Economia

Brasil gerou 58.664 vagas formais de trabalho em novembro; melhor resultado para o mês desde 2010

O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (20) que o Brasil gerou 58.664 empregos com carteira assinada em novembro.

Segundo o governo federal, este foi o melhor resultado para o mês desde 2010. Ao todo, no mês passado, houve 1.189.414 contratações e 1.130.750 demissões.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O saldo positivo de novembro foi puxado principalmente pelo setor de comércio. Segundo dados do Caged, somente o comércio e o setor de serviços geraram vagas de emprego no mês passado. Os outros seis setores demitiram mais pessoas do que contrataram. Veja abaixo:

Comércio: + 88.587
Serviços: + 34.319
Indústria de Transformação: – 24.287
Agropecuária: – 23.692
Construção Civil: – 13.854
Administração Pública: – 1.122
Extrativa Mineral: – 744
Serviços Industriais de Utilidade Pública: – 543

No acumulado do ano, até novembro, o Brasil registrou a criação de 858.415 vagas de emprego formal.

Dados regionais

Segundo o Ministério do Trabalho, três regiões apresentaram resultados positivos em novembro desse ano.

Sudeste: + 35.069
Sul: + 24.763
Nordeste: + 7.031
Norte: – 932
Centro-Oeste: – 7.537

Salário

O salário médio de admissão em novembro foi de R$ 1.527,41 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.688,71.

Segundo informou o Ministério do Trabalho, se levar em consideração o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), houve um aumento de 0,21% no salário de admissão e de 1,35% no salário de desligamento, na comparação com o mês anterior.

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 10.466 admissões e 2.597 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em novembro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 7.849 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em três anos.

G1

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