Diversos

Mais um feito dele! Potiguar Silvio Júnior é bicampeão mundial de Jiu-jitsu Kids UAEJJF nos Emirados Árabes e termina 2024 como o melhor do planeta na categoria

Foto: Cedida

Ele não para de orgulhar o Rio Grande do Norte. Neste final de semana tivemos mais um feito do fenômeno potiguar do Jiu-jitsu Kids. Silvio Júnior, de 13 anos, conquistou pela segunda vez consecutiva o Campeonato Mundial da modalidade. A competição foi disputada de 6 a 11 de novembro, na Mubabala Arena, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ao todo, mais de 5 mil atletas participaram do evento. Silvinho faz parte do Projeto Grow Association (Associação para Crescer), apoiado pelo Governo do Estado pelo Programa RN + Esporte.

“Essa não é a primeira vez que participamos do mundial em Abu Dhabi, mas sempre que chegamos aqui, é muito notório o crescimento do evento como o jiu-jitsu em geral. O jiu-jitsu infantil vem crescendo muito rápido, conquistar o bi campeonato mundial em um nível tão alto, é a coroação de um trabalho de excelência que estamos realizando”, destaca Tutu Calixto, técnico do atleta e Coordenador Técnico do projeto.

Na final do mundial, Silvio Junior venceu o atleta russo David Novoselo. Além de Silvinho, o Grow Association levou outro atleta do Rio Grande do Norte para o mundial. Matheus Andrade, de 14 anos, que chegou até as quartas de final da competição. No último dia 27 de outubro, o atleta já tinha conquistado o título europeu, na cidade de Lisboa, em Portugal.

“O saldo das competições internacionais é bastante positivo, nas duas competições trouxemos dois campeões e um vice. Trabalho de excelência do professor Arthur Calixto, apoio fundamental do governo do RN e da Potiguar Tratores, do empresário Gilmar Araújo. Ninguém chega tão longe sozinho e somos muito gratos”, festeja Silvio Romero, pai do atleta e Coordenador Geral do Grow Association.

Essa nova conquista de Silvinho crava de vez o nome do Rio Grande do Norte no ponto mais alto do mundo no Jiu-jistu Kids e consolida o sucesso do Projeto Grow Association (Associação para Crescer), criado ano passado, com a proposta de trabalhar com crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de todo o Estado. Silvinho é um dos desses 50 jovens que são atendidos com treinamentos adequados, equipe multiproprofissional e suporte metodológico para competirem em alto rendimento. Além disso, também disponibiliza logística para competições locais, regionais, nacionais e internacionais como jiu-jitsu, judô, wrestling e grappling.

O projeto tem o apoio fundamental do Programa RN + Esporte, uma política pública do Governo do Estado que consiste no incentivo ao esporte e funciona nos moldes da lei de incentivo à cultura, destinando recursos mediante renúncia fiscal.

TEMPORADA INCRÍVEL E RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

Silvio Júnior fecha o ano como primeiro do ranking mundial pelo terceiro ano consecutivo, vencendo praticamente tudo o que disputou. Conquistou o bi Campeão brasileiro, tricampeão sulamericano, campeão panamericano, vice campeão europeu e agora, bicampeão mundial. Pra completar, ele foi convidado para um programa esportivo/escolar canadense. Ele foi convidado pelo governo do Canadá para fazer o ensino médio com bolsa de estudos 100%, competir pelo país, abrindo espaço para uma futura naturalização.

“O ano de 2024 foi fantástico em termos de resultados. Ganhei as principais competições de Jiu-jitsu no mundo e o bi no mundial nos Emirados Árabes foi a cereja do bolo. Fui promovido de faixa, hoje com 13 anos, já cheguei a faixa laranja. Em paralelo a isso, mantive meu rendimento escolar acima da média e, por consequência, renovei a minha bolsa de estudos para 2025. Fechando o ano fantástico, estou avaliando o convite para morar, estudar e representar o Canadá a partir do próximo ano. Que 2025 seja tão bom quanto 2024”, comemora Silvinho.

PRINCIPAIS TÍTULOS DA CARREIRA DE SILVIO JUNIOR

Bicampeão mundial de Jiu-Jitsu kids (World Pro) em Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos (Título mais recente);
Campeão Panamericano Kids IBJJF;
Bicampeão Brasileiro Kids CBJJ ;
Tricampeão Sulamericano Kids IBJJF;
Vice-campeão Europeu IBJJF;
Campeão ADCC (maior competição de luta sem kimono do mundo);
Além de diversos títulos em campeonatos nacionais e regionais. Ele é campeão do RN, Nordeste, Norte-Nordeste, campeão da Copa Pódio, AJP, Open Kids, Khan Fight de lutas casadas, Circuito Caveira e Bad Boy.

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Mundo

Austrália aprova lei inédita no mundo para proibir redes sociais a menores de 16 anos

Foto: Agência Brasil

O parlamento da Austrália aprovou uma lei inédita no mundo que proíbe o uso de redes sociais por adolescentes menores de 16 anos, notificando as empresas de tecnologia para reforçar a segurança antes de uma data limite que ainda não foi definida.

O Senado aprovou a proibição das mídias sociais na noite desta quinta-feira (28), o último dia de sessão do ano, após meses de intenso debate público e um processo parlamentar apressado que viu o projeto de lei ser apresentado, debatido e aprovado em uma semana.

De acordo com a nova lei, as big techs devem tomar “medidas razoáveis” para impedir que usuários menores de idade acessem serviços de mídia social ou enfrentarão multas de quase 50 milhões de dólares australianos (R$ 193 milhões).

É a resposta mais dura do mundo até agora para um problema que viu outros países imporem restrições, mas não responsabilizarem empresas por violações de uma proibição nacional.

Espera-se que a proibição se aplique ao Snapchat, TikTok, Facebook, Instagram, Reddit e X, mas essa lista pode se expandir.

O primeiro-ministro Anthony Albanese disse aos legisladores que “todo governo sério” estava lidando com o impacto das mídias sociais sobre os jovens, e os líderes com quem ele conversou aplaudiram a iniciativa da Austrália sobre o assunto.

“Sabemos que a rede social pode ser uma arma para bullyers, uma plataforma para pressão dos pares, um impulsionador de ansiedade, um veículo para golpistas. E o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”, ele disse ao Parlamento na segunda-feira.

Defendendo o limite de idade de 16 anos, Albanese disse que as crianças nessa idade são mais capazes de identificar “fakes e o perigo”.

O projeto de lei foi apoiado pela maioria dos membros do principal partido de oposição da Austrália, o Partido Liberal, com a senadora liberal Maria Kovacic que o descreveu como um “momento crucial em nosso país”.

“Traçamos uma linha na areia. O enorme poder das big techs não pode mais permanecer sem controle na Austrália”, ela disse quinta-feira antes da votação.

Mas o projeto encontrou forte oposição de alguns independentes e partidos menores, incluindo a senadora dos Verdes Sarah Hanson-Young, que acusou os principais partidos de tentarem “enganar” os pais australianos.

“Este é um desastre se desenrolando diante dos nossos olhos”, ela disse. “Você não poderia inventar essas coisas. O primeiro-ministro diz que está preocupado com as redes sociais. O líder da oposição diz: “Vamos proibi-las.”

“É uma corrida para o fundo do poço para tentar fingir quem pode ser o mais durão, e tudo o que eles conseguem é empurrar os jovens para um isolamento ainda maior e dar às plataformas a oportunidade de continuar a liberdade para todos, porque agora não há responsabilidade social necessária.

“Precisamos tornar as redes sociais mais seguras para todos.”

Um processo apressado

O governo enfrentou críticas consideráveis ​​pela rapidez da legislação.

Um inquérito do comitê do Senado sobre o projeto de lei permitiu submissões dos congressistas por apenas 24 horas antes de uma audiência de três horas na segunda-feira.

O relatório do inquérito foi divulgado na terça-feira, e o projeto de lei foi aprovado pela Câmara na quarta-feira – 102 votos a 13 – antes de avançar para o Senado.

Mais de 100 submissões foram feitas e “quase todos os proponentes e testemunhas expressaram sérias preocupações de que um projeto de lei dessa importância não teve tempo suficiente para uma investigação e um relatório completos”, disse o comitê em seu relatório.

No entanto, o comitê recomendou que o projeto de lei fosse aprovado com algumas mudanças, incluindo a proibição do uso de documentos governamentais, como passaportes, para verificar a idade dos usuários.

Em suas alegações, as empresas de tecnologia levantaram questões sobre a lei, apontando argumentos dos oponentes sobre riscos à privacidade e os perigos para as crianças que burlam a proibição.

A Snap, cujo aplicativo de mensagens Snapchat é popular entre crianças, disse que a “verificação de idade no nível do dispositivo” era a “melhor opção disponível”.

A X, de propriedade do bilionário Elon Musk, disse que a plataforma “não era amplamente utilizada por menores”, mas expressou preocupação sobre o impacto da lei em sua liberdade de expressão.

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, disse que investiu constantemente em ferramentas para tornar a plataforma mais segura e recomendou “fortemente” que o governo esperasse pelos resultados dos testes de garantia de idade, que são esperados para o ano que vem.

A petição da Meta dizia que excluir o YouTube e os jogos online da proibição era “fatal” para seu propósito, porque eles oferecem “benefícios e riscos semelhantes” aos de outras plataformas sujeitas à proibição.

Apesar dessas objeções, pesquisas sugerem que os australianos apoiam a lei.

Uma pesquisa da YouGov realizada neste mês mostrou que 77% dos australianos apoiam a proibição de menores de 16 anos.

A pesquisa foi realizada na segunda metade deste mês e buscou as opiniões de 1.515 pessoas com uma margem de erro de 3,2%.

Agora que a lei foi aprovada, espera-se que a consulta ocorra antes que o governo estabeleça uma data de desligamento. Depois disso, todas as crianças menores de 16 anos com contas em plataformas de mídia social sujeitas à proibição terão suas contas desativadas.

Pais e filhos não serão penalizados por desrespeitar a proibição, mas as empresas precisarão mostrar que tomaram medidas razoáveis ​​para manter usuários menores de idade afastados.

Fonte: CNN

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Brasil

Ala do PRTB desconfia que Marçal quer cassação da própria candidatura

Foto: Reprodução

Uma ala do PRTB, partido de Pablo Marçal, desconfia que o influenciador não pretende ser prefeito da capital e vai fazer de tudo para ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.

A suspeita, ventilada desde o início da campanha por integrantes da executiva nacional da sigla, é que Marçal tenha entrado na corrida eleitoral para se tornar ainda mais conhecido nas redes sociais, ganhar mais dinheiro e, eventualmente, se cacifar para uma disputa maior em 2026, no caso, a Presidência da República.

Essa hipótese ganhou força entre integrantes desse grupo após a publicação de um laudo médico falso acusando Guilherme Boulos (PSol) de usar cocaína, feita por Marçal na noite dessa sexta-feira (4/10) em seu perfil no Instagram.

Horas depois, a Justiça Eleitoral derrubou a postagem sob suspeita de promover “conteúdo difamatório” sem provas e, neste sábado (5/10), determinou que o perfil de Marçal fosse derrubado.

Um integrante da executiva nacional do PRTB ouvido pelo Metrópoles sob reserva diz que o receituário médico apresentado por Marçal foi “ridículo” e que, “provavelmente”, vai dar origem a um “processo criminal pesado”.

A avaliação é a de que o candidato não precisava da publicação para chegar ao segundo turno e que, mesmo avançando para a próxima etapa do pleito, seria difícil sustentar a mentira por três semanas.

“Com esse receituário, Marçal só perde votos, não ganha”, afirma o dirigente do PRTB.

Segundo membros da cúpula do partido, Marçal pode ter usado a campanha eleitoral para “furar a bolha” das redes sociais, atingindo um público mais velho e pessoas que não o acompanhavam na internet, o que poderia render futuros consumidores de seus cursos.

Durante a campanha, o próprio candidato afirmou que, para se tornar conhecido, “foi preciso ser rejeitado”. “Peço desculpas se, para chegar onde cheguei nas pesquisas hoje, eu tive que chamar a atenção de um jeito que não te agradou”, disse ele em entrevista à TV Record, ainda no fim de agosto.

Para dirigentes do PRTB, se Marçal realmente pretende ter a candidatura cassada, como suspeitam, ele deve continuar a tensionar a relação com a Justiça e cometer crimes eleitorais, caso avance para o segundo turno.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5/10), ele aparece numericamente empatado com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) — ambos 26% dos votos válidos — e tecnicamente empatado com Boulos, que tem 29%.

Em entrevista coletiva na tarde deste sábado, antes de ter o perfil no Instagram suspenso pela Justiça Eleitoral, Marçal admitiu que é amigo do dono da clínica associada ao laudo, mas disse que não tem “nenhuma ligação” com o receituário falso com a assinatura de um médico já falecido e publicado em seu Instagram.

Peritos do Instituto de Criminalística da Secretaria da Segurança Pública atestaram que assinatura é falsa. Segundo o documento falsificado, Boulos teria sido internado por consumo de cocaína em uma clínica no Jabaquara, zona sul da capital, em janeiro de 2021.

O candidato do PSol afirmou que o laudo é mentiroso e pediu à Justiça Eleitoral a prisão de Marçal e do dono da clínica, mas o pedido foi indeferido pelo juiz Rodrigo Capez, que apenas determinou a remoção do post e depois a derrubada do Instagram de Marçal.

“Não fui eu que dei o laudo, só publiquei. […] Tem que checar com meu advogado, ele que recebeu”, afirmou o candidato em entrevista coletiva em frente à Estação Itaquera do Metrô, na zona leste.

Após ter a rede social suspensa, Marçal disse ter sido “censurado” pela Justiça Eleitoral. No fim de agosto, ele já havia tido suas redes sociais suspensas por suspeita de promover “campeonatos de cortes” entre seus seguidores, prometendo pagamento em dinheiro para quem divulgasse sua imagem e obtivesse o maior número de visualizações durante a campanha, com recursos não contabilizados. Ele nega.

Fonte: Metrópoles

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Política

Renovação de líderes desafia esquerda e direita em meio a dúvidas sobre Lula e Bolsonaro

Eduardo Anizelli e Adriano Vizoni/Folhapress

As dúvidas sobre o futuro de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no momento em que os debates sobre a eleição presidencial de 2026 se intensificam, jogam luz sobre o vazio de renovação no quadro de lideranças nacionais, que se tornou um desafio para todas as colorações do espectro político.

Nomes alternativos aos dos dois líderes que polarizaram o pleito em 2022 são discutidos —para o caso de Lula abandonar o plano de tentar se reeleger e para a hipótese de Bolsonaro continuar inelegível—, mas criar opções competitivas é algo que ainda dependerá de esforços, na visão de políticos e analistas.

A dependência do PT em torno da figura de Lula voltou a ser discutida após os recentes problemas de saúde do presidente e a possibilidade de que ele não esteja nas urnas mais uma vez. Ministros petistas como Fernando Haddad e Rui Costa são citados como possíveis sucessores, mas há empecilhos.

No caso da direita, governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Jr. (PSD-PR) são cotados para disputar o espólio de Bolsonaro. Mas também há especulações sobre sua esposa e filhos, além de outsiders como Pablo Marçal (PRTB).

Nomes em ascensão como João Campos (PSB-PE) e Nikolas Ferreira (PL-MG) são vistos como opções no futuro para os dois campos, mas ainda esbarram em limitações de idade, experiência e território.

Um dos casos recentes de tentativa de forjar uma liderança nacional é o de Simone Tebet (MDB), que amargou o afunilamento de espaço para o centro político em 2022 e terminou a eleição com 4% dos votos. A dificuldade é atribuída à crescente polarização, prejudicial para nomes moderados.

Para Felipe Soutello, que foi marqueteiro da campanha de Tebet, a construção de um líder demanda tempo e uma combinação de elementos determinada pelas circunstâncias. No caso de Tebet, ele julga que o resultado para a hoje ministra, em sua primeira eleição nacional, foi positivo.

“Não existe vácuo na política. As forças se organizam para ocupar os espaços, mas leva tempo construir uma liderança num país continental e com tantas disparidades regionais”, diz ele, lembrando que Bolsonaro colheu em 2018 os frutos de estratégias iniciadas ao menos quatro anos antes.

Embora a presença consolidada em redes sociais —e com reverberação em vários estados— seja considerada hoje pré-requisito para qualquer aspirante, há a avaliação de que só elas não bastam. Soutello diz que é imprescindível ter estrutura partidária e ponte com as elites político-econômicas.

A ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD-RS), que em 2018 correu o país como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (à época no PSDB), vê o ambiente virtual como a principal alavanca. E nesse campo, diz ela, a direita leva vantagem. “As redes hoje projetam figuras absolutamente desconhecidas.”

Ana Amélia afirma, em tom de lamentação, que as desejáveis qualidades de outrora, como “despertar inspiração, atrair confiança e ter uma biografia respeitável”, foram substituídas por atributos como “vociferar, agredir, atacar”, numa mostra de que “a radicalização veio para ficar”.

A máxima de que não existe receita pronta para o sucesso também é evocada nesse debate. O exemplo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que saiu de Alagoas para conquistar o Planalto em 1989, é citado para contrariar a ideia de que ter origem em estados menores seja impeditivo.

Tarcísio entra na categoria de que governadores de São Paulo, o estado mais rico, são automaticamente presidenciáveis, mas não só: ele é nome de confiança de Bolsonaro e visto como o aliado com maior chance de ser ungido pelo ex-presidente. Tarcísio diz, no entanto, que disputará a reeleição.

A direita tem hoje uma perspectiva maior de nomes com potencial nacional do que a esquerda, opina a cientista política Vera Chaia, que é professora da PUC-SP e ajudou a organizar em 2022 o livro “Lideranças Políticas no Brasil: Características e Questões Institucionais”.

A gênese de muitos desses líderes de orientação liberal na economia e conservadora nos costumes está ligada às manifestações de junho de 2013, na avaliação de Vera. “A direita não perdeu tempo. E a esquerda ficou parada na renovação. Foi um erro apostar todas as fichas no Lula.”

O congestionamento na direita é um nó que tende a ser desatado só quando a situação de Bolsonaro ficar clara, na visão da professora. O ex-presidente resiste a antecipar sua escolha e sinaliza a intenção de tentar registrar candidatura em 2026, embora sua inelegibilidade vá até 2030.

Aspectos como carisma, conexão com as massas e tino para captar o sentimento eleitoral são mencionados como ingredientes necessários para ganhar alcance nacional.

O sucesso passa por compreender valores mais profundos da sociedade brasileira, de acordo com o sociólogo Fábio Baldaia, do Laboratório de Estudos Brasil Profundo, ligado ao Instituto Federal da Bahia. “Foi o que Bolsonaro conseguiu, ao revolver características que permanecem no longo prazo”, diz.

Entre os traços citados pelo pesquisador estão o simplismo, que consiste em apresentar soluções simples e óbvias para problemas complexos, e o messianismo, expresso na imagem de salvador da pátria.

Lula, por sua vez, domina a comunicação popular, por exemplo com o uso de metáforas sobre o futebol, afirma Baldaia, cujo grupo de pesquisa lançou o livro “O Bolsonarismo e o Brasil Profundo: A Dimensão Sociocultural do Fenômeno e Seus Elementos Formativos”.

“A partir dos estudos, nos parece que vai conseguir avançar um candidato ou liderança que dialogar com representações que não sejam de um ou poucos setores, mas, sim, de boa parte da sociedade. Precisa se conectar com preocupações do brasileiro comum, como família e economia.”

A nova direita se fortaleceu porque “foi hábil em explorar a pauta de costumes e aglutinar temas mais transversais. Se a esquerda não aprender a dialogar, vai ter dificuldade e, quando Lula sair de campo, vai ser muito provável que a direita e a extrema direita ganhem sucessivas eleições”, diz Baldaia.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Queira Deus que esses dois atrasos sejam descartados junto com seus fanáticos seguidores. O Brasil precisa urgentemente se livrar desses extremistas malucos da esquerda e da direita. Ninguém aguenta mais amanhecer e anoitecer com os grupos de amigos e famílias discutindo por causa desses dois mentirosos incoerentes.

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Esporte

Projeto Esportivo potiguar coleciona títulos e faz mais 3 campeões brasileiros de Jiu Jitsu Kids CBJJ

Seis jovens potiguares foram à São Paulo neste último final de semana e trouxeram na bagagem mais uma façanha conquistada no Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu Kids – CBJJ 2024. 3 deles foram campeões, 2 foram medalhistas de bronze e o outro ficou em quinto lugar. Todos eles fazem parte do Grow Association, um projeto esportivo criado em janeiro do ano passado e que desde então vem colecionando conquistas em todas as competições nacionais e internacionais.

“Muito feliz com os frutos colhidos no segundo ano do nosso projeto. A manutenção dos resultados expressivos nos fortalece e, por consequência, nos faz continuar na árdua tarefa de formar competidores por meio do alto rendimento. É importante parabenizar nossos professores (técnicos), os pais dos atletas, os nossos colaboradores (Auxiliadora de Natal, Seda College, CT 084, Potiguar Tratores e FXS Kimonos) e, principalmente os garotos que se dedicam exaustivamente nos treinos diários”, destaca Sílvio Romero, Coordenador Administrativo do Grow Association.

O campeonato brasileiro foi o maior evento kids de todos os tempos e reuniu 3.500 atletas. Foi disputado no Ginásio Poliesportivo José Correa, na cidade paulista de Barueri, nos dias 22 e 23 de junho. Os 3 Campeões brasileiros são Gabriel Silva, de Assu (14 anos); Davi Vieira, de Parnamirim (15 anos); e Sílvio Júnior, de Natal (13 anos). Silvinho inclusive é bicampeão, já que também conquistou o título em 2023. Vitor Santos, de São Paulo do Potengi, (7 anos) e Helena Vinagre, de Baía Formosa (13 anos), ficaram em terceiro lugar. Já Hyanrri dos Santos, de Parnamirim (15 anos), foi quinto colocado.

“Estar no campeonato brasileiro mais uma vez foi algo muito engrandecedor para a minha carreira como professor e pioneiro do trabalho profissional em equipe infantil do nosso estado e no Nordeste. Me sinto muito realizado em ter iniciado esse trabalho e fico feliz em ver outros professores seguindo e desenvolvendo esse modelo. O jiu-jitsu infantil potiguar cresce e nosso estado se torna cada vez mais expressivo nos cenários nacional e mundial”, comemora Tutu Calixto, diretor técnico da Grow Association.

SOBRE O PROJETO

O trabalho da Grow Association (Associação para Crescer) começou em janeiro de 2023 com dez atletas Kids de várias cidades potiguares e tem como propostas centrais o desporto participativo, a inclusão social e a educação por meio do Jiu Jitsu. O público alvo inicial são crianças e adolescentes dos 5 aos 15 anos. O projeto oferece treinamentos adequados, suporte metodológico e equipe multiproprofissional formada por nutricionistas, psicológos, fisioterapeutas, assistentes sociais e professores de educação física. Além disso, também disponibiliza logística para competições locais, regionais, nacionais e internacionais em esportes como jiu-jitsu, judô, wrestling e grappling.

Se começou com apenas 10 jovens, hoje o Projeto Grow Association já atende cerca de 50 crianças e adolescentes de diversas cidades do Estado.

APOIO DO GOVERNO DO ESTADO

O projeto era contemplado pelo Programa RN + Esporte, uma política pública do Governo do Estado que consiste no incentivo ao esporte e funciona nos moldes da lei de incentivo à cultura, destinando recursos mediante renúncia fiscal. Como o edital tem validade de 1 ano, o apoio se encerrou no último mês de abril último. Os coordenadores já deram entrada nos trâmites para renovação e agora aguardam a nova publicação.

“Esse apoio foi fundamental no ano passado. Somos muito gratos ao Governo do Estado e já mostramos que trabalho sério e resultados nós temos. Agora estamos na torcida pela renovação do apoio pra que possamos seguir lutando por mais sucesso e pelo futuro desses meninos e meninas”, ressalta Sílvio Romero.

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Esporte

CBF suspende duas rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro por tragédia no RS

Foto: Divulgação/Comunicação Internacional S. C.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite desta quarta-feira (15), a suspensão das rodadas 7 e 8 da Série A do Campeonato Brasileiro. A decisão foi tomada por conta da situação envolvendo os clubes do Rio Grande do Sul, estado que sofre desde o fim de abril com fortes chuvas e seus impactos.

O pedido de adiamento das rodadas foi feito por 15 dos 20 clubes da Série A. A competição está suspensa até o dia 27 de maio. De acordo com a CBF, não houve comunicação formal dos seguintes clubes: Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo.

A sétima rodada do Brasileirão seria disputada de sábado (18) a segunda-feira (20). Já a oitava seria disputada entre os dias 25 e 26 de maio.

Em 7 de maio, já por conta de sucessivos adiamentos em razão das chuvas no RS, a CBF suspendeu por 20 dias, até o dia 27, os jogos de Grêmio, Internacional e Juventude em todos os torneios nacionais, seja no feminino ou no masculino.

Veja a nota divulgada pela CBF

Nos últimos dias, o Brasil se viu radicalmente afetado por uma tragédia ambiental sem precedentes na história, que impactou diretamente milhões de pessoas no Estado do Rio Grande do Sul e, por conseguinte, o futebol praticado no Brasil.

Nesse sentido, não se pode olvidar que o esporte e a sociedade caminham concomitantemente, não podendo se separar ainda mais em um momento tão difícil para a população brasileira.

Sendo assim, a CBF, como entidade nacional de administração do desporto, se solidariza com cada vítima desse evento catastrófico, ressaltando que está empreendendo todos os esforços, no âmbito nacional e internacional, que estão ao seu alcance para colaborar com o povo gaúcho nessa drástica crise através de ações e iniciativas, sem prejuízo de outras que ainda serão desenvolvidas, caso necessário.

Desse modo, após consultar os 20 clubes participantes da Série A do Campeonato Brasileiro e receber o pedido de 15 equipes pela suspensão da competição até o dia 27 de maio, a CBF reitera o compromisso público assumido de transparência e diálogo pela atual gestão e suspende as rodadas 7 e 8 do certame.

Os clubes que pediram a suspensão da competição são:
(1) Atlético Clube Goianiense;
(2) Atlético Mineiro SAF;
(3) Club Athletico Paranaense;
(4)Criciúma Esporte Clube;
(5) Cruzeiro Esporte Clube SAF;
(6) Cuiabá Esporte Clube SAF;
(7) Esporte Clube Bahia SAF;
(8) Esporte Clube Juventude;
(9) Esporte Clube Vitória;
(10) Fluminense Football Club;
(11) Fortaleza Esporte Clube;
(12) Grêmio Football Porto Alegrense;
(13) SAF Botafogo;
(14) Sport Club Internacional;
(15) Vasco da Gama SAF.

Tal decisão foi baseada também no pedido feito pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF), que encaminhou e endossou o pleito dos seus clubes filiados.

A CBF informa também que a reunião do Conselho Técnico Extraordinária da Série A está mantida para o dia 27 de maio. Na conferência, os clubes vão deliberar sobre aspectos técnicos das competições bem como a situação de registro e transferência de atletas, questões jurídicas com relação aos acessos às competições internacionais como Libertadores, Sul-Americana e Mundial de Clubes e questões de direitos de transmissão e patrocínios.

Os presidentes das 10 federações com clubes envolvidos na competição também estão convidados a participar.

As demais competições seguem sem alteração na programação, exceto os jogos dos clubes gaúchos que estão suspensos até o dia 27 de maio.

Itatiaia Esporte

Opinião dos leitores

  1. Nas séries “C” e “D” estão três times do RS em cada uma delas. Por que suspenderam só os as 2 rodadas da série “A”?

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Saúde

Anvisa aprova uso da emergencial da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos

Foto: Evaristo Sá/AFP

Em reunião extraordinária, a diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quarta-feira (13) o uso emergencial da vacina CoronaVac contra a Covid-19 para crianças de 3 a 5 anos.

A agência levou em consideração que os imunizantes de vírus desativado são usados continuamente no Brasil, como são os casos das vacina contra a gripe e a poliomielite.

“A tecnologia de vírus inativado tem um longo histórico de segurança em vacinas comumente aplicadas em bebês e crianças, assim, apesar das incerteza quanto a eficácia da CoronaVac para evitar que as crianças contraiam a doença, é possível que a CoronaVac seja considerada como estratégia para reduzir os danos da Covid-19”, afirmou Meiruze Sousa Freitas, diretora-relatora da Anvisa.

O esquema vacinal indicado pela área técnica da agência é de duas doses, assim como as aplicadas nos adultos, com intervalo de 28 dias. A vacina não foi recomendada para crianças imunocomprometidas, que são aquelas com deficiência no sistema imune. O fármaco é o mesmo usado em adultos e os frascos seguem iguais.

Na reunião foi salientado que o aumento de número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil e o surgimento de novas variantes capazes de ultrapassar a imunidade colocada pela doença foram essenciais para optar pela aprovação do produto fabricado no Butantan.

Os diretores fizeram a ressalva que a vacina deve seguir sendo objeto de estudo e monitoramento de vida real para verificar a eficácia e a efetividade da resposta imune da CoronaVac à variante Ômicron e possíveis novas variantes do SARS-CoV-2.

Além de que a imunidade celular – resposta imunológica que não envolve anticorpos – produzida pelo imunizante precisa continuar como alvo dos estudos e avaliação do Instituto Butantan.

Até então, o imunizante produzido no Instituto Butantan estava liberado no Brasil para crianças, adolescentes e adultos a partir de 6 anos. Em janeiro desse ano, a agência chegou a negar o pedido de uso para a faixa etária de 3 a 5 anos por falta de dados.

Para aprovação, os especialistas da agência reguladora receberam dados de três estudos feitos no Brasil: Curumim, feito no Espírito Santos; Immunita, do Instituto Butantan com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Crus); e Vigvac, também da Fiocruz.

Além disso, foi usado estudo de efetividade da CoronaVac desenvolvido no Chile feito com 500 mil crianças, já convivendo com a alta circulação da variante Ômicron. Nele foi demonstrado uma proteção de 55,06% de efetividade na prevenção de hospitalização de crianças. Foram observadas apenas duas mortes, no grupo de crianças não-vacinadas.

A Anvisa consultou também a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), e ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

Mesmo sendo uma doença menos grave nessa faixa etária, os médicos ressaltam que os números da Covid-19 são relevantes.

“Esse é um grupo no país de importante carga da doença, que está longe de ser negligenciável no grupo etário pediátrico. O risco de hospitalização e morte [da Covid] é comparável nas crianças ou na maioria das vezes, até mesmo maior do que o risco de diversas outras doenças infecciosas e que hoje são alvo de programas de prevenção através de vacinas no nosso país”, afirmou Marco Aurélio Sáfadi, infectologista e diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

No fim do mês passado, foi divulgado um estudo feito pelo Icict (Observa Infância, projeto ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde) da Fiocruz, mostrando que em média duas crianças com menos de 5 anos morreram a cada dia no Brasil vítimas de Covid-19, desde março de 2020.

R7

Opinião dos leitores

    1. Absurdo eh o Brasil não ter liberado vacinação pra crianças ainda menores seu terraplanista da gadaiada…

    1. Ninguém fala mais da ivermectina …. Informações salva vidas e vacinas mais ainda

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Esporte

Copa do Mundo: Catar proíbe venda de álcool nos estádios a dois dias do início do torneio

Foto: Andrej Isakovic/AFP

Faltam apenas dois dias para a abertura oficial da Copa do Mundo de 2022 e o Catar vinha pressionando a FIFA para a que a venda de bebidas alcoólicas fosse totalmente proibida nos oito estádios que vão receber jogos. A pressão deu certo: segunda a FIFA, a venda de cerveja com álcool será retirada dos perímetros dos estádios e focadas no Fan Festival e outras áreas voltadas a torcedores. Nas arenas, uma versão zero álcool da cerveja oficial do torneio será a única opção. A decisão foi comunicada na manhã desta sexta-feira, via comunicado oficial.

“Após discussões entre o país anfitrião e a Fifa, foi decidido focar a venda de bebidas alcoólicas nos FIFA Fan Festival no lugar de outros destinos e áreas licenciadas do torneio, removendo pontos de vendas de cerveja dos perímetros dos estádios. Não haverá impacto nas vendas de Bud Zero, que seguirá disponível em todos os estádios da Copa do Mundo do Catar”, diz o comunicado.

A Budweiser, marca de cerveja patrocinadora do evento, tem um contrato com a FIFA de US$ 75 milhões. A entidade agradeceu à empresa publicamente pela compreensão quanto às mudanças.

A medida aumenta as tensões entre a FIFA, órgão regulador do futebol global, e o Catar, uma nação muçulmana conservadora onde a venda de álcool é rigidamente controlada.

A restrição pode complicar o acordo de patrocínio de US$ 75 milhões existente entre a entidade e a Budweiser, além de enfurecer os fãs que já estão irritados com as restrições; e mais uma vez deixar os organizadores lutando para se ajustar — desta vez apenas 48 horas antes do jogo de abertura do torneio no domingo.

Mas também sugeriu que a FIFA, que enfrentou anos de duras críticas por sua decisão de trazer seu principal campeonato para o Catar, pode não ter mais controle total das principais decisões relacionadas ao evento. O guia oficial do torcedor da organização observa que “os portadores de ingressos terão acesso aos produtos Budweiser, Budweiser Zero e Coca-Cola dentro do perímetro do estádio” por pelo menos três horas antes dos jogos e por uma hora depois.

O pedido teria partido do sheik Jassim bin Hamad bin Khalifa al-Thani, irmão do emir governante do Catar e a realeza mais ativa no planejamento do torneio. No início da manhã desta sexta-feira, a conta oficial da marca de cerveja fez um tuíte sucinto: “Bem, isso é constrangedor…”

A proibição da venda de bebidas alcoólicas para torcedores nos estádios — a cerveja ainda estará disponível em suítes de luxo reservadas para dirigentes da FIFA e outros convidados ricos — ocorre uma semana depois de um edital anterior que determinava que dezenas de barracas de cerveja vermelha com a marca da patrocinadora fossem movidas para locais mais discretos nos oito estádios da Copa, longe de onde passaria a maior parte da torcida que assistirá aos jogos.

Apesar de o álcool não ser proibido no Catar, a maioria dos visitantes só pode comprá-lo em bares dentro de hotéis designados. A Budweiser, patrocinadora oficial da FIFA, tem um acordo multimilionário de US$ 75 milhões com o órgão. Se a proibição for aceita, a marca não poderá vender sua cerveja aos torcedores nos jogos e poderá colocar a entidade em violação de contrato.

As geladeiras de cor vermelha da empresa provavelmente serão substituídas pelas azuis, da cor associada à marca sem álcool da Budweiser, a Budweiser Zero.

Custaria R$73

Mesmo proibida por conta dos costumes do país da Copa do Mundo, a venda de bebidas alcoólicas — mais especificamente da Budweiser, patrocinadora oficial do evento— seria permitida apenas em áreas em que o consumo de álcool é permitido no Catar.

Até o preço já tinha sido divulgado, dando conta que um copo de chopp com 500ml custaria US$ 13.73, o equivalente a R$73.

Opinião dos leitores

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Política

Com 22 emendas, Câmara de Natal aprova revisão do PPA 2022-2025

Foto: Elpídio Júnior

Os vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram na sessão ordinária desta quarta-feira (23), em segunda discussão, a revisão do Plano Plurianual (PPA) 2022-2025 encaminhada pelo Executivo. Ao todo, foram encaminhadas 26 emendas parlamentares, sendo 22 encartadas à redação final. O PPA está previsto no artigo 165 da Constituição Federal do Brasil e estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos ao longo dos próximos quatro anos, servindo como parâmetro para a elaboração das Leis Orçamentárias Anuais (LOA).

Segundo o líder da bancada governista, vereador Aldo Clemente (PSDB), a proposta foi acatada de forma tranquila. “Conseguimos desenvolver um diálogo produtivo e construir acordos importantes com todas as bancadas do parlamento. O Plano Plurianual recebeu aprimoramentos através de emendas e agora cabe à Prefeitura colocar em prática o que consta no texto. Com isso, o próximo passo será o debate e votação da LOA, que trará um orçamento em torno de 4 bilhões para o próximo ano”, elencou.

Dentre as emendas inseridas na matéria, destaque para uma de autoria do vereador Anderson Lopes (Solidariedade) que incentiva políticas públicas para a juventude. “A Prefeitura apresentou proposta no PPA de criar ou adequar dois espaços na cidade voltados para capacitação profissional dos jovens. Como não estava claro o local de instalação desses equipamentos, entramos com emenda para garantir que um seja estabelecido na zona Norte, por ser a maior região geográfica de Natal”.

Já o vereador Preto Aquino (PSD), encaminhou recursos para esporte, proteção animal, infraestrutura, assistência social e cultura. “Trata-se de reservar receitas para setores e serviços essenciais da nossa cidade. Proposições elaboradas por meio de visitas nos bairros, ouvindo as pessoas e com a participação das comunidades. Agora é cobrar que todas as medidas sejam cumpridas a fim de gerar mais qualidade de vida para a população”.

Na sequência, foi derrubado um veto integral do Executivo ao Projeto de Lei n° 45/2019 de autoria do vereador Felipe Alves (PDT) que acrescenta às atribuições da Câmara Municipal a de sugerir a concessão de Patrimônio Cultural a bens que considere essenciais. “A nossa proposta muda o processo para uma manifestação cultural ser Patrimônio, todavia, mantém a possibilidade da Prefeitura opinar nestas questões. O objetivo é garantir ao Legislativo poder de voz sobre os temas culturais de Natal”, defendeu Felipe.

Em segunda discussão, recebeu parecer favorável o Projeto de Lei n° 419/2020 que institui o “Programa Alimento para Todos” e dispõe sobre o combate ao desperdício de mantimentos e a doação de excedentes de alimentos próprios para o consumo humano. O vereador Raniere Barbosa (Avante), autor da matéria, falou sobre a iniciativa. “A proposição visa garantir segurança alimentar para quem mais precisa, além de ajudar no combate à fome e ao desperdício na capital potiguar”.

Outros quatro projetos foram aprovados em segunda discussão: PL 340/2022, do presidente da Casa, vereador Paulinho Freire (União Brasil), que reconhece como de Utilidade Pública Municipal o Serviço Social do Comércio – SESC/RN; PL 328/2021, da vereadora Camila Araújo (União Brasil), que reconhece como de Utilidade Pública a Associação de Ação Social Missões Kerigma; PL 663/2021, do vereador Professor Robério Paulino (PSOL), sobre ações públicas de saúde para homens e mulheres que trabalham na coleta de lixo no município, e o PL 102/2022, do vereador Luciano Nascimento (PTB), que cria o Dia do Esporte Amador, a ser comemorado anualmente no dia 03 de março.

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Política

Pacote de segurança emplacado pela bancada da bala coloca pressão no governo

Reprodução

Anteontem, a Câmara já havia aprovado uma proposta que altera o Estatuto do Desarmamento e permite a aquisição de armas por investigados em inquérito policial, o que gerou insatisfação no Executivo (leia mais na página 11). O esforço só foi possível após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), se comprometer com o tema e concordar com a avaliação de integrantes da oposição de que o Parlamento deveria liderar a pauta da segurança pública.

O próprio texto que trata de operações policiais e do combate ao crime organizado, aprovado ontem, foi apresentado pela bancada da bala como uma resposta à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que confere mais poder ao governo federal para definir diretrizes ao combate ao crime. Este texto, que está parado na Casa Civil, amplia as prerrogativas das Polícias Federal e Rodoviária Federal.

Já o projeto aprovado pela Câmara cria um marco legal para o enfrentamento de facções e organizações criminosas. De autoria dos deputados Alberto Fraga (PL-DF) e Alfredo Gaspar (União-AL), integrantes da frente parlamentar, a proposta prevê um dispositivo que seria uma espécie de “excludente de ilicitude”, instrumento jurídico que chegou a ser uma bandeira do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O projeto, que agora vai ao Senado, concede aos agentes uma espécie de proteção por meio da chamada Regra de Isenção da Providência Antecipada (Ripa).

Consiste na proteção jurídica concedida às operações e aos agentes públicos que, no curso das ações de segurança pública ou de inteligência para enfrentamento ao crime organizado, dispensa-os de tomar medidas imediatas em relação a infrações penais que testemunham ou das quais tomam conhecimento e que exclui a ilicitude das certas condutas, eventualmente praticadas em função da operação”, explica o texto.

A aplicação da Ripa dependeria de autorização judicial prévia a ser solicitada pelo órgão de inteligência ou segurança do agente.

Para o Ministério da Justiça, o projeto é “inconstitucional” e viola direitos e garantias fundamentais.

— Permite que o agente possa escolher o crime que ele quer combater, o que pode fazer com que ele persiga os inimigos e proteja os amigos. E ele está isento de punição se durante a operação morrer alguma criança ou trabalhador. Isso está no conceito da Ripa e é muito grave — disse o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.

O secretário ainda afirmou que, se for aprovado e sancionado, o texto pode trazer insegurança jurídica às investigações em curso que miram as facções, uma vez que a medida mexe com a legislação em vigor que trata sobre organizações criminosas.

— É uma ideia muito ruim, feita de forma absolutamente açodada, absolutamente sem participação, e totalmente em colisão ao que está disposto na Constituição. Eu espero muito que o Senado debata esse texto com mais parcimônia e consiga corrigir ou reflita se esse texto traz algo de positivo. Da nossa perspectiva, o ministério vai sugerir o veto — afirmou Pereira.

A proposta cria ainda uma “associação interfederativa” entre os Poderes da União, forças de segurança dos entes federados e o Ministério Público, o que, na visão do Ministério da Justiça, só poderia ser viabilizado por meio de PEC, alterando a Constituição, e não de um projeto de lei.

O deputado Alberto Fraga, que articulou a votação, rebateu as críticas:

— O projeto não tem nada de ilegal e, se esse governo já está desesperado, buscando o veto, é pelo fato de não ter conseguido apresentar uma legislação penal eficiente. O texto não altera a Constituição em nada, para que digam que isso deveria ocorrer via PEC. O projeto só versa sobre organizações transnacionais. O governo nem deve saber do que se trata. Estão com inveja.

Os deputados também aprovaram ontem um projeto de lei que abre brecha para a castração química de pessoas condenadas por crimes sexuais contra menores de idade. Realizado com medicamentos inibidores de libido a fim de privar o paciente de impulsos sexuais, o procedimento será uma punição aplicada de forma conjunta às penas de reclusão ou detenção.

O texto original alterava o Estatuto da Criança e do Adolescente e estabelecia apenas um cadastro para impedir que autores de crimes contra menores de idade voltem a violentar vítimas. Uma emenda proposta pelo deputado Ricardo Salles (Novo-SP) incluiu o trecho sobre castração de última hora. Agora, a matéria vai ao Senado.

A votação gerou bate-boca no plenário entre governistas e deputados de oposição, que apoiaram em massa a aprovação da emenda. O placar apontou 267 a 85 pela aprovação da emenda de Salles. O deputado Kiko Celeguim (PT-SP) disse que a votação era “irresponsável”.

— Querem votar esta questão de maneira açodada, sem tempo para reflexão. É um absurdo — afirmou.

Marcel Van Hattem (Novo-RS) defendeu a proposta e disse ser “necessária” a castração química:

— A nova legislação quer coibir a pedofilia. O PSOL, a esquerda, quer ser leniente com estupradores e pedófilos.

A Câmara também aprovou ontem um projeto de lei que aumenta o prazo para internações compulsórias de inimputáveis. As internações em instituições psiquiátricas ocorrem depois do cometimento de crimes, quando laudos médicos comprovam que há risco à coletividade pela soltura dos réus ou detenção em presídios. Os prazos atuais variam de um a três anos. Pela proposta, passariam a variar entre três e 20 anos.

O Globo

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Brasil

Parlamentares do PT apoiam em massa PEC de redução da jornada de trabalho

Foto: Reprodução/PT Senado

A discussão sobre a possibilidade da redução da jornada de trabalho no país tomou as redes sociais nos últimos dias com a iniciativa da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) de conseguir, no mínimo, 171 assinaturas para protocolar e dar início à tramitação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que defende uma mudança na chamada escala 6 por 1 — em que o empregado cumpre seis dias de trabalho para ter direito a uma folga.

Logo no início de sua justificativa, a deputada menciona uma petição pública online criada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador recém-eleito Rick Azevedo (Psol-RJ), que defende o fim dessa jornada.

Na manhã desta terça-feira (12/11), a proposta já havia recebido 134 assinaturas. Destas, 67 de deputados e deputadas do Partido dos Trabalhadores.

Na proposição protocolada em 1º de maio deste ano, Dia do Trabalhador, a parlamentar defende que o país adote a jornada de trabalho de quatro dias, e prevê mudanças no número de horas trabalhadas.

Hoje, a carga horária estabelecida pelo artigo 7º da Constituição Federal de 1988 determina ao trabalhador um expediente não superior a oito horas diárias e 44 horas semanais.

O texto inicial da PEC sugere que o limite caia para 36 horas semanais, sem alteração na carga máxima diária de oito horas e sem redução salarial. Isso permitiria que o país adotasse o modelo de quatro dias de trabalho. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores”, elogia o senador Paulo Paim (PT-RS).

O próprio senador é autor de uma proposição sobre o tema. Em 2015, Paulo Paim apresentou uma PEC que estabelece a redução da jornada de trabalho semanal, de forma que a duração não ultrapasse oito horas diárias e o total semanal seja diminuído gradualmente: limitado a 40 horas, a partir da aprovação da emenda, seria reduzido em uma hora a cada ano, até chegar ao número de 36 horas semanais.

“A redução da jornada de trabalho sem redução salarial é uma luta muito antiga da classe trabalhadora. Quando o trabalhador tem mais tempo livre, ele pode se qualificar, passar mais tempo com a família, estudar, cuidar da sua saúde, ter lazer. Essa mudança pode melhorar a qualidade de vida de muita gente e gerar milhões de novos empregos”, aponta Paim.

Enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a PEC 148/2015 não chegou a ser votada e acabou arquivada, em 2022. No ano passado, o senador pediu o desarquivamento, e a proposta voltou a tramitar. O texto aguarda análise na CCJ, sob relatoria de Rogério Carvalho (PT-SE).

“Estamos acompanhando o debate pelo fim da jornada 6 por 1. Temos uma PEC tramitando no Senado desde 2015, do senador Paulo Paim, que cria a jornada de 36 horas. Eu sou o relator na CCJ. Com essa PEC, vamos ter cinco dias de trabalho e dois de descanso com uma jornada máxima diária de oito horas e sem redução de salário”, explicou Rogério.

Na própria Câmara dos Deputados, outra proposta apresentada pelo PT propõe a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais. A PEC 221/2019, apresentada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), aguarda a designação de um novo relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados após o deputado Tarcísio Mota (Psol-RJ) sair do colegiado.

“Enxergo na redução da jornada de trabalho não apenas uma evolução social, mas também um impulso econômico, gerando oportunidades e fortalecendo a sustentabilidade. Reduzir a jornada de trabalho é gerar mais empregos, diminuir a informalidade e precarização, aumentar salários e produtividade, e impulsionar o consumo, criando um ciclo virtuoso na economia onde todos ganham”, defende Reginaldo Lopes.

Atualmente a CCJC da Câmara dos Deputados, onde se encontra a proposta de Reginaldo Lopes, é presidida pela bolsonarista Caroline di Toni (PL-SC). Obrigatoriamente, todas as propostas de mudança constitucional devem passar pelo colegiado para terem aceita a sua admissibilidade.

Maior bancada da Câmara dos Deputados, com 93 parlamentares, até o momento, o PL tem apenas um deputado subscrevendo a proposta de redução da jornada encabeçada por Erika Hilton.

Fonte: PT

Opinião dos leitores

  1. BOCADO DE “CAPITÃO DO MATO” COM DISCURSO DE PATRÃO. PQ VAI GERAR DESEMPREGO, GADAIADA…

  2. Mas é claro que a ptzada não gosta de trabalhar nem gosta de gera emprego, iria adorar isso, isso é só balela.

  3. Como sempre, principalmente nas hostes petistas e assemelhadas, a vadiagem é sempre bem-vinda.

  4. Para zero surpresa de quem tem a partir de 2 neurônios funcionando, esquerdopatas vivem em Nárnia, têm uma visão ilusória, devem estar fumando alguma droga estragada, não falam que caso esse projeto fosse aprovado o aumento do desemprego seria inevitável, e os empresários iriam embora, simplesmente um absurdo esse tipo de projeto.

  5. 🐭🐭🐭🚨🚨🚨Festival impulsionado por Janja no G20 terá patrocínio de estatais e cachê de R$ 30 mil
    Apelidado de Janjapalooza, evento que antecede a cúpula dos líderes já tem 29 artistas confirmados

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Política

Governo vai ‘lutar’ no Senado para incluir armas na lista do ‘imposto do pecado’, diz Haddad

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que o governo vai atuar junto ao Senado Federal para incluir armas de fogo na lista do Imposto seletivo, o chamado “imposto do pecado”, a taxa extra para itens prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

— Vamos lutar no Senado para um volte com o imposto seletivo às armas — disse o ministro.

O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou a favor da inclusão das armas no Imposto Seletivo. No projeto aprovado na Câmara, itens como cigarro, refrigerante, mineração, petróleo e carro elétrico serão sobretaxados. Alckmin elogiou a inclusão da carne na cesta básica, isenta de imposto, mas criticou o fato de armas terem ficado de fora do “imposto do pecado”.

— Eu sempre entendo que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária. Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do seletivo arma — afirmou Alckmin nesta sexta-feira durante evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.

Na votação da Reforma Tributária na Câmara, foi derrubado um destaque do PSOL que pedia a inclusão formal do setor na taxação adicional. Assim, na prática, as armas terão imposto reduzido em relação ao que é cobrado hoje. De uma carga tributária atualmente em torno de 80%, elas seguiriam a alíquota-padrão, estimada em 26,5%.

Ao ser perguntado sobre a inclusão da carne na cesta básica, isenta de impostos, Haddad evitou dizer quem apadrinhou a proposta – o governo ou a oposição, sobretudo o PL, que foi contra a reforma, mas apresentou o destaque para zerar o imposto do produto.

A carne não foi o único item incluído de última hora na cesta básica. Entraram também na lista de produtos isentos de impostos queijos, como muçarela, prato e minas, o que não constava no texto original, e sal. Além disso, outros produtos alimentícios tiveram sua alíquota reduzida, como salmão e atum.

Embora o presidente Lula tenha defendido publicamente que proteínas animais tivessem impostos zerados, a Fazenda sustentava que o aumento do alcance do mecanismo de devolução de impostos aos mais pobres — conhecido como “cashback” — poderia trazer ganhos mais relevantes à essa parcela da população.

Em evento realizado nesta sexta-feira pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Haddad também comentou que todas as exceções prejudicam o projeto da Reforma.

Segundo o ministro, se desconsiderados os itens com imposto zerado, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) poderia cair a 21%. Atualmente, esse percentual é estimado em 26,5%.

Com o novo sistema de regras, cinco impostos — PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS — gradualmente serão substituídos pelos futuros Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que juntos formam o IVA.

— A Fazenda manda aquilo (o projeto) que tecnicamente é mais responsável, e toda exceção, de certa maneira, acaba prejudicando a Reforma Tributária. Temos três formas de diminuir a alíquota-padrão. Uma é não ter exceção. (Com isso) A alíquota padrão seria de 21%. A segunda é combater a sonegação. Digitalizando o sistema, tornando mais transparente, fazendo IVA não cumulativo. E a terceira é o que a OCDE fez. Para diminuir o imposto sobre o consumo, aumentou o imposto sobre a renda, que é uma coisa que estará na mão do Congresso fazer nos dois próximos anos.

Haddad ressaltou ainda que atualmente não há incidência de PIS/Cofins sobre as carnes. Como alguns estados cobram impostos estaduais sobre esses produtos, disse, o embate sobre incluir ou não proteínas animais no rol de itens desonerados seria de natureza federativa.

— A União não cobra PIS/Cofins de carne, mas os estados cobram um pouquinho. A questão verdadeira era a federativa, se os estados iam passar a não cobrar ou não.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Depois de tantos bandidos e traficantes terem acesso a armas no governo de Bolsonaro, tem que colocar imposto alto mesmo!

  2. Reforma do aumento de impostos, apelidada como reforma tributária.
    Esse Addad Andrade zé do taxão, vai ficar marcado como o ministro da taxaçao.
    Governo fraco, podendo aliviar a carga dos burros, vai aumentar o peso.
    Faz o L.
    Faz o L.

  3. Querem sugar tudo que podem e que não podem do povo antes do presidente sair… acho que é o medo dele não repor a corrupção que não conseguiu fazer nos últimos 6 anos antes de voltar ao poder. Vamos ver até quando o país aguenta… os empresários já estão com a corda no pescoço. O desemprego aumentando.

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Mundo

Saiba quem é Charles, o novo rei do Reino Unido

Foto: Chris Jackson

Após a morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, nesta quinta-feira (8/9), Charles Philip Arthur George, o príncipe de Gales, alcançou o último degrau na sucessão do trono do Reino Unido. A partir de agora, ele irá assumir a coroa, já nesta sexta-feira (9/9), de acordo com a operação London Bridge (plano que incluía preparativos para o falecimento da rainha e posse do então príncipe).

Charles nasceu no Palácio de Buckingham às 21h14 de 14 de novembro de 1948. Como herdeiro do trono britânico, recebeu inúmeros títulos de nobreza. De acordo com as regras palacianas, era identificado oficialmente como His Royal Highness Prince Charles Philip Arthur George, Prince of Wales, Duke of Cornwall, Duke of Rothesay, Duke of Edinburgh, Earl of Chester, Earl of Carrick, Earl of Merioneth, Baron of Renfrew, Baron Greenwich, Lord of the Isles and Great Steward of Scotland, KG, KT, GCB, OM, AK, QSO, CC, PC, ADC.

O mais importante deles, antes da coroa, foi o título de Príncipe de Gales, criado para o herdeiro do trono britânico em 1969. Com a morte do pai, o príncipe Philip, Charles também herdou o título de Duque de Edimburgo.

Charles foi o primeiro herdeiro à realeza a ter se formado em uma universidade, se graduando pela Trinity College em 1970 (onde estudou antropologia, história e arqueologia) antes de seguir uma carreira militar bem-sucedida, que se estendeu até 1976.

Casamento com Diana
Seu primeiro casamento foi com a princesa Diana Spencer em 29 de julho de 1981. A cerimônia ostentosa para 3 mil convidados na Catedral de St. Paul foi, para todos os efeitos, também um sucesso de audiência: ela foi assistida por 750 milhões de pessoas em 74 países.

O apelidado “casamento do século” foi encarado, na época, como uma dessas histórias dignas de contos de fadas. Inclusive por força da ocasião: era a primeira vez em 300 anos que um herdeiro ao trono se casava com uma cidadã britânica, sem título de realeza.

O romance dos dois começou com uma visita de Charles a Althorp, propriedade da família Spencer, que deixara Diana encantada. Após uma temporada estudando na Suiça, a jovem (cerca de 12 anos mais nova que Charles), só voltaria a ver o príncipe, na época com seus 30 anos, em uma festa em 1980 (na época, Charles ainda lamentava o destino de seu mentor, Lord Louis Mountbatten, morto em um atentado um ano antes). O matrimônio entre os dois foi fomentada pela rainha, amiga da avó de Diana.

Ambos se separaram em 1992 e se divorciaram quatro anos depois, em 1996, aconselhados inclusive pela rainha, preocupada com o caratér público da disputa matrimonial que há tempos ganhava contornos de escândalo. O fim definitivo do casamento aconteceu um ano antes do trágico acidente de carro em Paris que terminou com a morte de Lady Diana em 1997. Após a tragédia, Charles assumiu a guarda dos filhos.

Herdeiros do rei
Charles tem dois filhos com a primeira mulher, princesa Diana, e cinco netos. Os filhos são: o príncipe William, nascido em 21 de junho de 1982, e o príncipe Harry, nascido em 15 de setembro de 1984.

Os netos são George, Charlotte e Louis, filhos de William e Kate Middleton; e Archie e Lilibet Diana, filhos de Harry e Meghan.

Longa espera
Atualmente com 73 anos, Charles tinha apenas três quando a mãe se tornou rainha, onde ficou por sete décadas seguintes.

Para auxiliá-lo na empreitada de assumir o trono, Charles conta com a ajuda de Camilla, com quem se casou em 2005. Apontada como amante enquanto o atual rei era casado com Diana, ela foi vista como vilã por vários anos.

Ele e a esposa foram consagrados recentemente por uma carta de Elizabeth II, que expôs o desejo de que, quando Charles subir ao trono, Camilla suba junto, como rainha consorte.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Não conheço esse homi não.
    Escuto falar que está dessa idade e nunca deu um prego.
    Produzir que é bom, nada.
    E ainda virou rei.
    Misericórdia.

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Gastronomia

Festival Sabores D’Praia neste fim de semana terá seminário e oficinas gastronômicas gratuitas; inscrições estão abertas

O Festival Sabores D’Praia está de volta para sua segunda edição, prometendo encantar paladares e celebrar a rica gastronomia do Estado do Rio Grande do Norte. O evento acontecerá neste fim de semana, dias 19, 20 e 21 de julho, no Espaço D’Praia, situado na deslumbrante Praia de Ponta Negra, em Natal-RN. Além de destacar os melhores ingredientes frescos, receitas autênticas e tradições culinárias potiguares, o festival também oferecerá uma série de oficinas e seminários gastronômicos gratuitos para os participantes.

Idealizado pelo Chef Welder Albuquerque, com mais de 10 anos de experiência como consultor em gastronomia no país, e pelo publicitário e empresário Fernando Liberato, o seminário “Além do Rango” é voltado para empreendedores, profissionais e estudantes da área, empresas prestadoras de serviços, além de entusiastas e amantes da boa gastronomia. O seminário reunirá especialistas de diversos segmentos como contabilidade, nutrição, comunicação, fotografia, design e educação em palestras que abordarão a cozinha profissional além da comida. O objetivo é democratizar o conteúdo ligado à gestão, uma abordagem que ainda é pouco acessada pelo mercado, permitindo que os participantes tenham uma visão abrangente sobre a gestão na área gastronômica.

O Festival Sabores D’Praia também proporcionará oportunidades educativas para alunos de gastronomia e entusiastas da culinária potiguar através de oficinas e workshops. Estes eventos permitirão que os participantes aprendam mais sobre os temperos locais e técnicas culinárias genuinamente norte-rio-grandenses, promovendo uma experiência única e educativa. As inscrições para as oficinas e seminários são gratuitas e podem ser feitas através do site https://www.bilheteriadigital.com/festivalsaboresdpraia. Não perca a oportunidade de participar deste evento enriquecedor e de conhecer mais sobre a gastronomia potiguar.

Todos os dias, a praça de alimentação contará com opções deliciosas como Meu Barraco Boteco Bistrô, Ivanize Mercado da Redinha – Ginga com tapioca, Caldinho gourmet, Paçoca de Pilão e Fogo². A entrada para o Festival Sabores D’Praia é gratuita, convidando todos a se deliciarem com os sabores e aromas da culinária potiguar em um ambiente descontraído e acolhedor.

O Sabores D’Praia conta com patrocínio via incentivo fiscal da Lei Djalma Maranhão e Unimed Natal, do Governo do RN Fundação José Augusto (Lei Câmara Cascudo), Coca Cola, Nordestão e Lampadinha, e apoio da Intertv Cabugi. Para ficar por dentro de todas as atualizações do evento, siga o perfil oficial @saboresdpraia no Instagram.

Confira a programação completa:

SEXTA (19/07)
Seminário Além do Rango, oferecido por Super Fácil Atacado:
15h-Cada centavo importa com Péricles Medeiros
16h-Comida além do prato com Nutricionista Aline Oliveria – Nutralim
17h-Cozinha não é cativeiro com Chef Welder Albuquerque
19h-10 anos de comida temperada com design servida com fotografia by Menu Studio (Fernando Liberato e Rayane Azevedo)
20h-Isso não é uma aula com @renatoprofcunha

Atrações musicais:
18h30-21h30 – Heli Medeiros
22h/23h30 – Banda MobyDick com Show Poetas Nordestinos
00h/02h – André Rangell convida Divini

SÁBADO (20/07)
Menu de 3 etapas Mar e Fogo (13h30/17h):
Paella de Frutos do Mar – A Cozinharia
Smoked Tuna Burger – Fernando Liberato e André Rocha – Brazza
Meca na braza com manteiga de lama de coco e pirão escaldado – Chef Welder Albuquerque

Atrações musicais:
14h30h-17h – Heli Medeiros (Chorinho & Samba)
18h/20h – Valéria Oliveira
20h/22h – Debinha Ramos

DOMINGO (21/07)
Oficinas Coca-Cola Cozinha Show:
18h-Descomplicando o risoto com Cacau e Gabriel – A cozinharia
19h-Uoquixópi de Queijos Artesanais com Verlandia Queijeira 504
20h-Onde o litoral do Uruguai e do RN se encontram com Chef Francisco Gasteasoro
21h-Sabores de Praia na alta gastronomia com Chef Jonathan Canela

Atração musical: Heli Medeiros (18h30-21h30)

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Educação

Servidores da UFRN aprovam greve a partir de quinta-feira (14)

Foto: Divulgação

Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) devem entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (14). A deliberação da categoria aconteceu nesta segunda-feira (11), no auditório da UFRN, e faz parte de uma mobilização nacional que envolve pelo menos 50 universidades e institutos federais de ensino. Nesta segunda-feira, servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) de Mossoró também entraram em greve.

Segundo informações do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest-RN), o Governo Federal não atendeu ao plano de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A proposta enviada pelo Executivo seria de 9%, distribuído entre 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Os servidores apontam que o reajuste não está de acordo com os aumentos salariais concedidos a outras categorias.

“Temos uma contraproposta a ser apresentada ao governo, que consiste em três pontos fundamentais: o primeiro deles é a recomposição salarial das perdas acumuladas do Governo Temer aos dias atuais acrescidas das projeções para 2025 e 2026. Isso dá algo em torno de 31%. Estamos indicando e sugerindo o parcelamento desse valor em três exercícios fiscais, que seria 2024, 2025 e 2026. O Governo apresentou pra gente reajuste zero em 2024 e 9% dividido em 2025 e 2025. Não aceitamos isso. A outra questão é a equiparação, que no nosso caso são três, assistência saúde suplementar, auxílio alimentação e auxílio creche, aos que são gozados pelos do Legislativo e Judiciário. Queremos também algum tipo de ajuda que alcance os aposentados”, explica Viktor Gruska, diretor de comunicação do Sintest-RN.

O diretor explica ainda que os servidores federais querem da União um “revogaço”, que seria a revogação de uma série de decretos e instruções normativas editadas nos últimos dois governos que segundo eles, “prejudicam os servidores”.

“Por exemplo: a principal delas é o arquivamento da PEC 32, reforma administrativa. Temos também a liberação para o exercício do mandato sindical, um instituto que existia mas foi extinto, e solicitamos também a revogação de duas instruções normativas que consideramos tentativas de coibir o exercício do direito de greve”, explicou Viktor Gruska, diretor de comunicação do Sintest-RN.

Segundo o Sintest, são representados pelo sindicato pelo menos 2.900 servidores em toda a UFRN, que envolve ainda as unidades de Caicó, Currais Novos e Macaíba. No caso da universidade, a greve será de maneira geral, com apenas os serviços essenciais respeitando o percentual mínimo de 30%, como os casos dos servidores nos hospitais universitários (cerca de 600 no RN) e de seguranças que fazem parte do quadro da UFRN, haja vista que a maioria desses profissionais atualmente são terceirizados.

As ações previstas estão sob orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que apoia a deflagração de greve caso não houvesse contraproposta que contemplasse as reivindicações da categoria.

“Essa greve segue o calendário apontado pela Fasubra, que representa os técnicos administrativos em educação em todo o Brasil. Já temos 54 universidades federais que aprovaram o indicativo de greve e mais 4 institutos federais que também aprovaram esse indicativo”, acrescenta Viktor Gruska.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se pronunciou sobre a situação. A instituição afirmou que reconhece a necessidade da reestruturação e valorização do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), motivo pelo qual “tem apoiado as representações sindicais junto ao Governo Federal, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)”. A Reitoria também reforçou que recebeu o comunicado da deflagração de greve aprovada nesta segunda-feira.

O comunicado será enviado para a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) realizar os encaminhamentos junto à representação sindical durante o período de paralisação.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. A UFRN e todas instituições de ensino do país são PTista PEtralha e cúmplices de LulaLADRÃO… fizeram o L e agora se LASQUEM 👹👺😈😡🤮💩!

  2. Alguns acham que isso prejudica o governo e ele só tem a perder, triste engano, o governo só ganha com isso, o caos é o objetivo, o governo evita o gasto do dinheiro que vai para os “projetos obscuros” e mantém as universidades “inoperantes”, sem cumprir o papel dela que é de educar e formar o cidadão, os sindicatos fazem parte da manobra, tudo consentido pelo pai. Com isso só termos ignorantes, analfabetos funcionais e profissionais de péssimo nível que são a base da esquerda, não se iludam, quanto pior melhor para os psicopatas de plantão.

  3. Enquanto isso o rasgo de dinheiro em grande em viagens internacionais, verdadeira lua-de-mel mundo afora. Vão passear em todos os países às custas dos miseráveis brasileiros. Muito merecido. Tomara que não consigam 1% de aumento.

  4. Olé olé olé olá, bota pra torar, o povo pobre do nordeste que não entra na universidade, não precisa dela, Santos, Imparcial, Manoel F, Pixuleco, Gustavo Mafra, todos analfabetos, vamos nos reunir na BR, tem que ter protesto, por sinal, a globo querida já está descendo o cadete e volta e meia tem uma briga dos comentaristas, todos luletes.

  5. Quem consegue manter uma vida digna recebendo o mesmo salário por 7 anos? Tudo sobe de preço: combustível, energia elétrica, gás, remédios, planos de saúde, aluguel, iptu, comida… todo ano, tudo que permite que alguém viva custa mais caro. Como é que alguém fica 7 anos sem aumento no salário e consegue ficar calado vendo o governo conceder reajustes para outros trabalhadores que são empregados do mesmo patrão? Para que o serviço prestado pelos servidores públicos tenha qualidade é necessário MEDIR a produtividade deles e VALORIZAR a carreira, oferecendo incentivos para que permaneçam no cargo. Tem muita gente descansada no serviço público, é verdade, mas tem MUITA gente disposta, que quer fazer do país um lugar melhor. Produtividade medida e incentivo à carreira. Agora, fazer de conta que uma parte dos servidores não existem, presidente Lula, é sacana e incompatível com um governo que se diz pró-trabalhador. Você está se igualando ao governo do presidente anterior. Olha o vexame.

    1. Esse canalha nunca na vida vai ser um Bolsonaro. Pra se igualar ao Lula tem que roubar, puxar cana, mentir muito. Isso Bolsonaro nunca fez.

    2. Ambrósio, só espera um tempinho pra tu ver a cana grande que Bolsonaro vai puxar kkkkk

  6. Nada disso senhores!
    Fizemos o L pra isso. Todos sabíamos o que o Governo do “Love” iria fazer.

    Agora é pegar a bandeira vermelha e ir pra paulista gritar: Lula lá 🤫🤫🤫

    Essa conta é de vocês!!!
    Parabéns

    1. Isto é apenas o começo, aguarde que ainda tem mais.
      PT! PT é PT principalmente qdo está no poder a história é outra.

  7. Até que enfim abriram os olhos, e viram quem é efetivamente esse governo de LULADRAO. Muitos ainda acreditam nesse bandido, porém os professores e funcionários da ufrn são referência nas posições que tomam, por isso a estranheza de ainda estarem acreditando em LULADRAO e na sua quadrilha. Parabéns aos funcionários e ao sindicato que mostrou-se a frente de muitos cupinchas apoiadores de LULADRAO.

  8. Ué! A PETEZADA e a gang dos professores doutrinados pela esquerda para lavar o cérebro dos estudantes e colocar na mente deles que bom é ser esquerdista, comunista e socialista! Agora estão confrontando papai DESCONDENADO ? Kkkkk

  9. O mais interessante é que os funcionários fecham os banheiros do Centro de Convivência, deixando em apuros os frequentadores e cliente das Agências Bancárias lá existentes.

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Geral

MACONHA: 72% dos brasileiros são contrários à legalização geral; uso medicinal conta com 76% de apoio, diz pesquisa Datafolha

Foto: @crystalweed/Unsplash

Quase três quartos (72%) dos brasileiros se dizem contrários à legalização da maconha para uso geral, incluído o recreativo. Parece haver aí uma mudança significativa em relação a outra pesquisa Datafolha, de 2018, quando 66% declararam que fumar maconha deveria continuar proibido.

O instituto entrevistou desta vez 2.016 maiores de 16 anos, nos dias 12 e 13 de setembro, em 139 municípios de todo o Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

As formulações das perguntas são diferentes, o que dificulta comparação direta para concluir, com segurança, que aumentou a parcela da população contrária à legalização. “Fumar”, afinal, poderia ser interpretado como descriminalização só do porte e não da venda da cânabis.

A legalização do emprego da maconha como remédio, de resto, conta com amplo apoio dos entrevistados: 76% são a favor, e 22% contra. Há 1% de indiferentes e 2% sem opinião (a soma de percentuais ultrapassa cem, em certos casos, por força de arredondamentos).

Uso medicinal

Mero 1% da população amostrada pelo Datafolha afirma estar usando no momento algum medicamento à base de cânabis, e 2% já o fizeram. Ou seja, 97% nunca recorreram a preparados com canabidiol (CBD), tetra-hidrocanabinol (THC) e outros componentes da planta psicoativa, que vêm sendo receitados para condições como certos tipos de epilepsia.

Apesar disso, é alto o grau de informação relatado a respeito da maconha medicinal. Um total de 85% declarou ter certo conhecimento sobre o assunto, com 32% dizendo estar bem informados, 42% mais ou menos e 11% mal informados. Outros 13% afirmaram desconhecer o tema completamente, e 2% preferiram não opinar.

Em coerência com o elevado apoio à maconha medicinal, 2 de 3 brasileiros (67%) defendem autorizar o plantio de cânabis para produzir remédios no Brasil. Embora esses medicamentos já estejam à venda por aqui, depois de licenciados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a partir de 2015, o cultivo para obter matéria-prima de uso farmacológico segue proibido por lei.

Existem apenas decisões judiciais, algumas delas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizando o plantio. As contempladas são em geral associações de pacientes e familiares, que ganham processos movidos com base no direito constitucional à saúde.

Uso recreativo

O Datafolha perguntou, em relação mais direta com o uso recreativo, se os entrevistados eram a favor ou contra descriminalizar o porte de pequenas quantidades de maconha. Ou seja, deixar de tratar como delitos e de aplicar penas a quem é flagrado com volumes para consumo pessoal.

Hoje a lei não fixa critério quantitativo para isso, e, como resultado, magistrados terminam condenando vários usuários à prisão como traficantes. De 2005 a 2022, aumentou de 14% para 30% a proporção de encarcerados por tráfico.

Informados de que o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando um caso que pode descriminalizar a posse de pequenas quantidades de maconha, 61% disseram ao Datafolha ser contrários a deixar de considerar o porte como crime. Só 36% apoiam a proposta, que contava cinco votos favoráveis de ministros quando o julgamento foi paralisado há um mês.

Só os brasileiros mais ricos, com renda superior a dez salários mínimos, apoiam majoritariamente (55%) a descriminalização da posse. Outro contingente que chega perto disso são os jovens de 16 a 24 anos, com 50%.

Entre os que têm renda menor que dois salários mínimos, menos de um terço (32%) se declara a favor da descriminalização. Entre evangélicos, a parcela é menor ainda: 27%.

A fronteira divisória, aí, é claramente moral, ou ideológica. Dos entrevistados que declararam voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 45% se disseram a favor de descriminalizar pequenas quantidades, contra 23% entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL); os contrários a isso são, respectivamente, 52% e 75% —maioria contra a descriminalização, nos dois casos.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Daqui a pouco começarão as propagandas. Heróis de filmes, galãs das novela das oito, todos usando um cigarro de maconha para parecer legal. Fizeram isso com o cigarro de tabaco há algumas décadas, e fazem isso com álcool até hoje. Em todo filme, os heróis, galãs relaxam com uísque, vinho ou cerveja.

    TEM QUE PROIBIR PROPAGANDA DE QUALQUER DROGA, LEGAL ou ILEGAL. Usa quem quer, mas sem estímulo ao consumo. Se for boa mesmo, precisa de propaganda?

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