Diversos

VÍDEO: Ministro da Saúde Marcelo Queiroga estira o dedo para grupo de manifestantes em Nova Iorque

Durante um protesto de um grupo de brasileiros contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova York, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu com um gesto obsceno.

Em imagens que circulam em redes sociais, Queiroga aparece na janela de um micro-ônibus. O protesto ocorreu em frente à residência da Missão Brasileira junto à ONU.

O micro-ônibus transportava, além de Marcelo Queiroga, a maior parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que chegou aos Estados Unidos na segunda-feira (20) para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Opinião dos leitores

  1. Se fosse um ministro da era que os PTralhas estavam no governo, teriam mostrado a bunda, é isso que esses esquerdopatas doentes sabem fazer.

  2. Por que? a CNN. Recebe tanto dólares da China, para mau do Governo. Por que esse reporte é tão partidário. Seria tão bonito se ele fosse apenas um jornalista ético. Porém o que existe são pessoas pedindo para bloquear o canal da CNN, em seus pacotes de assinatura. A que ponto chega um canal pago. NO BRASIL

  3. Eu sendo ele, na primeira oportunidade daria o dedo para esse apresentador também. Se não me engano foi esse idiota que foi humilhado por Alexandre Garcia.

  4. Essa viagem a New York me faz lembrar do maior e melhor prefeito da historia do municipio de Sucupira Odorico Paraguaçu da novela e do livro o bem amado, eu mostro a cobra e mostro pau, aquela foto do presidente do Brasil e seus ministros se alimentando todos de pe na calçada é uma vergonha, como o ilustre sempre fala sucupira perde, e agora vem esse mal educado e desreipeitoso ministro da saúde quebrando totalmente o decoro normativo, ético e moral e dos costumes mostrando o dedo para pessoas brasileiras que também exageraram na forma de protesto e ostilização da comitiva, formalmente um estadunidense não sabe diferenciar a merda e o brasileiro,parece que são a mesma coisa.

  5. Nos EUA o fuck you é uma forma de tratamento interpessoal. É um ato subject, portanto, ele apenas congrats the people.

    1. Que pré-conceito. Dedofobia já que o Luladrao só tem 9. Vamos cancelar o ministro.

  6. Acabamos de ver a Prova que esse ministro esqueceu a formação médica e aderiu a idolatria pro MINTOmaníaco das rachadinhas… Ele deve estar sendo iludido de que irá ganhar as eleições pra governador da PB kkkkkkkk. Tem só que avisar pra ele que tudo que o presidente inepto e bandido toca desde que foi eleito vira merda!

    1. A Ex Primeira Dama Mariza Letícia, mandou o povo enfiar a panela no cú, você como bom cumpridor de ordens da Esquerda, deve ter obedecido.

    2. Relaxa ManoelF, relaxa, relaxa…relaxou?
      Depois dos 40 todos nós seremos submetidos ao fuck de um médico.

    3. Tenham calma gente, esse mané aí é dado a extripulias, inteligência acima da mer….., Desvio intestinal com ostomia pela cavidade oral, não misturem, pode descer o sarrafo.

    4. Tenham calma gente, esse mané aí é dado a extripulias, inteligência acima da mer….., Desvio intestinal com ostomia pela cavidade oral, não misturem, podem descer o sarrafo.

    5. Manoel F de FAKE: Vá comer seu capim cloroquinado hoje pra se acalmar omi! O seu político bandido de estimação, o MINTO das rachadinhas, não está no Brasil para alimentar sua alma das mentiras e vc o idolatrar por isso…

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Saúde

Queiroga critica estados por aplicar vacinas em jovens sem autorização da Anvisa

Foto: Myke Sena/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (16) que a recomendação pela suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades se deve pela notificação de casos de eventos adversos em jovens que receberam imunizantes que não foram do Pfizer.

Segundo o ministro, a vacinação deste público foi ‘intempestiva’ e ao menos 3,5 milhões de adolescentes teriam sido imunizados com vacinas que não eram a recomendada, a da Pfizer. Destes, mais de 1.500 teriam sofrido eventos adversos.

Diante destes números, Queiroga disse que resolveu tomar a medida porque o Ministério da Saúde não pode se responsabilizar por erros de imunização dos estados.

“Não dá para o ministério da saúde se responsabilizar por condutas que são tomadas fora das recomendações sanitárias do país. Não aplica vacina que não tem autorização da Anvisa e mãe não levem seus crianças para sala de imunização para tomar vacina que não tem autorização da anvisa porque nós não vamos aceitar isso”

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país, em nota técnica publicada nesta quarta-feira (15). Passa a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não dá para entender esse governo inepto: num dia esse ministro diz que SOBRAM vacinas e no dia seguinte critica quem amplia a vacinação…

    1. É um energúmeno mesmo. Aposto que nem leu a matéria e está aí conversando aresia.

    2. Jonatas gado véi amestrado: li sim. Faltou vacina da Pfizer para imunizar corretamente o público adolescente. Logo, não tem vacina sobrando como ontem o ministro mencionara…

    3. Esquerdopata irresponsável é assim, sequer consegue racionar sobre a matéria.
      O que tem que ser feito é a vontade da esquerda, aprovação da anvisa, comprovação científica, parecer da OMS só se for para atender aos palpites dos políicos e jonalistas que apoiam os corruptos, caso contrário, tem que ser ignorado.
      O povo mostrou no 7 de setembro que estão ao lado da verdade, por mais que a esquerdalha grite, esperneie e dê escândalo. Segue o mimimi

    4. Gênio!! Sempre com opiniões aprumadas.!! Consegue falar muito dizer pouco…mas essa é a idéia…. um espécie de Faustão na versão escrevedor…

    5. Então se sobra vacina deve usar em todo mundo. Mesmo sem autorização. Mente brilhante.

    6. João: esquerdopata é seu genitor gado adestrado. O governo federal continua inepto quanto às vacinas. O que o dia 7 de setembro tem a ver com isso? Mas por falar nisso, vc recebeu seus CEM reais e a camisa do MINTO das rachadinhas ou foi só com a cara e a coragem idolatrar seu bandido arregão de estimação?

      Deco e Neco (Dupla dinâmica): Mantenho o mesmo questionamento. O ministro fala num dia que sobra vacina e no outro que falta? Pense num ministro aprumado!

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Saúde

COVID: Queiroga anuncia 3ª dose para idosos e imunossuprimidos a partir de 15 de setembro

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou na noite dessa terça-feira (24) que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.

A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.

A decisão veio depois de uma reunião na noite dessa terça-feira com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde).

Queiroga disse ainda que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda dose na população em geral “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele.

Intervalo menor entre doses

O ministro Marcelo Queiroga anunciou também que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da Astrezeneca também temos doses suficientes”. Mas, o ministro ressaltou que se, caso houver algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, já que o IFA ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.

CNN Brasil

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Saúde

Queiroga diz que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde; ministro diz que dados científicos ainda são necessários

Foto: TV Globo/Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, Queiroga não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.

Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil (veja mais abaixo).

“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

Diminuição do intervalo da Pfizer

Queiroga também disse que o Ministério da Saúde considera diminuir o intervalo entre doses da vacina da Pfizer para 21 dias em setembro. Segundo estimativas do governo, todos os brasileiros irão receber a primeira dose da vacina até o próximo mês.

Atualmente, o ministério recomenda o espaçamento de 90 dias entre doses. Na bula da vacina, o período previsto é de 21 dias.

“O intervalo da Pfizer no bulário é de 21 dias. Para avançar no número de brasileiros vacinados com a primeira dose, resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias. Agora que nós já vamos completar a D1 [primeira dose] em setembro, estudamos voltar o intervalo para 21 dias para que a gente possa acelerar a D2 [segunda dose]. Se fizermos isso, em outubro teremos mais de 75% da população vacinada com a D2”, disse o ministro.

Em julho, Queiroga já havia sinalizado que a diminuição do intervalo entre doses da Pfizer só ocorreria após a aplicação de 1ª dose em todos os adultos vacináveis.

Estudos de 3ª dose no Brasil

Em julho, a Anvisa autorizou estudos de terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na ocasião, a agência esclareceu que “ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

Sobre os estudos de terceira dose no país:

Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. O imunizante extra será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.

AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta. Parte do ensaio clínico prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).

AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

CoronaVac: o grupo será dividido em quatro: 25% vão receber como terceira dose a vacina da Pfizer, 25% da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac. O objetivo é saber se a terceira dose vai aumentar o número de anticorpos. Os pesquisadores também vão avaliar a segurança dessa terceira dose, possíveis reações, como febre e dor, já que serão testadas vacinas diferentes em cada grupo.

G1

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Saúde

Queiroga projeta retirar obrigatoriedade de máscaras até o fim do ano

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sugeriu a possibilidade de retirar o uso obrigatório de máscaras até o fim do ano. A declaração foi feita na inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Brasília.

“Garanto a vocês, em nome do presidente Bolsonaro, que até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada contra a Covid-19”, disse o chefe da pasta.

“Poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença, para tirar de uma vez por todas essas máscaras, e desmascarar aqueles que mesmo que nunca tenham usado máscaras precisam ser desmascarados, para que as políticas públicas possam ser de todos os brasileiros.”

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Ministro da Saúde diz que Brasil não precisa mais da vacina Sputnik V

Foto: MYKE SENA/MS

O Consórcio Nordeste, um grupo dos governadores formado em 2019 para estimular o desenvolvimento da região, reagiu nesta terça-feira (20) à declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o Brasil não precisa mais dos imunizantes Sputnik V, fabricado pelo Instituto Gamaleya, e da Covaxin, da indiana Bharat Biotech. Na quarta-feira da semana que vem (28), chegam as primeiras 1,1 milhão de doses do fármaco russo ao aeroporto de Recife (PE).

Em ofício enviado a Queiroga, assinado pelo presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, o grupo relembra a “situação calamitosa” da região e afirma que, não fosse a demora da Anvisa e do governo, “já teríamos vacinado com a Sputnik-V mais de 37 milhões de brasileiros de acordo com o cronograma originalmente pactuado neste mês de julho”.

Os gestores públicos dos 9 estados cobram do Ministério da Saúde a inclusão da Sputnik V no PNI (Plano Nacional de Imunização), uma vez que o consórcio adquiriu, após aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), um lote de vacinas correspondente a 1% da população do Nordeste.

“Considerando o esforço coletivo dos Estados do Nordeste e de outras regiões em superar as condicionantes impostas pela Anvisa e a proximidade da importação da vacina Sputnik V, com entrega prevista para o dia 28 de julho de 2021, o Consórcio Nordeste mantém a posição de inclusão deste imunizante no Plano Nacional de Imunização, por entender ser este extremamente necessário para a ampliação da vacinação em nosso país”, diz o documento.

O grupo se diz aberto ao diálogo, mas pede “um posicionamento formal e expresso deste Ministro da Saúde quanto à decisão de retirada da vacina Sputnik V do PNI”.

R7

Opinião dos leitores

  1. Olha aí Renan.
    Dá uma espiadinha nesse consórcio aí.
    Dessa mata sai coelho.
    Agora do Bolsonaro, tu vai endoidecer cumpanheiro e não acha.
    Rsrsrs

  2. Parece que o governo do MINTO das rachadinhas só precisava das “outras” vacinas quando rolava propina… Quando descobriram o esquema só compram vacinas direto do fabricante…

    1. Acho mais facil ter treta nesse consorcio nordeste, que ja tem historico de contratar empresa de maconha que vendia respiradores nunca entregues. Comprar vacina sem registro quando ja se comprou todas as vacinas? estranho esse consorcio.. será que esse dinheiro vai financiar campanha desse povo ano que vem?

    2. Pesquisem o valor que o governo federal ia pagar na vacina Sputnik V e por quanto o Consórcio Nordeste comprou que vcs vão entender…

    3. Comprar vacina que não presta, isso fica pro consórcio dos respiradores virtuais. Do Planato não saiu um centavo indevido. Fatos x narrativas.

    4. Pesquisem o valor que o governo federal ia pagar na vacina Sputnik V e por quanto o Consórcio Nordeste comprou que vcs vão entender…

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Saúde

Queiroga diz que Covaxin está suspensa e que Brasil já tem doses suficientes compradas de vacinas contra Covid-19

Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que o Programa Nacional de Imunização (PNI) não contará com imunizantes sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Covaxin. A compra do imunizante indiano é alvo de investigação da CPI da Covid.

— A vacina produzida pela Bharat Biotech, Covaxin, tem sido alvo de discussões. O Ministério da Saúde, através de sua Diretoria de Integridade, que é composta de integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e da nossa assessoria jurídica, orientou a suspensão desse contrato por questão de conveniência e oportunidade. Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial — disse Queiroga, citando também o caso da vacina russa Sputnik V.

De acordo com o ministro, o contrato com a Covaxin foi fechado antes de sua gestão. Ele ressaltou que exonerou Roberto Dias, diretor de Logística da pasta, acusado de pedir propina de US$ 1 por dose em troca da assinatura do contrato com a Covaxin.

Outra demissão foi a de Lauricio Monteiro Cruz, ex-diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância. Ele havia dado autorização para o reverendo Amilton Gomes de Paula e a entidade presidida por ele para negociar 400 milhões de doses da vacina.

— Todos quantos tenham seus nomes envolvidos em situações que não fiquem claras serão afastados — garantiu o ministro, completando: — Nós queremos transparência na gestão pública.

Na audiência, o ministro destacou que o Brasil já comprou 600 milhões de vacinas contra a Covid-19. De acordo com Queiroga, 40 milhões de doses serão entregues em julho e outras 60 milhões em agosto:

— O que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população brasileira até o fim do ano. O que temos feito é buscar a antecipação de doses — afirmou.

Orçamento

Queiroga disse que o orçamento do Ministério da Saúde ainda é “pouco” para enfrentar a pandemia. Ele defendeu que o governo atue em sintonia com o Congresso.

— Temos a expectativa de um orçamento talvez maior do que o Ministério da Saúde dispôs nos últimos anos e, creio, que (mesmo assim) ainda é pouco para o que nós temos que enfrentar. Temos que trabalhar em conjunto com os estados e municípios para fazer com que essas verbas sejam alocadas com apropriação — afirmou.

Ainda segundo o ministro, o orçamento é estimado em R$ 131 bilhões, acrescidos de R$ 38 bilhões em créditos extraordinários, em um total de R$ 169 bilhões destinados às ações de saúde. Ele também afirmou que o orçamento é “zero” para créditos “discricionários”, destacando a importância das emendas parlamentares.

A deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) rebateu o ministro e disse que ainda existe uma demanda “represada” para atendimento.

— O senhor está com um orçamento insuficiente, seja no orçamento básico, seja no orçamento extraordinário. Estamos em uma pandemia, que terá manifestações tardias — afirmou.

Programa de testagem

Indagado sobre o programa de testagem anunciado em abril, o ministro afirmou que a aquisição dos testes “não é simples” e que a pasta está finalizando os detalhes. O programa prevê aplicar 1,8 milhão de testes por mês, mas ainda não tem data para começar.

— A meta é testar 20 milhões de brasileiros. Mas aquisição destes testes de antígenos, testes rápidos, não é tão simples assim, precisa de processos licitatórios — disse.

Antecipação da 2º dose

O ministro voltou a reforçar que as decisões sobre antecipações de segunda dose e imunização de adolescentes devem ser tomadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O assunto foi discutido ontem com os governadores e que deve ser analisado por técnicos.

O Ministério da Saúde estabelece um prazo de 12 semanas entre as doses da vacina da AstraZeneca, mas alguns estados já têm reduzido esse tempo para completar a imunização de um número maior de pessoas e aumentar a proteção contra a variante Delta.

No caso da Pfizer, Queiroga explicou que foi uma decisão técnica ampliar a segunda dose para um período de três meses, mas que há respaldo para que seja aplicada após 21 dias. Segundo ele, deve ser feita uma a avaliação sobre a disponibilidade do imunizante para que “não falte lá na frente”.

Uso de máscara

O ministro informou na audiência que ainda aguarda um parecer técnico sobre o uso de máscara no país. O presidente Jair Bolsonaro pediu ao titular da Saúde um parecer para desobrigar o uso da máscara por parte daqueles que já foram vacinados ou contraíram a Covid-19 e se recuperaram.

— O presidente está muito satisfeito com o ritmo da campanha de vacinação. Ele me cobra. O presidente não gosta de máscara, todo mundo sabe, anda sem máscara (..) Eu disse ao presidente ‘temos que fazer estudo’ — relatou Queiroga aos deputados, sem informar se existe alguma previsão sobre quando ficará pronto.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Jura ? Achava que iria continuar mesmo após todo esquema de corrupção denunciado. Tô besta que está suspenso!

    1. GOSTARIA QUE FOSSE APONTADO , QUANTO FOI DESVIADO, QUEM RECEBEU PROPINA , QUEM PAGOU, NA CONTA DE QUEM , QUAIS PROVAS , VIDEOS , E ETC.

    2. Será que apagaram do maior ladrão do Brasil? Um que tem 9 dedos e que foi presidente do Brasil no passado? Um que tem um filho que era apanhadora de bosta de elefante e hoje é milionário. E Já que você é da turminha da guvernadora, me diga onde estão os 5 MI pagos por respiradores a uma empresa que vende produtos de maconha e que nunca foram entregues…. Onde foi parar esses 5 MI e outros que sumiram repentinamente e ninguém viu?

    3. Continua comendo o que não deve, seu problema está na massa encefálica e no carater, que em 99% dos casos a solução é o isolamento social. A possibilidade de ir para Angola, Cuba ou Venezuela está se esvaindo. Continue desfilando veneno, quem que assim, sua doença melhore.

    4. Zé Tomaz sempre tomando.
      Kkkkkk
      Calma!!
      2026 é logo ali.
      Aí vc vota no bêbado de novo.
      E perde!!!
      Outra vez.
      Rsrs

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Saúde

Queiroga diz que Brasil já tem cenário seguro para volta às aulas

Foto: João Gabriel Alves/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Sem apresentar dados da vacinação dos professores no Brasil, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga diz que Brasil já tem um “cenário seguro” para a volta às aulas.

“Uma parcela grande de professores já está com a primeira dose da vacina contra a Covid”, afirmou Queiroga em evento da ONU Brasil sobre educação na pandemia.

Nas últimas pautas de distribuição de doses dos imunizantes pelo Brasil, o Plano Nacional de Operacionalização informou que concluiu a entrega de doses específicas para os profissionais da educação de ensino fundamental ao superior, passando pelos cursos profissionalizantes.

As orientações são definidas pelo Ministério da Saúde e as secretarias de saúde estaduais e municipais. Mesmo assim, os governadores têm autonomia para utilizarem as doses em grupos diferentes.

Por isso, encaminhar doses aos profissionais da educação não significa que todos foram vacinados. Essas doses podem ter sido utilizadas para outros fins como a vacinação de pessoas sem comorbidade por idade.

Portaria interministerial

O ministro Queiroga também disse que a sua pasta, o Ministério da Educação, a Advocacia Geral da União e a Casa Civil estão fazendo uma portaria interministerial para “disciplinar o retorno seguro das aulas”.

Queiroga não deu previsão de quando a medida será divulgada. De acordo com o ministro, mais de 5 milhões de jovens ficaram afastados das escolas durante a pandemia com “boa parte deles sem acesso, nem mesmo, às aulas virtuais”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse Ministro boca-mole não sabe a realidade das escolas públicas brasileiras. É apenas mais um nazifascista disfarçado de Neo-pentencostal “enviado de Deus” para salvar a educação brasileira com a palavra de Deus. Ah vai procurar oq fazer.

  2. Foi só tirar o general de onde nunca deveria ter entrado que as coisas começaram a ter mais sentido, aliás, é lanentável o que esses senhores estão fazendo com a imagem das Forças Armadas, estão jogando as instituições mais respeitadas pela população brasileiras na vala comum. Deveria ser proibido usar ao assumir cargos políticos usar dos titulos e da patente. Nada de general, coronel ou cabo e etc… deveria ser tratado pelo nome normalmente, nem permitir que politico algum utilize pra fazer campanha política.

    1. Luladrão acabou com a credibilidade da Petrobrás, correios, e outras empresas privadas, como disse ciro, foi corrupto e corrompeu. agora Bolsonaro esta tentando desmoralizar as forças armadas e outras instituições serias. Cada Presidente canalha tenta derruba um pilar de sustentação da nação. Temos q encontrar um presidente com intenções já comprovadas. Moro 2022

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Saúde

Queiroga defende volta às aulas mesmo que professores ainda não tenham a segunda dose

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta segunda-feira (21) a volta às aulas presenciais já no segundo semestre, mesmo que ainda haja professores que não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid.

O ministro participou de uma audiência pública na comissão do Senado que acompanha as ações do poder público de combate à pandemia.

As aulas presenciais na rede pública de ensino nos estados foram suspensas assim que os primeiros casos de Covid começaram a ser registrados no Brasil, entre fevereiro e março de 2020. Até agora, não houve reabertura efetiva.

“Estamos há mais de um ano sem aulas, já distribuímos doses aos professores de atenção básica. No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com duas doses para o retorno às aulas”, afirmou o ministro.

Queiroga disse que a testagem fará parte da estratégia para o retorno das aulas presenciais.

“Com a estratégia adequada de testagem, podemos compatibilizar o retorno das aulas com a identificação dos casos positivos e, a partir daí, ter, já no segundo semestre, o retorno de aulas”, completou o ministro.

País ‘testou pouco’

O ministro reconheceu que o país não aplicou a quantidade adequada de testes para lidar com a pandemia.

O resultado disso, segundo o ministro, é que não houve uma política apropriada de isolamento de pessoas infectadas.

“Além da vacinação, além do fortalecimento do sistema de saúde para atender os casos graves, nós temos que envidar outras ações como, por exemplo, uma ampla política de testagem. No ano passado, nós dispúnhamos do teste RT-PCR, que ainda é o padrão ouro, só que o Brasil testou pouco, e, em função disso, nós não tivemos uma política mais apropriada de isolamento dos casos positivos, bem como dos seus contactantes”, explicou Queiroga.

O ministro ressaltou que houve uma “evolução” da tecnologia com os testes rápidos e defendeu a testagem tanto entre os pacientes sintomáticos quanto os assintomáticos. Ele admitiu que o teste em pessoas assintomáticas não foi colocado em prática “como uma política pública coordenada nacionalmente”.

Queiroga defendeu ainda a testagem rápida em ambientes de grande circulação, como metrôs, rodoviárias e aeroportos. Segundo ele, o objetivo da pasta é testar 20 milhões de brasileiros por mês.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Já já professor público vai exigir 3ª dose para voltar a trabalhar!
    De um orgulho nacional para uma turma que não quer mais nada, uma pena!

  2. Vai ser tarefa hercúlea conseguir fazer essa turma voltar a trabalhar. Já vão com ano e meio de “férias”, quase “aposentados”. Se a educação do Brasil em geral já é péssima, no RN segue às moscas.

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Saúde

Covid-19: Revacinação ou reforço em 2022 ainda está em estudo, diz Queiroga; ministro prevê melhoria do cenário epidemiológico para setembro

Foto: Roque de Sá – 21.jun.2021/Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (21) que o governo ainda estuda a possibilidade da realização de um reforço vacinal contra a Covid-19 em 2022 e que negocia com farmacêuticas mais doses de imunizantes para esse cenário.

“Já traçamos um panorama para o ano de 2022. Neste sentido, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter capacidade plena para produção da vacina com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional, estamos em negociações com farmacêuticas, como a Pfizer e a Moderna, para usar esses agentes no ano de 2022, se for o caso – e é possível que seja – de fazermos um reforço”, disse Queiroga, ao participar de audiência na Comissão Temporária Covid-19 do Senado.

“Claro que ainda não temos todas as respostas, todas as evidências científicas a esse respeito, se será necessário fazer uma nova vacinação como hoje, com duas doses, ou se apenas precisaremos do reforço”, completou.

Queiroga disse que também ainda não está claro, no caso da realização apensa de um reforço, se teria que ser usado o mesmo agente imunizante que o aplicado neste ano ou se poderia ser feito com outro agente, no que ele disse se tratar de uma intercambialidade de vacinas.

O ministro disse que também é importante avançar com o desenvolvimento de vacinas nacionais contra o novo coronavírus e citou exemplos como a Butanvac, do Instituto Butantan, e Versamune, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. “Todas essas vacinas são alvo do nosso interesse.”

Vacinação completa em 2021

Queiroga também voltou a dizer que a projeção do Ministério da Saúde é completar a imunização de todos os brasileiros com mais de 18 anos até o final de 2021.

“Pelos 600 milhões de doses que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população acima de 18 anos imunizada até o final do ano de 2021, o que consideramos, dentro da condição de carência de vacinas no mundo, uma meta bastante razoável e que faz jus a força e a tradição do nosso Programa Nacional de Imunização.”

Antes, o ministro havia dito que pelo ritmo da campanha nas últimas semanas, esse mesmo público deve terminar de receber a primeira dose das vacinas contra Covid-19 em setembro.

“Em relação à nossa campanha de vacinação, estamos muito seguros que vai caminhar com celeridade, tanto que os estados já tratam uma certa ‘disputa’, no bom sentido, para verificar quem está vacinando mais.”

Ministro prevê melhoria do cenário para setembro

Queiroga afirmou aos senadores que o governo prevê para setembro uma melhora do cenário epidemiológico no Brasil, considerando as ações desenvolvidas pela pasta, pelas secretarias estaduais e municipais, e o progresso da campanha de vacinação.

“Para tanto, além da vacinação, do fortalecimento do sistema de saúde para atender os casos graves, temos que envidar com outras ações, como uma ampla política de testagem”, defendeu.

Ele também disse que em 2020 o país fez poucos testes e não adotou uma “política mais apropriada” de isolamento dos casos positivos bem como dos seus contactantes.

“O Ministério da Saúde já aprovou uma política para testagem, com dois pilares: os testes rápidos de antígenos na atenção primária, dedicados aos pacientes sintomáticos, e os pacientes assintomáticos – algo que talvez não tenhamos colocado em prática como uma política pública coordenada nacionalmente – devem ser testados em ambientes de grande circulação, como metrô, rodoviárias e aeroportos.”

Ele disse ainda que o objetivo é testar até 20 milhões de pessoas todos os meses, sendo 1,8 milhão na rede de atenção primária e os demais no setor público.

CNN Brasil

 

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Política

Queiroga diz não estar preocupado em ser investigado pela CPI da Pandemia: “minha vida é um livro aberto”

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na manhã desta quinta-feira (17) que não está preocupado com a possibilidade de deixar a condição de testemunha e passar a ser investigado pela CPI da Pandemia.

“Sinceramente, eu não estou preocupado com CPI. Eu tenho que me preocupar com a vida dos brasileiros. Eu sou ministro da Saúde e a minha vida é um livro aberto, não tenho nenhum receio disso aí. Vamos trabalhar”, disse o ministro, ao ser questionado pela CNN.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, informou à CNN nesta quarta-feira (16) que vai incluir Queiroga na lista que de autoridades que passarão da condição de testemunhas para investigados.

Os senadores do grupo de oposição e de independentes que comandam a comissão avaliam que Queiroga demonstrou diversas vezes não ter autonomia para conduzir a pasta e que, apesar do discurso, submete-se ao que consideram negacionismo do presidente.

Antecipação de doses para acelerar vacinação

O ministro da Saúde também comentou sobre a antecipação de sete milhões de doses da vacina da Pfizer após apelo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a pasta trabalha com a meta de ter todos os brasileiros acima dos 18 anos vacinados com a primeira dose até setembro.

“Agora em julho nós conseguimos antecipar 7 milhões de doses da Pfizer graças ao empenho pessoal do presidente da República. Então vamos trabalhar forte porque queremos que até o mês de setembro tenhamos a população acima de 18 anos vacinada com pelo menos a primeira dose de vacina”, disse.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o país deve receber 200 milhões de vacinas da Pfizer até o fim de 2021.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Homi, deixa Queiroga quieto fzd o trabalho dele. O culpado pagará pelos erros e passará o resto dos seus dias na cadeia, eu creio.

  2. Queiroga. A Paraíba e o forte povo Paraibano não vai esquecer de que você envergonhou nosso estado. Você deixou de ser médico para ser lambe botas de um fascista. Nós paraibanos temos vergonha do senhor.

  3. Nenhum Ministro, Nem secretário ou Funcionário do Alto Escalão do Governo Federal, tem medo de encarar essa CPI do circo, do Chafurdo, da Balbúrdia ou do covidão. O Véio só nomeou homens honestos, íntegros, competentes, incorruptível, imbroxável e incomíveis.
    Quem vai ter medo de Renan Calheiros e Omar Aziz? Só petralhas, que não podem ver um cone na rua , que se cagam, pensa que é blitz kkkkkk

    1. Se eram tão bons assim, não entendo porque foram substituídos e não tinham autonomia em suas pastas, sendo o tempo todo desmentidos e contrariados, havendo um Gabinete paralelo que verdadeiramente dava os comandos.

    2. Deve ser por não ter medo que TODOS os que tiveram seu sigilo quebrado pela CPI recorreram ao STF né?! Pensei que o ditado de “quem não deve não teme” ainda valia no governo do MINTO…

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Saúde

Bolsonaro se vacinará quando desejar, somos um governo liberal, diz Queiroga

Foto: Andre Borges/NurPhoto via Getty Images

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (14) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será vacinado contra a Covid-19 “quando ele assim desejar”. O ministro destacou o que governo federal é “liberal” e que o presidente é defensor do “direito à liberdade”.

Por ter 66 anos, o presidente da República já poderia ter sido vacinado em Brasília no mês de abril.

“[Bolsonaro será vacinado] quando ele assim desejar. O presidente sempre pregou a liberdade das pessoas. Nosso governo é um governo liberal, [defende] o direito à liberdade e o direito às escolhas, e na hora que o presidente se sentir confortável, ele vai tomar a decisão dele”, explicou o chefe da Saúde.

O presidente Jair Bolsonaro já afirmou que não tomaria uma vacina contra a Covid-19. Depois, disse que até poderia ser imunizado, mas que tomaria a decisão só depois que “o último brasileiro for vacinado”.

Vacinas para 2022

Em entrevista a repórteres que o aguardavam diante da sede do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga também afirmou que está conversando com laboratórios produtores de vacinas contra o coronavírus para comprar imunizantes que devem ser entregues em 2022.

Ele reconheceu está “discutindo” com a Pfizer e com a Moderna. Segundo o ministro, “todas as vacinas que têm o registro na Anvisa são consideradas”, e que a preferência do governo será pelas fabricantes cujos imunizantes já gozam de registro definitivo junto à autoridade sanitária do país, isto é, Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

Segurança sanitária na Copa América

O ministro da Saúde disse que também que 10 funcionários da rede hoteleira de Brasília estão em isolamento depois de terem tido contato com jogadores de seleções que estão no Brasil para jogar a Copa América e que testaram positivo para o novo coronavírus.

Queiroga confirmou que 13 pessoas, entre jogadores e integrantes da comissão técnica da Venezuela foram diagnosticados com Covid-19 antes do jogo contra o Brasil, ocorrido no último domingo (14).

Além da Venezuela, integrantes da comitiva da Bolívia e da Colômbia também receberam diagnóstico de Covid-19, mas o Ministério da Saúde ainda não confirmou quantas pessoas foram infectadas.

Segundo Queiroga, os jogadores das 10 seleções que participam da Copa América estão seguindo restritas regras de segurança sanitária, como uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e esvaziamento dos bancos que ficam à beira dos gramados. “Ele [o jogador da Copa] fica nas arquibancadas, com o devido distanciamento”, disse o ministro.

As autoridades sanitárias dos estados e das cidades que recebem os jogos da Copa América também estão acompanhando a organização dos eventos esportivos, disse Queiroga, bem como técnicos do Ministério da Saúde.

“É um compromisso que nós temos com a sociedade brasileira, com a segurança sanitária. Não só da Copa América, mas de todos os eventos esportivos que estão acontecendo no Brasil”, afirmou o ministro.

Os jogos da Copa América estão sendo disputados em Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro e Goiânia.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Vcs pequenos de raciocínio, precisam saber como se obtem e a finalidade das vacinas, discutir vacina sem conhecer o básico é irresponsável e leviano, no Chile, estão descobrindo isso agora, depois de quase a totalidade da população imunizada.

  2. Duvido que o MINTO não tenha se vacinado ainda, afinal, qual seria a explicação dele decretar segredo de 100 anos do cartão de vacinação dele?!

  3. Bota pra torar Bolsonaro, tome a vacina quando você quiser é isso aí eu também só tomarei quando achar melhor. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
    Rumo a reeleição em 2022.

  4. Nao temos dúvida que nesse governo se faz o que quer e QUANDO quiser. Vejamos a compra de vacinas….

    1. Tigresa vá estudar, vacina não é cachaça, que em todo canto se faz e toma. Procure se informar da razão da ANVISA não ter autorizado e a lei necessária a sua aquisiçao.

    2. Calma tigresa, você está muito nervosa, toma um ozônio, que você melhora.

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Saúde

Queiroga diz em CPI que Brasil não está na terceira onda da pandemia

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia. Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados.

“Ainda não está caracterizada uma terceira onda”, disse Queiroga. “Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos”, acrescentou.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o país registra 16.984.218 casos acumulados de covid-19 e 474.414 óbitos.

Durante o depoimento na CPI, o ministro disse ainda que não há um médico infectologista em atividade no Ministério da Saúde. Ao ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o uso do chamado tratamento precoce, Queiroga disse considerá-lo ineficaz.

Renan Calheiros perguntou, então, por que o ministro não tirou do ar uma portaria do Ministério da Saúde, de agosto do ano passado, sobre o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com sintomas leves de covid-19. Ao colegiado, o ministro respondeu que não vai retirar a nota do ar porque ela perdeu o efeito legal e que é um documento para a “história”.

“Ela está no site, porque faz parte da história do enfrentamento à pandemia. Então, não vou retirar do site do Ministério da Saúde”, disse. “Não é um ato administrativo, por isso não cabe revogação”, acrescentou Queiroga.

O ministro também foi questionado sobre a demora em contratar a compra de mais 30 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para o último trimestre deste ano, além das doses já encomendadas. Queiroga disse que dispensou a compra do imunizante por já ter a previsão de muitas doses de outras vacinas, como as da Pfizer e da AstraZeneca, no último trimestre do ano. O ministro também disse que prefere a ButanVac, ainda em fase inicial de estudos em seres humanos.

“Acho que a gente deve apostar numa vacina nacional. Vai sair por um custo menor, é uma promessa na tecnologia brasileira, de desenvolvimento do complexo industrial da saúde. Apesar de entendermos que a CoronaVac é uma boa vacina, já surgem questionamentos acerca de sua efetividade, mas não quero adentrar em conhecimento mais definitivo, porque falta evidência. Mas, por uma estratégia, o Ministério da Saúde pensa que investir na ButanVac seria a melhor opção, sem prejuízo de podermos adquirir essas 30 milhões de doses da CoronaVac também”, disse.

O ministro também foi perguntado sobre o chamado “gabinete paralelo”. O relator mostrou um vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto, no qual o virologista Paolo Zanotto sugeriu a criação de um “gabinete das sombras” para tratar da resposta do governo à pandemia da covid-19.

Calheiros perguntou ao ministro se conhecia algumas das pessoas que comporiam o suposto gabinete e citou, entre os nomes, o próprio Zanotto, a médica Nise Yamaguchi, o empresário Carlos Wizard, o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

“Desconheço essa atuação em paralelo”, disse Queiroga, que informou ainda ter encontrado apenas uma vez com a médica Nise Yamaguchi e que já recebeu Terra em seu gabinete. “Foi uma vez ao meu gabinete tratar sobre estudos sorológicos e, eventualmente, eu converso com ele. Mas nunca tratou comigo sobre tratamento precoce”, afirmou.

Durante o depoimento, Queiroga foi questionado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, se havia lido as bulas das vacinas contra o coronavírus que tiveram uso autorizado em território nacional. O ministro disse não ter lido a documentação. O senador afirmou que a bula da vacina da Pfizer não recomenda a aplicação do imunizante em gestantes, autorizada pelo ministério.

“Lamento o senhor não ter lido a bula de todas as vacinas. O senhor é autoridade sanitária do Brasil, é exatamente o senhor que determina como devem ser aplicadas as vacinas”, disse Alencar.

Após a pergunta, houve troca de acusações entre o ministro e o senador, que disse que o ministério está promovendo uma “pseudovacinação” no Brasil. Queiroga rebateu a afirmação e disse que a aplicação do imunizante não ocorre fora do bulário.

“A sociedade brasileira reconhece os esforços que estamos fazendo aqui e não aceito que isso seja desqualificado, um patrimônio da sociedade brasileira. Eu aplico 70 milhões de vacinas de Norte a Sul”, disse Queiroga

Na sequência, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a reunião por alguns minutos para acalmar os ânimos.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ainda não estamos, mas o Capetão está trabalhando todos os dias para acontecer logo

  2. Com muita satisfação prazer e bom profissionalismo a Globo lixo desmente o Sr. Ministro., estamos 178 onda e pronto.

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Saúde

Queiroga diz que foi dele a decisão de não nomear a infectologista Luana Araújo

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (8) que foi dele a decisão de não nomear a infectologista Luana Araújo para a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Queiroga presta nesta terça-feira o seu segundo depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Na semana passada, em depoimento ao colegiado, Luana disse não saber o motivo de não ter assumido o cargo.

“Entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a doutora Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, afirmou Queiroga.

Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com residência em infectologia pela mesma instituição, Luana Araújo também é mestre pela Universidade de Saúde Pública Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Durante seu depoimento à CPI, Luana disse não ter recebido uma justificativa detalhada do motivo da desistência do seu nome para integrar a equipe do ministério. A infectologista afirmou ainda que foi procurada pelo ministro Marcelo Queiroga que a comunicou sobre a decisão.

“O ministro, com toda a hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, relatou. “Não sei se foi uma instância superior, o que eu posso dizer é que não me parece ter sido dele, não teria lógica. Isso ficou claro para mim”, acrescentou.

Queiroga classificou ainda Luana como uma colaboradora “eventual” do ministério e disse ter vetado o nome da infectologista porque ela não “harmonizava” com a classe médica.

“É uma questão política da própria classe médica, não é um nome que harmoniza”, afirmou o ministro que disse ainda que qualquer indicação para cargos no governo depende de aprovação política.

A afirmação do ministro gerou críticas de senadores. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou um vídeo de um depoimento de Queiroga a uma comissão da Câmara dos Deputados, em que o ministro disse que o veto partiu de uma instância superior ao ministério e que não houve “validação política” para a nomeação da infectologista.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também questionou Queiroga a respeito da afirmação. “Naquele momento Vossa Excelência deixou muito claro que quem não nomeou a doutora Luana não foi o ministério da Saúde, mas o Palácio do Planalto”, disse.

O ministro rebateu o senador e reafirmou que a definição de nomes para cargos na administração federal depende de aprovação política. “Vivemos em um regime presidencialista”, disse após ser questionado.

Queiroga disse ainda que deve definir um novo nome para o cargo até a próxima sexta-feira (11). “Na hora que tivermos um nome que preencha os critérios esse nome será colocado”, disse. “Alguém que tenha espírito público, qualificação técnica, que conheça o Ministério da Saúde e que seja capaz de me auxiliar no combate à pandemia”, acrescentou.

Tratamento precoce

O ministro também voltou a ser questionado a respeito dos protocolos do chamado tratamento precoce de pacientes com covid-19, com o uso de cloroquina, ivermectina ou hidroxicloroquina. “Meu entendimento é que não há evidência comprovada da eficácia desses medicamentos”, afirmou Queiroga.

Ainda de acordo com o ministro, caberá à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) definir sobre a adoção ou não de remédios sem eficácia comprovada no tratamento hospitalar de pacientes com o novo coronavírus.

“Essa questão, que espreita o enfrentamento à pandemia desde o início, tem gerado uma forte divisão na classe médica. De um lado, há aqueles como eu, que sou mais vinculado às sociedades científicas, e há o pensamento, do outro lado, dos médicos assistenciais que estão na linha de frente, que relatam casos de sucesso com esses tratamentos”, disse. “A mim, como ministro da Saúde, cabe procurar harmonizar esse contexto, para que tenhamos uma condição mais pacífica na classe médica e possamos avançar”, acrescentou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O LULADRAO TEU EX PRESIDENTE TINHA O MINISTÉRIO DA MENTIRA
    NADA ERA DELE NEM SABIA DE NADA
    E TAMBÉM O MINISTÉRIO DA ROUBALHEIRA ELE ERA O MINISTRO
    CHEFE DA QUADRILHA
    CALA A BOCA PETRALHA

  2. Isso é um Ministro de Postura, coerente, responsável, competente e honesto.
    BOLSONARO só errou no Manbestta, nos demais tirou nota 10. A esquerda pira.

    1. Mais um covarde que não assume o que diz.
      Todos são assim.
      Ladra, mas não morde.

  3. Esse capacho era pra sair dessa CPI preso.
    Mente desde o início da manhã.
    Esse governo era pra ter o Ministério da Mentira.

    1. O LULADRAO TEU EX PRESIDENTE TINHA O MINISTÉRIO DA MENTIRA
      NADA ERA DELE NEM SABIA DE NADA
      E TAMBÉM O MINISTÉRIO DA ROUBALHEIRA ELE ERA O MINISTRO
      CHEFE DA QUADRILHA
      CALA A BOCA PETRALHA

  4. Alguém acredita? Ele convida a médica para ajuda-lo e dez dias depois a demite. Ele acha que todo mundo é bicho de chifres (gado)?

    1. Médica? Qual? A Luana Araújo? Aquela que mora em MG desde 2016 e não tem qualquer registro em exercer a medicina, mas tinha emprego no RJ. QUe disse ter e não tem trabalho publicado na medicina e só consultar. Mas podemos encontrar seus discos onde interpreta várias músicas como cantora. É com esse curriculo que ela teve a coragem de ir a CPI? Seria a esquerda construindo mais uma narrativa para dar voz a quem não tem o devido conhecimento? É só pesquisar os nomes Luana Araújo e Nise Yamaguchi que a diferença fica cristalina. Dra. Nise é Médica e tem currículo e trabalhos conhecidos e público.

    2. Tem alguma coisa errada. Pois o que vimos foi uma médica que expôs conhecimentos (e não foram musicais) importantes sobre o coronavirus e saúde pública e a Dra Nise demonstrou ter conhecimento nenhum sobre o coronavirus, por isso saiu desmoralizada, apesar do seu curriculum. Vale salientar que não defendo a Dra Laura que é uma bolsominia. Ninguém que se pretenda com o mínimo de respeito aceita fazer parte de um governo mentiroso e que não respeita o povo (não entra os bichos de chifres – gado-). Mas pelo menos respeitou o seu nome e sua profissão.

  5. Realmente a gente ate entende essa blindagem. O Ministro aí perde o emprego (salario de ministro = R$ 36 mil) se não blindar o presidente maluco. Enquanto isso, o presidente maluco, no desespero por votos, em clara campanha presidencial antecipada (violando a lei sanitária e tb a lei eleitoral) vai fazer motociata em sao paulo agora. No Brasil o presidente é mais do que um Rei. Na monarquia o rei é a lei. Aqui no Brasil, o presidente é rei, mesmo debaixo de lei. Ele viola a lei quando bem quiser. ô lei bost* essa em um país que não tem seriedade nenhuma com as coisas sérias. Por este motivo, dentre outros, as empresas estrangeiras relutam em investir no Brasil, o que nos traria riquezas. Mas aqui o presidente tudo pode, ate violar a lei. Essa é nossa imagem internacional: não somos um país sério! Coitados de nós brasileiros.

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Saúde

“Sou ministro da Saúde, não um censor do presidente”, diz Queiroga, em segunda participação na CPI da Covid; veja resumo

Foto: Jefferson Rudy – 6.mai.2021/Agência Senado

A CPI da Pandemia ouve, pela segunda vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O depoimento foi antecipado para esta terça-feira (8) pelos senadores após a oitiva da infectologista Luana Araújo e o Brasil decidir sediar a Copa América.

A sessão estava prevista para começar às 9h, mas os trabalhos foram abertos pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) com 30 minutos de atraso. Antes de questionarem Queiroga, os senadores discutem questões de ordem sobre o andamento da CPI.

Resumo da CPI da Pandemia:

• Queiroga diz que governo não está em silêncio sobre distanciamento e máscaras

Após ser apresentado um vídeo em que o ministro defende o distanciamento social e o uso de máscaras, o relator da CPI afirmou que titular da pasta, bem como a comunicação oficial do governo, “continua em silêncio” sobre o tema.

Queiroga diverge da interpretação de Renan Calheiros. “Reclamavam do Zé Gotinha. Hoje temos o Zé Gotinha e a família toda de Zé Gotinhas de máscara”, disse. “Só na nossa gestão, investimento de R$ 66,5 milhões com campanhas (…) Basta verificar em todos os prédios da esplanada dos ministérios, o uso de máscara, a família do Zé Gotinha de máscara. Todos os brasileiros sabem disso.”

Ele foi questionado novamente se trata dado assunto com com o presidente.

“Perfeitamente. O compromisso é individual, o benefício é de todos. Reitero aqui perante os senhores: o médico tem obrigação de meios, não de resultados. E o meu meio é a minha voz e usarei. Isso não quer dizer que vou conseguir, senador Renan. Quero conseguir.”

• Copa América não aumenta risco de contaminação por Covid-19

Ainda sobre a questão da Copa América no Brasil, Queiroga disse que a competição não oferece risco adicional de contrair a Covid-19 e nem causará impacto no sistema público de saúde do país.

“Todos os atletas têm seguro [de saúie]. Se houver sinistralidade, vão usar o sistema privado, bem como os membros da comissão técnica, então isso não vai acarretar pressão sobre o sistema [público] de saúde do Brasil”, disse o ministro.

“Não acontecendo público nos estádios, não teremos aglomerações e riscos de contaminações maiores. De tal maneira que o risco que a pessoa tem de contrair a Covid-19 será o mesmo com o jogo ou sem o jogo. Não asseguro que não há risco, mas que não há risco adicional.”

Perguntado se a porcentagem de população vacinada deveria ser considerada para a realização de eventos de grandes proporções no país, o ministro disse que não colocaria a Copa América nessa categoria.

“Não é um evento de grandes proporções, é um evento com número pequeno de pessoas. Não é uma Olimpíada. Os protocolos apresentados ao Ministério da Saúde são seguros, que permitem dizer que se eles forem cumpridos não teremos riscos adicionais aos jogadores. Essa é a opinião do Ministério da Saúde neste momento.”

• Não é função da Saúde dar aval ou não para Copa América, diz ministro

Depois de exibir um vídeo de Bolsonaro defendendo a realização da Copa América no país, o relator da CPI perguntou quais estudos teriam embasado o apoio do Ministério da Saúde à realização do evento no país.

“A prática de esportes e de jogos é liberada no Brasil. O Campeonato Brasileiro aconteceu com mais de 100 partidas, em ambiente controlado, sem público nos estádios (…) Está acontecendo a Libertadores, as Eliminatórias da Copa do Mundo, a Sul-Americana. Não existem provas de que essa prática aumenta o nível de contaminação dos atletas”, disse o ministro.

Ele afirmou que foi feita uma revisão sistemática da literatura e não não se constatou que a prática esportiva aumente o risco de circulação do vírus ou possa colocar em risco a vida dos jogadores ou dos membros da comissão técnica.

“Minha função não foi dar aval ou não para a Copa América no Brasil – isso não é função do Ministério da Saúde. O que o presidente me pediu foi para avaliar os protocolos. E nós avaliamos os protocolos da [Confederação Brasileira de Futebol] CBF e da [Confederação Sul-Americana de Futebol] Conmebol”, explicou.

“Não vejo, do ponto de vista epidemiológico, justificativa para fundamentar não ocorrência do evento. Mas a decisão de fazer ou não, não compete ao Ministério da Saúde.”

• Renan questiona Queiroga por Bolsonaro não usar máscara

Renan iniciou seus questionamentos ao ministro da Saúde por volta das 10h20. O relator da CPI fez críticas a Queiroga e afirmou que o Ministro volta à CPI porque em seu primeiro depoimento omitiu informações.

Na sequência, ele exibiu um vídeo em que o presidente Bolsonaro aparece em vários eventos públicos sem o uso de máscara e causando aglomerações. Ele perguntou, então, se Queiroga tratou desses pontos com o chefe do Executivo.

“O presidente não conversou comigo sobre as atitudes dele. Sou ministro da Saúde, não um censor do presidente. Eu faço parte de um governo. O presidente da República não é julgado pelo ministro da Saúde”, disse Queiroga.

O ministro disse que as recomendações sanitárias estão postas pelo governo e que cabe a todos dos cidadãos aderirem a essas recomendações. Ele disse ainda que, na maioria de seus encontros com Bolsonaro, o presidente usava máscara.

“Vossa excelência sabe das peculiaridades da função que eu exerço. Não me compete julgar os atos do presidente”, continuou, dizendo que ele já orientou o presidente sobre o tema.

“Mas isso é um ato individual. As imagens falam por si só. Estou aqui como ministro para ajudar meu país. Não vou fazer juízo de valor sobre a conduta do presidente da República.”

• População será vacinada até o fim de 2021

Em sua fala inicial à CPI, Queiroga afirmou que depois de 60 dias à frente da pasta, pode apresentar resultados – ele disse que em seu primeiro depoimento apresentou mais projetos do que ações.

“Reafirmo meu compromisso de trabalhar pela saúde pública do Brasil e que, neste momento, esse compromisso se materializa no enfrentamento eficaz da pandemia de Covid-19, que seja capaz de retirar o caráter pandêmico desta doença”, afirmou o ministro.

“Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma eficiente campanha de vacinação. Por isso, todos os dias, trabalho para prover mais doses de vacinas, acelerar a nossa campanha, executada pelo sistema público de saúde”, continuou.

“[Temos] mais de 600 milhões de doses de vacina pactuadas com o Ministério da Saúde, o que permite afirmar aos senhores, com um grau muito forte de segurança, que teremos nossa população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, vacinada até o final do ano.”

O ministro defendeu, ainda, ser preciso união nacional para garantir o fim da pandemia de Covid-19. “Precisamos fazer com que nosso país se reencontre para, juntos, superarmos essa crise sanitária de uma vez por todas. E, depois, voltarmos a divergir porque a divergência é parte da construção da democracia.”

Entenda a volta de Queiroga à CPI

Para senadores de oposição, a dispensa da médica da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 seria um indício da existência de um “gabinete paralelo”, um grupo de pessoas que daria orientações externas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e interferiria no Ministério da Saúde.

Por isso, parlamentares esperam que o ministro responda sobre a sua autonomia nesse retorno à CPI.

“Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ciência brasileira possam contribuir no enfrentamento ?? pandemia”, afirmou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é autor de um dos requerimentos de convocação.

Já o senador Marcos Rogério (DEM-RO) vê um “ato político” na segunda convocação de Queiroga. “O que se vê são teorias. Todos ali conhecem como funciona a administração em relação a nomeações. O ato administrativo é discricionário. Não há nenhum elemento novo no sentido de condenar o governo”, ponderou.

Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o episódio da Copa América seria mais um sinal da falta de autonomia do ministro da Saúde.

“Esse episódio da Copa América, em que ele se calou como Ministro da Saúde e preferiu ser ministro do silêncio, demonstrou, de uma outra forma, que a autonomia realmente não existe”, afirmou Renan, na semana passada.

O retorno de Queiroga à CPI, no entanto, já havia sido aprovado antes mesmo do anúncio da Copa América e do depoimento de Luana Araújo.

Para Humberto Costa (PT-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), autores de outros requerimentos, o primeiro depoimento de Marcelo Queiroga foi contraditório em questões como a promoção da cloroquina pelo governo e, por isso, eles esperam que o ministro ofereça novas explicações nesta terça.

CNN Brasil, com informações da Agência Senado

 

Opinião dos leitores

  1. Pelo menos está comprando vacinas.Tem que ter muita psicologia para trabalhar com um presidente conflituoso.Dos males, o menor…

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Saúde

Queiroga diz que negocia 100 milhões de doses de vacinas da Moderna

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta negocia a aquisição de 100 milhões de doses de vacinas desenvolvidas pela empresa norte-americana Moderna contra a Covid-19. As informações foram dadas na manhã desta segunda-feira (7). Outros detalhes não foram repassados.

Em março, a pasta já negociava a aquisição de 13 milhões de doses de vacinas desenvolvidas pela empresa. A possibilidade de obter doses da vacina havia sido discutida em reunião entre integrantes da Saúde e representantes da Moderna.

As discussões começaram em meio a críticas de demora da pasta para fechar acordos e em um momento em que o país enfrentava nova escalada da epidemia, com relatos de colapso no sistema de saúde em diferentes estados.

Em audiência no Senado em fevereiro, o até então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, comentou a possibilidade de compra das doses da Moderna, mas se queixou do valor exigido pela empresa.

“A Moderna nos apresentou uma proposta também em um altíssimo valor de US$ 37 a dose, e nós topamos negociar, mas só entrega em outubro”, disse, sobre a proposta da época.

Ainda não houve pedido da Moderna para aval à aplicação da vacina no Brasil, o que é definido por meio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O imunizante, no entanto, já foi aprovado por outras agências reguladoras reconhecidas, caso da EMA (Europa) e do FDA (Estados Unidos).

Durante os testes clínicos, a vacina registrou 94,1% de eficácia na proteção de casos sintomáticos de Covid-19.

A empresa Moderna anunciou no mês de maio que sua vacina contra a Covid-19 é “altamente eficaz” em adolescentes de entre 12 e 17 anos, segundo os resultados completos dos ensaios clínicos.

O estudo da Moderna foi feito com mais de 3.700 participantes entre 12 e 17 anos nos Estados Unidos, dos quais dois terços receberam a vacina e um terço recebeu placebo.

Nesta segunda-feira (7), a empresa anunciou que apresentou pedidos para a autorização de uso de sua vacina contra a Covid-19 em adolescentes no Canadá e na União Europeia.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Àqueles que não suportam Bolsonaro, deveriam migrar para a Venezuela, Cuba, Coria do Norte. Nesses países a economia é pujante, há “liberdade”. É só se incorporar aos “coletivos”. Adiós. Não voltem, nunca mais.

    1. E por qual motivo vc não foi embora quando o Presidente era Lula?

    2. De fato eu não suporto esse presidente, mas se eu fosse sair do meu país, eu iria para a europa, Estados Unidos, Japão… sou livre para escolher que país posso ir que presidente quero ter. Agora esse ai, poupe-me!!! Tá longe do conceito PRESIDENTE DO BRASIL!

  2. Seus petralhas, o fato de ter morrido gente nao significar que a culpa é da demora na vacina. Os Estados Unidos morreram quantas pessoas? E olhe que la comecou primeiro a vacinação. Vao da meia hora de foquite seus petralha.

  3. hahaha esse Queiroja é um escravinho do presidente, Pelo menos dessa vez o presidente quer vacina, e o ministro queiroga ta na carreira grande atras dessas vacinas, pelo menos nisso presidente e ministro estao se entendendo bem É claro a manutenção de bolsonaro no poder agora ta dependendo demais dessas vacinas que ele passou tanto tempo negando, vamos queiroga, trabalha omi, trabalha sem parar, o presidente quer vacinas, muitas corre omi, se vira nos 30 hahahaha esse presidente é a maior piada do Brasil é uma figura mesmo, um super viciado no poder, unica e exclusivamente no poder, fora Bolsonaro! Seu vice MOura dá de capote em voce, inteligente e competente, diplomatico, nao fala asneiras e nao se mete em encrenca e nem confusao. MOura vai ganhar facil p/ senador proximo ano, tem carater, tem conhecimento. Mourao p/ presidente!

  4. Só está alguns meses e milhares de vidas atrasado…
    Trump(que vcs tanto adoram) comprou essa mesma quantidade da moderna em 11 de AGOSTO de 2020.
    Dá um Google…

    1. O pior é que após 53 (cinquenta e três) e-mails pedindo um posicionamento em relação a compra das vacinas, mandaram uma carta ao gabinete do Bozo, mas o genocida não sabe ler (deve ser por isso que não respondeu)…

  5. Grande Ministro Queiroga, recebeu oMinistério da Saúde, Organizado do Ex Ministro General Pazuello.
    O nosso Presidente Bolsonaro Atém compromisso com o povo brasileiro.
    Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

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