Política

FHC critica Dilma e reivindica paternidade de ações sociais

fernando-henrique-cardoso-no-terra-2011Foto: Fernando Borges / Terra

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se diz “entristecido” com a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), por não reconhecer os avanços feitos durante seu governo (1995 – 2002). Em entrevista à Folha de S. Paulo, o tucano também reivindica a paternidade dos programas sociais e diz que não se incomoda com as críticas de seu sucessor no Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, mas que não esperava a mesma postura de Dilma.

“Ela não pode acreditar no que está dizendo. É verdade que nós fizemos a estabilização, que iniciamos os programas sociais. Dizer que não, para ganhar a eleição, me entristece”, disse FHC.

Para ele, o desempenho de Aécio Neves (PSDB) nesta eleição – que é superior ao dos tucanos José Serra, derrotado em 2002 e 2010, e Geraldo Alckmin, que concorreu em 2006 – se deve à “lealdade” que o candidato tucano tem demonstrado com o governo FHC.

“O que foi feito por mim, pertence à história. Agora, ele mostrou uma coisa que o povo valoriza: lealdade. Não fugiu da briga. E isso mostra caráter”.

Segundo Fernando Henrique, Serra e Alckmin também tinham lado, mas o momento não era favorável. “Lula passou dez anos tentando destruir o que fiz. Neste momento, como a situação piorou, as pessoas abriram os ouvidos”, afirmou.

O ex-presidente também disse que a campanha petista faz afirmações falsas sobre seu governo e tenta “demonizar tudo o que fizemos”. “Nunca fui favorável à privatização indiscriminada, nunca quis privatizar o Banco do Brasil ou a Petrobras”.

Questionado se tem água em sua casa, em função da crise que atinge o Sistema Cantareira, o morador do bairro de Higienópolis, em São Paulo, disse que sim. “Sou econômico em tudo, até na água”.

Terra

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Diversos

Ações sociais: Fifa cria fundo de legado para investir, ao menos, R$ 50 milhões no Brasil

FifaEm visita ao Instituto Bola pra Frente, no Rio, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou nesta quinta-feira que a entidade vai criar um fundo de legado para financiar projetos sociais relacionados ao futebol. Segundo a Fifa, o valor será de, no mínimo, US$ 20 milhões (cerca de R$ 50 milhões).

Valcke esteve acompanhado de Bebeto, Cafu e Jorginho, que é o presidente do Bola pra Frente, e visitou as instalações do projeto, que fica no Rio de Janeiro e, através do Football for Hope, já é um dos contemplados por recursos da entidade. Hoje, são US$ 200 mil, mas com o fundo de legado, ele receberá mais US$ 800 mil.

– A Fifa já investiu US$ 35 milhões, com o Football for Hope. Estamos apoiando diversas organizações ao redor do mundo. Hoje, estamos estendendo isso a 25 organizações no Brasil. Constituímos um fundo de legado e vamos dar mais informações sobre ele em março – anunciou o secretário-geral Jérôme Valcke, que ainda alfinetou a burocracia brasileira:

– A liberação de fundos pode levar um tempo aqui no Brasil e por isso queremos ajudar logo o projeto a ser uma realidade.

Sofrendo com o calor, Valcke visitou as instalações do Bola pra Frente, foi recebido por cartazes, assistiu a apresentações musicais, e até cobrou pênalti em um dos campos do projeto e virou “instrumentista”.

– Quero dizer da minha gratidão por ser parceiro da Fifa – pontuou Jorginho.

Lancenet

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