Diversos

Periquitas se atraem mais por machos inteligentes, aponta pesquisa; descoberta confirma hipótese da “seleção sexual”, descrita por Charles Darwin

(FOTO: PIXABAY)

Para periquitas fêmeas, a inteligência interessa mais na hora de achar um parceiro que a aparência física. A descoberta confirma a importante hipótese da “seleção sexual”, feita por Charles Darwin em sua Teoria da Evolução.

De acordo com o britânico, essa escolha é um caso especial da “seleção natural” que age na habilidade de um organismo de obter ou copular com um parceiro. Isso porque acredita-se que indivíduos mais habilidosos transmitirão os genes responsáveis por essas proezas aos filhotes, o que é atraente.

Até então, existia a percepção de que apenas os aspectos físicos seriam perceptíveis para as fêmeas de outras espécies. Por isso alguns animais machos têm penas chamativas ou cantam melódicamente, por exemplo.

Em um teste com exemplares de periquito-australiano, os especialistas desenvolveram uma estrutura similar a um quebra-cabeças que tinha comida em seu interior. As periquitas, antes interessadas nas machos mais belos, passaram a demonstrar mais interesse pelos pássaros que resolveram o problema proposto com mais agilidade.

A equipe também testou a possibilidade das fêmeas estarem apenas interessadas no alimento, fazendo-as observar seus potenciais parceitos. Sem a interação com o quebra-cabeças, as periquitas continuaram interessadas pelos machos mais bonitos, o que sugere que elas estavam, de fato, atentas ao modo como as outras aves obtiveram as sementes. Quem disse que inteligência não seduz?

Galileu, com informações de Massive Science

 

Opinião dos leitores

  1. Darwin decerto consumira algum tranquilizante fora do prazo de validade. Até os anéis de Saturno sabem que periquitas se sentem mais atraídas por machos endinheirados.

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Diversos

Pais dormem mal por seis anos após terem filhos, aponta pesquisa

Foto: Shutterstock

“Esqueça suas noites de sono” é o tipo de alerta que todo casal que vai ter uma criança ouve dos que já passaram pela experiência. Agora, uma pesquisa inglesa quantificou o tamanho do problema: o sono interrompido dos pais tem sua pior fase nos três primeiros meses de vida do infante, atinge mais as mulheres e dura por pelo menos seis anos.

Publicado no periódico “Sleep”, o estudo, da Universidade de Warwick, acompanhou 2.541 mulheres e 2.118 homens da Alemanha que estavam esperando seu primeiro, segundo ou terceiro filho.

De 2008 a 2015, eles foram questionados anualmente sobre a quantidade de horas que dormiam e tinham de dar notas de 0 a 10 para a qualidade de seu sono.

As mulheres são as mais atingidas: na média, elas relataram dormir 40 minutos a menos a cada noite no primeiro ano de vida do bebê, em comparação com o período pré-gravidez. Nos três primeiros meses da criança, foi relatada uma média de uma hora de sono perdido por noite.

A nota que atribuíram à qualidade dessa dormida caiu 1,7 ponto nessa fase, para as mães de primeira viagem — para as que estavam em seu segundo ou terceiro filho, a queda na nota foi de pouco mais de 1 ponto.

Já para os homens, a média foi de 13 minutos a menos de sono, mesmo no primeiro trimestre de vida do filho.

As condições dos pais para dormir melhoram gradativamente após os primeiros três meses da cria, mas não atingem os níveis pré-gravidez por pelo menos seis anos.

“Não esperávamos esse resultado, mas acreditamos que haja muitas mudanças nas responsabilidades dos pais (nesse período)”, afirmou o doutor Sakari Lemola, co-autor da pesquisa, em entrevista ao jornal inglês The Guardian. Ele afirmou que, apesar de as crianças tenderem a parar de chorar à noite à medida que envelhecem, ainda podem despertar na madrugada por pesadelos ou doença.

As preocupações associadas à maternidade e à paternidade também contribuem para a queda na duração e qualidade do sono.

A pesquisa identificou que a amamentação também está associada a um declínio na satisfação com o sono e em sua duração. Já a idade dos pais, sua renda e o fato de estarem juntos ou separados têm pouca relação com a qualidade da dormida.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. ESSE NEGÓCIO DE FAZER MENINO É COISA DE POBRE E GENTE ALIENADA. A CLASSE MÉDIA SÓ FALTA BOTAR AS TRIPAS PRA FORA PARA CRIAR UM FILHO COM DECÊNCIA NO BRASIL, POIS O GOVERNO NÃO ENTRA COM NADA. O POBRE, COITADO TEM QUE BOTAR OS FILHOS NESSAS ESCOLAS LIXO DO GOVERNO, SAI DO MERCADO PORQUE NÃO EXISTE CRECHE DECENTE, E VAI CUIDAR DO BRUGUELO, CONSEQUENTEMENTE A RENDA CAI E A MISÉRIA AUMENTA, PASSANDO A VIVER NA CHAMADA ARMADILHA DA ESCASSEZ. VEJA SE RICO FICA FAZENDO MENINO EM CADA ESQUINA. NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS O GOVERNO PAGA VER SE ALGUM OTÁRIO CAI NA CONVERSA, MAS PARECE QUE A COISA NÃO FUNCIONA, POIS SUAS POPULAÇÕES, MUITO MAIS ESCLARECIDAS NÃO CAI NA CONVERSA DO GOVERNO, MESMO ELE OFERECENDO INÚMEROS SERVIÇOS. VC QUE É POBRE, NÃO VÁ NA CONVERSA DE PADRE E PENSE MIL VEZES ANTES DE COLOCAR UM FILHO NESSE PLANETA HOSTIL A VCS.

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Política

Pesquisa aponta que Bolsonaro lidera intenções de voto em cenário sem Lula, com Marina distante em segundo

Foto: Marcos Alves / Agência O Globo

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, lidera as intenções de voto para as eleições de outubro com 23,9 por cento de preferência do eleitorado no cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os concorrentes, de acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira.

Na pesquisa sem Lula e em que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad aparece como nome do PT, Marina Silva (Rede) é a segunda colocada com 13,2 por cento de apoio, em empate técnico com Ciro Gomes (PDT), que registra 10,2 por cento de apoio.

Geraldo Alckmin (PSDB) vem a seguir com 8,5 por cento, à frente de Alvaro Dias (Podemos), com 4,9 por cento, e de Haddad, que registra 3,8 por cento. Nesse cenário, 6,8 por cento dos entrevistados disseram não saber em quem votar, e 23,1 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.

Em levantamento de julho do mesmo instituto, Bolsonaro tinha 23,6 por cento de apoio; Marina aparecia com 14,4 por cento; Ciro com 10,7 por cento; Alckmin com 7,8 por cento; Dias com 5,0 por cento e Haddad com 2,8 por cento.

Segundo o Paraná Pesquisas, os levantamentos de julho e agosto não podem ser comparados diretamente pois a pesquisa anterior incluía pré-candidatos cujas candidaturas não se confirmaram e que não constam da pesquisa deste mês.

Quando Lula é incluído entre os concorrentes, o ex-presidente lidera as intenções de voto com 30,8 por cento de apoio no levantamento de agosto, contra 22,0 por cento de Bolsonaro, que ocupa a segunda posição nesse cenário.

Lula, no entanto, está preso em Curitiba desde o início de abril cumprindo pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP), e deve ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de condenados por órgãos colegiados da Justiça.

Nesse outro cenário do levantamento, Marina ocupa a terceira posição com 8,1 por cento de apoio, ante 6,6 por cento de Alckmin, 5,9 por cento de Ciro e 4,0 por cento de Alvaro Dias. Disseram não saber em quem votar 4,6 por cento dos entrevistados, e 14,3 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.

No mês passado, Lula tinha 29,0 por cento e Bolsonaro aparecia com 21,8 por cento, contra 9,2 por cento de Marina; 6,2 por cento de Alckmin; 6,0 por cento de Ciro e 4,2 por cento de Dias.

A pesquisa desta quarta-feira também apontou que o general Hamilton Mourão, companheiro de chapa de Bolsonaro, é o candidato a vice-presidente que os entrevistados mais gostam ou simpatizam, com 13,6 por cento de preferência. Haddad, atual companheiro de chapa de Lula, vem em seguida com 12,3 por cento, à frente de Ana Amélia (vice de Alckmin), com 6,8 por cento, e de Kátia Abreu (vice de Ciro), com 2,7 por cento.

Questionados se o eventual apoio de Lula a Haddad caso o ex-presidente não seja candidato aumenta, diminui ou não muda a vontade de votar no ex-prefeito para presidente, mais da metade dos entrevistados (50,7 por cento) disseram que não muda, enquanto 25,2 por cento disseram que diminui a vontade e 19 por cento disseram que aumenta.

Para 64,1 por cento dos entrevistados, a candidatura de Lula será impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acrescentou o Paraná Pesquisas, enquanto 30,4 por cento acreditam que o ex-presidente conseguirá ser candidato.

O levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 9 e 13 de agosto em 168 municípios dos 26 Estados e no Distrito Federal. A margem de erro estimada do levantamento é de aproximadamente 2,0 pontos percentuais, de acordo com o instituto.

Extra, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Cresce mais e mais, a medida que o povo todo começa a o conhecer melhor, homem sincero , integro e honesto!!! Parabéns presidente!!! Votamos 17 !!!

  2. É um traste esse fiasco da farsa da velha política. Merece o total desprezo de toda população.

  3. Votamos nele eu e minha família, ainda mais agora que os canais de informação estão sendo amputados das redes sociais por meio de censura, vide o caso do Paul Joseph Watson e agora o professor Olavo de Carvalho. É preciso dar um basta nisso!

    É uma pena que a grande mídia brasileira supostamente defensora da liberdade de opinião se cale diante de tamanhos absurdos.

  4. votar num cabra desse feito bolsonaro e o mesmo que estar votando no lula,depois nao estejam ai arrependidos e lascados ,e eu vou ta aqui mesmo dizendo votem no M I T O KKKKKKKK

    1. João você tem problemas sérios, dos candidatos o único que é completamente diferente do condenado Lula, é Bolsonaro. O único candidato que pode dar ao povo brasileiro a volta da ordem e da segurança é Bolsonaro.
      Por isso Bolsonaro é tão combatido pela esquerda e direita corrupta, pelos jornalistas de esquerda e por todos os que tem contas a pagar na justiça.
      Melhor se tratar João, seu caso é sério!

    2. Oi João Wilton, você vive no Brasil ???
      Bolsonaro só tem uma coisa em comum com o ex presidente condenado, ter nascido no Brasil, pois nem brasileiro Lula é, afinal ele ama o poder e não o Brasil.

  5. Bolsonaro já vai ser eleito fazendo o Brasil economizar, pois ele ganhará no primeiro turno, e os milhões gastos com o segundo turno serão economizados. Dá lhe MITO.

    1. Pelo menos esse instituto não foi financiado pelo PT nos 13 anos de desgoverno no Brasil.
      Mas relaxe, a diferença em favor de Bolsonaro vai aumentar e os demais irão ver uma grande vitória em nome dos homens de bem e trabalhadores desse país

    1. Sr. Tião, Isto é mais uma prova do ser hipócrita, arrogante e soberbo que é o criminoso do Lula, e de que nossas instituições estão todas aparelhadas por imbecis postos lá pelo próprio PT…Vamos à luta, amigo.

  6. Acho que depois dos debates e da divulgação do plano de governo do Bolsonaro, o índice de rejeição dele – que já é alto – aumentará e ele não será eleito, sequer irá para o segundo turno. Sorte nossa! Sorte dos trabalhadores! Sorte das pessoas de bem! Sorte dos cristãos! Amém!

    1. Fale só por você ! Sou do bem, sou cristão, sou trabalhador e meu voto será de Bolsonaro !!!

    2. Ótimo sao os vermes ladroes dos Tralhas…VERNES RATOS roubaram oque puderam no governo

    3. Acho que será exatamente o oposto Django, ele vai crescer mais

    4. O "caba" com um comentário desses deve ser um fanfarrão! kkkkk

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Diversos

Mulheres consomem mais pornografia e questionam conteúdo erótico, aponta pesquisa

Por interino

De acordo com uma pesquisa do PornHub, em 2017 a busca por “Pornô para Mulheres” cresceu mais de 1.400%.

Outro dado interessante da pesquisa é que, por três anos seguidos, o termo lésbica tem sido o mais buscado no PornHub.

Ainda que não ignoremos o fato de que mulheres lésbicas são amplamente fetichizadas por uma cultura machista e heteronormativa, também é possível relacionar essas duas informações. E supor que a pornografia lésbica, em meio a produções mainstream, é algo que se aproxima de desejos e da sexualidade feminina.

Em outra pesquisa do PornHub, os dados mostraram que 80% do tráfego de pornografia no celular ou aparelhos móveis vem de mulheres, cerca de 10% mais do que o tráfego de homens. Deste número, 78% das mulheres estão entre 18 e 34 anos.

Além da busca por conteúdo que represente um pouco as mulheres, vivemos uma quebra de paradigma em torno do ato de assistir pornografia: estamos não só assumindo que assistimos, como estamos questionando o que é produzido e procurando por alternativas.

Portanto, não existe mais essa de achar que pornô não é para mim ou para você. É para todas nós, e para quem mais quiser. E assistir produções alternativas, algumas delas nacionais, também é um bom meio de incentivar mulheres que têm ousado criar algo de diferente pra nos deixar excitadas.

Mayumi Sato – UOL

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Diversos

Prática arriscada de masturbação mata 100 pessoas por ano, aponta pesquisa

O ato de se masturbar ainda é rodeados por tabus, mas no geral é considerado uma boa prática por especialistas e sexólogos por ser uma forma de conhecer o corpo, descobrir zonas erógenas e novas formas de prazer. Entretanto, a busca por orgasmos mais intensos com uma prática específica de masturbação tem sido a causa de diversas mortes de homens e mulheres.

Segundo dados publicados na semana passada no jornal alemão “Local”, cerca de 100 pessoas morrem por ano na Alemanha depois de um ato de masturbação conhecido como asfixia autoerótica. Na prática, segundo o médico legista Harald Voss, a pessoa para de respirar por alguns instantes com o objetivo de intensificar o prazer . Entretanto, a falta de oxigenação no cérebro pode levar à morte.

Ainda de acordo com Voss, ambos os gêneros estão entre as vítimas, mas o número de mortes de homens é maior. Ele diz que as mulheres costumam ser mais cautelosas e não incorporam tantas práticas extremas ao sexo.

O legista afirma ainda que o risco dessas práticas sexuais é subestimado. “Perder a consciência pode acontecer de forma muito mais rápida do que as pessoas pensam”, alerta Voss.

Ele acredita que o número de mortes relacionadas a esse tipo de asfixia seja ainda maior, pois os familiares da vítima geralmente sentem vergonha do que aconteceu e até escondem provas da prática. O jornal alemão cita o caso de uma mãe que encontrou o filho com o corpo e os mamilos envoltos em luzes de Natal e retirou esses itens do local antes da chegada dos médicos.

Detalhes da asfixia autoerótica

Segundo a publicação, essa prática pode acontecer de diversas maneiras, uma delas é cobrindo a cabeça com um saco plástico durante a masturbação. Há quem use até alimentos para tampar o rosto e dificultar e até impedir a respiração.

Alguns indícios de que a morte foi causada por asfixia autoerótica são: vítima encontrada com os órgãos genitais expostos, pornografia ao redor da vítima e itens que impeçam a respiração, como sacos plásticos, correntes e outros materiais.

Orgasmos seguros

O sexo pode ficar ainda melhor e há, sim, formas seguras de intensificar o orgasmo . É possível, por exemplo, começar a praticar pompoarismo , uma ginástica íntima que fortalece toda a região pélvica. Conhecer o corpo, se tocar na masturbação e conversar com o parceiro também podem ajudar – e muito – a chegar ao ápice do prazer. E nada disso coloca a vida em risco.

IG

Opinião dos leitores

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Diversos

Quase 40% dos brasileiros não sabem seu tipo sangue, aponta pesquisa

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

A, B, O ou AB? Quase 40% dos brasileiros não sabem responder essa questão, aponta pesquisa Datafolha feita no mês passado.

“Junho Vermelho”, afinal, é o nome da campanha cujo objetivo é estimular as doações de sangue. O mês não foi escolhido à toa: é quando os voluntários esmorecem. Férias, resfriados típicos da época e um resguardo de 30 dias pós-vacina da gripe explicam o menor movimento nos bancos de sangue no inverno.

“A gente fica falando ‘vamos doar sangue!’, mas uma parcela significativa da população nem sabe seu tipo sanguíneo. Olha a distância que existe até a ação. Já sabíamos que o brasileiro não tem a cultura de doar sangue e, agora, sabemos também que ele não tem esse conhecimento”, diz Debi Aronis, fundadora do Movimento Eu Dou Sangue –que encomendou a pesquisa– e do Junho Vermelho.

Os números, porém, podem ser piores, segundo ela. “Esse é o percentual de pessoas que admitiram não saber. Muitas têm vergonha de dizer que não conhecem seu próprio tipo sanguíneo.”

De acordo com a pesquisa, o desconhecimento diminui conforme aumenta o grau de instrução –só 20% entre os mais instruídos não sabem seu tipo sanguíneo, ante 50% entre os menos instruídos– e a renda familiar mensal do entrevistado (20% entre os mais ricos ante 47% entre os mais pobres). Mais mulheres sabem esse dado do que os homens.

“Essa informação é dada quando o bebê nasce, mas depois pode acabar se perdendo. Mais tarde existe a possibilidade de ser oferecida novamente na doação de sangue, só que poucos doam. Esse desconhecimento reflete a realidade do nosso país”, diz Roberta Fachini, vice-diretora médica do Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês,

O bancário Guilherme Funicelli, 29, conta que descobriu o seu tipo sanguíneo neste ano, em sua segunda doação. A primeira foi aos 22 anos. “Me falaram naquela época e eu esqueci, nunca precisei dessa informação. Acho que muita gente não sabe e aposto que meus pais não fazem ideia do tipo de sangue que têm”, afirma ele.

Nos últimos 12 meses, 8% dos brasileiros adultos declararam ter doado sangue, segundo a enquete, mas, novamente, a taxa pode estar superestimada devido a um constrangimento em responder de forma negativa.

Segundo o Ministério da Saúde, só 2% da população brasileira doa sangue, e aqui a coisa se inverte: mais homens doam sangue do que as mulheres.

Debi Aronis lembra que esse índice na França é de 10%; em Israel, chega a 12%. “Países que têm história recente de catástrofes, ataques terroristas e guerras estão mais atentos para a importância da doação. Apesar de vivermos uma guerra urbana no Brasil e termos um número alto de acidentes de trânsito, as pessoas não estão sensibilizadas para incluir a doação em seus hábitos”, afirma ela.

No Sírio, por exemplo, 80% dos doadores são de repetição –ou seja, quem doa sangue doa sempre ou quase sempre. “O desafio é sensibilizar toda a população saudável que nunca doou e convencê-la de que esse é um ato de solidariedade seguro e rápido”, diz Fachini.

Com a campanha, o movimento Eu Dou Sangue calcula que houve aumento de 25% de doações no mês de junho deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado. Na Grande São Paulo, o aumento foi de cerca de 10% em comparação com o mês de maio. Os números oficiais serão contabilizados no próximo mês de acordo com o Ministério da Saúde.

Para doar, é preciso ter de 18 a 65 anos (maiores de 16 podem doar acompanhadas de responsável), ter mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde. Mais detalhes e locais de doação estão no site bit.ly/doeseusangue.

DOADOR CONTUMAZ

Nascido na Bolívia e criado no Brasil, Alfredo Quiroz, 52, fez sua primeira doação de sangue aos 20 anos. Não parou mais a pedido de um sobrinho que teve leucemia e lhe fez esse pedido antes de morrer. Na última quarta (5), ele fez sua 244ª doação.

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

“No período em que ele ficou na UTI, vi como era importante existir alguém que doava sangue, que se doava”, conta.

Mais tarde, Alfredo conheceu sua esposa, Aruane, que sugeriu aumentar o impacto da boa ação e criar um clube de doadores, a Doadores Adv, hoje com 8.000 membros. Trata-se de uma rede organizada de doadores contumazes, que organiza uma agenda regular de doações e atende pedidos quando há alguém precisando ou em caso de estoques baixos.

“Às vezes à 1h toca o telefone com gente dizendo que tem parente internado precisando de sangue. Nos finais de semana vamos no HC, no Sírio, no São Luiz e no A.C.Camargo. Consigo transporte e lanche, às vezes tiro do próprio bolso, fazemos festa para manter o grupo unido. É melhor do que falar ‘vai lá e doa sangue’.”

Cerca de duas vezes por mês, Alfredo doa plaquetas, componentes do sangue que participam do processo de coagulação e ajudam no controle de hemorragias. Pacientes com câncer, por exemplo, têm considerável queda no número de plaquetas.

“As pessoas ficam com medo porque o sangue sai por um agulha e entra por outra para separar as plaquetas, mas é seguro e indolor.” O intervalo para a doação de plaquetas é menor. Já a doação comum deve ser mais espaçada –homens podem fazer quatro por ano e mulheres, três.

“Posso fazer uma confissão?”, pergunta ele. “Tenho pânico de agulha. Mas é melhor enfrentar do que deixar de salvar o próximo por causa de um medo de infância.”

Folha de São Paulo

 

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Política

76% dos eleitores do PSDB querem partido fora do governo, aponta pesquisa

Foto: Marcos Alves | Agência O Globo

Sob encomenda do Avaaz, o instituto de pesquisas Ideia Big Data entrevistou por telefone, entre 9 e 11 de junho, 20 mil eleitores do PSDB. Desses, 76% afirmaram que querem o partido fora do governo Temer a partir da reunião de hoje.

Na Região Sudeste, 68% dos entrevistados querem que os tucanos deixem o governo. No Sul, são 72%. No Centro-Oeste, são 75%. Na Região Norte, 82%. Na Região Nordeste, 84%.

Compare:

Editoria de Arte | O Globo

Lauro Jardim – O Globo

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Diversos

Popularidade de membros do Judiciário supera a de políticos tradicionais, aponta pesquisa

Juízes com destaque na imprensa nos últimos anos têm maiores índices de aprovação do que políticos em lista apresentada a entrevistados. REUTERS | STF | GETTY

A crise de confiança nas instituições e nos partidos políticos, precipitada nos últimos anos por protestos e pela Operação Lava Jato, fez com que juízes como Sergio Moro, Joaquim Barbosa e Cármem Lúcia e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenham índice de aprovação mais elevado do que políticos tradicionais e novos no cenário nacional.

É o que mostra a nova edição do Barômetro Político, pesquisa da consultoria Ipsos antecipada à BBC Brasil. O levantamento, feito na primeira quinzena de março nas cinco regiões do país, perguntou a 1.200 pessoas sua opinião sobre 26 personalidades do mundo político e jurídico.

Moro e Barbosa aparecem na lista desde 2015, e têm, há alguns meses, os maiores índices de aprovação na opinião pública. Na pesquisa mais recente, ficam em 63% e 51%, muito à frente de Lula, o terceiro com maior aprovação.

Janot tem índice de aprovação de 18%, mais alto do que o do presidente Michel Temer (17%), o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (16%), e o do líder do PSDB, Aécio Neves (11%).

A ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e inserida na pesquisa apenas em fevereiro, já aparece com 26% de aprovação, à frente de Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Marina Silva (todos 23%).

A pesquisa também quantifica, no entanto, o índice de pessoas que dizem não conhecer suficientemente bem os políticos e juristas para opinar sobre eles.
Neste quesito, a ministra é desconhecida de 36% dos entrevistados – bem mais do que os ex-presidentes e presidenciáveis, mas menos do que o prefeito de São Paulo, João Doria (39% dizem não conhecê-lo), e do que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (37%).

“Confesso que fiquei surpreso quando vi os indicadores de Cármem Lúcia, porque normalmente acontece de esse tipo de personalidade ser muito mais desconhecida do que a soma dos indicadores de aprovação e rejeição. E ainda que seja pouco conhecida, ela consegue ter uma aprovação relevante. Isso é fruto da presença dela na mídia nos últimos meses, de como tem se posicionado”, avalia Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs e responsável pela pesquisa.

“Para Moro, Barbosa e Janot a explicação é simples: Barbosa tem associação com o mensalão e Moro e Janot, com a Lava Jato. Todos eles têm ficado no mesmo patamar alto de aprovação nos últimos meses. A classe política tradicional está completamente desprestigiada. Por isso os atores jurídicos são mais bem avaliados.”

A descrença no futuro do país também se reflete na pergunta sobre o Brasil estaria no rumo certo ou errado – 90% dos entrevistados se mostraram pessimistas. Em janeiro de 2015, logo após as eleições, 65% achavam que o país estava no caminho certo.

Doria e Bolsonaro

Há três meses à frente da prefeitura de São Paulo, João Doria já se envolveu em diversas polêmicas, mas aparece no Barômetro com o menor índice de rejeição entre os políticos, 45%, e 16% de aprovação.

“Ele tem resultados relevantes, considerando que está pouco tempo como prefeito, mas os próximos meses serão muito importantes nesse processo de construção de imagem se ele pretende postular cargos mais altos”, afirma Cersosimo.

“O desafio de Doria é transformar o alto índice de pessoas que ainda não o conhecem bem em aprovação.”

Para o analista, o bom resultado do prefeito representa o crescimento do discurso do “bom gestor”, que ganha força entre a população após a Lava Jato. Outro discurso que tende a crescer, diz ele, é o de Bolsonaro, que aparece com 14% de aprovação e 52% de rejeição.

“Ele sempre aparece nas pesquisas com muita rejeição e com altos índices de pessoas que não o conhecem. Mas seu discurso conservador, moralista e nacionalista preenche uma lacuna num momento em que o Brasil se tornou um país dividido. Mas isso ainda não significa que ele tem cacife para se eleger presidente, por exemplo”, diz.

Temer e Lula

Na nova edição do Barômetro Político, 62% dos entrevistados classificaram como ruim ou péssimo o governo do presidente Michel Temer, e apenas 6% disseram ser um governo ótimo ou bom. E em outra pergunta da pesquisa, 78% disseram não aprovar a maneira como Temer atua no país. Para Cersosimo, mesmo considerando o cenário de crise, o índice é “espantoso”.

“Uma das explicações para isso é o fato de que ele não deu as respostas que o povo esperava após o impeachment para o desemprego e a inflação. E o cidadão, em geral, não entende que isso é um processo que leva tempo. De acordo com outras pesquisas, era isso que os brasileiros queriam ver resolvido em primeiro lugar”, afirma.

“Em segundo lugar, há o fato de que o governo Temer é visto como ‘mais do mesmo’. Ele é visto como esse político tradicional que o brasileiro tende a rechaçar daqui para a frente. E também há a questão das reformas. As pessoas não se sentem seguras sobre os temas que estão sendo discutidos, especialmente na reforma da Previdência. Há uma sensação de que o brasileiro está perdendo direitos.”

A aprovação ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, por outro lado, vem crescendo nos últimos meses, de acordo com o levantamento. Em dezembro de 2016, Lula tinha a rejeição de 72% dos entrevistados, e a aprovação de 24% deles. Neste mês de março, a rejeição ao líder do PT caiu para 59% e sua aprovação subiu para 38%.

“É preciso lembrar que Lula já está em campanha informal e é uma figura política forte. A pergunta mais interessante para nós, enquanto pesquisadores, é: qual é o limite de Lula? Até quando ele consegue converter desaprovação em aprovação? Se ele conseguir mostrar que isso é possível, será forte candidato em 2018”, avalia o diretor da Ipsos.

BBC Brasil

Opinião dos leitores

  1. Popularidade não rima com Discrição, requisito obrigatório para agentes da Magistratura e Ministério Publico.
    Juiz ou Promotor que não pode ver uma luz ligada quando abre a porta de geladeira, que logo faz pose e quer dar entrevista, não está na carreira certa.
    A carreira que adora as luzes é a de artista de teatro, cinema e televisão. Não de Juiz ou Promotor.
    Se está ocorrendo auto promoção de alguns, tem algo errado. Pois a IMPARCIALIDADE E ISENÇÃO requeridas desse profissional pago pelo Estado Brasileiro é a de se manter neutro e discreto para poder se manifestar com liberdade e isenção.
    Quem quiser ser Jornalista ou Político, tal como Gilmar Mendes e Moro, deve deixar a Magistratura e ingressar noutra carreira. Essa sim de busca de fama e propaganda.
    Já tivemos muitas experiências ruins com esses "ídolos" em cargos públicos. Aqui mesmo em Natal tivemos a Jornalista Micarla, que nos ensinou a diferença entre popularidade e competência administrativa e caráter.
    Ídolos com pés de barro.

  2. Falta somente o STF trabalhar… sair dessa inércia (??????). Porque não julga??????? Ou trabalha ou pede para sair….

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Diversos

BRASIL: 2017 será de contratações, aponta pesquisa

carteiraPesquisa realizada com 100 diretores de recursos humanos aponta que 83% deles pretendem fazer contratações nos próximos 12 meses, tanto para repor vagas disponíveis ou para abertura de novos postos de trabalho. E de acordo com a Robert Half, especializada em recrutamento e autora da pesquisa, 2017 será um ano com nível bom de contratações, mantendo o ritmo do último trimestre de 2016.

O próximo ano será bom para quem trabalha nos setores de RH, finanças e logística. Segundo especialistas, se o profissional tiver facilidade em trabalhar em outras áreas, tem mais chances ainda de se empregar, ou seja, o candidato precisa ser flexível.

Na área de RH, tem mais chances quem estiver preparado para atuar em business partner [parceiros comerciais], que é aquele profissional que tem uma visão de todo os subsistemas dos recursos humanos.

Na área financeira, boas oportunidades para o chamado “controler”, como uma visão de negócios, e não puramente financeira.

E na área de operações/engenharia, o profissional que tem especialização em logística vai ter boas chances de emprego no ano que vem.

Língua Inglesa

Mas, para determinados cargos, como para diretor, por exemplo, o mais difícil é encontrar um profissional com inglês no estágio avançado, um requisito básico.

“Ter um inglês em um nível avançado, nesse momento, é mais diferencial do que MBA [pós graduação na administração de empresas] ou ter uma especialização para uma área mais específica”, explica Maria Sartori, gerente de divisão da Robert Halph.

O mercado de trabalho tem demonstrado, ainda, que como existem milhões de desempregados no país, está mais difícil recrutar profissionais, já que o nível de candidatos é muito diferente. Em alguns casos, as empresas derecrutamento demoram até dez dias para encontrar a pessoa certa.

G1

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Polêmica

Adolescentes estão fumando mais maconha do que cigarro, aponta pesquisa

20151218151125IsJXbP72OwUma pesquisa feita com adolescentes norte-americanos, divulgada pela National Institute on Drug Abuse (NIDA), revelou que os estudantes mais velhos do ensino médio estão fumando mais maconha do que cigarro.

Devido ao rápido declínio no consumo de tabaco entre estudantes do ensino médio nos últimos cinco anos, o uso da erva ultrapassou o do cigarro. Poucos estudantes têm visto o uso regular da maconha como um risco.

Houve uma queda de 55% no número de fumantes diários de cigarros desde 2010. A diretora da NIDA, Nora Volkow, atribuiu a redução do tabagismo a “campanhas de prevenção voltadas aos adolescentes, especificamente. Há outra fatos, os jovens que no passado usavam o cigarro usam outras coisas agora”.

Desde o ano passado, o uso de substitutos do tabaco é estável, mas ainda muito elevado, com 20% dos veteranos do ensino médio usando cachimbos de água e 16% cigarros eletrônicos. Nora também afirmou que enquanto ter ficado animada com a queda no interesse por cigarro e bebida, mas preocupada com o crescente interesse por maconha. O motivo, segundo ela, é que estudos revelam que ocorre mudanças na estrutura do cérebro de jovens que fumam a erva.

A mudança de comportamento desta geração não quer dizer, porém, que não existam excessos. “Nós não podemos ser complacentes. As taxas de uso de drogas – legais e ilegais – ainda são muito elevadas”, conclui Nora.

UOL, via RedeTV

Opinião dos leitores

  1. E consequentemente ficando mais burros e lesados e isso explica as musicas ruins, a falta de ideias, as pichações, as bundas e peitos de fora e muito, muito mais maes solteiras menores de idade!!!esse é realmente um país bosta!!!!!!

    1. Musicas ruins, falta de ideias e o restante de coisas que o Sr. relata nao esta relaacionado ao uso de maconha em cima, pelo ate hoje nao vi nenhum estudo ou artigo que comprove isso, alias se for assim a falta de bom gosto das pessoas que ouvem forró e bebem kit de 51, e mulheres interesseiras devem estar relacionado ao uso de cacaína e alcool, entao pelo amor de Deus quando for escrever algo, usa o que voce chama de cérebro, pelo visto voce nao fuma e mesmo assim nao tem 1. hahahah

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Diversos

Brasil tem mais de 20 milhões de mães solteiras, aponta pesquisa

Brasil tem 67 milhões de mães, segundo pesquisa do Instituto Data Popular. Dentre elas, 31% são solteiras (cerca de 20 milhões) e 46% trabalham.

Com idade média de 47 anos, 55% das mães pertencem à classe média, 25% à classe alta e 20% são de classe baixa. Pouco mais de um terço dos filhos adultos (36%) ajudam financeiramente as progenitoras.

Comportamento

De acordo com o estudo, as mães do século 21 são menos conservadoras e mais interessadas em tecnologia do que as do século 20.

Entre as mães do século passado, 75% acreditavam que uma pessoa só pode ser feliz se constituir família. O percentual de verdade dessa premissa cai para 66% para as mães da nova geração. Para 58% das mães da geração anterior é um dever da mulher cuidar das refeições. Enquanto esse pensamento prevalece em apenas 45% das progenitoras do século 21.

A geração anterior também acha que é principalmente papel do homem trazer dinheiro para dentro de casa (55%) e que as tarefas domésticas são dever da mulher (60%). Entre as mais novas, 43% acreditam no papel do homem provedor e 48% veem a mulher como responsável pelo lar.

Em relação à tecnologia, 35% das mães da geração atual disseram que não imaginam a vida sem internet, contra 14% das que experimentaram a maternidade antes dos anos 2000. 63% das mães do século 21 disseram que adoram produtos tecnológicos de última geração. Entre as mais velhas, o percentual é de 38%.

UOL

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