Do PMDB de Governador Dix-Sept Rosado, o ex-prefeito Gilberto Martins e os vereadores Nicélia Silveira, Ramón Martins e Zineuda Macêdo declararam apoio à candidatura de Fátima ao Senado pelo PT.
Os ex-vereadores Antônio Freire, Ricardo Martins e José Emídio, presidente do PMDB local, também se uniram na aliança.
“Reunimos o diretório do partido, ouvimos cerca de 100 pessoas e todos disseram que queriam apoiar Fátima. Ninguém foi contrário”, disse o ex-prefeito Gilberto, explicando que na região os dois partidos já têm afinidades.
Além disso, elogiou a atuação de Fátima como deputada. “Ela trabalha e é comprometida. Também tem muita ética na vida pública”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chega na quinta-feira (12) ao Rio Grande do Norte para cumprir uma agenda intensa de compromissos durante três dias. A vinda dele ao estado também faz parte do projeto Rota 22, que promove oficinas e seminários.
De acordo com o divulgado pela assessoria, Bolsonaro chega ao RN às 11h, da quinta-feira (12), no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, às 12h tem almoço com influenciadores digitais, às 14h30 recebe títulos de cidadania natalense e norte-rio-grandense na Câmara Municipal de Natal; e às 16h visita a engorda na praia de Ponta Negra.
Já na sexta-feira (13) às 7h, vai ao Hospital Rio Grande para uma visita de agradecimento aos profissionais de saúde que o atenderam em situação de urgência, em abril passado. Às 9h30, ele estará em Tangará, 10h30 visita a equipe que também lhe atendeu no Hospital Municipal de Santa Cruz e irá ao Santuário de Santa Rita de Cássia.
À tarde, às 13h, visita a Cidade da Moda, em Acari, às 15h, irá à Barragem de Oiticica, em Jucurutu e às 19h, participa do Mossoró Cidade Junina.
No sábado (14), às 7h visita ao Anel Viário de Mossoró e recebe o título de cidadão mossoroense e às 8h, terá o Seminário do Projeto Rota 22, no Hotel Garbos. Bolsonaro encerra a agenda às 14h30, no embarque pelo Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai apurar o uso de recursos públicos federais para a contratação da cantora brasileira Roberta de Sá em um jantar oferecido pelo governo francês com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O processo na Corte ocorre depois de provocação feita pelo vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Ubiratan Sanderson (PL-RS). Com a abertura do processo, o órgão vai analisar se houve desvio de finalidade na aplicação dos recursos e se foram observados os princípios de economicidade, razoabilidade e transparência. O evento ocorreu no dia 5 deste mês em Paris.
A apresentação musical, realizada durante o evento oficial promovido pela França, foi paga com recursos oriundos do Ministério da Cultura no valor de 168.000 reais. O valor foi justificado como “cachê colado”, o que incluir não apenas os honorários da artista, mas também despesas com viagem, estadia, alimentação e equipe técnica. O apontamento da oposição é sobre o fato de a contratação ter ocorrido sem licitação, por meio de inexigibilidade firmada unilateralmente pelo Ministério da Cultura.
Sanderson sustenta que o gasto sem processo licitatório faz com que o governo Lula seja alvo de ação, por exemplo, de improbidade administrativa. Esse pedido foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR). “Estamos diante de mais um exemplo do uso irresponsável do dinheiro público pelo atual governo. Em vez de priorizar investimentos essenciais à população, como saúde, educação e segurança, o Ministério da Cultura resolve bancar uma apresentação cara e desnecessária em um jantar no exterior”, afirmou o parlamentar. “Isso é gastança sem critério, falta de compromisso com o erário e um desrespeito ao contribuinte brasileiro.”
Na oposição ao governo Lula, a expectativa é de que o TCU cobre explicações detalhadas e realize uma análise rigorosa da legalidade do ato. Os integrantes do PL aguardam ainda manifestação da PGR sobre o caso.
Elon Musk lamentou publicamente nesta quarta-feira (11) por postagens feitas na última semana sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma mensagem publicada na rede social X, Musk reconheceu que suas palavras “foram longe demais” e expressou arrependimento pelo tom nas críticas.
“Lamento algumas das minhas publicações sobre o presidente @realDonaldTrump na semana passada. Elas foram longe demais”, disse Musk em uma publicação na rede social X.
Trump e Musk começaram a trocar insultos na semana passada nas redes sociais. O biolionário criticou duramente o plano econômico de Trump, classificando o projeto de lei de impostos e gastos como uma “abominação repugnante”. A declaração gerou forte reação do presidente americano, que respondeu com ataques diretos ao empresário nas redes sociais, marcando o início de uma troca pública de insultos.
A tensão aumentou quando, na quinta-feira (5), Trump ameaçou encerrar subsídios e contratos governamentais com empresas ligadas a Musk, como a Tesla e a SpaceX. Em resposta, o bilionário intensificou os ataques e chegou a acusar Trump de envolvimento em um escândalo sexual, o que escalou ainda mais o conflito entre os dois.
No sábado (7), Trump declarou que a relação entre ele e Musk havia chegado ao fim, sinalizando um rompimento definitivo. No entanto, em tom mais brando, afirmou posteriormente que não teria problema se Musk o procurasse para desejar boa sorte.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira (11) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, marcada para começar às 10h.
A sessão será conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
A presença do ministro atende convites dos deputados Pedro Paulo (PSD-RJ) e Kim Kataguiri (União-SP).
Pedro Paulo quer que o ministro esclareça os impactos do projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que recebem até R$ 5 mil.
Já Kataguiri solicita explicações sobre o novo consignado para trabalhadores com carteira assinada. O deputado argumenta que o programa está sendo utilizado para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Embora esses dois temas estejam no centro da pauta, é provável que Haddad também seja questionado sobre as alternativas do governo ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e sobre a situação fiscal do país, já que os parlamentares inscritos na sessão têm liberdade para abordar outros assuntos durante a audiência.
O clima foi de frustração na grande imprensa após o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos ministros do STF, principalmente com Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (10). O que se esperava como um embate duro, recheado de frases fortes e tensão explícita, acabou se tornando uma audiência marcada por civilidade e até certo tom cordial entre acusador e acusado.
Na GloboNews, no X e nos bastidores da imprensa tradicional, o desabafo foi quase uníssono: faltou “pulso firme”, faltou ser “mais incisivo”, faltou “fazer Bolsonaro suar”. O problema? Os ministros não fizeram o papel de “massacrador”, como parte da esquerda e de vários jornalistas gostariam que acontecesse.
A chateação não ficou restrita aos veículos. Políticos e formadores de opinião também foram as redes para criticar a conduta do ministro Alexandre de Moraes, apontando até um suposto “afrouxamento” no julgamento daqueles que são acusados de planejar um suposto golpe.
Mas a estratégia definida por Moraes parece ter sido bem calculada. Ao contrário da postura mais rígida vista na oitiva das testemunhas, o ministro foi deliberadamente mais tranquilo ao ouvir os réus, incluindo Bolsonaro.
Por sua vez, o ex-presidente respondeu todos os questionamentos com firmeza e de forma clara, se saindo muito bem no no interrogatório, sem dar brechas para que os ministros o atropelassem.
Coube até espaço para o ex-presidente fazer uma brincadeira.
“Eu gostaria de convidá-lo para ser meu vice em 2026”, disse rindo o ex-presidente.
“Eu declino”, respondeu Moraes de pronto, com espírito esportivo e esboçando um sorriso no rosto antes de prosseguir com o interrogatório.
No fim das contas, Bolsonaro saiu do STF sem ser interrompido, sem frases de efeito dos ministros e, para obtenção de muitos, até com uma piada. E isso não agradou a maioria dos críticos de esquerda.
O general da reserva e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira está sendo interrogado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apura possível trama golpista para anular as eleições presidenciais de 2022. O réu afirmou ao ministro Alexandre de Moraes que jamais foi pressionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para mostrar o relatório das Forças Armadas acerca das urnas eletrônicas.
O ex-ministro da Defesa afirmou que o objetivo do relatório não era encontrar uma possível fraude nas eleições, mas sim fiscalizar todo o processo eleitoral.
“Eu não despachei documento nenhum. Não houve reunião, não levei relatório para o presidente assinar. O presidente jamais me pressionou. Seja para mandar o relatório somente no 2º turno, seja para alterar o relatório. O que me deixa de cabeça quente na denúncia, que alterei esse relatório”, disse o general.
Sérgio Nogueira desmentiu que qualquer candidato a presidência em 2022 tenha tido acesso ao relatório das Forças Armadas.
“Em todas as minhas reuniões atualiza e despachava tudo que era feito. Tudo as claras. Você imagina se eu tivesse que alterar um relatório desse, quantas pessoas teria que enganar?”.
O ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, o ex-ministro Anderson Torres, o general Augusto Heleno, e ex-presidente Jair Bolsonaro, já foram interrogados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira. O interrogatório é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira, 10, para manter a condenação de 14 anos de prisão imposta à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de Paulínia (SP).
Conhecida como “Débora do Batom”, a ré foi denunciada por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, durante os quais pichou com batom a frase “Perdeu, mané” na escultura “A Justiça”, situada em frente à sede do Supremo, em Brasília.
O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte, onde os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem debate oral. Até o momento, o relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, com maioria entre os cinco integrantes da turma. Restam ainda os votos de Luiz Fux e Flávio Dino.
Débora foi condenada, em abril, por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada. A sentença prevê ainda o pagamento de multa no valor de R$ 50 mil. A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que a participação da ré no movimento foi ativa.
Segundo a acusação, “inflada pelos demais, praticou os atos de depredação, e somente se retirou do local após a chegada da polícia para contenção dos invasores que intentavam o golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por inconformismo com o resultado das eleições presidenciais de 2022”.
No recurso apresentado à Corte, a defesa de Débora alegou que o julgamento desconsiderou a confissão da acusada, o que, segundo o Código Penal, deveria ser considerado atenuante para a fixação da pena.
STF reafirma limites do recurso apresentado pela defesa
Os advogados também solicitaram que ela pudesse cumprir a pena em regime semiaberto e argumentaram que a ré já ficou dois anos e 11 dias em prisão preventiva, transferida para o regime domiciliar apenas no final de março deste ano. Moraes rejeitou os argumentos e afirmou que os embargos de declaração não podem ser utilizados para rediscutir o mérito da decisão.
Outro ponto levantado pela defesa diz respeito à remição de pena. Segundo os advogados, Débora teria direito à dedução de aproximadamente 281 dias. Também foi requerida a devolução de aparelhos eletrônicos apreendidos, como seu celular pessoal.
Durante a tramitação do processo, a defesa anexou uma carta escrita por Débora e endereçada ao ministro Moraes, na qual ela pede desculpas e afirma que desconhecia o valor simbólico da escultura. A estátua “A Justiça” é tombada pelo patrimônio histórico e fica localizada em frente ao plenário do Supremo Tribunal Federal.
Em fase anterior do julgamento, em abril, todos os cinco ministros da Primeira Turma haviam votado pela condenação, mas houve divergência quanto à dosimetria da pena. Moraes, acompanhado por Cármen Lúcia e Flávio Dino, votou por 14 anos.
Zanin propôs pena de 11 anos, enquanto Luiz Fux divergiu ainda mais e propôs um ano e seis meses, por entender que a acusada deveria ser condenada apenas pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. Fux chegou a pedir vista do processo antes de devolver o caso ao plenário virtual.
Apesar da maioria formada pela manutenção da condenação, a definição sobre o regime inicial de cumprimento da pena permanece em aberto. O relator esclareceu que essa decisão será tomada depois do trânsito em julgado da sentença — ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.
A cúpula do PT está dividida ao analisar quem seria o adversário mais difícil de derrotar nas eleições presidenciais de 2026.
Embora o partido de Lula veja Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas como mais competitivos que Eduardo Bolsonaro, há divergências sobre qual dos dois representa o maior desafio.
Para um ministro petista próximo a Lula, a ex-primeira-dama teria mais força eleitoral:
“Ela tem adesão quase integral dos eleitores de Jair Bolsonaro e, por ser mulher, nossos ataques teriam de ser mais leves”, disse.
Já um dirigente da cúpula do PT discorda:
“Tarcísio tem o apoio da burguesia e é mais moderado. Seria um adversário mais duro em 2026.”
Cenário eleitoral ganha forma
Tarcísio, atual governador de São Paulo, tem despontado como nome viável da centro-direita para o próximo pleito.
Já Michelle, que preside o PL Mulher, ganha espaço pelo carisma entre os apoiadores bolsonaristas e por herdar parte significativa do capital político do ex-presidente.
Candidatura nos Estados Unidos
Eduardo Bolsonaro, por sua vez, representaria o chamado “bolsonarismo ideológico”, com foco em críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Deputado federal licenciado, Eduardo cogita se lançar candidato no Brasil mesmo morando nos Estados Unidos, onde articula sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.
De volta ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra a visita a Paris, na França, com uma fatura elevada. O aluguel de carros de luxo custou R$ 974,4 mil aos cofres públicos. O valor se soma à hospedagem do presidente e da primeira-dama Janja, estimada em mais de R$ 1,2 milhão.
A comitiva numerosa também impactou nas despesas. O cerimonial da Presidência solicitou quartos extras, o que gerou um acréscimo de R$ 144,4 mil à hospedagem. Além disso, a hospedagem da tripulação do voo presidencial teve custo de R$ 76,4 mil.
Foram contratados intérpretes para acompanhar o presidente Lula, inclusive em um evento sobre oceanos. O serviço custou R$ 38,8 mil. O ministro interino das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, também contou com intérprete próprio, ao custo de R$ 4 mil por dia.
Com a divulgação de novas notas fiscais, o total gasto com a viagem à capital francesa já ultrapassa R$ 2,4 milhões. Os números despertam questionamentos entre parlamentares e na sociedade sobre o uso do dinheiro público em meio a cortes e dificuldades econômicas.
De janeiro de 2023 a maio de 2025, Lula já gastou mais de R$ 50 mi
Desde o começo deste terceiro mandato, em 2023, Lula já gastou mais de R$ 50 milhões em viagens internacionais. Os custos com hotéis luxuosos chegaram a R$ 47 milhões, de acordo com o Departamento do Serviço Exterior do Itamaraty. Os gastos logísticos, que incluem aluguel de equipamentos e de carros, por exemplo, somaram R$ 3,35 milhões.
Essa viagem da França e a anterior à China não estão incluídas nesse cálculo. Além disso, esses valores também não contabilizam os pagamentos de diárias da equipe.
O Brasil derrotou o Paraguai por 1 a 0 e cravou vaga na Copa do Mundo de 2026 nesta terça-feira (10), na Neo Química Arena, em jogo válido pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.
No dia do aniversário de 66 anos do técnico Carlo Ancelotti, em sua estreia no comando da Amarelinha em terras brasileiras, a Seleção segue como a única que esteve presente em todas as edições do Mundial. O pré-jogo contou com um mosaico com a frase “Parabéns, Carletto” para parabenizar o comandante da Seleção.
O jogo
Pressão, velocidade e insistência. Diante dos 46.316 presentes na Neo Química Arena, o Brasil transformou os primeiros 45 minutos em um campo de ataque. Desde o apito inicial, a seleção encurralou o Paraguai com uma marcação alta e agressiva. A saída de bola adversária virou um desafio: chutões para frente, passes precipitados e até lançamentos para a lateral.
A intensidade brasileira apareceu logo aos 11 minutos. Matheus Cunha desceu pela direita e cruzou com precisão. Vini Jr, livre na área, finalizou de primeira, mas isolou. A torcida sentiu o gol próximo. Aos 27′, foi a vez de Martinelli caprichar no cruzamento. Cunha subiu sozinho na pequena área, com o goleiro batido, e cabeceou torto, desperdiçando mais uma chance clara.
O Paraguai teve um respiro por cinco minutos. Entre os 28′ e os 33′, conseguiu trocar passes no campo de ataque. Cáceres recebeu cruzamento e finalizou com perigo, obrigando Alisson a se movimentar. Foi o único momento de instabilidade do Brasil na primeira etapa.
Próximo compromisso do Brasil
Já classificado, o Brasil terá o Chile, em casa, como o próximo compromisso das Eliminatórias, que acontecerá em setembro. Na sequência, longe dos seus domínios, a Seleção encara a Bolívia para encerrar a participação na competição.
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