Saúde

“Sou ministro da Saúde, não um censor do presidente”, diz Queiroga, em segunda participação na CPI da Covid; veja resumo

Foto: Jefferson Rudy – 6.mai.2021/Agência Senado

A CPI da Pandemia ouve, pela segunda vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O depoimento foi antecipado para esta terça-feira (8) pelos senadores após a oitiva da infectologista Luana Araújo e o Brasil decidir sediar a Copa América.

A sessão estava prevista para começar às 9h, mas os trabalhos foram abertos pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) com 30 minutos de atraso. Antes de questionarem Queiroga, os senadores discutem questões de ordem sobre o andamento da CPI.

Resumo da CPI da Pandemia:

• Queiroga diz que governo não está em silêncio sobre distanciamento e máscaras

Após ser apresentado um vídeo em que o ministro defende o distanciamento social e o uso de máscaras, o relator da CPI afirmou que titular da pasta, bem como a comunicação oficial do governo, “continua em silêncio” sobre o tema.

Queiroga diverge da interpretação de Renan Calheiros. “Reclamavam do Zé Gotinha. Hoje temos o Zé Gotinha e a família toda de Zé Gotinhas de máscara”, disse. “Só na nossa gestão, investimento de R$ 66,5 milhões com campanhas (…) Basta verificar em todos os prédios da esplanada dos ministérios, o uso de máscara, a família do Zé Gotinha de máscara. Todos os brasileiros sabem disso.”

Ele foi questionado novamente se trata dado assunto com com o presidente.

“Perfeitamente. O compromisso é individual, o benefício é de todos. Reitero aqui perante os senhores: o médico tem obrigação de meios, não de resultados. E o meu meio é a minha voz e usarei. Isso não quer dizer que vou conseguir, senador Renan. Quero conseguir.”

• Copa América não aumenta risco de contaminação por Covid-19

Ainda sobre a questão da Copa América no Brasil, Queiroga disse que a competição não oferece risco adicional de contrair a Covid-19 e nem causará impacto no sistema público de saúde do país.

“Todos os atletas têm seguro [de saúie]. Se houver sinistralidade, vão usar o sistema privado, bem como os membros da comissão técnica, então isso não vai acarretar pressão sobre o sistema [público] de saúde do Brasil”, disse o ministro.

“Não acontecendo público nos estádios, não teremos aglomerações e riscos de contaminações maiores. De tal maneira que o risco que a pessoa tem de contrair a Covid-19 será o mesmo com o jogo ou sem o jogo. Não asseguro que não há risco, mas que não há risco adicional.”

Perguntado se a porcentagem de população vacinada deveria ser considerada para a realização de eventos de grandes proporções no país, o ministro disse que não colocaria a Copa América nessa categoria.

“Não é um evento de grandes proporções, é um evento com número pequeno de pessoas. Não é uma Olimpíada. Os protocolos apresentados ao Ministério da Saúde são seguros, que permitem dizer que se eles forem cumpridos não teremos riscos adicionais aos jogadores. Essa é a opinião do Ministério da Saúde neste momento.”

• Não é função da Saúde dar aval ou não para Copa América, diz ministro

Depois de exibir um vídeo de Bolsonaro defendendo a realização da Copa América no país, o relator da CPI perguntou quais estudos teriam embasado o apoio do Ministério da Saúde à realização do evento no país.

“A prática de esportes e de jogos é liberada no Brasil. O Campeonato Brasileiro aconteceu com mais de 100 partidas, em ambiente controlado, sem público nos estádios (…) Está acontecendo a Libertadores, as Eliminatórias da Copa do Mundo, a Sul-Americana. Não existem provas de que essa prática aumenta o nível de contaminação dos atletas”, disse o ministro.

Ele afirmou que foi feita uma revisão sistemática da literatura e não não se constatou que a prática esportiva aumente o risco de circulação do vírus ou possa colocar em risco a vida dos jogadores ou dos membros da comissão técnica.

“Minha função não foi dar aval ou não para a Copa América no Brasil – isso não é função do Ministério da Saúde. O que o presidente me pediu foi para avaliar os protocolos. E nós avaliamos os protocolos da [Confederação Brasileira de Futebol] CBF e da [Confederação Sul-Americana de Futebol] Conmebol”, explicou.

“Não vejo, do ponto de vista epidemiológico, justificativa para fundamentar não ocorrência do evento. Mas a decisão de fazer ou não, não compete ao Ministério da Saúde.”

• Renan questiona Queiroga por Bolsonaro não usar máscara

Renan iniciou seus questionamentos ao ministro da Saúde por volta das 10h20. O relator da CPI fez críticas a Queiroga e afirmou que o Ministro volta à CPI porque em seu primeiro depoimento omitiu informações.

Na sequência, ele exibiu um vídeo em que o presidente Bolsonaro aparece em vários eventos públicos sem o uso de máscara e causando aglomerações. Ele perguntou, então, se Queiroga tratou desses pontos com o chefe do Executivo.

“O presidente não conversou comigo sobre as atitudes dele. Sou ministro da Saúde, não um censor do presidente. Eu faço parte de um governo. O presidente da República não é julgado pelo ministro da Saúde”, disse Queiroga.

O ministro disse que as recomendações sanitárias estão postas pelo governo e que cabe a todos dos cidadãos aderirem a essas recomendações. Ele disse ainda que, na maioria de seus encontros com Bolsonaro, o presidente usava máscara.

“Vossa excelência sabe das peculiaridades da função que eu exerço. Não me compete julgar os atos do presidente”, continuou, dizendo que ele já orientou o presidente sobre o tema.

“Mas isso é um ato individual. As imagens falam por si só. Estou aqui como ministro para ajudar meu país. Não vou fazer juízo de valor sobre a conduta do presidente da República.”

• População será vacinada até o fim de 2021

Em sua fala inicial à CPI, Queiroga afirmou que depois de 60 dias à frente da pasta, pode apresentar resultados – ele disse que em seu primeiro depoimento apresentou mais projetos do que ações.

“Reafirmo meu compromisso de trabalhar pela saúde pública do Brasil e que, neste momento, esse compromisso se materializa no enfrentamento eficaz da pandemia de Covid-19, que seja capaz de retirar o caráter pandêmico desta doença”, afirmou o ministro.

“Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma eficiente campanha de vacinação. Por isso, todos os dias, trabalho para prover mais doses de vacinas, acelerar a nossa campanha, executada pelo sistema público de saúde”, continuou.

“[Temos] mais de 600 milhões de doses de vacina pactuadas com o Ministério da Saúde, o que permite afirmar aos senhores, com um grau muito forte de segurança, que teremos nossa população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, vacinada até o final do ano.”

O ministro defendeu, ainda, ser preciso união nacional para garantir o fim da pandemia de Covid-19. “Precisamos fazer com que nosso país se reencontre para, juntos, superarmos essa crise sanitária de uma vez por todas. E, depois, voltarmos a divergir porque a divergência é parte da construção da democracia.”

Entenda a volta de Queiroga à CPI

Para senadores de oposição, a dispensa da médica da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 seria um indício da existência de um “gabinete paralelo”, um grupo de pessoas que daria orientações externas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e interferiria no Ministério da Saúde.

Por isso, parlamentares esperam que o ministro responda sobre a sua autonomia nesse retorno à CPI.

“Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ciência brasileira possam contribuir no enfrentamento ?? pandemia”, afirmou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é autor de um dos requerimentos de convocação.

Já o senador Marcos Rogério (DEM-RO) vê um “ato político” na segunda convocação de Queiroga. “O que se vê são teorias. Todos ali conhecem como funciona a administração em relação a nomeações. O ato administrativo é discricionário. Não há nenhum elemento novo no sentido de condenar o governo”, ponderou.

Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o episódio da Copa América seria mais um sinal da falta de autonomia do ministro da Saúde.

“Esse episódio da Copa América, em que ele se calou como Ministro da Saúde e preferiu ser ministro do silêncio, demonstrou, de uma outra forma, que a autonomia realmente não existe”, afirmou Renan, na semana passada.

O retorno de Queiroga à CPI, no entanto, já havia sido aprovado antes mesmo do anúncio da Copa América e do depoimento de Luana Araújo.

Para Humberto Costa (PT-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), autores de outros requerimentos, o primeiro depoimento de Marcelo Queiroga foi contraditório em questões como a promoção da cloroquina pelo governo e, por isso, eles esperam que o ministro ofereça novas explicações nesta terça.

CNN Brasil, com informações da Agência Senado

 

Opinião dos leitores

  1. Pelo menos está comprando vacinas.Tem que ter muita psicologia para trabalhar com um presidente conflituoso.Dos males, o menor…

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Geral

”Não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não conhece limites para seu poder’, dizem EUA que classificam prisão de Bolsonaro como provocativa e desnecessária

O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, criticou neste sábado (22) a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A medida foi classificada como “provocativa e desnecessária”.

A prisão ocorreu após a Polícia Federal apontar risco de fuga, tentativa de violação da tornozeleira eletrônica e possibilidade de tumulto diante da vigília convocada por Flávio Bolsonaro.

Em publicação no X, Landau afirmou que os EUA estão “profundamente preocupados” com o que chamou de “ataque ao Estado de Direito” no Brasil. Segundo ele, Bolsonaro já estava em prisão domiciliar com vigilância rígida e comunicação limitada.

O diplomata disse ainda que a decisão “trouxe descrédito internacional” ao STF e classificou Moraes como “violador de direitos humanos”, em referência às sanções da Lei Magnitsky aplicadas contra o ministro e sua esposa, Viviane Barci de Moraes.

Com informações de Poder 360

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Geral

VÍDEO: Maduro dança ‘remix’ de suas próprias falas em pedido de paz feito aos EUA

Durante um encontro com estudantes universitários venezuelanos na sexta (21), o presidente Nicolás Maduro dançou ao som de um remix de um pronunciamento onde ele pede paz aos EUA em meio às tensões sobre o envio de navios de guerra e caças americanos para o Caribe.

Na ocasião, ele pediu paz e “não à guerra” em inglês. Maduro pediu aos estudantes que os estudantes se conectem com movimentos estudantis nos Estados Unidos para unir forças e evitar a escalada.

Ao fundo, tocava uma batida eletrônica com frases em inglês gravadas pelo próprio presidente. “No war, no crazy war, peace, peace, yes, peace”, dizia a voz de Maduro, enquanto ele dançava e vibrava.

“É sexta-feira, e o que acontece na sexta-feira? E o que vamos fazer hoje? A Venezuela em paz, sexta-feira à noite se declara em festa total, festa, festa, festa! É sexta-feira e eu vou para a festa! E ninguém me para! Música!”, celebrou Maduro.

Assista:

InfoMoney e g1

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Alckmin diz que 22% das exportações ainda enfrentam sobretaxa dos EUA

Foto: Cadu Gomes/VPR

O ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que 22% da pauta exportadora brasileira continua sujeita a tarifas adicionais nos Estados Unidos. Segundo ele, seguem as negociações para eliminar cobranças sobre produtos como pescados, mel, uva, máquinas, motores e calçados.

O presidente americano Donald Trump retirou a sobretaxa de 40% sobre 238 produtos agrícolas brasileiros. Com isso, o impacto do tarifaço caiu de 36% para 22%, com efeito retroativo a 13 de novembro de 2025, após reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio em Washington.

Foram liberados da cobrança itens como café, cacau, açaí, manga, tubérculos e fertilizantes. Produtos industriais, porém, continuam afetados. Alckmin afirmou que o governo brasileiro seguirá atuando para reduzir as barreiras restantes.

Com informações de Poder 360

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Geral

VÍDEO: Apoiadores e opositores de Bolsonaro batem-boca e trocam xingamentos na Superintendência da Polícia Federal

Imagens: Cássia André/Ed Alves/CB

O clima esquentou em frente a Superintendência da Polícia Federal (PF), na tarde deste sábado (22/11). Entre gritos e xingamentos, manifestantes a favor e contra a prisão preventiva de Jair Bolsonaro discutiram no local. Cantos de “sem anistia” e bandeiras do Brasil montaram a cena.

Em meio a clima quente, gritos e xingamentos foram proferidos tanto por apoiadores de Bolsonaro quanto por aqueles que comemoraram a prisão. Este foi o segundo conflito do dia. Durante a manhã, outro episódio já havia acontecido.

Manifestantes a favor da prisão do ex-presidente carregavam bandeira do Brasil e um deles usava uma blusa do MST. Do outro lado, um homem usava uma blusa escrito “Impeachment já”, em referência Moraes, e uma mulher tinha “Anistia já” escrito na vestimenta.

Com informações de Correio Braziliense

Opinião dos leitores

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Em decisão, Moraes classifica ações de Eduardo e Flávio como ‘patéticas’

Foto: Lula Marques/Agência Brasil | Divulgação/PL – Beto Barata

O ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou na decisão da prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) que as ações dos filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, deputado e senador, respectivamente, são “iniciativas patéticas”.

“A Democracia brasileira atingiu a maturidade suficiente para afastar e responsabilizar patéticas iniciativas ilegais em defesa de organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado no Brasil”, escreveu o ministro.

Na sequência, o ministro cita Eduardo Bolsonaro por articular “criminosamente e de maneira traiçoeira contra o próprio país”. Sobre Flávio, ele elenca que o senador “insultando a Justiça de seu País, pretende reeditar acampamentos golpistas e causar caos social no Brasil”.

InfoMoney

Opinião dos leitores

    1. Essa prisão de Bolsonaro foi pra esquecerem o Banco Master, cujo escritório da mulher de Alexandre de Morais foi contratado pelo banco.

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Moraes dá 24h para defesa de Bolsonaro explicar violação de tornozeleira

Imagem: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste em 24h sobre a violação da tornozeleira eletrônica dele.

A decisão foi tomada após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal enviar ao STF um relatório técnico e um vídeo que mostram o equipamento danificado e a admissão do próprio Bolsonaro de que tentou abrir o dispositivo com um ferro de solda.

A violação da tornozeleira eletrônica foi um dos motivos apontado por Moraes para determinar a prisão preventiva do ex-presidente, realizada neste sábado. Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF).

Em seu despacho, Moraes afirmou que retiraria o sigilo do relatório da Seape e do vídeo de vido a “inúmeras informações errôneas que vem sendo divulgadas sobre a ocorrência da violação”.

No vídeo (veja aqui), Bolsonaro aparece falando com uma agente e afirma que usou “ferro de solda” no equipamento, por “curiosidade”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Nós, brasileiros do bem, daremos 24 horas pra ele explicar o envolvimento do seu escritório de advocacia com o Banco Master.

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Ítalo Ferreira doa prancha para ser leiloada em benefício de crianças cardiopatas atendidas pela Amico

A Associação Amigos do Coração da Criança (Amico) viveu, neste final de ano, um momento especial durante o congresso da empresa potiguar Áqua Coco. Um gesto de solidariedade do campeão mundial de surfe, Ítalo Ferreira, se transformou em força e esperança para o tratamento das crianças cardiopatas atendidas pela instituição.

Há alguns meses, o presidente da Amico, Dr. Madson Vidal, fez um pedido público ao atleta: a doação de uma prancha usada para ser leiloada em benefício da instituição. O pedido foi acolhido, e o que começou como um sonho tornou-se realidade.

Ítalo Ferreira, reconhecido mundialmente por seus títulos, mostrou que sua maior vitória é a grandeza do seu coração. Ao doar uma prancha com a qual surfou, ele entregou não apenas um objeto, mas parte de sua trajetória, do seu esforço e da sua dedicação — agora transformados em esperança para crianças que lutam pela vida.

A ação contou com o apoio fundamental de Diogo Gaspar e Tahiana Gaspar, da Áqua Coco, que acreditaram no propósito e intermediaram toda a iniciativa. Foi durante o congresso da empresa que outro momento emocionante aconteceu: o empresário Alfredo Soares arrematou a prancha no leilão, reforçando ainda mais essa rede de solidariedade.

Em um período financeiramente delicado para a Amico — inclusive para garantir o 13º salário da equipe —, esse gesto coletivo chegou como um verdadeiro ato de generosidade que fortalece e sustenta o trabalho da instituição. “Quando a caridade, a generosidade e a fé se unem, transformações acontecem”, destacou Dr. Madson Vidal. “Ítalo, Diogo, Tahiana e Alfredo mostraram que a solidariedade tem um poder imenso. Hoje, o surfe virou cuidado, o cuidado virou esperança, e a esperança fortaleceu a Amico.”

A Amico atende crianças cardiopatas de todo o Rio Grande do Norte e depende de doações para manter seus serviços médicos e sociais funcionando. É possível fazer uma doação através da chave pix [email protected] A instituição agradece profundamente a todos os envolvidos e reforça que gestos como esse ajudam a transformar vidas.

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VÍDEO: Tornozeleira tinha sinais de avaria e marcas de queimadura, diz relatório; Bolsonaro admitiu uso de ferro de solda

Um relatório da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal divulgado neste sábado (22) aponta que a tornozeleira de Jair Bolsonaro (PL) “possuía sinais claros e importantes de avaria”.

Segundo o relatório, havia, no equipamento, “marcas de queimadura em toda sua circunferência, no local do encaixe/fechamento do case”.

Conforme o documento, no momento da análise da situação, Bolsonaro foi questionado sobre qual instrumento havia utilizado na tornozeleira. O ex-presidente, então, disse que tinha utilizado um ferro de solda para tentar abrir o equipamento.

Ao ser questionado pelas autoridades, Bolsonaro afirmou que começou a mexer no aparelho no fim da tarde de sábado. A Secretaria de Administração Penitenciária anexou ao relatório um vídeo, onde o próprio ex-presidente admite ter utilizado o ferro de solda.

‘Meti ferro quente aí’, disse Bolsonaro

Em um vídeo divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária, uma policial penal aponta para a tornozeleira avariada e pergunta a Bolsonaro:

  • Agente: “O senhor usou alguma coisa para queimar isso aqui?”
  • Bolsonaro: “Eu meti ferro quente aí. Curiosidade”.
  • Agente: “Que ferro foi, ferro de passar?”
  • Bolsonaro: “Não, ferro de soldar, de solda”
  • Agente: “Pulseira aparentemente intacta, mas o ‘case’ [a capa] violado. Que horas o senhor começou a fazer isso, seu Jair?”
  • Bolsonaro: “No final da tarde”.

g1

Opinião dos leitores

  1. Disseram que estava em surto, agora foi uma curiosidade…
    Mas, na verdade era só preparação para a fuga mesmo…

  2. Que problema seria para nosso país se o ex-presidente Bolsonaro tivesse fugido? É um idoso com problema de saúde física e mental. Se ele tiver o direito de permanecer em liberdade não representa risco algum para a sociedade. Talvez até a ausência da esposa pode ter afetado o estado emocional dele por ela estar no Ceará. Ele está precisando de tratamento e não de prisão.

  3. Esse Delinquente da pior qualidade. Desde o exército q é assim .. por certo nunca vai se ajeitar pq pai q nasce torto morre assim

  4. Só acredito se ouvir da boca do Bolsonaro, não acredito em nada que venha da polícia federal ou do STF.

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Geral

Bolsonaro é o 4º ex-presidente do Brasil preso em 7 anos

Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM – EFE/Sebastião Moreira – EFE/Cadu Gomes – EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, preso preventivamente na manhã deste sábado (22), figura como o quarto ex-mandatário brasileiro preso em sete anos, sendo o único cujo caso não envolve corrupção.

Somam-se à lista, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em 2018; Michel Temer, em 2019 e Fernando Collor de Melo em abril deste ano. Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar desde agosto, é o único que não teve sua condenação ligada à Operação Lava Jato.

Relembre a seguir o que motivou cada prisão:

Lula

Lula foi condenado em duas instâncias na justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. A pena era de 12 anos e um mês.

A condenação envolvia um triplex no Guarujá, cujos denunciantes acusavam o ex-presidente de ter recebido propina da OAS por contratos da empreiteira com a Petrobras por meio da compra e reforma do apartamento no Condomínio Solares, no Guarujá, litoral norte de São Paulo.

Além do caso do triplex, Lula foi acusado de ser beneficiado por obras realizadas pela OAS e Odebrecht em um sítio em Atibaia, em São Paulo. Lula alegava que o imóvel pertencia a um amigo mas que ele o frequentava com sua família.

Lula ficou 580 dias na prisão. Foi solto em novembro de 2019, depois que o STF mudou seu entendimento sobre a prisão em segunda instância e passou a considerar que o réu só pode ser preso após trânsito em julgado, ou seja, quando não há nenhuma possibilidade de recurso.

Em 2021, o STF, por 8 votos a 3, anulou a condenação do ex-presidente e retirou da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) os casos da Lava Jato que levaram à sua condenação.

A maioria dos ministros do Supremo entendeu que as acusações não tinham relação com o escândalo de corrupção na Petrobras.

Com o posicionamento do Supremo, as condenações de Lula foram anuladas e o petista passou a não ser mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que abriu caminho para sua terceira eleição em 2022.

Temer

O ex-presidente Michel Temer foi preso preventivamente em 21 de março de 2019, após decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que apurava indícios da prática de crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

No despacho que determinou a prisão de Temer, Bretas apontou que o ex-presidente chefiava uma organização criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro acusou o grupo chefiado pelo político de ter recebido R$ 1,8 bilhão em propina, além de tentar atrapalhar as investigações, monitorando agentes da Polícia Federal.

As investigações eram relacionadas a obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro. Os procuradores sustentavam que o consórcio responsável pela obra pagou propina para o grupo político de Temer. Esse consórcio seria formado pelas empresas AF Consult do Brasil e a Argeplan.

Ao lado da Argeplan, a empreiteira Engevix também foi subcontratada para a obra. Em 2016, um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, tentou, sem sucesso, fechar um acordo de delação com o Ministério Público. Ele relatou que o coronel Lima, dono da Argeplan, cobrou dele R$ 1 milhão para a campanha de Temer em 2014, em contrapartida à subcontratação da empreiteira.

A prisão ocorreu 79 dias depois de o emedebista deixar a presidência da República, perdendo o foro privilegiado.

Entretanto, quatro dias após sua prisão, Temer foi solto após um habeas corpus concedido por decisão do juiz federal Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

O jurista apontou que os indícios que levaram à prisão do ex-presidente que sucedeu Dilma Rousseff eram “suposições de fatos antigos”.

“Apesar do modus operandi mais grave dos ilícitos, as condutas atribuídas ao suspeito são antigas e devem ser analisadas com acuidade, uma vez que, para a decretação da medida extrema, exige-se aferição do risco contemporâneo aos bens jurídicos tutelados pelo art. 312 do CPP. 4”, escreveu o desembargador na decisão.

Uma outra investigação contra Temer, envolvendo um suposto pagamento de R$ 3 milhões ao ex-presidente pelos irmãos Batista, da JBS, foi arquivada recentemente. A própria PF sugeriu o arquivamento por “não ver existência de indícios de autoria e materialidade dos delitos”.

Collor

Collor foi preso após ser condenado pelo plenário do STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após uma investigação decorrente da Operação Lava Jato. A pena foi de 8 anos e 10 meses de prisão.

A investigação havia apontado que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis, entre 2010 e 2014.

A vantagem foi obtida em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal. Ele teria atuado com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Collor em 2015. A acusação incluía registros encontrados no escritório do doleiro Alberto Youssef e depoimentos de delatores. A defesa questionou a sentença em recursos, que foram rejeitados pela Corte. Os advogados argumentaram nos embargos de declaração que a pena definida não correspondia ao voto médio apurado no plenário.

No início de maio, Moraes concedeu prisão domiciliar ao ex-presidente, considerando seu estado de saúde, que inclui doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Mas a diferença dos crimes entre eles é absurda, pois qual é o crime que Bolsonaro cometeu? Ah é devido aquela reunião com os embaixadores onde ele criticou o sistema eleitoral brasileiro inviolável, sistema tão seguro que outros países não adotaram, exceto o país de Nárnia, né?

  2. Ôôô véião macho.
    Tava querendo começar logo esse calvário.
    O véi é duro, o espinhaço aí né de osso não, é de trilho de trem.
    Ja já sai, vai voltar pra casa preso até ser absolvido e virar presidente do Brasil de novo.
    Vai voltar mais forte ainda, vcs vão ver.
    Lembrando que o Luladrão, nunca provou inocência ok?

  3. Estranho, quem não roubou foi sentenciado com a maior pena.
    Estranho, muito estranho!

  4. De todos os ex presidentes, sem exceção, o único que não roubou foi Jair Messias Bolsonaro, isso é um fato concreto.

  5. TODOS DEVEM A JUSTIÇA, MÁS O LULA É O MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DO BRASIL, CONDENADO EM TRÊS INSTÂNCIAS, FOI DESCONDENADO SEM PROVAR INOCÊNCIA..

    1. Sérgio Moro foi considerado parcial no julgamento de Lula. Tornou-se ministro do presidente que ajudou a eleger, mas pros fanáticos, Lula é o ladrao. Esse povo merece o país que Bolsonaro queria construir: mortes, sem lei, e com fome.

  6. Ainda aguardado…. mencionem ai um mísero CNPJ que ganhou dinheiro de forma nebulosa por influência direta de Bolsonaro. Alguma empreiteira? Alguns irmãos açogueiros? Algum ‘campeão nacional’ com crédito subdiado em troca de propinas?. Alguém com confissão em juízo sendo aliviada? Esta é a big picture. Quem sabe ver as coisas no atacado, não se perde discuitindo questão de varejo

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Geral

Bolsonaro é vítima de maldade, mentira, crueldade e perseguição, diz Michelle que reitera preocupação com saúde do ex-presidente

Foto: divulgação/PL Mulher

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou mensagem nas redes sociais em resposta à prisão do marido, ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida nas últimas horas. No texto, ela afirma que não desistirá do país e que confia “na Justiça de Deus”, classificando o processo contra o marido como fruto de “maldade humana, da mentira, da crueldade e da perseguição exacerbada”.

Michelle recordou o atentado sofrido por Bolsonaro em 2018, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral por um ex-militante de esquerda, e destacou que o ex-presidente sobreviveu “para um propósito que o Senhor confiou a ele”. Ela também mencionou sequelas de saúde que acometeram Jair Bolsonaro recentemente, afirmando que “em Deus ele é forte” e que “o amor é muito”.

Citando o Salmo 18:25-27, a ex-primeira-dama escreveu: “Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero. […] Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos”. Em seguida, informou que está a caminho de Brasília, e momento aguarda voo para a capital federal.

“Seguiremos em oração. O Brasil precisa da nossa intercessão”, concluiu a ex-primeira-dama, acompanhando a mensagem com emojis da bandeira brasileira e mãos em prece.

A publicação ocorre após a decretação da prisão de Jair Bolsonaro por decisão do ministro Alexandre de Moraes, alegando “risco de fuga”e que o ex-presidente teria rompido a tornozeleira com esse objetivo.

Diário do Poder

Opinião dos leitores

  1. Essa deixa o marido doente em casa e sai viajando com Valdemar para se projetar politicamente.

  2. Acho interessante que ela está tão bem nas propagandas políticas. Sorrindo, bem maquiada.

  3. Michele Bolsonaro, essa sim foi uma primeira dama digna, honesta e honrada, bem diferente da que o Brasil tem hoje.
    Deus é pai todo poderoso, criador do céu e da terra.
    Eu acredito, eu confio!

    1. Muito digna…foi passear e deixou o marido moribundo em casa 🤣🤣🤣

    2. Essa pessoa usa apelido estranho.
      Esquerda é contra o cristianismo.
      Esquerda gosta de drogas, perversão sexual, comunismo, bagunça.
      Você não sabe nem o que é ser crente.
      Fala mal da primeira dama para defender a seita lulomadurenha…

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