Política

Robinson: "O Governo do RN está confuso e sem planejamento"

O Blog pega carona no Blog de Túlio Lemos e reproduz entrevista de Robinson Faria ao Jornal de Hoje. Segue:

Vice-governador concede entrevista a O JORNAL DE HOJE, onde relata detalhes de seu rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, a criação do PSD, a participação do senador José Agripino no episódio, a posição do partido em Natal e Mossoró e seu futuro político.

“Considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do Rio Grande do Norte. No primeiro ano de governo, o vice-governador é obrigado a sair do governo por ter cometido o equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância dele quando precisou da vitória”.

Com esta frase, o vice-governador Robinson Faria (PSD) define seu sentimento em relação ao governo e ao grupo liderado pelo senador José Agripino Maia (DEM) e pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), após o rompimento político ocorrido em outubro passado. “Nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente”, afirma o presidente estadual do PSD nesta entrevista exclusiva a O JORNAL DE HOJE, em que aborda, pela primeira vez, de forma distanciada, um dos fatos políticos mais relevantes do ano de 2011.

Ao analisar o primeiro ano de administração Rosalba Ciarlini, o vice-governador diz que “o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população”. Fazendo menção por dever de Justiça “ao comportamento da governadora no campo da ética e da lisura no trato com o dinheiro público”, o qual ele disse ter podido constatar nos momentos em que esteve ao lado da democrata, Robinson diz que, “com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Este é um governo que pecou pela falta de planejamento”.

Nesta entrevista, além de avaliar o governo, o vice-governador Robinson Faria fala dos planos para o PSD em Natal e em Mossoró – onde a legenda deverá firmar uma aliança com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeita daquela cidade, e aborda o papel do senador José Agripino Maia no episódio do seu rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini e também o seu futuro político. Confira:

Jornal de Hoje – Afinal, por que o senhor rompeu com o governo Rosalba Ciarlini?

Robinson Faria – Quando eu tomei a decisão de apoiar Rosalba, acreditei no nascimento de uma grande parceria política e administrativa, caso conseguíssemos a vitória, que terminou acontecendo em 2010. O cargo de vice-governador em nenhum momento era um cargo que eu buscava na minha carreira política. Eu aceitei o convite de compor a chapa confiando num grupo que, naquele momento, achava imprescindível a aliança com o nosso grupo para um projeto do longo prazo, para um governo administrado a quatro mãos, com harmonia, diálogo, amizade e confiança e um grupo fortalecendo o outro e se tornando ao mesmo tempo um só grupo político. Sempre fiz política com muita paixão, sempre gostei muito de confiar e de me entregar de corpo e alma aos meus parceiros políticos. O PMN que me ajudou a eleger cinco deputados é a maior prova disso. Sempre pensei em grupo, nunca fui individualista. Fui presidente oito anos da Assembleia Legislativa porque sempre soube traduzir o pensamento coletivo. Mas essa expectativa que eu criei e que foi acordada comigo e meu grupo em nenhum momento se materializou. Não nasceu a parceria. Foram cumpridos alguns acordos, mas sem nascer essa parceria salutar de um grupo que veio para consolidar a vitória do atual governo. Com o passar dos dias, eu fui percebendo que estava com dificuldades, tanto no âmbito administrativo, como no ambiente político. O agravamento disso são fatos públicos, fáceis de serem lembrados.

JH – Que fatos são estes?

Robinson – A má vontade do governo com a secretaria que o vice-governador ocupava. Só para você ter uma idéia, a secretaria de Recursos Hídricos teve corte, para o orçamento do ano, de 70%, o maior corte entre todas as secretarias, o que demonstrava o total desinteresse quando eu próprio já tinha entregue, no início do governo, um plano de metas de quatro anos para a secretaria, com projetos modernos e inovadores, mas que não tiveram nenhuma receptividade. No campo político, o governo esqueceu rapidamente dos seus principais colaboradores na vitória. Eu, por exemplo, arrisquei minha carreira política. Fui ser vice. Se perdesse estaria sem mandato. Arrisquei mais que Rosalba, que, se perdesse, tinha mais quatro anos de senadora. E eu fui ser seu vice, correndo todos os riscos para dar a vitória a ela. Mas para minha decepção, eu percebia, a cada dia, o esfriamento do grupo da governadora com o grupo politicamente ligado a mim. Eu procurava explicações e não conseguia entender. Contudo, logo as coisas foram se tornando mais claras. O atual governo valoriza mais aqueles que foram seus principais adversários e lutaram pela sua derrota, do que aqueles que foram os mais fiéis e colaboradores de 2010. Tenho que falar de um capítulo que é importante deixar claro, que é sobre o PSD.

JH – Por quê?

Robinson – É bom falar do PSD para que fique clara a trajetória. Quando o prefeito Gilberto Kassab (SP) me chamou para conversar em SP, nem o conhecia, procurei a governadora e falei com seu marido e articulador político – que eu acho natural –, e coloquei na mão deles a decisão de eu ir ou não para SP para essa reunião do PSD com o prefeito de SP. Perguntei se era importante para o nosso fortalecimento, pois, se não fosse, a viagem não existiria. Eles deram concordância e me desejaram boa sorte. Isso deixa claro que o PSD não nasceu de ato de rebeldia ou postura de mostrar independência do vice. Muito pelo contrário, meu único objetivo no PSD era fortalecer o governo pelo qual eu tinha lutado pela sua vitória e estava na melhor das intenções para ser um parceiro administrativo correto como sempre fui na minha vida pública. E também o fortalecimento político da governadora, do vice e de todos os nossos parceiros, pois somente Rosalba e Robinson, daqui a três anos, estariam buscando a renovação do mandato. A minha intenção com o PSD era a mais pura, verdadeira e amiga possível, no projeto da grande parceria que eu sonhei com este governo. A minha intenção política com o PSD na relação com a governadora era igual exatamente à intenção do seu marido de fortalecê-la politicamente. Não tinha nenhum desvio, como foi injustamente colocado por parceiros que tornaram o PSD e o vice-governador como se fôssemos adversários ou no mínimo parceiros sem confiança. Tenho 25 anos de vida pública, tenho história na minha trajetória de cumprir a palavra, de ser amigo de meus amigos, de coerência e de lealdade. Jamais passou pela minha cabeça em nenhum momento usar aquele prestígio que eu começava a buscar, de ter o direito legítimo de me fortalecer, pois não tinha nenhum tipo de conflito na caminhada futura entre mim e a governadora. Em várias entrevistas eu dizia que estávamos atrelados a um corpo só. Não via dois corpos. Mas nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente como a que aconteceu com o vice-governador.

JH – Qual o papel que teve o senador José Agripino no rompimento?

Robinson – O senador José Agripino foi bastante egoísta quando resolveu formar um grupo de políticos, formar uma aliança poderosa para enfraquecer a mim e o PSD, jogando o governo contra a militância de prefeitos, vereadores e deputados, que queriam ingressar no PSD ou já eram do PMN, que foi tão cobiçado e cortejada por ele e a governadora, para ser o parceiro fundamental da vitória. Isso chegou ao ponto de tornar impossível a convivência política entre mim e a governadora, pois ela foi contaminada pelo veneno deste grupo, liderado pelo senador José Agripino, de chegar ao ponto de ela própria e dos seus assessores políticos o tempo inteiro chamando os meus parceiros, para não se filiarem ao PSD como se o PSD fosse um partido adversário. Veja que coisa estranha: O partido do vice, que é uma continuação do PMN, ser tratado como partido adversário. Onde o presidente estadual do DEM disse que em nenhum município do RN o governo iria apoiar um candidato do PSD e nenhuma vez ela desmentiu, deixando seu vice numa posição desconfortável, me deixando ser questionado pelas minhas bases sobre o que estava acontecendo. Para não alongar mais essa resposta, considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do RN: Num primeiro ano de governo, o vice é obrigado a sair por ter cometido esse equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância quando precisou da vitória.

JH – Houve tentativa de reaproximação entre o senhor e a governadora?

Robinson – Não houve. Pelo contrário, achando pouco o que fez o senador José Agripino continuou dando entrevista em tons de jocosidade e ironias, acometido de uma forte soberba, contra o PSD e tornando público e comemorando publicamente esse desfecho que teve ele como principal protagonista.

JH – O episódio prejudicou a criação do PSD no RN?

Robinson – O PSD não foi prejudicado. Lógico que não teve a dimensão que estava previsto, mas continua com excelente aceitação na simpatia popular, mesmo fora da aliança política do governo. Estamos presentes em 132 municípios e eu continuo com a expectativa muito otimista e tranqüila com o crescimento do partido nas eleições municipais.

JH – Como o PSD se comportará nas próximas eleições em relação ao DEM no RN?

Robinson – A posição do PSD não é a posição da soberba nem de arrogância. Até porque não vou penalizar por conta de legendas nas quais se encontram filiados lideranças que foram nossos parceiros da vitória de 2010. Não tomarei atitudes motivadas pelo sentimento de raiva ou de vingança e sacrificar fiéis colaboradores de 2010. Se existir no palanque do DEM, e eu sei que existe, lideranças políticas que a meu pedido ou a pedido dos meus parceiros na época, vieram votar em Rosalba, estarei com eles mesmo sendo candidatos do DEM. Nossa posição é democrática e de humildade, respeito e gratidão àqueles que em 2010 foram essenciais para a vitória de Rosalba e Robinson.

JH – E em Natal, qual a posição do partido em relação a 2012?

Robinson – O PSD está dialogando com os partidos de oposição. Ainda não nos reunimos, eu, o deputado Fábio Faria, o deputado José Dias, a deputada Gesane Marinho. Temos tempo para tomar decisão e respeitaremos a decisão de cada um.

JH – O PSD admite uma aliança com o PSB?

Robinson – Há grande identidade de parceria nacional do PSD de Gilberto Kassab com o PSB de Eduardo Campos, grande afinidade. É possível, mas não há ainda uma decisão, até porque ainda não tem nenhuma coligação ainda formada, não seremos nós que não somos os principais protagonistas que seremos os primeiros a definir posição. Tenho dialogado com todos, conversei com a governadora Wilma, com o deputado Mineiro, com o deputado Agnelo, tenho ligações com a deputada Fátima, com todos eles, mas estamos com muita calma, sem querer que seja isso aí um jogo de valorização, muito pelo contrário. É até uma reflexão que o nosso grupo precisa fazer para uma decisão tão importante.

JH – Com relação à recomposição defendida por aliados da prefeita Micarla, é possível com o PSD?  

Robinson – Não tenho nada pessoal contra a prefeita Micarla. Tenho todo o respeito por ela como pessoa. Mas a aliança política que formamos em 2008, quando eu a apoiei com todo o meu grupo, não teve continuidade. Terminou após a eleição. Pelo menos com o grupo de Robinson Faria. Se teve continuidade, não foi com o nosso grupo. Conversar, conversaremos com todos, mas é uma hipótese remota, porque foi uma parceria que não deu certo.

JH – Qual a avaliação que o senhor faz deste primeiro ano de gestão Rosalba Ciarlini?

Robinson – Vou falar como cidadão que desejo o melhor para o meu estado, sabendo distinguir o momento político de estar hoje separado politicamente da governadora. Diria que o primeiro ano no âmbito administrativo, o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população. Faço um registro com muita dignidade e por questão de justiça que os meses que convivi, o mais importante que eu pude visualizar foi o comportamento da ética e da lisura no trato com o dinheiro público da governadora. E daria como exemplos quando ela mandou a sua decisão corajosa de acabar com a inspeção veicular e também com os regimes especiais que privilegiavam grupos econômicos. Com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Um governo que pecou pela falta de planejamento. A segurança, por exemplo, que é um clamor muito forte da população, tem uma excelente equipe, excelente secretário, mas não tem nenhum tipo de apoio. Na saúde não houve nenhuma evolução, os hospitais continuam sucateados, os regionais, principalmente os hospitais do interior do Estado que poderiam minimizar a migração para Natal, mas estão literalmente abandonados, e, nessa questão da saúde, acho até que piorou a situação do Estado. Na área social também considero que houve um retrocesso, com o programa do leite, as centrais do cidadão, cidadão nota dez, cidadão sem fome. Foi uma grande frustração a área social em 2011. A educação continua a mesma coisa, não teve nenhum projeto inovador. Na área tributária o estado tem referência que deve ser ressaltada pela equipe comandada pelo secretário José Airton, se não tivesse sido eficiente as coisas estariam muito pior. E o estado chega ao final do ano perdendo aquele que foi o principal guardião que o governo pode ter que é o advogado Paulo de Tarso Fernandes, que qualquer governador de qualquer estado brasileiro gostaria de ter ao seu lado. Perdeu por conta das tramas políticas a que o governo se submeteu.

JH – Em Mossoró, o partido fechará aliança com a deputada Larissa Rosado?  

Robinson – Estive em Mossoró algumas vezes conversando com o presidente do PSD, vereador Silveira Júnior, também presidente da Câmara e com Jório Nogueira. O PSD em Mossoró tem uma expectativa de eleger cinco vereadores, está bem situado e forte. Dei total autonomia para deliberação, mas fiz questão de ressaltar como presidente estadual do PSD, que, embora respeitando a posição do PSD local, o caminho natural é o fortalecimento dessa união do PSB com PSD em torno da deputada Larissa, que é simpática a esse grupo. Não posso anunciar o apoio oficial à deputada Larissa, de quem sou amigo, dela e sua mãe Sandra, com quem me reuni em Natal essa semana, pois esta decisão será em coletivo com todo o grupo e militância do PSB, comigo, Larissa e a deputada Sandra.

JH – Qual seu futuro político?

Robinson – Minha sensação hoje é que ao longo dos 25 anos consegui subir como se fosse uma escada e eu tivesse chegado ao trigésimo degrau, quase me tornando candidato a governador em 2010. A sensação hoje é que me empurraram ladeira abaixo me vendo ter que subir novamente todos esses degraus que haviam sido escalados às vezes com suor e lágrimas. Mas há uma coisa na política melhor que o poder político: é o capital e o legado da palavra, da coerência e da lealdade, e com este capital, eu estou recomeçando a minha caminhada. O poder político de qualquer agente não é medido pela força do seu poder momentâneo, mas sim pela sua conduta e credibilidade e eu ao contrário do que pensavam não estou hoje movido por nenhum sentimento de raiva, de vingança, ressentimento, mas ao contrário, estou motivado, com bastante serenidade e humildade para ir em frente. Com relação a 2014, o tempo é o senhor da razão. Não sei o cargo que disputarei, mas garanto que a minha motivação hoje ela foi bastante renovada e ampliada diante de tudo que fizeram comigo.

Entrevista concedida a O JORNAL DE HOJE

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Fiscalização intensifica controle sobre pontos de recarga de carros elétricos na Grande Natal

Foto: Reprodução

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) começou, nesta segunda-feira (3), uma grande operação de fiscalização em Natal e na Região Metropolitana. A ação segue até o dia 7 de novembro e reúne fiscais de várias cidades do estado.

Pela primeira vez, o Crea-RN também vai inspecionar pontos de carregamento para carros elétricos. O objetivo é garantir que esses equipamentos estejam instalados por profissionais habilitados e sigam as normas de segurança, já que esse tipo de estrutura vem crescendo e exige atenção técnica.

Além dos carregadores, as equipes vão visitar obras, shoppings, hospitais, clínicas, supermercados e postos de combustíveis. A fiscalização busca combater o exercício ilegal das profissões ligadas à engenharia e garantir que serviços que impactam a segurança da população sejam feitos por profissionais qualificados.

As ações acontecem em Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Extremoz.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Escrever para lembrar: Morada da Paz convida o público a transformar a saudade em presença no Dia da Lembrança

Fotos: Divulgação

Neste domingo, 2 de novembro, o Morada da Paz realiza o Dia da Lembrança 2025 e convida o público a transformar saudade em presença simbólica por meio de uma ação inédita: o Diário da Vida. A iniciativa, que integra a campanha anual “Ecos: Memórias que ressoam”, propõe uma nova maneira de se reconectar com as lembranças de quem partiu, por meio da escrita.

Distribuído gratuitamente, o Diário da Vida é um caderno de memória e acolhimento. Com páginas interativas, ele oferece espaço para que os enlutados possam registrar sentimentos, relembrar histórias e eternizar momentos vividos ao lado de quem partiu.

Funciona como um instrumento de expressão emocional e também como um gesto de cuidado, promovendo a continuidade dos vínculos mesmo após a partida.

Para receber o Diário da Vida, basta compartilhar uma lembrança, pode ser uma conversa, um hábito, um gesto ou qualquer memória simbólica. Para isso, é necessário acessar o site http://bit.ly/diariodavida, preencher o formulário e enviar o depoimento. Após o envio, o participante recebe gratuitamente o e-book por e-mail.

“Cada palavra escrita é um gesto de amor. O Diário da Vida é um convite à escuta, ao afeto e ao amor que permanece. É assim que desejamos ressignificar o Dia da Lembrança”, afirma Eliza Fonseca, gerente de marketing do Grupo Morada.

A programação contará com missas, cultos, palestras espíritas, música instrumental e espaços de homenagem em todas as unidades do grupo no Rio Grande do Norte, com expectativa de reunir mais de 10 mil visitantes. Em Emaús, as celebrações ocorrem às 8h, 11h, 14h e 16h, além de momentos especiais em São José de Mipibu e São Gonçalo do
Amarante.

A proposta reforça o compromisso do Morada da Paz com a humanização do luto, criando espaços de acolhimento e memória. Ao promover a escrita como forma de expressão e escuta, o grupo fortalece sua missão de transformar saudade em presença, e memória em vida.

Serviço – Dia da Lembrança 2025
Domingo, 2 de novembro, a partir das 8h
Morada da Paz Emaús, São José de Mipibu e Morada Essencial Zona Norte (RN)
http://www.moradadapaz.com.br | http://www.diadalembranca.com.br

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Startup potiguar se reúne com investidores Chineses em Shanghai

Foto: Divulgação

A DataVence, empresa potiguar especializada em inteligência artificial e inovação, marcou presença em uma missão internacional de tecnologia na China, ao lado de executivos de grandes companhias brasileiras como Panvel, SLC Agrícola, Meta e Thoughtworks.

O encontro, organizado pelo Consul do Brasil em Xangai, reuniu empresários chineses, fundos de investimento e representantes de parques tecnológicos, com foco na internacionalização de empresas, atração de investimentos e compartilhamento de tecnologia entre Brasil e China.

Representando a DataVence, o CEO Thiago Moura destacou o papel da empresa como ponte entre o Brasil e o ecossistema global de inovação, atuando em projetos que unem tecnologia, dados e transformação digital em diferentes segmentos.

“Nosso objetivo é conectar o que o Brasil tem de melhor em inovação com o que o mundo tem de mais avançado em tecnologia. A DataVence quer ser essa ponte, trazendo conhecimento, soluções e investimentos que transformem realidades”, afirmou Thiago Moura, CEO da empresa.

Opinião dos leitores

  1. Chinês não dá ponto sem nó, Chinês não investe em nada, Chinês compra e assume o controle total em tudo aquilo que for rentável e eles tiverem interesse. Quem estiverem pensando em lucrar em cima de algum Chinês eu dou um conselho, pula fora porque tu vai se dar mal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

PF apreende mais de 6 kg de haxixe no Aeroporto Internacional de Natal

Foto: Divulgação

Uma equipe da Polícia Federal apreendeu 6,45 kg de haxixe durante ação de fiscalização de rotina realizada no Aeroporto Internacional de Natal.

A droga foi encontrada com o auxílio de um cão farejador, no interior de uma mala que continha um fundo falso. A passageira, oriunda da Europa, tinha como destino final o Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP.

A mulher foi presa em flagrante na quinta-feira (30) e encaminhada à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, onde foi autuada por tráfico internacional de drogas.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Acidente

[VÍDEO] NÃO BASTAVA A BATIDA: Colisão na BR-304 em Assú termina com vítimas atacadas por abelhas

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por Agora RN (@agorarn)

Vídeo: Reprodução

Câmeras de segurança registraram um acidente entre dois carros na entrada da cidade de Assú, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, na manhã desta quinta-feira 30. Duas pessoas ficaram feridas levemente, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

As imagens, divulgadas pelo Departamento Municipal de Trânsito de Assú (Dmeutran), mostram o momento em que um carro sai da comunidade rural Mendubim e acessa a rodovia. O veículo segue alguns metros pelo acostamento e aciona a seta para entrar à esquerda, em direção ao centro de Assú. Nesse instante, uma caminhonete que vinha logo atrás tenta fazer a ultrapassagem e colide com o automóvel.

Após o impacto, o motorista da caminhonete perdeu o controle do veículo, que saiu da pista e foi parar em um matagal às margens da rodovia. A PRF informou que os dois ocupantes da caminhonete, que seguiam de Mossoró para Recife, sofreram ferimentos leves. Ainda segundo a corporação, após a colisão, eles foram atacados por um enxame de abelhas que estava no mato. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate, e as vítimas foram atendidas no local.

O motorista do outro veículo estava sozinho e não sofreu ferimentos, conforme as autoridades.

Agora RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

William Bonner se despede do “JN” nesta sexta (31)

Foto: Reprodução

O apresentador William Bonner, 61, deixa a bancada do “Jornal Nacional” nesta sexta-feira (31). Após quase três décadas à frente do telejornal, ele anunciou a novidade no início de setembro.

A saída de Bonner do “JN” resultou em uma dança das cadeiras na emissora e quem assume seu lugar é César Tralli, que deixou o “Jornal Hoje” para ocupar o posto.

Já Roberto Kovalick passa o comando do “Hora 1” para Tiago Scheuer e estreia oficialmente como apresentador do “Jornal Hoje” também nesta sexta (31).

A passagem simbólica de um apresentador para outro acontecerá ao fim de cada edição. William Bonner é o apresentador com maior tempo à frente do “JN”, acumulando 29 anos no comando e 26 anos como editor-chefe.

A partir de 2026, ele passa a se dedicar ao programa “Globo Repórter”, onde se juntará a Sandra Annenberg. O objetivo é reduzir sua carga de trabalho para ter mais tempo com a família e projetos pessoais.

CNN

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Brasil passa a enfrentar tarifas mais altas que a China após acordo entre Trump e Xi

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Brasil começou a enfrentar tarifas mais altas do que a China nos Estados Unidos depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a redução das alíquotas sobre produtos chineses, de 57% para 47%, nesta quinta-feira (30). O anúncio ocorreu após reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, em um movimento que deixou o país sul-americano em desvantagem comercial.

Atualmente, os produtos brasileiros estão sujeitos a tarifas de até 50% para entrar no mercado americano, embora existam exceções para determinados setores. A Índia também foi penalizada com taxas semelhantes, em resposta à manutenção das compras de petróleo russo, contrariando as sanções dos EUA relacionadas à guerra na Ucrânia. No caso do Brasil, a penalidade foi atribuída por Trump a ações do país contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado pelo STF por tentativa de golpe.

O encontro entre Lula e Trump, ocorrido no domingo (26) na Malásia, havia levantado expectativas de que as tarifas poderiam ser reduzidas. Apesar do tom otimista das negociações, Trump ressaltou que o encontro “não garante um acordo imediato” e que o Brasil continua pagando cerca de 50% de tarifa. Representantes comerciais dos dois países já iniciaram um calendário de reuniões para tratar dos setores mais afetados.

No mesmo período, Trump e Xi Jinping definiram um acordo que envolve a redução de tarifas sobre produtos chineses e compromissos de Pequim, incluindo a retomada da compra de soja americana, manutenção da exportação de terras raras e combate ao comércio ilícito de fentanil. O acordo também evita a imposição de tarifas de 100% sobre produtos chineses e suspende, por um ano, controles recentes sobre a exportação de terras raras, garantindo uma trégua temporária na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. Para quem chamou o Trump de ser o neo-nazista parece estar muito satisfeito na foto com ele, e os esquerdiotas gritaram aos 4 cantos do país que entre eles rolou uma química e as taxas de exportações seriam reduzidas, mais uma balela do pai da mentira.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Vereadora Brisa Bracchi (PT) promove ato contra violência e “genocídio” nas favelas do RJ

Foto: Reprodução/Instagram

A vereadora Brisa Bracchi (PT) está promovendo um ato público nesta sexta-feira (31), às 17h, no Midway Mall, em Natal, para denunciar o que ela classifica como “genocídio nas favelas” e a violência do Estado armado. O evento convoca organizações do movimento social e da sociedade civil organizada a se unirem na mobilização.

O ato surge em reação direta à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28), considerada a mais letal da história do país. A ação deixou mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais, e mobilizou cerca de 2.500 agentes de segurança. Parte dos corpos foi retirada por moradores e deixada em praça pública antes de ser recolhida pela Defesa Civil, gerando forte repercussão nacional e internacional.

Em suas redes sociais, Bracchi e aliados reforçaram a convocação: “Não aceitaremos! Vamos pras ruas!”, relacionando o protesto aos acontecimentos no Rio e à repressão que, segundo os organizadores, atinge desproporcionalmente comunidades vulneráveis. O objetivo é chamar atenção para os excessos cometidos pelo Estado no combate ao crime organizado e pressionar por políticas públicas que promovam proteção social e redução da violência.

Opinião dos leitores

  1. Seu dia está chegando, aí vc vai ter tempo de ir ao Rio de Janeiro da uma voltinha, passar uns 15 dias por lá.

  2. O PT sendo PT
    Sempre do lado errado da história e mostrando seu vínculo com o crime organizado.

  3. Vai ter dinheiro de emenda parlamentar para fomentar essa vergonha? Esse povo que destruiu o Estado é defensor de bandidos, da incompetência e da corrupção, que esse estrume seja cassada pelos vereadores em nome da moralidade.

    1. Desespero dessa moça, pq na vai morar pelo menos em uma das favelas daqui?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Comando Vermelho planejava comprar drone com câmera térmica para vigiar a polícia à noite, revela investigação

Foto: Reprodução

Uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro revelou que o Comando Vermelho pretendia adquirir drones com câmeras térmicas para monitorar ações policiais durante a noite. As mensagens interceptadas pela Polícia Civil mostram criminosos negociando a compra do equipamento, capaz de detectar pessoas mesmo em ambientes escuros ou encobertos por vegetação.

O conteúdo foi anexado à denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), que embasou a megaoperação realizada na última terça-feira (28), quando chefes da facção foram alvos de mandados de prisão. Em um dos trechos, um traficante diz: “O meu não é noturno, é câmera normal. Nós temos que ver o térmico.” Outro responde: “A gente tem que se adequar à tecnologia, entendeu?”.

As investigações apontam o Complexo da Penha como uma das principais bases do Comando Vermelho, que hoje domina mais de mil comunidades em todo o estado. A facção mantém uma estrutura hierárquica rígida, com escalas de plantão, punições e execuções. Os investigadores também relatam a existência de uma rede de câmeras para vigiar policiais e rivais — sistema que o grupo pretendia modernizar com o uso dos drones térmicos.

De acordo com o MPRJ, a ofensiva da DRE buscou atingir o núcleo de comando e a logística da organização criminosa. A apreensão de celulares, armas e mensagens reforçou a avaliação de que o tráfico carioca opera com um nível crescente de sofisticação, unindo controle territorial, tecnologia e armamento pesado para manter o domínio sobre as comunidades.

Com informações do G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Presidente da Colômbia culpa “nazistas de Bolsonaro” por mortes em operação no Rio

Foto: Mauricio Duenas Castaneda/EFE

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, responsabilizou o que chamou de “extrema direita” e “nazistas de Bolsonaro” pelas 121 mortes registradas na megaoperação policial realizada na última terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra membros do Comando Vermelho e deixou, entre as vítimas, quatro policiais.

Em publicações no X (antigo Twitter), Petro afirmou que “a barbárie é o denominador comum da extrema direita” e criticou a política de segurança brasileira. “Eles acreditam que podem impor ordem à sociedade pela força, massacrando”, escreveu o presidente, junto a imagens de pessoas chorando nas comunidades cariocas.

O líder colombiano também comparou o episódio no Rio a conflitos internacionais, citando a guerra entre Israel e o Hamas, o genocídio no Sudão e as ações militares dos Estados Unidos contra embarcações ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico. Segundo ele, “a política anticrime centrada na morte é um completo fracasso”.

As declarações ocorrem em meio a tensões diplomáticas com Washington. Na semana passada, Petro, sua esposa, o filho mais velho e o ministro do Interior, Armando Benedetti, foram alvo de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, sob acusação de permitir o avanço do narcotráfico em território colombiano.

Com informações da Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Até onde eu sei Nazista é antissemita, odeia judeus, e, nos dia atuais, quem odeia judeu é a extrema esquerda.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *