Uma operação da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira resultou em busca e apreensão de vários documentos relativos à compra da Fazenda São José, no município de Touros, e na qual houve, supostamente, fraude ao Fisco.
A negociação foi há oito anos entre o empresário português Joaquim Amorim – que comprou o imóvel – e Paulo Melo Figueiredo. A fazenda teria sido subavaliada: valendo R$ 3,5 milhões, foi declarada no valor de R$ 300 mil.
Parte da documentação foi apreendida no escritório do advogado de Paulo Melo, Sebastião Leite Júnior, próximo ao prédio da Ceasa, em Lagoa Nova. Ele entregou toda a documentação necessária às investigações. Ninguém foi preso.
Além do Escritório, a PF também foi ao Apartamento do Advogado.
E a cada dia que passa mais e mais fraudes descobertas pela policia federal…pena que tudo acabe em piza!tanta corrução e ninguém preso ou punido!como dizia a música de Renato Ruso…que pais é esse!
Casas de taipa em comunidade no interior do RN — Foto: Igor Jácome/g1/arquivo
Sete em cada dez potiguares viveram com até um salário mínimo em 2024, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (3). O índice ficou em 70,10%, queda de 5,91 pontos percentuais em relação a 2023 (76,01%). Mesmo abaixo da média do Nordeste (73,23%), o número ainda está muito acima da média nacional (53,41%).
Renda da população do RN em 2024 (por pessoa)
De acordo com o IBGE, 23,1% da população potiguar vivia com rendimento per capital (por pessoa) entre um quarto até meio salário mínimo.
A maior parte da população potiguar, ou 35,4%, tinha um rendimento domiciliar (por pessoa) de mais de metade até um salário.
Por outro lado, 28,5% dos potiguares viviam com renda de mais de 1 salário mínimo em 2024, sendo que 16,6% estavam na classe de mais de 1 a 2 salários.
Pobreza cai e fica abaixo de 40% pela primeira vez
O percentual de potiguares vivendo abaixo da linha de pobreza caiu para 33,5% — o menor da série histórica iniciada em 2012.
Em 2023, eram 43,8%. A queda foi de 10,3 pontos em um ano e 14,6 pontos em uma década.
A Embaixada dos Estados Unidos pediu ao governo brasileiro acesso a documentos de investigações que envolvem atuação do crime organizado com ramificações em território norte-americano. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (3/12) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo o ministro, o pedido ocorreu após a conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o norte-americano Donald Trump na terça-feira (2/12), quando ambos discutiram cooperação no combate ao crime organizado transnacional.
Os documentos solicitados pelos EUA fazem parte da Operação Poço de Lobato, que apura evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo empresas abertas no estado de Delaware. Segundo Haddad, os materiais estão sendo traduzidos para serem enviados à embaixada.
O ministro acrescentou que o crime organizado também utiliza o trânsito comercial entre os dois países para enviar armamentos escondidos em contêineres. Para ele, a cooperação bilateral deve ampliar a eficiência no combate às organizações criminosas.
Haddad falou sobre o tema durante cerimônia em Brasília, onde assinou acordo de cooperação técnica sobre jogos e apostas com o Ministério da Saúde.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou, no relatório “Desafios de Inteligência – Edição 2026”, que a combinação entre avanço do crime organizado transnacional, fragilidades institucionais e interferência externa ameaça a autonomia política da América Latina.
Segundo o documento, essas vulnerabilidades podem abrir espaço para intervenções estrangeiras sob o pretexto de combater o chamado narcoterrorismo. As informações são da coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
O relatório, já desclassificado, não cita países diretamente, mas a Abin manifestou ao Planalto preocupação com movimentos recentes dos Estados Unidos na região. A Polícia Federal compartilha da mesma avaliação e, em análises reservadas ao presidente Lula, apontou possíveis interesses econômicos norte-americanos por trás de ofensivas militares na América Latina.
O documento relaciona o cenário a episódios recentes, como bombardeios dos EUA contra embarcações no Caribe e a escalada de pressão do presidente Donald Trump sobre a Venezuela, incluindo ameaças de ataques terrestres e críticas ao regime de Nicolás Maduro sob a justificativa do combate ao narcotráfico.
A Abin também chama atenção para o risco de militarização indireta da Amazônia, com o uso de argumentos ambientais como justificativa para intervenções externas. A agência aponta que o avanço de mercados ilícitos pode ampliar a atuação de potências estrangeiras em áreas estratégicas, como Amazônia, Atlântico Sul e tríplice fronteira.
O relatório conclui que maior integração regional e mecanismos conjuntos de governança podem reduzir vulnerabilidades e fortalecer a capacidade dos países latino-americanos diante de ameaças transnacionais e pressões externas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Jair Bolsonaro informe se tem interesse em conceder entrevistas à imprensa enquanto permanece preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A decisão foi tomada nesta terça-feira (2/12) após veículos de comunicação solicitarem autorização para entrevistar o ex-presidente.
O primeiro pedido, do portal Conexão Política, foi apresentado um dia após a prisão de Bolsonaro, em 26 de novembro. Em resposta, Moraes ordenou que os advogados do ex-presidente sejam intimados — inclusive por meios eletrônicos — para esclarecer, em até cinco dias, se Bolsonaro deseja falar com algum jornalista.
O ministro também comunicou outras empresas que já haviam feito solicitações semelhantes. Caso haja interesse do ex-presidente, caberá à defesa definir os protocolos para a realização da entrevista, que pode ser audiovisual. O STF, então, analisará se autoriza a gravação.
Moraes lembrou ainda que Bolsonaro segue proibido de usar redes sociais, medida imposta quando ele cumpria prisão domiciliar por descumprimento de cautelares. A restrição inclui transmissões, vídeos e transcrições de entrevistas em plataformas digitais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo Lula passará a monitorar a frequência e o volume das apostas realizadas no país por meio do CPF dos usuários. A medida tem como objetivo identificar possíveis sinais de comportamento compulsivo e fortalecer ações de prevenção.
Padilha e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assinaram um acordo de cooperação técnica para integrar políticas sobre jogos e apostas, ampliando o combate à dependência. Segundo Padilha, o acompanhamento dos dados será essencial para orientar ações de saúde mental e reduzir danos entre apostadores vulneráveis.
Segundo ele, tem as seguintes informações, entre outras:
tempo de exposição on-line nas plataformas;
quantas plataformas a pessoa utilizou;
quanto foi o valor da aposta;
quanto foi a perda da pessoa.
quantos dias no mês.
Pelo acordo, as empresas do setor ficam obrigadas a conferir o CPF dos usuários no Sigap, sistema criado pelo Serpro que reúne informações sobre movimentações de apostas. Haddad garantiu que os dados são pessoais e estão devidamente protegidos, reforçando que o monitoramento será usado exclusivamente para fins regulatórios e de proteção ao usuário.
O governo já havia formado um grupo interministerial voltado à saúde mental e ao enfrentamento do jogo problemático, e agora aposta no cruzamento de informações para aprimorar o controle e antecipar riscos.
Atendimento psicológico ao apostador compulsivo
Padilha afirmou que haverá uma “busca ativa” da rede de saúde para o tratamento ao vício ao observar as informações por CPF. Disse que os brasileiros “raramente” procuram os serviços de saúde nestes casos. “Nós estamos tendo a chave fundamental para enfrentar esse problema como problema de saúde pública necessária”, disse. O tele saúde poderá auxiliar no atendimento psicológico para o apostador compulsivo, segundo o ministro.
O ministro da Saúde afirmou que as pessoas serão notificadas, assim como as estruturas de saúde mais próximas da residência do apostador. A partir desta 4ª feira (3.dez), o SUS Digital está mandando mensagens para os brasileiros cadastrados no Sistema Único de Saúde.
Ele afirmou que haverá metas e indicadores que serão elaborados depois do trabalho de agentes comunitários de saúde e de endemias, equipe de saúde da família e de profissionais de atenção primária em saúde e de rede de atenção psicossocial.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a decisão do Conselho de Administração dos Correios que aprovou um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União. O líder da oposição no Senado aponta possível favorecimento indevido de bancos privados e alerta que a operação foi anunciada com taxa superior a 120% do CDI, patamar considerado alto para operações amparadas pelo Tesouro Nacional.
A direção dos Correios pretende liberar R$ 10 bilhões ainda em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026, em duas parcelas de R$ 5 bilhões, como parte do plano de reestruturação da estatal. Na representação ao TCU, Rogério Marinho ressalta que a empresa acumula prejuízos bilionários, queda de receitas e aumento de despesas, e que a operação, com aval da União, transfere ao contribuinte o risco de inadimplência.
O líder da oposição no Senado sustenta que as condições do crédito carecem de transparência — taxa final, prazos, carência e critérios de remuneração —, e que a governança dos Correios apresenta vulnerabilidades que podem resultar na socialização de perdas por má gestão. O senador alerta que juros acima do padrão em operação garantida pelo Tesouro indicam desequilíbrio em favor dos credores privados.
Ao TCU, Rogério Marinho solicita medida cautelar para suspender os efeitos da deliberação do conselho até a análise de mérito. Ele também pede: auditoria específica sobre a operação e a governança; intimação dos Correios, de seu presidente e do Ministério da Fazenda; e verificação de conformidade com a Lei das Estatais e com práticas usuais de mercado para operações com garantia da União. Pede, ainda, responsabilização de gestores e adequação das condições financeiras, caso o empréstimo avance.
“Não é aceitável contrair uma dívida bilionária com a União de fiadora para pagar juros de operação privada. Isso não é plano de recuperação, é mais um aparelhamento com dinheiro público. O PT sabota o presente e hipoteca o futuro do país pra salvar uma estatal falida pela irresponsabilidade do governo Lula”, destaca o senador Rogério Marinho”. “Por isso, acionamos o TCU para frear esse abuso!”, acrescenta.
Foto: Igo Estrela/Metrópoles e Vinícius Schmidt/Metrópoles
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou nesta quarta-feira (3) a demissão de Alexandre Ramagem e Anderson Torres da Polícia Federal. As portarias, que desconstituem formalmente o vínculo dos dois com a corporação, serão publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4).
A decisão cumpre ordens do Supremo Tribunal Federal, que condenou ambos por tentativa de golpe e determinou a perda dos cargos na PF. Mesmo desligados, os processos administrativos disciplinares contra Ramagem e Torres continuarão em andamento.
Ramagem, hoje deputado federal pelo PL-RJ, foi diretor da Abin no governo Bolsonaro. Anderson Torres, por sua vez, foi ministro da Justiça e chefiava a Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos de janeiro de 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que cobrou do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cooperação para prender criminosos brasileiros que vivem em Miami. A declaração foi dada nesta quarta-feira (3), um dia após a conversa telefônica entre os dois líderes.
Lula disse ter alertado Trump de que o enfrentamento ao crime organizado exige ações conjuntas — especialmente porque, segundo ele, há brasileiros influentes que fugiram do país para escapar da Justiça. “Porque tem gente importante que pratica crime aqui no Brasil, que mora em Miami”, disse o presidente, em entrevista à TV Verde Mares.
De acordo com Lula, o tema foi tratado de forma direta. Ele afirmou ter pedido ao governo americano que revise a situação desses fugitivos e ajude o Brasil a capturá-los. “Disse que era importante rever isso; disse que era importante que a gente discutisse a questão do crime organizado”, reforçou. O petista destacou que não defende o uso de força militar, mas sim inteligência e cooperação para cercar organizações criminosas internacionais.
Lula relatou que enviou documentos ao governo dos EUA com detalhes sobre como os dois países podem atuar juntos e disse que Trump demonstrou “total disposição” em colaborar. A conversa durou cerca de 40 minutos e também abordou temas comerciais, como as tarifas americanas sobre produtos brasileiros. O presidente avaliou como positiva a retirada da taxa de 40% sobre alguns itens e disse estar “convencido de que vem coisa boa por aí”.
Moradores da cidade de Angicos (RN) viveram uma noite de tensão após a circulação de um salve atribuído ao Comando Vermelho (CV), que impôs um toque de recolher proibindo a população de circular nas ruas depois das 22h.
A ordem veio após uma sequência de episódios violentos, incluindo muros pichados marcando território, um assassinato no fim de semana e uma troca de tiros registrada na tarde de sábado.
Segundo relato enviado ao BLOGDOBG por um leitor, “a cidade fechou as portas ontem depois desse salve”. A primeira noite sob o toque de recolher deixou ruas vazias e comércios encerrados mais cedo.
A jornalista Bárbara Gancia foi condenada a 3 meses e 30 dias de detenção pelo crime de injúria cometido contra Laurinha Bolsonaro, filha de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A sentença inclui também o pagamento de multa correspondente a 10 salários mínimos e uma indenização fixada em R$ 10 mil.
A decisão decorre de publicações feitas por Gancia nas redes sociais, quando, ao criticar Bolsonaro por um caso envolvendo adolescentes venezuelanas, ela citou Laura e a chamou de “p…”. Na ocasião, a jornalista escreveu que, “para bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma p…”.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu imediatamente após a publicação, afirmando: “Só lembrando a esta senhora que minha filha Laura é uma criança. Medidas serão tomadas”, em postagem realizada no Instagram.
O advogado João Henrique N. de Freitas, responsável pela representação judicial, afirmou que a condenação confirma o zelo e a responsabilização por ataques contra menores. “Alertei à época, e reafirmo agora: nas agressões como aquela à filha de D. Michelle e do Pr Jair Bolsonaro não ficarão impunes. Criança é sagrada, e não instrumento político”, declarou. As informações são do Conexão Política.
Finalmente algum "grande" foi investigado. Pensei que isso só existia em outros Estados.
E a cada dia que passa mais e mais fraudes descobertas pela policia federal…pena que tudo acabe em piza!tanta corrução e ninguém preso ou punido!como dizia a música de Renato Ruso…que pais é esse!