imunizados contra Covid-19 (cerca de 1 milhão deles ainda sem a primeira dose).

Nesse último caso, a maior quantidade de casos ocorreu em Santo André (SP), cuja prefeitura também alegou problemas na migração de dados dos vacinados. Na época, no entanto, o governo de São Paulo disse, em nota, que não havia registrado problemas operacionais na migração das informações para o DataSUS.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. “A campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.”
    Será que a notícia é tendenciosa? Mesmo que seja verdade! Por que esse destaque? Quanta apelação!

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Geral

Marcha Para Jesus em Parnamirim foi um evento gigantesco

Foto: Andrezza Barros

A 26ª edição da Marcha para Jesus foi um grande sucesso. Com a realização da Prefeitura de Parnamirim, em parceria com o Grupo Evangélico Atalaia, a noite reuniu o maior público da história do evento.

Esse ano a Marcha contou com shows como os de Alice Maciel, Maria Marçal, Banda Via Sete, Banda Casa do Amor e Banda Igreja Verbo da Vida, entre outras atrações.

“Preparamos uma grande programação e colocamos toda a estrutura da Prefeitura à disposição para realizarmos a maior Marcha para Jesus da história da cidade, garantindo todo conforto, segurança e tranquilidade para os participantes. Foi um lindo momento de louvor e adoração, com a presença numerosa de milhares de famílias parnamirinenses”, comemorou a prefeita Nilda Cruz.

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Geral

VÍDEO: Quase 100 mil pessoas acompanham abertura do São João em Natal na Redinha

Vídeo: reprodução

O São João de Natal 2025 começou em grande estilo na noite deste sábado (31), na Zona Norte da capital potiguar. Uma multidão estimada em quase 100 mil pessoas lotou as ruas da Redinha para acompanhar o trio elétrico de Bell Marques, um dos nomes mais aguardados da programação junina. O pico da presença de público ocorreu na metade do show de Bell.

A Avenida da Alegria foi palco de uma verdadeira explosão de cores, ritmos e animação. O vídeo registrado no local impressiona: um mar de gente segue Bell em clima de festa, mostrando a força popular do evento e o envolvimento da população com o ciclo junino.

Com o trio elétrico arrastando milhares, a prefeitura deu o pontapé inicial na programação oficial do São João, que promete movimentar toda a cidade nas próximas semanas.

Além de Bell Marques, a noite contou ainda com apresentações de Capilé e Márcia Fellipe, artistas que aonde passam arrastam multidões.

Comentários elogiando a organização do evento eram gerais. Tudo ocorrido dentro do programado, encerrando por volta da meia-noite.

O evento é parte do esforço da gestão municipal em descentralizar a festa e levar entretenimento de qualidade para todas as regiões da cidade. A largada, pelo visto, foi um sucesso retumbante.

*Atualizado às 9h05

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Geral

PF descobre deputados e senadores envolvidos no roubo no INSS e investigação vai ao STF

Foto: Fabiana Domingues de Lima/Wikimedia Commons

A PF já se prepara para enviar ao STF parte das investigações da roubalheira no INSS.

O que significa, por consequência, que deputados e senadores estão enrolados neste esquema bilionário de fraudes.

Trata-se de uma bancada de razoável número.

A informação é do blog do jornalista Lauro Jardim, em O Globo

Opinião dos leitores

  1. Agora o STF vai ter que se pronunciar, estranho isso, porque será que nenhum deputado do PT NÃO assinou a criação da CPI.

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Geral

Governo Federal gastou R$ 3,5 bilhões em viagens sob sigilo para servidores desde 2014

Foto: GettyImages

Desde 2014, o governo federal gastou cerca de R$ 3,5 bilhões em viagens para servidores sob sigilo. Ao todo, uma em cada oito viagens realizadas em pouco mais de dez anos tiveram o nome do profissional público ocultado.

Informações sobre o motivo e destino da viagem, além de cargo e função do servidor, também estão sob sigilo –parte delas há mais de uma década.

A cifra de R$ 3,5 bilhões abrange gastos com passagens e diárias, que incluem hospedagem, alimentação e deslocamento, em valores que são depositados diretamente na conta do profissional. O custo das diárias é determinado por decreto e o servidor não precisa apresentar nota fiscal para comprovar as despesas.

Em pouco mais de dez anos, foram quase R$ 2,8 bilhões gastos em diárias para profissionais não identificados, cifra que representa 20% da despesa do governo com hospedagens nesse período. Os valores foram atualizados pela inflação.

Já os gastos só com passagens com dados sigilosos tiveram um custo de R$ 712 milhões, o equivalente a 10% do total.

Na comparação entre governos, o patamar mais alto de sigilos foi registrado durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL), que ocultou 16% dos nomes dos servidores em viagens. A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem se aproximado dessa cifra –até abril deste ano, os nomes estavam ocultos em 15% das diárias e passagens.

No governo de Dilma Rousseff, 12% das viagens tinham nomes sob sigilo, percentual que teve uma ligeira queda para 11% na presidência de Michel Temer.

A Folha analisou informações de viagens de servidores registradas no Portal da Transparência de 2014 até abril de 2025. Foram consideradas apenas viagens que constavam como realizadas.

Em nota conjunta, a CGU (Controladoria-Geral da União) e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação) afirmam que os órgãos que emitem a passagem também classificam a viagem como sigilosa e determinam o período em que a informação será ocultada. O recurso só pode ser utilizado mediante justificativa legal, seguindo as hipóteses previstas na Lei de Acesso à Informação.

Além dos nomes, o sigilo também foi usado para ocultar os cargos dos servidores e os destinos das viagens. Na gestão Lula, 15% desses dados são sigilosos, percentual um pouco abaixo do da gestão de Bolsonaro, de quase 16%.

Em viagens, o sigilo é aplicável para esconder informações que possam comprometer a integridade de operações ou missões de governo. Por isso, há um número amplo de diárias e passagens com dados sigilosos em instituições de segurança e na Presidência da República.

A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal são os órgãos com mais nomes sob sigilo, com 620 mil e 400 mil, respectivamente. Em terceiro lugar, estão as viagens solicitadas por órgãos cujos nomes não foram divulgados.

No governo Lula, mais de 2.000 viagens sigilosas foram solicitadas pela Presidência da República, o que representa 66% do total ocultado por esse órgão em todas as gestões e mais que a metade em relação a de Bolsonaro. Com esses trajetos da Presidência na gestão Lula, foram gastos R$ 4,8 milhões em passagens e diárias.

Em nota, a Presidência da República afirma que informações que podem comprometer a segurança do presidente são colocadas como reservadas, seguindo grau de sigilo pelo Gabinete de Segurança Institucional. É o caso da comitiva de apoio técnico, cujos dados ficam ocultados.

Os dados só podem ser ocultados por um período limitado, que varia de acordo com o grau de classificação: cinco anos para informações reservadas, dez anos para as secretas e 25 anos para as ultrassecretas. Este último pode ser decretado somente por autoridades de alto escalão, como o presidente da República e o vice, além de ministros de Estado e chefes das Forças Armadas.

Segundo Marina Atoji, diretora de programas na Transparência Brasil, é raro que as informações de diárias e passagens precisem estar sob sigilo por mais de cinco anos. Divulgar os dados depois desse período não deve comprometer nem mesmo investigações que ainda estão em andamento, de acordo com Atoji.

A Folha verificou que há mais de 4.000 viagens das gestões de Dilma e Temer com alguma informação sob sigilo. O quadro sugere que os dados podem estar sendo protegidos por mais tempo que o recomendado e que o prazo máximo para divulgação não está sendo respeitado.

“Ficamos muito tempo sem saber como estão sendo gastos recursos para viagens, sem saber se os deslocamentos revelam algum tipo de relação não republicana entre um agente público e um privado. Há um prejuízo no controle social, que pode evitar ou postergar em muito tempo a descoberta de casos de mau uso desses recursos”, afirma Atoji.

Em nota, a PRF afirma que a natureza policial das atividades desenvolvidas da instituição exige tratamento reservado para informações sensíveis, incluindo deslocamentos dos agentes. A instituição afirma que a publicidade das viagens pode ocorrer antes do previsto em lei, a depender do grau de sigilosidade do caso.

Já a PF diz, em nota, que divulgar dados da mobilização pode comprometer a capacidade operacional e investigativa da instituição, e que não há prazo de sigilo definido nesses casos devido à natureza sensível da informação. Segundo a instituição, a exposição de informação individual aumenta a vulnerabilidade dos policiais.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Será que foi isso mesmo ou isso é matéria pra tentar ofuscar (colocar uma cortina de fumaça) nas investigações e divulgação do roubo realizado contra o velhinhos do INSS? Vamos manter o foco e comprar cadeia para Frei Chico (irmão de Lula) e seus respectivos comparsas.

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Geral

Câmara avança com proibição de uso de IA para criar imagens íntimas falsas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe a criação, o uso e a venda de programas de inteligência artificial (IA) usados para gerar imagens falsas com conteúdo sexual, os chamados “deep nudes”.

Quem criar ou divulgar esse tipo de conteúdo poderá receber multa que vai de 100 a 1.000 salários mínimos. Se o conteúdo for produzido em grande escala, a multa pode ser multiplicada por dez vezes.

As plataformas digitais também terão a obrigação de remover os deep nudes assim que forem notificadas pela vítima ou por um representante legal.

Segundo o projeto, plataformas digitais podem ser responsabilizadas caso não removam o conteúdo após serem avisadas. Além disso, devem:

  • Ter ferramentas para identificar, bloquear e apagar esse tipo de material dentro de um prazo razoável;
  • Disponibilizar canais de denúncia para os usuários;
  • Ajudar as autoridades nas investigações sobre esses crimes.

Uso ilegal da IA

O relator do projeto, deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), reuniu propostas de três projetos de lei (PLs 3902/23, 5641/23 e 5859/23) e incluiu as novas regras no Marco Civil da Internet.

Agora, o projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, precisa passar pelo Senado Federal.

CNN

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Mundo

“Não estou usando drogas!”, diz Elon Musk após reportagem do NYT

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Elon Musk negou neste sábado, 31, ter feito uso frequente de drogas em 2024, como apontou reportagem do New York Times. Segundo o jornal, o bilionário teria consumido cetamina, ecstasy, cogumelos alucinógenos e outras substâncias enquanto atuava na campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

A publicação afirma que Musk fez uso tão intenso de cetamina — um anestésico potente — que teria desenvolvido problemas de bexiga. Também teria viajado com uma caixa contendo cerca de 20 pílulas, algumas com marcações do estimulante Adderall. Ainda segundo o Times, não está claro se ele consumia drogas enquanto chefiava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), responsável pelos cortes de gastos do governo Trump.

Em publicação no X, empresário rebateu a reportagem:

“Para ser claro, NÃO estou consumindo drogas! O New York Times estava mentindo descaradamente”, escreveu.

“Experimentei cetamina ‘prescrita’ há alguns anos e falei disso no X, então isso nem sequer é notícia. Ajuda a sair de buracos mentais obscuros, mas não a tomei desde então”, acrescentou.

Salão Oval

Na sexta-feira, 30, Musk apareceu ao lado de Trump no Salão Oval durante sua despedida formal do Doge. Com um hematoma visível no rosto, o bilionário evitou responder perguntas sobre o suposto uso de drogas. A lesão chamou atenção por ter ocorrido no mesmo dia em que a reportagem foi publicada.

Musk alegou que o ferimento ocorreu durante uma brincadeira com o filho de cinco anos, chamado X. Segundo ele, teria pedido ao menino que o acertasse no rosto.

Ainda na sexta, ao ser questionado por um repórter se estava ciente do “consumo regular de drogas” por Musk, Trump respondeu:

“Eu não estava”, e acrescentou: “Acho que Elon é um cara fantástico”.

Reportagem do New York Times

De acordo com o New York Times, o uso de substâncias por Musk teria se intensificado em 2024, enquanto ele organizava comícios para Trump.

Pessoas próximas relataram mudanças no comportamento do empresário, incluindo oscilações de humor, atitudes erráticas, insultos a autoridades e gestos considerados extremistas.

A reportagem também menciona conflitos pessoais e familiares. Musk estaria envolvido em disputas judiciais com ex-parceiras pelo controle de seus filhos. A artista Claire Boucher, conhecida como Grimes, trava uma batalha legal em relação ao filho X, que já acompanhou o pai em reuniões de alto nível na Casa Branca.

A Casa Branca não comentou se Musk foi submetido a testes de drogas durante sua atuação no governo. A SpaceX, empresa de Musk que possui contratos com o governo federal, realiza testes aleatórios com seus funcionários. Fontes ouvidas pelo jornal disseram que o empresário era previamente avisado sobre os testes.

O Antagonista

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Geral

Crise no governo: MST chama Paulo Teixeira de ‘ministro promessinha’

Foto: Divulgação/MST

A tensão entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, ganhou novo capítulo nesta sexta-feira, 30, durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Votuporanga, interior de São Paulo.

Integrantes do MST e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) atacaram Paulo Teixeira com gritos de “ministro promessinha”. Os grupos alegam lentidão e falta de compromisso do governo com a pauta da reforma agrária.

O coro partiu de militantes de acampamentos e assentamentos da região noroeste paulista e chegou a ser acompanhado por um integrante do próprio movimento que compunha a Mesa Diretora da audiência.

Embora o ministro não estivesse presente no evento, o recado político foi claro e direto: a base social que, historicamente, apoia o governo petista, cobra respostas concretas.

Pressão do MST contra Paulo Teixeira

A manifestação em Votuporanga se soma a uma série de pressões que o MST vem exercendo sobre Paulo Teixeira desde o início do ano. Em abril, lideranças do movimento intensificaram os pedidos pela demissão do ministro, alegando que sua gestão não tem avançado nas desapropriações de terras improdutivas nem cumprido promessas relacionadas ao fortalecimento da agricultura familiar.

Apesar do desgaste, Paulo Teixeira tem negado qualquer falha de gestão. Em entrevistas recentes, o ministro afirma que sua pasta está cumprindo todas as metas estabelecidas pelo governo e que não compreende as críticas vindas do MST. Ele também tem contado com o respaldo do presidente Lula, que até o momento resiste a fazer mudanças no comando da pasta.

Nos bastidores, no entanto, o embate com o MST vem gerando desconforto no Palácio do Planalto. O movimento é uma das principais forças da base social do petismo e tem sido um dos mais ativos na cobrança pela reforma agrária.

Enquanto a crise se aprofunda, cresce a pressão para que o governo federal apresente medidas concretas. A insatisfação dos movimentos pode se tornar um fator de instabilidade ainda maior dentro da já complexa aliança que compõe o governo Lula.

Revista Oeste

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Geral

Tarcísio prevê cortes em 2026 e culpa Lula por ter que frear investimentos

Foto: Taba Benedicto/Estadão

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), projeta que terá que colocar o pé no freio em 2026 e cortar despesas diante da desaceleração da economia brasileira. O governador tem repetido nos bastidores as críticas que faz em público à gestão econômica de Lula para justificar a previsão de gastar menos em 2026.

Em conversas reservadas, Tarcísio analisa que os juros altos são consequência da gastança da gestão petista e vão desestimular a atividade econômica, freando o crescimento das receitas paulistas.

Procurado, o governo federal não respondeu. A gestão Tarcísio não se manifestou sobre os cortes e a crítica do governador a Lula, limitando-se a responder sobre os benefícios fiscais (leia mais abaixo). A oposição ao governo estadual critica a medida e diz que o objetivo de Tarcísio é colher frutos para as eleições do ano que vem.

Tarcísio propõe corte real, já descontada a inflação, de R$ 1 bilhão (0,3%) nas despesas totais em 2026 na comparação com o que projeta gastar até o final deste ano. A redução reflete a previsão de que as receitas totais vão cair R$ 1,6 bilhão (0,5%).

Já as receitas primárias, subgrupo que é afetado diretamente pela atividade econômica pois engloba a receita com impostos e taxas, devem crescer R$ 2,3 bilhões (0,7%).

Os dados, atualizados a preços constantes e sem contabilizar o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), estão no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026 enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no início do mês.

As projeções feitas na LDO nem sempre são precisas. Em 2024, por exemplo, o governo de São Paulo arrecadou R$ 7,6 bilhões a mais do que o previsto inicialmente, enquanto a despesa ultrapassou a meta inicial em R$ 217 milhões.

A base do governador na Assembleia Legislativa avalia que o atual cenário exige cautela. O deputado Gilmaci Santos (Republicanos), líder do governo na Casa, afirmou que o País está diante de uma crise econômica agravada pela política fiscal do governo federal.

“A economia do Brasil está desacelerando de uma maneira terrível. Se analisar agora o que o governo federal pretende fazer, vamos ter uma crise sem precedentes a partir do ano que vem”, afirmou.

A oposição, contudo, diz que Tarcísio reajustou a rota para fazer mais investimentos em 2025 e ter resultados no ano eleitoral, enquanto quer dobrar o superávit primário no ano que vem, chegando a quase R$ 11 bilhões, para exibir o desempenho como troféu ao mercado financeiro.

“Essa crítica ao governo federal é não apenas desleal, mas reveladora. Tarcísio tenta transformar o Palácio dos Bandeirantes em trampolim político para 2026, mesmo que isso implique apagar as contribuições do governo Lula para os avanços de São Paulo”, disse o deputado estadual Paulo Fiorilo (PT), mencionando obras lançadas por Tarcísio em parceria com o governo federal e financiamento do BNDES.

Na nota técnica sobre o projeto, o gabinete do petista aponta que o Palácio dos Bandeirantes “reconhece com entusiasmo” os resultados econômicos do governo Lula em 2024, com crescimento do PIB maior do que o esperado e queda da taxa de desocupação. Logo em seguida, porém, o Executivo paulista diz no projeto que a “política expansionista” do governo do PT representa um risco.

Tarcísio é o nome preferido de grandes empresários, investidores e de partidos do Centrão e da direita para disputar o Palácio do Planalto em 2026 na ausência do inelegível Jair Bolsonaro (PL). O governador nega que será candidato a presidente e diz que tentará a reeleição em São Paulo.

O chefe do Executivo paulista tem adotado uma postura de “morde e assopra” em relação ao governo federal. Quando divide o palanque com Lula, aborda iniciativas conjuntas e costuma elogiar e agradecer a gestão petista pela parceria institucional. Ao abordar temas econômicos, principalmente em eventos com empresários, porém, tece críticas à condução do governo.

No início do mês em Nova York, por exemplo, Tarcísio disse que investidores estrangeiros têm interesse em apostar no País, mas estão preocupados “com o rombo da economia” e querem saber “se a gente vai ter condições de fazer reformas imprescindíveis, com a situação fiscal”. Na semana passada, o governador disse, sem citar nomes, que tem “muita gente perdida em Brasília” tomando decisões de forma casuística e irresponsável.

Tarcísio lançou recentemente um programa social que classificou como “mais amplo” do que o Bolsa Família, principal bandeira do PT no enfrentamento à pobreza, e disse que partidos de centro e direita estarão unidos e “sabem o caminho” para chegar à Presidência em 2026. Os dois movimentos foram lidos como indicativos de que ele prepara terreno para disputar o Planalto já no ano que vem.

Estadão

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Geral

Escândalo do mensalão faz 20 anos e segue como tabu no PT, que oscila do pedido de desculpa à negação

Foto: Lula Marques/Folhapress

Vinte anos separam o terceiro mandato de Lula na Presidência da República e o escândalo político conhecido como mensalão, ocorrido no primeiro governo do PT e até hoje usado por adversários para atacar o partido.

Se na ocasião houve alegações de traição interna e pedidos de desculpas à população, o sentimento que impera no partido, atualmente, é o de que a sigla foi injustiçada, apesar de as condenações terem sido definidas com os votos da maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O episódio, mesmo passada a sua maioridade, ainda é tratado internamente no PT como tabu.

A acusação surgiu de um deputado associado ao centrão, Roberto Jefferson, do PTB, quando uma denúncia de corrupção nos Correios recaiu sobre seus indicados e passou a implicar a sua participação. Acuado, Jefferson contra-atacou em entrevista à Folha publicada em 6 de junho de 2005, afirmando que o governo Lula pagava mesada a deputados do PL e do PP, então na base do governo, pela sua fidelidade.

Descrito como um esquema de compra de apoio político no Congresso, o mensalão atingiu a nata petista, implodiu a cúpula partidária e obrigou Lula a recalcular a rota para escapar de um processo de impeachment em seu primeiro mandato.

Entre os 40 denunciados, figuravam peças-chave na engrenagem do PT, como o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, o presidente do partido, José Genoino, o tesoureiro Delúbio Soares, o secretário-geral, Silvio Pereira, e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha. Todos foram afastados, condenados e presos, à exceção de Pereira, que fez um acordo para prestar serviços comunitários em troca da suspensão do processo.

Genoino deixou a presidência do partido em julho daquele ano, após um assessor do então deputado estadual José Guimarães (CE), irmão dele, ser preso em flagrante no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com dólares na cueca. O episódio foi um dos mais emblemáticos da crise política. Então ministro da Educação, Tarso Genro deixou o comando da pasta para assumir a presidência do PT.

“A minha função era rejuntar os pedaços”, afirmou Tarso à Folha.

Um dos quadros petistas mais críticos sobre o mensalão, ele descartou a necessidade de o PT, enquanto instituição, fazer qualquer autocrítica pelo escândalo. “A mea-culpa já foi feita pela Justiça. As pessoas foram condenadas”, disse.

Para o ex-ministro, “naquela época não havia uma linha de separação clara e determinada entre financiamentos ilegais de campanha e extorsão do Estado para vantagens políticas”.

Delúbio Soares, encarregado de gerenciar os cofres petistas, admitiu publicamente o financiamento de campanhas do partido e de aliados por meio do que chamou de “recursos não contabilizados”.

Pressionado, Lula lamentou o episódio ao fazer um pronunciamento à nação, em 12 de agosto de 2005: “Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, que eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento”.

Ele acrescentou: “O PT tem de pedir desculpas. O governo, onde errou, tem de pedir desculpas”.

As declarações ocorreram após o marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela campanha de 2002, admitir recebimentos do partido no exterior. As investigações apontaram, mais tarde, que uma das formas de financiamento do esquema era dinheiro desviado do Banco do Brasil. Dezoito deputados chegaram a ter a cassação pedida.

O caso ainda demoraria anos para gerar punições na Justiça.

Em 2012, com o julgamento do escândalo pelo STF e a condenação de 24 pessoas, a percepção interna do PT sobre o mensalão mudou. No partido, sobraram críticas à atuação do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo e hoje aposentado, que dizia ter havido um “vasto esquema de distribuição de propina”, do qual “metade do Congresso sabia”.

Mas o tom no PT não era de enfrentamento direto às autoridades do caso, como ocorreria anos depois na Operação Lava Jato. A investigação deflagrada em Curitiba e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, posteriormente, contribuíram para que o partido revertesse o discurso e passasse a alegar perseguição.

José Dirceu, em nota à Folha, disse ter sido transformado em bandido e corrupto “de um dia para o outro”. No mensalão, ele foi condenado com base na chamada teoria do domínio do fato, aplicada contra o líder de uma organização pela ciência de crimes cometidos –o conceito, debatido por juristas, é criticado pelos petistas.

Folha de S.Paulo

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  1. Ratos dos infernos, estou pagando essa conta até 2040 do dinheiro que levaram do meu fundo de pensão…

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Geral

Janja passou 130 dias fora do Brasil, 24 a mais que Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A primeira-dama Janja Lula da Silva já passou 130 dias fora do Brasil desde que chegou ao Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo levantamento realizado pelo Poder360, foram 30 viagens e 35 países visitados.

Só em 2025 já são 27 dias no exterior. Janja visitou 5 países em 6 viagens, sendo que, em duas delas, foi como representante do governo brasileiro, ainda que não tenha cargo público.

Eis as viagens:

  • Roma, Itália – participou da 48ª Sessão do Conselho de Governança do Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas), de 11 a 13 de fevereiro. Acompanhada do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, a missão oficial custou ao menos R$ 260 mil; e
  • Paris, França – foi designada por Lula para participar da Cúpula Nutrição para o Crescimento N4G, de 26 a 30 de março. O governo federal pagou ao menos R$ 18.000 em diárias da primeira-dama e de sua comitiva, composta por 5 assessores.

Foto: Arte Poder 360

A ida à Itália foi duramente criticada pela oposição. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) entrou com uma representação na CGU (Controladoria Geral da União) pedindo uma investigação sobre os gastos da primeira-dama na viagem a Roma.

Em abril, a AGU (Advocacia Geral da União) publicou uma instrução normativa desautorizando um marido ou mulher de um presidente da República a assumir compromissos oficiais em nome do Brasil.

Na prática, no entanto, pouco muda em relação à mulher de Lula. Assinado pelo ministro da AGU, Jorge Messias, o texto reconhece que a atuação de Janja tem “natureza jurídica própria”, o que permite a realização de atividades representativas e simbólicas de caráter social, cultural, cerimonial, político e diplomático.

Nas outras viagens ao exterior (Japão, Vaticano, Rússia e China), Janja foi antes ou junto com a comitiva de Lula. Segundo ela, quando foi antes a Tóquio, no Japão, foi para economizar com os custos da passagem aérea.

A socióloga embarcou para Moscou (Rússia) 4 dias antes do chefe do Executivo, a convite do governo russo. Participou das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, data que marca a rendição da Alemanha nazista na 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Da capital russa, seguiu para a China junto ao marido e a comitiva de ao menos 130 pessoas. Durante reunião privada com o presidente chinês, Xi Jinping, Janja cobrou a regulação da rede social TikTok.

O vazamento do episódio irritou o presidente. A jornalistas em Pequim, ele contou que o questionamento partiu dele e não de sua mulher, mas confirmou que ela pediu a palavra e falou sobre a rede social chinesa.

“Como é que essa pergunta chegou à imprensa? Porque estavam só os meus ministros lá, o Alcolumbre e o Elmar. Alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que teve em um jantar, que era uma coisa muito, muito confidencial e muito pessoal. Eu que fiz a pergunta, não foi a Janja […] A pergunta foi minha, e eu não me senti incomodado. O fato da minha mulher ter pedido a palavra é porque a minha mulher não é cidadã de 2⁠ª classe. Ela entende mais de rede digital do que eu”, disse.

Desde que voltou ao Planalto, o petista passou 106 dias no exterior. Em 2025 foram 18. A próxima empreitada internacional está programada: Lula embarcará para a França na 3ª feira (3.jun) pela noite e só retorna na outra semana, em 9 de junho. Ainda que passe uma semana fora do Brasil, o número de dias viajando não se iguala ao total de Janja.

2023 E 2024

Em 2023, a socióloga acompanhou o presidente em todas as viagens internacionais realizadas. Não teve compromissos próprios fora do país. Já em 2024, Janja teve 4 eventos oficiais em que foi designada pelo presidente ou recebeu convites para representar oficialmente o Brasil fora da função de primeira-dama.

Foto: Arte Poder 360

Janja costuma acompanhar Lula em todas as viagens internacionais. A única exceção desde o início do 3º mandato do petista foi a ida ao Chile, em agosto, quando foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente Gabriel Boric.

Na época, a primeira-dama não o acompanhou e ficou reclusa por mais de 20 dias depois de ter realizado um procedimento estético.

A cirurgia nunca foi confirmada oficialmente pelo governo. Ao Poder360, a assessoria da primeira-dama disse naquele mês que ela estava fazendo aulas intensivas de inglês e francês.

Foto: Arte Poder 360

Poder 360

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  1. Tem uma turma de seguranças do Planalto que também passou igual período viajando. Alguém sabem porque tanta coincidência?

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