Jornalismo

Semurb quer liberar contruções no entorno do Morro do Careca

Mesmo a intenção de ocupação da área do entorno do Morro do Careca sendo boa, para conturções de espaços culturais e educativos, a sociedade junto com os orgãos competentes não pode permitir que sejam liberados no novo plano diretor a construção. Fica a sugestão do Blog e segue reportagem da Tribuna do Norte:

A Prefeitura do Natal pretende aumentar em seis vezes a ocupação que já existe hoje na área do entorno do Morro do Careca, em Ponta Negra. Pelo anteprojeto de regulamentação da Zona de Proteção Ambiental 6 (que compreende a área em questão), a  taxa de ocupação será de 5.0 – o que aumentaria a área ocupada dos atuais 2,91 hectares (lagoa de captação e trilhas) para 18,2 hectare. Além disso, o projeto permite que 10% dos 362,74 hectares da ZPA sejam impermeabilizados (além de construções prediais, podem ocorrer construções de ruas, estacionamentos, entre outros). Essa taxa de impermeabilização corresponde a 36 hectares, ou seja, 48 campos de futebol.  Embora as taxas já tenham sido definidas, a Prefeitura de Natal não  detalha  quais áreas serão ocupadas e por quais tipos de construções.

Alex RégisÁrea do Morro do Careca ainda não possui qualquer regulamentação. Proposta do Ministério Público é transformar área em unidade de Conservação, para evitar novas construções. Prefeitura quer permitir ocupação de 18 hectares

Essa proposta de ocupação da ZPA do Morro do Careca gerou  divergência com o Ministério Público Estadual. “É uma ampliação exagerada e permissiva, uma vez que não delimita as áreas e os tipos de ocupações. É uma despretensão, se não protege”, enfatizou a promotora de defesa do Meio Ambiente Gilka da Mata.

Ontem, durante a audiência pública promovida para discutir a regulamentação da área – requisito para a revisão do Plano Diretor de Natal previsto para 2012 – o MP não só criticou o anteprojeto de lei elaborado pela  Secretaria Municipal de Meio Ambiente  e Urbanismo (Semurb), mas sugeriu a ZPA 6 seja transformada em uma  Unidade de Conservação, na categoria monumento natural – à exemplo do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.

O modelo da Prefeitura, segundo a análise da Promotoria, admite ainda a extração, corte, retirada de cobertura vegetal existente; a exploração ou extração de recursos hídricos ou minerais do solo ou subsolo, alteração do perfil natural do terreno (terraplanagem) mediante mera autorização prévia do órgão ambiental (sequer exigindo o licenciamento ambiental da atividade). “É melhor não ter  regulamentação, do que ter algo como essa proposta feita pela Semurb”, enfatizou a promotora de Defesa do Meio Ambiente Gilka da Mata.

A criação de uma Unidade de Conservação do grupo integral  do Monumento Natural Morro do Careca e Complexo dunar contínuo seria mais viável por preservar características naturais e admitir uso restrito dos recursos, previstos em lei. “Independente de ser ou não uma unidade de conservação, o que não podemos é aceitar este projeto”, afirma.

Para isso, explica a promotora, seria necessário criar um conselho consultivo que teria a  Semurb à frente e definir um plano de manejo. O espaço poderia receber recursos de vários órgãos. A legislação brasileira prevê,  a destinação de 5% dos recursos empregados em estudos de impactos ambientais e  relatórios de impactos ambientais, de qualquer empreendimento erguido.

A professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, Dulce Bentes, também defende a instalação da Unidade de Conservação. “O caminho já foi indicado. É preciso fortalecer a discussão para garantir a preservação da área”.

Construções não seriam privadas, diz Prefeitura

Adriano AbreuPrimeira audiência pública sobre a ZPA 6 ocorreu ontem pela manhã

Embora não esteja definido quais tipos de ocupação, o arquiteto da Semrub Daniel Nicolau, que compõe a equipe técnica responsável pela elaboração do projeto, assegurou que não será permitido particulares. “Com a regulamentação o que será permitido são edificações institucionais, com construção de parques na área militar. Outros equipamentos não foram definidos”, afirma. Quanto a ausência de documentação sobre a  titularidade da  área, questionada pelo Ministério Público, o arquiteto explicou que a ZPA está situada em área da União, cedida a Força Aérea Brasileira.

A audiência que deveria também abranger  a regulamentação da área da ZPA 10 (que abrange o Farol de Mãe Luíza e seu entorno), prevista para ocorrer ontem e hoje, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), foi postergada para o próximo ano, após diversas falhas na apresentação.

Entre elas, o fato da Secretaria não ter disponibilizado previamente cópia do projeto para os participantes – sequer para os que compõem a relatoria do mesmo, já eleita no Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Conplan) – além de limitar o tempo de perguntas, o que segundo os participantes impediria a ampla discussão das questões. A abertura do projeto, segundo o diretor técnico da Semurb Carlos da Hora, ocorreria após as discussão já com as inclusões de encaminhamentos resultantes.

As audiências públicas visam debater a delimitação e ocupação dessas áreas, para o novo Plano Diretor de Natal. O Plano Diretor de Natal, de 1994, estabeleceu dez zonas de proteção ambiental [ZPA], das quais apenas cinco estão regulamentadas. As outras esperam regulamentação há 17 anos. Em janeiro, o corpo técnico do Ministério Público, Semurb, UFRN, Aeronáutica voltarão a se reunir para redefinir o anteprojeto, antes de uma nova audiência. Em fevereiro, uma audiência específica tratará da  ZPA 10.

Plano Diretor está em vigor há 17 anos

O Plano Diretor de Natal, de 1994, estabeleceu dez zonas de proteção ambiental [ZPA], das quais apenas cinco estão regulamentadas. As outras esperam regulamentação há 17 anos. Até agora, só estão regulamentadas as ZPAs 1 – San Vale; ZPA-2 Parque das Dunas; ZPA-3 Rio Pitimbu; ZPA-4 Guarapes e ZPA-5 Lagoinha. As propostas de atualização da legislação já estão no site da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), acompanhadas de diagnósticos e relatórios da situação de cada uma das ZPAs. A consulta pública é uma exigência do Estatuto das Cidades.

Ontem, foram iniciadas as audiências públicas que pretendem debater as regras para as regulamentações. Depois do debate, onde instituições e entidades ambientais e que representam comunidades do entorno das ZPAs poderão apresentar sugestões e recomendações, as minutas de regulamentação seguem para apreciação do Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Conplan) e depois da Câmara Municipal de Natal. Embora já regulamentadas, as ZPAs Parque das Dunas (02) e Pitimbu (03) serão submetidas à revisão e, por isso, integram o cronograma de audiências do próximo ano.

O principal desafio na regulamentação é conciliar o crescimento da cidade com a preservação dos recursos naturais. Juntas, as ZPAs, localizadas em vários bairros da cidade, somam mais de 6.200 hectares, que reúnem  lagoas, rios, cordões dunares e manguezal. A de maior fragilidade é a ZPA-8, que soma mais de 2.200 hectares, compreendendo bairros das zonas Oeste e Norte.

Essa ZPA agrega todo o ecossistema de mangues, ao longo do estuário dos rios Potengi/Jundiaí. Na política urbana de Natal, elas foram consolidadas no Plano Diretor de Natal, de 2007 (Lei Municipal n° 082, de 21 de junho de 2007). As Zonas de Proteção Ambiental são as áreas nas quais as características do meio físico restringem o uso e a ocupação do solo urbano, visando à proteção, manutenção e recuperação dos aspectos paisagísticos, históricos, arqueológicos e científicos.

No caso da ZPA 6, o Ministério Público Estadual já conseguiu embargar judicialmente a construção de espigões ao lado do Morro do Careca, em 2006 e, mais recentemente, em 2009. As obras se localizavam no entrono do Morro do Careca, na praia de Ponta Negra. A polêmica já foi tema inclusive de audiência pública na Câmara Municipal de Natal.

ZPA 7 está em processo de regulamentação

A ZPA 7 (Forte dos Reis Magos), uma das cinco que ainda não estão regulamentadas, não integra as audiências públicas programadas pela Semurb. A ZPA passou, isoladamente, por duas audiências públicas, convocadas pelo Ministério Público Estadual, entre outubro e dezembro de 2010, por força do Inquérito Civil 02/2007, e já tem seu anteprojeto de regulamentação, que inclui alterações do MP/RN, em apreciação no Conplam.

O projeto ainda não tem parecer final do Conselho. Isso porque, à pedido do Conplam – que decide se um projeto de lei pode ou não seguir para a Câmara de Vereadores –  a Prefeitura do Natal deve realizar novos estudos complementares. A nova proposta proíbe qualquer construção na área. O projeto inicial, que previa a regulamentação da ZPA, permitia a construção de uma marina na área.

Os estudos complementares solicitados pelo Conplam devem  apontar os impactos da construção e um local para receber o empreendimento, caso a obra não possa ser erguida dentro da zona de proteção. No ano passado, em audiências públicas, a Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente apresentou uma série de modificações ao novo anteprojeto de Lei da Prefeitura de Natal, a partir de perícia técnica realizada pela UFRN.

As principais modificações apontadas pelos peritos são: a diminuição da ocupação na Subzona de Conservação; e, para a Subzona de Proteção 3 (área terraplanada pelo Exército), de forma a serem permitidas apenas edificações de até um pavimento. O objetivo maior é garantir a preservação ambiental e a recuperação dessa ZPA.

MARINA

O projeto de construção da marina, dentro da Zona de Proteção Ambiental 7, perto da ponte Forte-Redinha, vem sendo discutido desde 2006. A marina ocuparia 5,5 hectares em terra (esta seria sua retroárea) e, aproximadamente, 10 hectares de espelho d’água.

A Semurb vai realizar uma série de estudos socioeconômicos para atestar a viabilidade da marina. No momento, a Secretaria levanta custos e busca dinheiro para viabilizar os estudos – que podem ser custeados pela Prefeitura ou realizados em convênio com universidades.

Opinião dos leitores

  1. Quando li a manchete da notícia pensei exatamente no Pão de Açucar no RJ. MEU DEUS! A paisagem que mais identifica Natal será destruída pela ganância desse povo em ganhar dinheiro? Em todo lugar que você vá, os monumentos naturais que distinguem determinada cidade são devidamente resguardados, só Natal que vai fazer diferente? Esse pessoal que está propondo a ocupação do Morro do Careca deveria ser internado e retirado do convívio social!

    1. a cidade precisa crescer.o governo recebe uma fortuna em impostos, e ainda quer que o setor privado pague a infraestrutura da cidade.para desenvolver! estes politicos deverian usar mais o bon censo se e que se tem.marcos pontes.

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Política

Bolsonaro diz à PF que não discutiu sanções a autoridades com Eduardo

Foto: Antonio Augusto/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (5), que não discutiu com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) eventuais sanções ou retaliações contra autoridades, caso houvesse a implementação de um plano para invalidar o resultado das eleições de 2022.

A declaração foi dada no âmbito do inquérito da PF que apura uma possível tentativa de golpe de Estado por parte de integrantes do governo anterior e de aliados militares e civis.

Durante o interrogatório, Bolsonaro negou que tenha debatido, com seu filho Eduardo ou com qualquer outro parlamentar, a possibilidade de aplicação de sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a outras autoridades, em caso de eventual ruptura institucional.

A oitiva de hoje faz parte de uma nova rodada de depoimentos organizada pela PF, com base em mensagens, e-mails e minutas de documentos encontrados em celulares e computadores apreendidos durante a operação Tempus Veritatis, deflagrada no início do ano. A investigação mira a organização e estruturação de um plano que envolveria desinformação, convocação de militares e elaboração de decretos de exceção.

Blog do BG com informações da CNN 

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Brasil

Defesa de Bolsonaro pede suspensão de ação sobre plano de golpe

Foto: reprodução

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta quinta-feira (5) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão da ação penal que apura uma suposta trama golpista após as eleições de 2022 até que os advogados tenham acesso integral às provas.

Em maio, Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) disponibilizasse, por meio de link em nuvem, todo o material apreendido nas investigações contra Bolsonaro e outros denunciados na ação.

Os advogados argumentam que, pela grande quantidade de arquivos, não houve tempo razoável para sequer fazer o download das provas antes do início da escuta de testemunhas, no dia 19 de maio.

A defesa alega ainda que, até hoje, as provas não foram integralmente disponibilizadas.

“Não é possível seguir com o início dos interrogatórios sem que seja franqueado para a defesa o acesso integral às provas: um direito básico cujo atendimento deveria ter corrido imediatamente após a formalização da acusação, mas que até hoje não se observou”, afirmam os advogados.

Esta não é a primeira vez que a defesa de réus no processo da trama golpista pede adiamento da ação até o acesso integral às provas coletadas.

Moraes já negou esses recursos sob o argumento de que os documentos aos quais a defesa não teve acesso prévio não foram usados para embasar a denúncia contra os acusados.

Nas últimas duas semanas, o Supremo ouviu mais de 50 testemunhas na ação penal do plano de golpe. Dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmaram à Corte que Bolsonaro discutiu medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na próxima segunda-feira (9), o STF irá começar os interrogatórios dos réus.

CNN

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Política

Licença de Carla Zambelli começa a valer nesta quinta, diz Câmara

Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados anunciou que a licença da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) começa a valer a partir desta quinta-feira (5).

Segundo o comunicado, o pedido da parlamentar foi protocolado anteriormente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão preventiva da deputada, que diz estar na Itália.

“A decisão do STF a respeito do parlamentar foi recebida na quarta-feira (4) e o bloqueio de valores nela previsto teve o comprimento pretendido pela Presidência”, diz o documento.

A deputada poderá se ausentar da Câmara por 120 dias, a partir de hoje. Agora, quem assumirá seu mandato é o Coronel Tadeu (PL-SP).

Na quarta-feira, além da prisão, o ministro Alexandre de Moraes pediu a inclusão da deputada na lista de foragidos internacionais da Interpol, o banco de dados de pessoas procuradas pelas polícias dos 196 países-membros do órgão.

Foi determinado ainda o bloqueio de suas contas bancárias, incluindo contas que recebem verba parlamentar.

“A Câmara não foi notificada sobre os demais itens da decisão, motivo pelo qual não há outras disposições a serem tomadas até o momento”, finaliza a nota.

CNN 

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Brasil

VÍDEO: No STF, Mendonça diverge e vota contra a responsabilização das redes sociais

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta quinta-feira (5/6) pela manutenção das decisões judiciais para que posts em plataformas possam ser removidos. Em longa explanação de defesa à liberdade de expressão e à autorregulação, Mendonça divergiu de Barroso, Fux e Toffoli, e concluiu “pela plena constitucionalidade do art. 19 do Marco Civil da Internet, a Lei nº 12.965/2014”.

Mendonça concluiu o voto às 18h desta quinta. Ele entendeu que “é inconstitucional a remoção ou a suspensão de perfis de usuários, exceto quando comprovadamente falsos”. Para ele, “o particular diretamente responsável pela conduta ofensiva é quem deve ser efetivamente responsabilizado via ação judicial contra si promovida”.

O ministro alertou em seu voto sobre a possibilidade de se esvaziar a força do Poder Judiciário, caso as plataformas tenham o poder de analisar o que está certo ou errado ou o que é crime ou ofensa.

Na sugestão de tese exposta no voto, Mendonça ressaltou que “nos casos em que admitida a remoção de conteúdo sem ordem judicial (por expressa determinação legal ou conforme previsto nos Termos e Condições de Uso das plataformas), é preciso assegurar a observância de protocolos que assegurem um procedimento devido, capaz de garantir a possibilidade do usuário de] ter acesso às motivações da decisão que ensejou a exclusão”, afirmou.

O ministro ressaltou, ainda, que deve ser garantido o devido processo legal em caso de exclusão de conteúdo e que ela deve ser feita por humanos, não por robôs.

“Excetuados os casos expressamente autorizados em lei, as plataformas digitais não podem ser responsabilizadas pela ausência de remoção de conteúdo veiculado por terceiro, ainda que posteriormente qualificado como ofensivo pelo Poder Judiciário”, frisou.

Metrópoles 

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RN

Câmara de Natal aprova mudança de nome da Praça dos Gringos para homenagear Cláudio Porpino

Foto: reprodução

Durante a Sessão Ordinária desta quinta-feira (5), os vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram, em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 424/2025, que altera oficialmente o nome da tradicional Praça Ecológica de Ponta Negra, conhecida popularmente como Praça dos Gringos para Praça de Eventos Cláudio Porpino.

A proposta foi apresentada pelo vereador Eriko Jácome (PP) como uma forma de homenagear o ex-deputado estadual Cláudio Porpino, que faleceu na última segunda-feira, 2 de junho, aos 59 anos, após sofrer um mal súbito em Natal.

A nova denominação reconhece o legado de Porpino na política e na vida pública do Rio Grande do Norte. Com passagens marcantes pela Assembleia Legislativa e por diferentes cargos de gestão municipal, ele era considerado um nome de grande articulação política e defensor de projetos ligados à cultura, ao esporte e ao turismo — setores com forte ligação com a região de Ponta Negra.

“O projeto representa um gesto de reconhecimento e valorização de um espaço tão simbólico para Natal. Com essa iniciativa, eternizamos o nome de Cláudio Porpino, figura querida e que dedicou sua vida à cultura popular, ao turismo e ao desenvolvimento do bairro de Ponta Negra. A aprovação por unanimidade mostra que nossa cidade reconhece aqueles que contribuíram de forma marcante com sua história”, destacou o vereador Eriko Jácome.

Blog do BG 

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Política

Clima esquenta nas redes: Trump e Elon Musk trocam farpas no X

Foto: REUTERS/Nathan Howard

A troca de farpas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X (antigo Twitter), agitou as redes sociais. Em uma série de publicações, Trump atacou diretamente Musk, sugerindo o fim de subsídios e contratos do governo com as empresas do empresário, além de insinuar que ele estaria “se esgotando”.

Em uma das postagens, Trump escreveu:

“A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso Orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk. Sempre me surpreendi que Biden não tenha feito isso!”

A fala gerou forte repercussão entre os apoiadores de ambos os lados.

Trump não parou por aí. Em outra postagem, ele diz:

“Elon estava ‘se esgotando’, pedi para ele sair, retirei seu Mandato de Veículos Elétricos que forçava todo mundo a comprar carros elétricos que ninguém mais queria (algo que ele sabia há meses que eu faria!), e ele simplesmente ficou LOUCO!”

O ataque faz referência ao incentivo federal para veículos elétricos, política que foi ampliada durante o governo Biden, mas que teve apoio embrionário ainda sob o mandato de Trump — algo que Musk já reconheceu publicamente em diversas ocasiões. A alegação de que teria “retirado o mandato” foi vista por analistas como uma tentativa de Trump se desvincular da pauta ambiental, cada vez mais rejeitada por parte de sua base conservadora.

Em resposta, Elon Musk disse: “Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam 51-49 no Senado.” Ele ainda continuou relatando ingratidão do presidente Trump, “tanta ingratidão”, disse.

O embate público entre as duas figuras evidencia uma crescente tensão no cenário político e empresarial dos Estados Unidos.

Os seguidores de ambos os lados, acompanham cada postagem como uma batalha em tempo real.

Blog do BG

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Polícia

Itamaraty atuou para vetar classificação de PCC e CV como terroristas

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Reportagem publicada nesta quinta-feira, 5, pela Folha de S. Paulo mostra que o Itamaraty atuou para retirar trechos que associavam facções criminosas brasileiras ao terrorismo.

Durante negociações para um acordo de segurança na Tríplice Fronteira, a minuta inicial do pacto, firmado entre Brasil, Argentina e Paraguai, mencionava a “convergência” entre crime organizado e terrorismo — e citava facções como o PCC e o Comando Vermelho.

Ofício do Ministério das Relações Exteriores enviado ao Ministério da Justiça demonstra preocupação com os trechos e sugere a exclusão. A versão final do acordo, ratificada pelos países, já não traz as passagens contestadas.

De acordo com trocas de e-mails obtidas pelo jornal, a inclusão de pelo menos um dos trechos partiu da Argentina, com apoio da Polícia Federal brasileira, mas foi descartada após objeção do Itamaraty.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o repúdio ao terrorismo é um princípio constitucional, mas que não há base legal para enquadrar facções criminosas como terroristas.

“Eventuais vínculos entre terrorismo e crime organizado não podem ser tratados como automáticos ou universais”, disse a pasta.

A classificação de facções como terroristas tem gerado atritos entre o Brasil e os Estados Unidos. Em visita recente ao país, diplomatas americanos ouviram do governo brasileiro que as facções não se enquadram como organizações terroristas, por não agirem em nome de causas ou ideologias.

Comando Vermelho

A Secretaria estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro e o governo dos Estados Unidos negociam um acordo para mudar o status do Comando Vermelho (CV) para uma Organização Criminosa Transnacional (TCO, na sigla em inglês).

Como resultado, os dois países poderão trabalhar conjuntamente no combate à maior facção criminosa do Rio de Janeiro. Desde o ano passado, os dois governos negociam a mudança de denominação.

Na prática, o reconhecimento do CV como uma organização terrorista transnacional permitirá que outras agências do governo americano, entre as quais a DEA (Drug Enforcement Administration) e a ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos), atuem para o combate ao grupo do Rio.

O Antagonista

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Polícia

VÍDEO: Veja interior do “caveirão” do CV usado para matar policiais

Equipes da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) apreenderam um arsenal de armas do tráfico de drogas no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, zona norte carioca, nesta quinta-feira (5/6), durante uma operação contra o Comando Vermelho (CV) . O armamento foi encontrado no interior de um veículo blindado adaptado a partir de um SUV da montadora inglesa Land Rover.

Um traficante morreu e quatro foram presos durante ação. O veículo — uma espécie de “caveirão” do crime — teve sua concepção alterada com um buraco no para-brisa, usado como “seteira” para que bandidos apoiem suas armas e atirem com maior precisão. No carro foram encontrados quatro fuzis e quatro pistolas. Policiais fizeram imagens do interior do “caveirão do CV”.

Os criminosos reforçaram a estrutura do veículo com placas de aço reforçado e vidros balísticos que suportam disparos de armas de grosso calibre. O carro usado para se transformar no blindado havia sito tomado de assalto, no Rio.

A ação é realizada por agentes do 17° Batalhão da PM (Ilha do Governador), com apoio de unidades do 1° Comando de Policiamento de Área.

Metrópoles 

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Geral

Zanin nega pedido do PL para Bolsonaro ser julgado pelo plenário do STF

Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do Partido Liberal para que o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse analisado no plenário da Corte. A decisão é desta quinta-feira (5).

Na ação ajuizada pelo partido, a legenda pede para que seja referendado no plenário do STF a competência de julgamento de autoridades após o afastamento do cargo, ou seja, em casos de crimes cometidos no exercício do cargo público.

O partido usou com embasamento a interpretação do artigo 5º, no inciso I, do Regimento Interno da Corte. No pedido, o partido argumenta que esse dispositivo, ao estabelecer a competência do Plenário para julgar certos crimes cometidos por determinadas autoridades, tem natureza de “lei em sentido material”.

Na decisão, o ministro considerou que a situação atual analisada no processo não se encaixa na hipótese previamente discutida ou considerada.

“A ação não reúne condições de prosseguimento, porque pretende revisitar interpretação conferida à norma regimental pelo próprio Supremo Tribunal Federal, por meio de decisões que inclusive já transitaram em julgado, proferidas pela Primeira Turma”, diz Zanin na decisão.

Segundo o ministro, a Primeira Turma no processo da denúncia contra a trama golpista já analisou recursos semelhantes relacionados ao artigo do regimento do STF e que “deveria ser aplicado para reconhecer a persistência de prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, já que as causas envolvem julgamento de atos praticados no exercício da função”.

CNN Brasil

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Geral

Lula diz que Marina Silva está ‘magrinha’ de tanto trabalhar: ‘Não consegue engordar’

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma piada nesta quinta-feira sobre a aparência física da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ao conversar com a imprensa em Paris, na França, Lula disse que a auxiliar está “magrinha” de tanto trabalhar e que, por isso, “não consegue engordar”.

— E a minha ministra, que está ali, bem magrinha, dá uma olhada pra Marina. De trabalhar. De trabalhar. Ela saiu do Acre, na Amazônia, pra ver se ficava mais robusta lá em Brasília. Mas dão tanto trabalho pra ela que ela não consegue engordar. Isso é de trabalhar, é de viajar, é de defender, é de tentar cuidar de um país que foi descuidado durante muito tempo — disse Lula no Palácio do Eliseu, em Paris.

A ministra acompanhava a fala de Lula, sentada no auditório. A saúde da ministra já foi assunto retratado em uma bibliografia autorizada escrita pela jornalista Marília de Camargo César, em 2010, chamada de “Marina: A Vida por uma Causa”.

No livro, ela conta que já foi vítima de malária cinco vezes, e que já contraiu hepatite e leishmaniose. “(Se falar de doença) dificilmente vai errar, porque já tive quase todas”, disse.

Marina Silva também já foi contaminada por mercúrio, chumbo e ferro, causado provavelmente pela superdosagem de remédios para o tratamento de leishmaniose. Na época, ela estava grávida e com problemas no fígado e no pâncreas. Ela tinha com frequência náuseas, desorientação espacial e mal-estar. Muitas vezes saía para fazer algo e no meio do caminho se esquecia do porquê estava ali.

No livro, Marina afirma que vive a base de uma dieta repleta de restrições como, por exemplo, não usa cosméticos, não come chocolate, laticínios e ingere pouco açúcar.

Essa é a segunda vez nesta semana que Lula cita Marina Silva em falas à imprensa. Na terça-feira, no Palácio do Planalto, Lula disse que confiava na ministra 100%.

O presidente elogiou a auxiliar sem tecer críticas aos senadores que a atacaram na Comissão de Infraestrutura na semana passada. Ela ouviu do senador Plínio Valério (PSDB-AM) que ele queria, durante sua fala, separar a mulher da ministra porque a primeira merecia respeito e a segunda, não. Marina deixou a sessão após essa fala.

— A companheira Marina Silva é da mais extraordinária lealdade ao governo. É uma companheira que tenho 100% de confiança, que tenho certeza que tem 100% de confiança em mim. Tudo que ela faz, ela se propõe a discutir comigo.

O Globo

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