Economia

Queixas de consumidores no Twitter crescem 379% em 1 ano

Reclamar de uma empresa no serviço de microblog Twitter está cada vez mais na moda entre os consumidores. Estudo da E.life, que presta consultoria para companhias que se relacionam com seus clientes na web, revela que de 2010 para 2011 o número de mensagens na rede social com a hashtag #fail — falha, em inglês — cresceu 379%, de 56.778 para 272.181 tweets.

Na linguagem da internet, #fail é um meme que se refere à decepção do usuário em relação a algum produto ou empresa. Quando os serviços de internet e telefonia da Net ficaram fora do ar, em janeiro deste ano, por exemplo, espalharam-se pelo Twitter inúmeros #netfail. “Mais alguém aí sem Net?? #netfail”, disse uma usuária no Twitter, à época.

Por meio de um software que varre a plataforma do site de microblog, a E.life detectou que as cinco categorias com mais reclamações (ou #fail) no ano passado foram a de alimentos, que inclui restaurantes e marcas de comida e bebida (com 119.524 ocorrências); operadoras de telefonia fixa e móvel (56.740); eletroeletrônicos (18.182); bancos, seguradoras e cartões (16.252); e provedores de internet (14.838).

Algumas delas saltaram até quatro posições no ranking das mais reclamadas de 2010 para 2011. A de bancos, seguradoras e cartões, que ocupava o 8º lugar em 2010, subiu para o 5º no ano passado. Já a de alimentos saltou da 5º posição para a 1º.

O setor de telefonia, 1º lugar de 2010, com 15.139 mensagens com a hashtag #fail, foi para o 2º lugar de 2011, com 56.740 ocorrências. Entre os principais motivos de insatisfação, segundo a pesquisa da E.life, estão as falhas no sinal e a decepção do consumidor com a queda na qualidade do serviço, além de pacotes de outras operadoras com preços melhores.

O comércio eletrônico, uma das áreas mais polêmicas quando o assunto é direito do consumidor, teve mais que o dobro do número de queixas em 2011 ante 2010. Foram 2.400 tweets com a hashtag #fail em 2011 mencionando negativamente companhias que vendem produtos ou serviços na internet. Em 2010 foram 1148.

Apesar do crescimento das queixas, mais de 50% das empresas com perfil no Twitter não dão retorno a seus clientes, segundo estimativa da E.life. “A maioria das empresas fala que está na rede social, tem seu perfil no site, mas não trabalha em tempo real e não percebe que o Twitter tem uma força absurda”, diz a professora titular da ECA-USP, Beth Saad. Para ela, algumas empresas ainda andam “a passos de 0800” e não imaginam como pode ser prejudicadas ao deixar de responder comentários negativos no Twitter.

Site. Uma das redes sociais mais populares do mundo, o Twitter hoje tem cerca de 127 milhões de usuários ativos, segundo estimativas do mercado. Encontrar o perfil de uma empresa no site, portanto, nem sempre é fácil. A E.life diz pretender solucionar esse problema com o resolvaweb.com.br, site lançado hoje que lista perfis oficiais de empresas presentes no microblog.

Para a companhia, o resolvaweb.com.br funciona como “o Google do Twitter”, já que oferece ao usuário um jeito mais fácil de achar empresas na rede social. Elas estão dividas em categorias, como carros, celulares e companhias aéreas. Caso a empresa com que o usuário quer entrar em contato não esteja listada, é possível adicioná-la à lista.

A ferramenta pode ser bastante útil na identificação do perfil oficial de empresas que às vezes têm mais de quatro contas no Twitter, com finalidades diferentes, e de empresas que têm nome parecido com o de outros usuários ou não são muito conhecidas. O site também filtra as timelines e cria um histórico das mensagens trocadas entre o internauta e a companhia, além de mandar um e-mail avisando que o tweet foi respondido. O site não estipula prazo para resposta ou interfere nos diálogos.

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Brasil

Prisão de Bolsonaro irrita ministros do STF, isola Moraes e deve ser reconsiderada

Foto: Reuters

A ordem de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou forte desconforto entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), provocando isolamento do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e abrindo caminho para uma possível revisão da medida.

Segundo apuração, a maioria dos magistrados considera a decisão como exagerada, desnecessária e juridicamente insustentável, o que teria acendido um sinal de alerta dentro da Corte. O descontentamento generalizado entre os colegas de tribunal teria colocado Moraes em uma posição desconfortável e solitária.

A avaliação interna é de que a prisão de Bolsonaro não se sustenta diante dos elementos atuais do processo e pode comprometer a imagem de equilíbrio e imparcialidade do STF. Por isso, cresce nos bastidores a expectativa de que o próprio Moraes reconsidere a determinação nos próximos dias.

A aposta entre integrantes da Corte é que o ministro deve recuar e rever sua decisão, a fim de evitar uma crise institucional ainda maior e preservar a coesão entre os membros do Supremo.

Blog do BG com informações do Folha de São Paulo 

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Política

VÍDEO: Lula chora em evento no Planalto e dá indireta a aliados de Bolsonaro: ‘Se eu sair e entrar uma coisa, a fome volta’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que se for derrotado ano que vem, deixar o governo e “qualquer coisa” voltar a governar o país, o Brasil voltará ao mapa da fome. Durante a reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lula chorou e afirmou que presidente que deixar a população passando fome deve ser “decapitado”.

Lula chora ao participar de reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar

— Se deixar o governo e entrar uma coisa qualquer nesse país, fome volta. Num governo que tiver alguém passando fome, tem que decapitar o presidente.

Lula e Trump

Mais cedo, Lula afirmou que vai ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para convidá-lo para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 30 (COP 30) que será realizada em Belém, em novembro, e não para tratar do tarifaço imposto ao Brasil. Desde anúncio das sobretaxas americanas sobre produtos brasileiros, há expectativa de uma ligação entre Trump e Lula. Na última sexta-feira, Trump afirmou que Lula pode ligar para ele “quando quiser”.

— Não vou ligar para o Trump para comercializar, porque ele não quer falar. Mas pode ficar certa, Marina (Silva, ministra do Meio Ambiente), que vou ligar para convidá-lo para vir pra COP, porque quero saber o que ele pensa da questão climática, vou ligar para ele, para Xi Jinping (presidente da China), para o Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia) — afirmou.

Ao discursar na reunião do Conselhão no Palácio Itamaraty, Lula afirmou ainda o presidente dos Estados Unidos se equivocou na forma como anunciou o tarifaço contra a importação de produtos brasileiros. Lula citou que Trump poderia ter ligado para ele ou para o vice-presidente Geraldo Alckmin para conversar. O petista citou ainda que ninguém pode dar a ele “ligação de negociação”.

Determinada pelo presidente dos Estados Unidos, a sanção tarifária de 50% sobre os produtos brasileiros teve, em outras justificativas, o julgamento de Bolsonaro pela trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Na visão de Lula, esse pretexto é “eleitoral”:

— Nesse mundo ninguém me dá lição de negociação. Já lidei com muitos magnatas no mundo — afirmou — O presidente dos Estados Unidos poderia ter pegado telefone, ligado pra mim, para Alckmin, estaríamos aptos a negociar. O pretexto da carta, da taxação, não é nem político, é eleitoral — disse durante sua fala na reunião do Conselhão.

Lula afirmou que o mundo não vai dar certo “se perdermos o respeito à soberania” ao citar o tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Lula disse que o multilateralismo foi “a melhor coisa criada depois da Segunda Guerra”. Acrescentou que o multilateralismo foi destruído para que as negociações passassem a ser feitas individualmente entre os países.

— Não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo de senso de responsabilidade do respeito à soberania, à integridade territorial, à Suprema Corte dos países, ao Poder Judiciário como um todo, ao funcionamento do Congresso Nacional. Se nós passarmos a dar palpite sobre o que acontece nos outros países, nós estamos ferindo uma palavra mágica chamada soberania, que é o que faz a gente lutar e defender o nosso país — afirmou.

O Globo 

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Política

Eduardo Bolsonaro prevê que ele e aliados estarão inelegíveis em 2026

Foto: reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) cobra ações do Congresso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda neste ano. Para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o magistrado vai atuar contra candidaturas de direita se ainda tiver poder durante as eleições do ano que vem.

“Chegando ano que vem, o Moraes ainda estando numa posição forte, será que ele não vai deixar inelegíveis todos esses candidatos ao Senado que porventura estiverem cotados como favoritos para ganha a eleição?”, questionou Eduardo em entrevista nesta terça-feira (5/8).

“O Moraes vai condenar qualquer pessoa por qualquer motivo”, seguiu Eduardo. “Eu, por exemplo, o Gustavo Gayer, dentre outros do meu partido, temos processos dentro da Suprema Corte”, continuou Eduardo, lembrando que responde ainda processo administrativo como servidor da PF, o que também pode lhe dar a inelegibilidade como punição.

Para Eduardo, estarão na mira de Moraes e “do sistema” “todos aqueles que já se manifestaram ou tenham o perfil de votar pelo impeachment do Alexandre de Moraes”.

“Não haverá Brasil ano que vem se a gente não resolver esse problema agora”, concluiu Eduardo.

Metrópoles 

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Política

Ciro Nogueira visita Bolsonaro: “Não vou dizer que ele não estava triste”

Foto: reprodução

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) compartilhou nesta terça-feira (5) que visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar. De acordo com o parlamentar, a visita foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

“Olá, amigos e amigas. Saindo agora da casa do meu presidente Jair Bolsonaro. Fui autorizado pelo relator, ministro Moraes, seguindo todas as normas. E como a imprensa acabou de me ver saindo, vou fazer um relato que encontrei este grande brasileiro”, disse Nogueira me um vídeo gravado no carro.

“Não vou dizer que ele não estava triste, mas é uma pessoa que acredita muito no nosso país. Em Deus. E eu espero que a gente possa superar o mais rapidamente possível essa situação”, complementa.

O senador, que preside o partido Progressistas, disse ter sido recebido pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Nogueira foi ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro entre 2021 e 2022.

O ex-presidente cumpre a medida imposta pela Justiça em uma casa localizada num condomínio do Jardim Botânico, área nobre de Brasília, localizada a cerca de dez quilômetros do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Proibição de visitas e apreensão de celular

Na decisão que impôs a prisão domiciliar de Bolsonaro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes também acrescentou outras duas medidas cautelares: a de que o ex-presidente não poderia receber visitas sem autorização prévia do Supremo e a de que ele não poderia utilizar celulares, diretamente ou por meio de terceiros.

O ex-mandatário também foi alvo de busca de apreensão da PF (Polícia Federal) nesta segunda e teve seu celular apreendido.

De acordo com o ministro, Bolsonaro produziu material para publicar nas redes sociais de seus três filhos e dos seus seguidores e apoiadores políticos.

O conteúdo, segundo ele, seria de “incentivo e instigação a ataques o Supremo Tribunal Federal” e “apoio ostensivo” à intervenção estrangeira no Poder Judiciário.

Moraes acrescenta que o descumprimento das regras ou das medidas cautelares pode resultar na decretação imediata da sua prisão preventiva.

O ministro do STF já havia imposto, desde 18 de julho, a utilização de tornozeleira eletrônica.

Na época, o político do PL foi alvo de uma operação da PF (Polícia Federal), autorizada pelo Supremo, que apura os crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.

CNN

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Brasil

PGR defende saídas temporárias a Silveira para tratamento pós-operatório

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou nesta terça-feira (5) a favor de conceder saídas temporárias ao ex-deputado federal Daniel Silveira para que ele realize tratamentos pós-operatórios.

A PGR afirma ainda que, se por qualquer limitação do sistema prisional, as saídas temporárias não forem uma opção viável, deve-se permitir que Silveira tenha a prisão convertida para domiciliar.

“Considerando a necessidade da intervenção fisioterápica e a ausência de estrutura adequada na unidade prisional, o Ministério Público Federal se manifesta pela concessão de saídas temporárias, para que o reeducando realize seu tratamento em clínica a ser indicada por sua própria defesa, nos termos da lei”, diz a manifestação assinada pelo vice-procurador da República Hindenburgo Chateaubriand.

“Ressalva, porém, o entendimento de que, não sendo essa, por qualquer limitação de ordem material que se imponha ao estabelecimento prisional, uma alternativa possível, impõe-se o deferimento, em caráter excepcional, do tratamento em regime de prisão domiciliar, pelo prazo necessário”, conclui a PGR.

O ex-deputado fez uma cirurgia no joelho no dia 26 de julho e, de acordo com atestado médico, precisa de fisioterapia e cuidados diários na fase de recuperação.

Desde a data da cirurgia, a defesa tem enviado diversos pedidos de conversão para prisão domiciliar ao ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso.

No domingo (3), Moraes pediu que o presídio em que Silveira está informe sobre as condições de oferecer os cuidados pós-operatórios ao ex-deputado.

O sistema penitenciário respondeu que não tem estrutura física, equipamentos ou equipe de saúde adequada para fazer o acompanhamento.

Agora, resta a Moraes tomar a decisão final. Diante de uma alegada demora do ministro em dar uma resposta, a defesa de Silveira entrou com um habeas corpus na última sexta-feira (1), que acabou sobre relatoria do ministro Luiz Fux.

O magistrado, no entanto, negou o pedido sem analisar o mérito do habeas corpus. O ministro argumentou que o Supremo já consolidou em decisões anteriores que não é permitido o uso desse recurso contra decisões internas do STF, seja de um ministro ou do colegiado.

CNN

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Geral

Pix não foi criado para que governo arrecadasse impostos, diz Campos Neto, ex-presidente do Banco Central

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Em seu primeiro compromisso público como executivo do Nubank, Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e colunista da Folha, afirmou que o Pix é um bem público que não foi criado para que o governo arrecade impostos ou para gerar lucro ao BC.

“Ele não foi criado para eliminar a concorrência, nem para que o Banco Central ficasse rico, porque o Banco Central não ganha dinheiro. Ele também não foi criado para que o governo arrecadasse impostos. Ele foi criado para empoderar as pessoas”, disse em videocast do Nubank publicado nesta terça-feira (5).

O economista também abordou brevemente a atual investigação dos Estados Unidos sobre o meio de pagamento brasileiro como uma possível prática desleal em relação a serviços de pagamentos eletrônicos.

“Esse barulho que estamos vendo agora é provavelmente passageiro. No fim das contas, cada vez mais pessoas, até mesmo aquelas que estão criticando o Pix agora, percebem que o Pix trouxe uma transformação muito importante para um país como o Brasil”, afirmou Campos Neto.

O vice-chairman do Nubank também contou ter recebido mensagens de diversos países sobre o Pix, curiosos com a funcionalidade da solução.

“Recebi mensagens da maioria dos presidentes de bancos centrais quando alguns artigos começaram a aparecer, dizendo: ‘Como isso é possível?’. Quero dizer, o sistema funciona tão bem. Tem sido uma inspiração para outros países da América Latina e de outros lugares”, afirma Campos Neto.

Ele mencionou a eventual implementação de sistemas de pagamento instantâneo no México, na Colômbia e na Coreia do Sul.

Para Campos Neto, o Pix é apenas o começo da inovação tecnológica que irá revolucionar a economia, o que inclui open finance e tokenização.

“O Pix fazia parte de um plano, de uma ideia ou de uma visão sobre como tornar a intermediação financeira mais inclusiva e mais competitiva.”

Ao desenvolver a ferramenta, Campos Neto disse ter estudado o sistema de pagamentos da Índia e ser aconselhado a falar com gamers.

“São eles que estão fazendo pagamentos digitais neste momento. E cinco conceitos surgiram [das conversas com gamers] com muita clareza: as pessoas querem algo que seja barato, rápido, transparente, aberto e seguro. Então, essas são as fundações do Pix.”

Folhapress

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Geral

Livro que resgata história da família Maia será lançado em Natal no dia 28 de agosto

José Nelson Bessa Maia lançará a obra “Memorial da Família Maia: Linhagens Cearenses, Paraibanas e Norte-Rio-Grandenses, 1717-2025”, um extenso levantamento genealógico e historiográfico do Nordeste brasileiro que percorre mais de 300 anos de memórias da Família Maia.

O lançamento do livro ocorrerá no dia 28 de agosto, a partir das 17h, no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), localizado na Rua da Conceição, 622, no bairro da Cidade Alta, em Natal/RN. O evento contará com uma palestra do autor. Durante o evento, será possível adquirir exemplares do livro. Reservas podem ser feitas antecipadamente pelo WhatsApp (61) 99233-6393.

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Geral

VÍDEO: Lula diz que vai ligar para Trump para convidar republicano para a COP30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (5) que vai ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e convidar o republicano para participar da COP 30 (Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas), que vai acontecer em novembro, na Amazônia.

“Pode ficar certo, eu vou ligar para o Trump para convidar ele para a COP para saber o que ele pensa sobre a questão climática. Vou ter a gentileza de ligar. Só não vou ligar para o Putin porque o Putin não está podendo viajar”, disse o petista durante a reunião do Conselhão, no Itamaraty.

“Se ele [Trump] não vier é porque ele não quer, mas não vai ser por falta de delicadeza, charme e democracia. Eu vou convidar!”, concluiu. A declaração de Lula acontece às vésperas da tarifa de 50% aplicada pelos EUA sobre importações brasileiras.

CNN Brasil

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Geral

VÍDEO: Vice da Câmara diz que vai pautar anistia assim que Hugo Motta se ausentar do país

O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), disse nesta terça-feira (5) que, na primeira oportunidade que tiver de ocupar a presidência da Câmara, irá pautar o projeto de lei que anistia condenados por participação no 8 de Janeiro.

Como vice-presidente, uma das possibilidades para que Côrtes assuma plenamente o comando da Câmara seria em viagens internacionais do presidente Hugo Motta.

“Eu, como vice da Câmara e do Congresso, sempre busquei equilíbrio e diálogo. Sempre respeitei Motta, que tem a pauta na sua mão. Diante dos fatos, já comuniquei Motta que, no primeiro momento em que eu exercer a presidência plena da Câmara, quando Motta se ausentar do país, irei pautar a anistia”, afirmou a jornalistas.

Travado na Câmara dos Deputados desde o ano passado, o projeto beneficia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Na prática, o texto não beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, mas a intenção da oposição é que o perdão se estenda ao ex-chefe do Executivo, para que ele retome a elegibilidade e possa disputar as eleições no próximo ano.

Após ameaças de obstrução e diversas manifestações da direita pela anistia, o presidente da Câmara decidiu que não iria pautar o requerimento de urgência do projeto.

Hugo chegou a buscar diálogo com representantes dos Três Poderes para chegar a uma alternativa de consenso, já que o governo é contrário à proposta, mas não houve avanço prático.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Querem parar o Congresso com o Pacote da Impunidade para salvar um prisioneiro já inelegível. SEM ANISTIA. PAPUDA JÁ! 🚓🚓🚓

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Geral

Oposição ocupa mesas diretoras da Câmara e do Senado em protesto contra prisão domiciliar de Bolsonaro

Foto: Wagner Araújo/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Parlamentares da oposição intensificaram nesta terça-feira (5) os protestos contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Aliados do ex-mandatário ocuparam as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em um ato coordenado que integra a estratégia de obstrução anunciada mais cedo. O objetivo, segundo os oposicionistas, é impedir o andamento das sessões legislativas até que suas demandas sejam atendidas.

A mobilização deve se estender por tempo indeterminado, inclusive durante a madrugada, e concentra esforços nos plenários das duas Casas legislativas. A medida representa uma escalada da crise política provocada pela decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou na segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares.

“Não sairemos de ambas as mesas até que os presidentes das duas Casas se reúnam para buscarmos resolver um problema de soberania nacional”, declarou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara. Após a fala, o parlamentar colocou uma mordaça na boca em protesto simbólico, em defesa da liberdade de expressão. Entre as exigências da oposição estão:

  • A votação de um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes;
  • A aprovação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro;
  • O avanço da PEC que acaba com o foro privilegiado, transferindo o julgamento de autoridades do STF para a Justiça comum.

Com a ocupação das mesas e a obstrução oficializada no Congresso, a tendência é de paralisação das votações nas comissões temáticas e no plenário ao longo da semana. Havia expectativa, por exemplo, de que moções de apoio a Bolsonaro fossem apreciadas ainda nesta terça nas comissões de Segurança Pública e Relações Exteriores — ambas presididas por deputados do PL —, mas os atos foram suspensos diante da nova prioridade da oposição.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), confirmou o início da obstrução parlamentar como forma de resposta política à prisão de Bolsonaro. “A partir de hoje, estamos em obstrução”, afirmou. A medida consiste em travar votações tanto na Câmara quanto no Senado, até que os líderes das duas Casas se posicionem. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reforçou o discurso da base bolsonarista e afirmou que é hora de o Congresso “virar a página”, defendendo a anistia irrestrita como caminho para a pacificação institucional.

Jovem Pan

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