Política

Sem Nunes Marques, STF julga hoje depoimento presencial de Bolsonaro à PF

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O STF (Supremo Tribunal Federal) pode definir hoje se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá se manifestar por escrito no inquérito que apura se ele interferiu de forma indevida na PF (Polícia Federal). O caso já estava na pauta do plenário da Corte na semana passada, mas os ministros não tiveram tempo de iniciar a votação.

Motivada por denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, a investigação corre desde abril do ano passado e já foi prorrogada por várias vezes, a última em julho deste ano. Este é um dos quatro inquéritos que correm contra Bolsonaro no Supremo.

Indicado para o Supremo pelo presidente Bolsonaro, o ministro Kassio Nunes Marques não participará do
julgamento porque substituiu o ministro Celso de Mello, que se aposentou. Há mais de um ano, em
setembro de 2020, Mello negou ao presidente a possibilidade de depor por escrito.

O então decano da Corte deu a Bolsonaro o direito de comparecer ou não ao depoimento. Caso escolha
depor, no entanto, o presidente terá que comparecer presencialmente, segundo o entendimento de Mello.
O ex-ministro do STF lembrou, em sua decisão, que o Código de Processo Penal permite depoimento por
escrito para o presidente da República e o vice, além dos presidentes do Senado, da Câmara e do próprio
Supremo. Esse benefício, porém, só vale quando a autoridade for testemunha ou vítima, segundo o exministro.

Por meio da AGU (Advocacia-geral da União), Bolsonaro recorreu pedindo o direito de depor por escrito,
com o argumento de que o ex-presidente Michel Temer, por exemplo, foi autorizado a fazer isso por duas
vezes. Ainda segundo a AGU, a possibilidade de depoimento por escrito é uma extensão natural do direito
ao silêncio, que é garantida por lei a Bolsonaro.

Um mês depois do recurso, o caso foi levado ao plenário do STF. Celso de Mello então reiterou seu voto
contra o depoimento escrito, mas logo em seguida o julgamento foi suspenso pelo presidente da Corte, Luiz
Fux.

Com a saída de Celso de Mello, o caso passou às mãos de Alexandre de Moraes. Além de conduzir este
processo, Moraes é relator de outros dois inquéritos contra Bolsonaro, mais recentes, que investigam
ataques do presidente ao sistema eleitoral.

A investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na PF começou em em abril de 2020, quando
Moro acusou Bolsonaro de ter trocado o comando da PF para ter acesso a investigações. O estopim da
saída do ex-ministro foi a demissão do delegado Maurício Valeixo, que havia sido escolhido por Moro para a
direção-geral da corporação.

Moro prestou depoimento nesse inquérito já em maio do ano passado. Na ocasião, afirmou que Bolsonaro
“pediu” a ele o controle da superintendência da PF no Rio de Janeiro, que tem apurações que esbarram no
presidente e em sua família.

Desde que o caso veio à tona, Bolsonaro tem negado qualquer intenção de interferir indevidamente na PF. O vídeo da reunião ministerial que culminou na demissão de Moro, citada pelo ex-ministro como evidência da ingerência de Bolsonaro, foi considerado inconclusivo.

UOL

Opinião dos leitores

    1. Enquanto os corruptos vão sendo cada vez mais protegidos.
      Tem ex ministro da casa civil do PT, condenado em 03 processos por corrupção que está solto e sequer anda com tornozeleira eletrônica.
      Tem ex deputado do PT que foi flagrado escondendo 50 milhões em dinheiro dentro de um apartamento, que foi inocentado.
      Tem ex deputado do PT que foi flagrado escondendo dinheiro na cueca que foi blindado.
      Tem ex presidenta que perdeu o mandato por impeachment, mas contra o que está definido na CF, manteve seus direitos políticos……
      Já aqueles que expressão suas opiniões estão sendo encarcerados sem o devido processo legal.

    2. Verdade 🤣🤣🤣🤣 e vcs vão saindo de dentro, m……. Pura, deviam aproveitar, fazer um ajuntamento e comparecer nas manifestações em favor do M……. Mor. As últimas aparições foram um fracasso de público e protesto.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

VÍDEO: Rio lança “consórcio da paz” e desafia facções: “Armas de guerra nas mãos de criminosos são terrorismo”

Imagens: Reprodução

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta quinta-feira (30) o “consórcio da paz”, grupo de estados focado em segurança pública. A proposta é integrar inteligência, contingente policial e recursos financeiros para enfrentar o crime organizado. A sede será no Rio, mas o comando será coletivo: “Do Rio e para o Brasil”.

A iniciativa reuniu governadores aliados, como Jorginho Mello (SC), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Eduardo Riedel (MS). Tarcísio de Freitas (SP) participou por videoconferência, e o Distrito Federal enviou a vice Celina Leão (PP), segundo  CNN. A ideia é estender o consórcio a todos os 27 estados, formando uma frente nacional contra o crime pesado.

O anúncio vem logo após a megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos, sendo quatro policiais. “Desafio alguém a portar um fuzil em Paris, Londres ou Nova York e sobreviver mais de 20 segundos. Aqui, armas de guerra nas mãos de criminosos são terrorismo, ponto”, disse Castro.

O governador reforçou a intenção de classificar facções como o Comando Vermelho como organizações terroristas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

IML do Rio já identificou 100 mortos na megaoperação, mas famílias seguem sem acesso aos corpos

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro confirmou a identificação de 100 dos 121 mortos durante a megaoperação desta terça-feira (28). Todos passaram por necropsia — exame que detalha a causa e as circunstâncias da morte —, mas os laudos só devem ser divulgados em 10 a 15 dias úteis. Até agora, 60 corpos foram liberados para sepultamento.

Deputados federais e estaduais que vistoriaram o IML nesta quinta (30) reclamaram da falta de transparência. “Se já há número de identificados e liberados, por que não é público? A decisão cabe à Secretaria de Polícia Civil”, afirmou o deputado Henrique Vieira. Segundo ele, a divulgação depende de autorização do secretário.

A deputada Talíria Petroni questionou a postura da polícia. “Disseram que a operação faz parte de uma investigação, então não podem identificar os mortos. Mas isso mostra que já há pré-caracterização deles e suspeita de envolvimento em crimes”. A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.

Parlamentares também pediram que familiares tenham acesso aos corpos antes da entrega às funerárias. Jandira Feghali relatou casos dramáticos, como o de um casal que encontrou o filho decapitado em cima de uma árvore e não pôde reconhecer o corpo. “O argumento é técnico, por DNA ou radiografia, mas a dor das famílias é enorme. É um direito constitucional”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

FIM DA FARRA: Líder do CV e do crime no Maranhão, Gaspar é preso em SP após anos de impunidade

Foto: Divulgação

Josué Santos da Silva, o “Gaspar”, um dos fundadores do PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e líder do Comando Vermelho no Maranhão, finalmente caiu. Preso nesta quinta-feira (30) em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ele estava foragido desde 2022, quando não retornou ao presídio após saída temporária.

Gaspar é ficha pesada: responde a mais de 18 processos por homicídio, tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma e roubo, com penas que somam mais de 40 anos. Mesmo atrás das grades, mantinha o comando sobre o tráfico e presidia o chamado “tribunal do crime” na Cidade Olímpica, área Leste da Grande Ilha do Maranhão, segundo informações da CNN.

A captura foi resultado de operação coordenada pelo DCCO (Departamento de Combate ao Crime Organizado) junto ao SIG, GOE e delegacia de Taboão da Serra. Localizado no bairro Jardim Record, ele será devolvido ao sistema prisional para cumprir o restante da pena.

Gaspar migrou do PCM para o Comando Vermelho após uma aliança entre facções, assumindo posição estratégica e mantendo influência sobre homicídios e tráfico no Maranhão. Sua prisão é um golpe pesado contra o crime organizado no estado e marca o fim de anos de impunidade.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Cozinheira é executada no Ceará após negar ‘serviço sujo’ para facção

Foto: Reprodução/Instagram

No Ceará, a cozinheira Antônia Ione Rodrigues da Silva, de 45 anos, foi assassinada a tiros dentro de casa no distrito de Flamengo, em Saboeiro. A suspeita é que o crime tenha sido ordem de uma facção criminosa, após ela se recusar a cumprir exigências dos criminosos, conforme informações do perfil Alfinetei, no Instagram.

O crime aconteceu por volta das 2h do sábado, 18 de outubro. Segundo informações, quatro homens invadiram a residência enquanto Antônia dormia com a filha de 12 anos. O filho da vítima, que estava em outro cômodo, ouviu os disparos e acionou a Polícia Militar, encontrando a mãe já sem vida.

Antônia, conhecida como Bira, trabalhou como cozinheira do destacamento da PM de Saboeiro, mas deixou o cargo em dezembro do ano passado. Ela era próxima de policiais locais e, segundo as investigações, negou pedido da facção de envenenar a comida dos agentes de segurança. Esse teria sido o motivo para a execução.

Peritos confirmaram o uso de armas de fogo e não descartam armas brancas no crime. A Delegacia de Iguatu investiga o caso, que deixa claro o nível de ousadia das facções no interior do Ceará, dispostas a atacar quem não colabora com seus crimes.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Deputados e ministros de Lula vão ao Alemão protestar contra megaoperação

Imagens: Reprodução/Instagram

Dois dias depois de uma megaoperação policial que deixou mais de cem mortos, ministros e deputados do governo Lula foram ao Complexo do Alemão, no Rio, em um ato que mistura política e protesto. Estavam presentes as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos), além de Benedita da Silva (PT-RJ), Jandira Feghali e Reimont, entre outros parlamentares.

Recebidos por moradores e pela CUFA-RJ, os políticos ouviram relatos de supostos abusos durante a ação policial e defenderam investigação das mortes. Benedita da Silva criticou a polícia e a sociedade por tratar moradores de favelas como “inferiores” e defendeu diálogo e proteção às famílias, afirmando que violência sem controle não resolve nada.

Anielle Franco anunciou envio de 20 peritos criminais e reforço da Força Nacional para investigar os casos. Ela também destacou o programa Juventude Negra Viva, prometendo ações planejadas junto às comunidades para reduzir desigualdades e aplicar políticas preventivas. “Seguiremos trabalhando e apostando nas políticas de reparação, cuidado e redução das desigualdades”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Ministro de Lula dá vexame e sugere trocar carteira de trabalho pelo Bolsa Família

Imagens: Reprodução/Metrópoles

Uma gafe do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, virou piada e bomba em grupos de WhatsApp, segundo o Metrópoles. Durante evento em Montes Claros (MG), o político pareceu sugerir que brasileiros poderiam trocar a carteira de trabalho pelo cartão do Bolsa Família.

O ministro falava sobre o lançamento do Programa Acredita no Primeiro Passo quando o prefeito de Salinas, Kinca Dias, repetiu a frase: “Como foi dito pelo nosso ministro, que nós possamos, no futuro, trocar a carteira de trabalho…” Dias completou: “Pelo cartão do Bolsa Família, porque saiu da pobreza”. O prefeito concluiu: “Esse é o nosso objetivo!”.

A assessoria de Wellington Dias tratou a declaração como um “lapso” em meio à troca de informações no evento. Segundo eles, o ministro defende justamente o contrário: que o cartão do Bolsa Família seja substituído pela carteira de trabalho, reforçando a valorização do emprego formal e do empreendedorismo como saída da pobreza.

O prefeito também tentou se explicar: disse que houve “dupla interpretação” e que o objetivo real é que mais brasileiros deixem de depender do Bolsa Família e conquistem emprego formal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Corrida da Advocacia volta às ruas de Natal: Largada será no Museu da Rampa em 29 de novembro

Foto: Divulgação

A Corrida da Advocacia retorna a Natal no dia 29 de novembro, com largada às 16h no Museu da Rampa. Os percursos passam por pontos históricos e turísticos da cidade, incluindo o Forte dos Reis Magos e a Ponte Newton Navarro, com opções de 5 km e 10 km. Crianças também entram na disputa com a Corrida Kids.

Organizada pela OAB/RN e CAARN, a prova une esporte, saúde e integração entre advogados, advogadas e a comunidade. “Todos os apaixonados por corrida estão convidados a participar”, destaca o presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen. Além disso, o evento arrecadará alimentos para pessoas carentes, unindo competição e solidariedade.

Os inscritos ganham camiseta personalizada, medalha exclusiva e brindes, com estrutura completa de apoio: pontos de hidratação, ambulância e segurança garantem conforto e proteção durante toda a prova. “É a retomada de um projeto que valoriza qualidade de vida e bem-estar, não só da advocacia, mas de toda a sociedade”, afirma a presidente da CAARN, Úrsula Bezerra.

O percurso inovador valoriza as belezas naturais de Natal e oferece atividades interativas para atletas e familiares. “A Corrida da Advocacia chega para fortalecer o circuito esportivo do estado, com lazer, inovação e solidariedade em um só evento”, destaca Edson Gutemberg, diretor-tesoureiro da CAARN.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

MISERICÓRDIA: Chefões do Comando Vermelho podem ser transferidos para presídio federal de Mossoró

Foto: Divulgação/MJ

O governador do Rio, Cláudio Castro pediu a transferência imediata de dez líderes do Comando Vermelho (CV) para presídios federais de segurança máxima — e Mossoró está na mira. O pedido vem depois da megaoperação no complexo de favelas da Penha e do Alemão, que deixou 119 mortos, incluindo quatro policiais, a mais letal da história do Rio.

A autorização partiu do vice-presidente Geraldo Alckmin, que respondia pelo Planalto durante viagem de Lula. A decisão tem um objetivo claro: quebrar a comunicação entre os chefes do CV. Relatórios de inteligência mostram que, mesmo presos em Bangu, eles continuavam dando ordens para o tráfico e atentados.

Entre os nomes estão Waguinho de Cabo Frio, Da Marinha, Irmão Metralha e Naldinho, integrantes da chamada “Comissão”, a cúpula nacional da facção. Castro disse que “política de segurança se faz com integração”, mas deixou claro: bandido perigoso tem que ser isolado sem regalia.

O sistema federal conta com cinco presídios de segurança máxima — Mossoró (RN), Brasília (DF), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR). É o mesmo modelo que mantém líderes como Marcola (PCC) e Fernandinho Beira-Mar (CV) longe do comando das ruas. A chegada dos criminosos ao RN reforçaria Mossoró como muralha contra o crime organizado no país.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governo Fátima prevê rombo bilionário em 2026 e já admite déficit de mais de R$ 1 bilhão no RN

Foto: Reprodução

O governo Fátima Bezerra já admite oficialmente que as contas do RN vão fechar no vermelho em 2026. Segundo o deputado Francisco do PT, líder da base governista na Assembleia Legislativa, o orçamento enviado pelo Executivo prevê um déficit superior a R$ 1 bilhão para o próximo ano.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (30) à rádio 98 FM. O valor consta na Lei Orçamentária Anual (LOA), documento que define quanto o Estado pretende arrecadar e gastar em 2026. A proposta está em análise na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia, sob relatoria do deputado Tomba Farias (PL), da oposição.

Francisco reconheceu que o governo tentou montar um orçamento “realista”, mas acabou tendo que incluir o rombo bilionário em razão de “situações que surgiram durante o processo de elaboração”. A base do governo promete negociar com os deputados para tentar aprovar o texto sem grandes desgastes, mas já há expectativa de disputa por emendas e ajustes de última hora.

A LOA é a lei que define como e onde o dinheiro público será gasto ao longo do ano. No caso do RN, o orçamento precisa ser votado e aprovado pela Assembleia antes de entrar em vigor. Se nada for feito para conter o déficit, o Estado deve enfrentar mais um ano de aperto financeiro, com impacto direto nos serviços e investimentos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Congresso aprova MP 1.304 e derruba taxa sobre energia solar — veja como votaram os deputados do RN

Foto: Agência Câmara

O Congresso decidiu manter a energia solar livre de cobranças extras. A Medida Provisória 1.304/2025, após um dia tenso de votações na Câmara, Senado e na Comissão Mista, foi aprovada sem a polêmica taxa de R$ 20 a cada 100 kWh compensados em sistemas de geração distribuída (GD), conforme informações do Canal Solar. O texto segue agora para sanção presidencial.

A versão original, defendida pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), previa a cobrança para novos empreendimentos de GD, mas deputados derrubaram o dispositivo. Na Câmara, a articulação de Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e Pedro Uczai (PT-SC) garantiu 233 votos a favor da retirada contra 148 que queriam manter a taxa. Com isso, a energia solar continua previsível e segura para investidores e consumidores.

Deputados do RN se dividiram: Benes Leocádio, Carla Dickson, General Girão e Sargento Gonçalves disseram “não” à cobrança, enquanto Fernando Mineiro, Natália Bonavides e Robinson Faria votaram a favor. João Maia não participou da votação. No fim, prevaleceu a proteção à GD.

O Senado confirmou o texto sem alterações, encerrando a tramitação no Congresso. Sistemas de micro e minigeração distribuída, tanto em autoconsumo local quanto remoto, seguem livres de tarifas adicionais. Para o setor de energia solar, considerado estratégico para o futuro energético do Brasil, a vitória representa segurança jurídica e sinal claro de que o governo federal não pretende frear quem escolhe gerar a própria energia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *