Saúde

Mortes por coronavírus no mundo chegam a 300 mil; aumento em 100 mil em apenas duas semanas

Foto: Reprodução/Universidade Johns Hopkins

A Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, já provocou a morte de mais de 300 mil pessoas até esta quinta-feira (14), de acordo com o balanço da universidade americana Johns Hopkins.

Até às 14h50, foram registradas 300.074 mortes desde a primeira confirmação de coronavírus em dezembro, na China. Além disso, em todo o mundo já são mais de 4,3 milhões de casos confirmados de Covid-19.

O aumento em 100 mil mortes acontece apenas duas semanas depois do mundo registrar mais de 200 mil vítimas. Esse número de diagnósticos, contudo, reflete apenas uma fração do número real de contaminações, já que muitos países realizam testes apenas em pessoas hospitalizadas.

Sem vacina ou remédio, o vírus que surgiu no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na região central da China, já infectou mais de 4,4 milhões de pessoas.

Lideram a lista com o maior número de mortes provocadas pelos novo coronavírus (Sars-Cov-2): Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Espanha, França e Brasil.

Na quarta-feira (13), o Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo coronavírus e se tornou o 6º país do mundo com mais casos da doença. Os países com mais casos são:

Estados Unidos: 1,4 milhão de infectados e 84,9 mil mortes
Rússia: 252 mil infectados e 2,3 mil mortes
Reino Unido: 234 mil infectados e 33,6 mil mortes
Espanha: 229,5 mil infectados e 27,3 mil mortes
Itália: 223 mil infectados e 31 mil mortes
Brasil: 196 mil infectados e 13,5 mil mortes
França: 178 mil infectados e 27 mil mortes
Alemanha: 174 mil infectados e 7,8 mil mortes
Turquia: 144,7 mil infectados e 4 mil mortes
Irã: 114,5 mil infectados e 6,8 mil mortes

O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Itália, ainda segundo a universidade.

Subnotificação

O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente quantas pessoas foram atingidas.

O Brasil realizou pouco mais de 482 mil exames, dos quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.

Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já estava em 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e registros dos órgãos regionais. O G1 também noticiou que os números reais da doença são maiores do que os apresentados pelo Governo Federal.

O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Para serem claros e precisos, os números teriam que ser de acordo com a população, como por exemplo " x" óbitos para 100 mil habitantes. Acho que, números absolutos ficam difíceis de serem comparados, e o que podem parecer muitos são poucos e vice-versa. Embora, gostaria bastante se o "x"fosse sempre "zero".

  2. Graças ao EUA , Brazil. Que estão com alimento explosivo de óbitos diários, e seus presidentes só sabem falar em abrir o comércio. E não esquecendo que França tem 200 óbitos diários, Itália com 400 óbitos diários. Tem muita gente morrendo ainda no mundo inteiro, só mudou o foco da impressa que mostra o Brazil e o EUA com mais detalhes.

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