Economia

Brasil cria 644 mil empregos formais em 2019, melhor resultado em 6 anos, e todas as regiões registraram mais contratações do que demissões

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24).

O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.

Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.4

De acordo com o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o aumento na criação de empregos formais, em 2019, é “mais um sintoma de retomada da economia brasileira e da confiança do empresariado na política econômica do governo”.

“A indústria, depois de anos registrando dados negativos, voltou a reagir, puxada também pela construção civil”, acrescentou. Segundo ele, a indústria fechou vagas entre 2014 e 2017 e, no ano de 2018, abriu 2.610 vagas, com desempenho “praticamente estável”. Em 2019, criou 18 mil empregos formais.

Empregos formais

Com a criação de empregos formais em 2019, o Brasil fechou o ano com um estoque de 39,05 milhões de empregos formais existentes. No fim de 2018, o saldo de empregos formais estava em 38,43 milhões de vagas.

O resultado de 2019 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015 – quando 39,23 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2019, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em dezembro do ano passado, foram fechadas 307.311 vagas formais. No mesmo mês de 2018, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 334.462 vagas.

Ano de 2019 por setores

De acordo com os números do governo, os oito setores da economia abriram vagas no ano passado. O setor de serviços foi o que mais criou empregos, e a administração pública foi o setor que contratou menos trabalhadores.

Veja abaixo os resultados:

Construção civil: 71.115 postos
Indústria de transformação: 18.341 empregos
Indústria extrativa mineral: 5.005 postos formais
Serviços industriais de utilidade pública: 6.430 vagas
Administração pública: 822 empregos
Comércio: 145.475 vagas formais
Agropecuária: 14.366 vagas
Serviços: 382.525 empregos

Regiões do país

De acordo com o Ministério da Economia, todas as cinco regiões do país registraram mais contratações do que demissões no ano passado.

Região Sudeste: 318.219 vagas abertas
Região Nordeste: 76.561 vagas criadas
Região Norte: 32.576 vagas abertas
Região Centro-Oeste: 73.450 vagas criadas
Região Sul: 143.273 vagas abertas

O governo informou ainda que as 27 unidades da federação criaram empregos formais no ano passado.

A abertura de vagas no ano foi liderada por São Paulo (+184.133), seguido por Minas Gerais (+97.720) e Santa Catarina (+71.406 vagas). Os estados que menos criaram vagas no ano passado foram Amapá (352), Acre (353) e Alagoas (731).

(mais…)

Opinião dos leitores

    1. Tudo motorista de aplicativo e entregadores de comida (que não tem direitos e trabalham 20h por dia)…belo "emprego"…gado!…muuuuuuuuuuu

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Finanças

Arrecadação federal em setembro atinge melhor resultado em cinco anos

A arrecadação federal em setembro somou R$ 113,9 bilhões, maior resultado dos últimos cinco anos.

No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 1,1 trilhão, crescimento de 2,15% se comparado com o mesmo período do ano passado.

O Antagonista

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Economia

Café e soja puxam melhor resultado da história agrícola brasileira

Foto: Paulo Whitaker/Reuters – 19.3.2004

A produção dos 64 principais itens agrícolas brasileiros cresceu 8,3% e somou R$ 343,5 bilhões durante os 12 meses de 2018, maior valor apurado pela pesquisa Produção Agrícola Municipal, divulgada desde 1974 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados revelados nesta quinta-feira (5) apontam que o bom desempenho do setor foi guiado pelas produções recordes de soja (117,9 milhões de toneladas) e café (3,6 milhões de toneladas). O algodão herbáceo também marcou um novo recorde ao alcançar uma produção de 5 milhões de toneladas e ao apresentar valor de produção de R$ 12,8 bilhões.

De acordo com o IBGE os recordes registrados no ano passado podem ser justificados pelas “disputas comerciais entre Estados Unidos e China, quebra de safra na Argentina e a demanda chinesa pelo algodão herbáceo alavancaram os preços das principais commodities brasileiras”.

Por outro lado, a produção de milho em território nacional despencou 16% na passagem de 2017 para 2018. De acordo com o estudo, a redução ocorreu devido aos problemas climáticos. Os prejuízos dos produtores, no entanto, foram compensados pela alta dos preços do produto.

Apesar da maior arrecadação do setor, a área colhida em 2018 caiu 0,6%, para 78,5 milhões de hectares. Do total, soja, cana-de-açúcar, milho, café, algodão herbáceo, mandioca, laranja, arroz, banana e fumo representaram quase 85,6% de todo o valor gerado pela atividade.

Localidades

Na análise das 27 Unidades da Federação, São Paulo permanece em primeiro lugar no valor da produção, com 15,5% da participação nacional. A liderança foi mantida apesar da queda de 1,3 ponto percentual na participação do Estado em comparação com 2017.

Melhoraram suas produções na passagem de 2017 para 2018 os Estados de Mato Grosso (14,6%), Bahia (5,7%) e Mato Grosso do Sul (5,6%). Segundo o levantamento, o resultado positivo das localidades ocorrerem devido à produção de milho, soja e algodão herbáceo.

O estudo mostra ainda que, dentre os 50 municípios com maior valor de produção, 18 estão no Estado de Mato Grosso. Apesar disso, o primeiro lugar do ranking pertence à cidade baiana de São Desidério, que arrecadou R$ 3,6 bilhões com produtos agrícolas no ano passado, resultado 54,4% superior ao registrado em 2017.

“O bom clima no estado baiano proporcionou ao município acréscimo de produção das principais culturas, que somado aos bons preços pagos às commodities”, avalia o IBGE.

As cidades de Sapezal e Sorriso, ambas localizadas no Mato Grosso, completam o pódio do ranking de 2018 com produções de 3,3 bilhões, cada. Enquanto o resultado de Sapezal foi puxado pelo cultivo do algodão herbáceo, Sorriso tem a soja como principal produto.

Produção Agrícola Municipal 2018/IBGE

R7

 

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Economia

Brasil criou 408 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre, melhor resultado desde 2014

Foto: (Arquivo/Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O Brasil abriu 48.436 vagas com carteira assinada em junho deste ano, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na manhã desta quinta-feira (25). Este é o melhor resultado para o mês desde 2014.

O saldo positivo é fruto da diferença entre as 1.248.106 contratações e as 1.199.670 demissões.

Um outro dado relevante: no primeiro semestre deste ano, foram criados mais 408.500 postos de trabalho ( 8.221.237 admissões e 7.812.737 desligamentos), o maior saldo para o período desde 2014 quando foram criadas 588.671 vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 392.461 vagas.

Com informações da Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Os maiores resultados com certeza virão após a aprovação de algumas reformas no congresso( previdência, tributária, etc), o Brasil dentro de pouco tempo vai começar a ganhar velocidade nos trilhos… Pq na linha ele já está!! Kkkk

    #ochoroelivre

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Diversos

EMPREGOS – BRASIL: Rogério Marinho comemora “resultado expressivo” no melhor fevereiro em cinco anos

O secretário-especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, avaliou que o número da geração de empregos formais em fevereiro foi “bastante expressivo”, ficando bem acima do que o mercado financeiro estimava (ao redor de 82 mil vagas criadas).

“É uma demonstração de que as mudanças propostas na economia, com flexibilização, desburocratização, retirada de entraves e uma visão mais liberal, passam confiança à economia real, no sentido de retomar o processo de contratações”, declarou ele.

Veja mais: Brasil cria 173 mil empregos formais, no melhor resultado para fevereiro em cinco anos

Marinho acrescentou que a expectativa da área econômica do governo é de que essa “pegada” na criação de vagas com carteira assinada seja mantida. Ele lembrou que o equilíbrio nas contas públicas, meta perseguida pelo governo, vai favorecer a geração de empregos.

“A pauta mais importante do governo é o equilíbrio fiscal, representado pela reforma da Previdência, que hoje é uma pauta de todo o país. Do Executivo, do Legislativo e do Judiciário”, concluiu.

Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. E foi feita apenas uma mini reforma na arcaica legislação trabalhista fascista (baseada na legislação italiana de Mussolini), criada pela ditadura Vargas. Imaginem uma reforma mais profunda dessa legislação retrógada, aliada à Reforma da Previdência, à diminuição do tamanho da máquina pública (e do déficit público) e à Reforma Tributária. O Brasil iria "bombar". Mas a oposição esquerdopata torce contra o país, pensando em vantagens eleitorais.

  2. ROGÉRIO MARINHO a sua empresa aqui em natal gerou quantos empregos? para vc sair comemorando assim? acho melhor vc pagar aos seus empregados para eles comemorar e não vc

  3. Pense que cara babaca, comemorar o que? 82 mil vagas, amigo são quase 30 milhões de desempregados.

    1. Peraí petista, quando vocês deixaram o governo eram perto de 14 milhões de desempregados e hoje são 12, 5 milhões de desempregados. Esse número que você inventou aí deve ser no paraíso democrático de vocês a Venezuela.

    2. Ô petista, ao menos lê a a notícia antes de sair por ai falando bobagem. 82.000 era a estimativa do mercado que foi superada com larga vantagem. Foram gerados 173.139 novas vagas. Maior saldo positivo desde 5 anos. A pressa em falar mal atrapalha bastante.

    3. O cara não sabe nem interpretar um texto. Lê e não entende. Ainda faz comentário! Só sendo petista mesmo.

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Finanças

Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do RN tem melhor resultado para o mês de janeiro: R$ 3,6 milhões pagos a credores

A Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do RN teve em 2019 o seu melhor mês de janeiro, em relação ao volume de pagamentos efetuados. A unidade registrou R$ 3.636.058,53 pagos em janeiro de 2019, um crescimento de 259,82% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram pagos R$ 1.010.507,49. O melhor desempenho para o primeiro mês de um ano havia sido registrado em 2017, quando haviam sido pagos R$ 1.104.482,46.

“O resultado retrata a continuidade da administração pública e demonstra que as coisas vêm melhorando gradativamente”, afirma o juiz Bruno Lacerda, responsável pela Divisão de Precatórios. A existência de saldo em conta também foi indispensável para que a Divisão pudesse iniciar o ano realizando o pagamento a 38 beneficiários.

O magistrado atribui o resultado à especialização e melhoria dos procedimentos de pagamento, aumentando a eficiência da unidade. “Praticamente toda a equipe foi mantida, quem veio para gerir a Divisão já conhecia o assunto e houve a otimização no processamento dos pagamentos”, enumera Lacerda, que já dirigiu a unidade no biênio 2015-2016.

“Sempre há o que melhorar. Em janeiro de 2015, assumi a Divisão pela primeira vez. Se for traçar um paralelo entre o quadro que encontrei em 2015 e em 2019 é totalmente diferente. Também houve uma conscientização por parte do Poder Executivo de que tem que pagar, a mudança de compreensão por parte do ente devedor de que ele tem que transferir o dinheiro para precatórios”.

De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do TJRN, a expectativa é de crescimento no volume de pagamentos em 2019. O objetivo da Divisão de Precatórios é alcançar o ponto máximo de pagamentos. “Queremos chegar o mais próximo possível daquilo que os entes devem pagar durante o ano”, afirma Bruno Lacerda.

Comparativo de pagamentos realizados no mês de janeiro:

2015 – R$ 196.158,50

2016 – R$ 963.265,20

2017 – R$1.104.482,46

2018 – R$ 1.010.507,49

2019 – R$ 3.636.058,53

TJRN

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Economia

Brasil gerou 58.664 vagas formais de trabalho em novembro; melhor resultado para o mês desde 2010

O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (20) que o Brasil gerou 58.664 empregos com carteira assinada em novembro.

Segundo o governo federal, este foi o melhor resultado para o mês desde 2010. Ao todo, no mês passado, houve 1.189.414 contratações e 1.130.750 demissões.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O saldo positivo de novembro foi puxado principalmente pelo setor de comércio. Segundo dados do Caged, somente o comércio e o setor de serviços geraram vagas de emprego no mês passado. Os outros seis setores demitiram mais pessoas do que contrataram. Veja abaixo:

Comércio: + 88.587
Serviços: + 34.319
Indústria de Transformação: – 24.287
Agropecuária: – 23.692
Construção Civil: – 13.854
Administração Pública: – 1.122
Extrativa Mineral: – 744
Serviços Industriais de Utilidade Pública: – 543

No acumulado do ano, até novembro, o Brasil registrou a criação de 858.415 vagas de emprego formal.

Dados regionais

Segundo o Ministério do Trabalho, três regiões apresentaram resultados positivos em novembro desse ano.

Sudeste: + 35.069
Sul: + 24.763
Nordeste: + 7.031
Norte: – 932
Centro-Oeste: – 7.537

Salário

O salário médio de admissão em novembro foi de R$ 1.527,41 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.688,71.

Segundo informou o Ministério do Trabalho, se levar em consideração o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), houve um aumento de 0,21% no salário de admissão e de 1,35% no salário de desligamento, na comparação com o mês anterior.

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 10.466 admissões e 2.597 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em novembro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 7.849 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em três anos.

G1

Opinião dos leitores

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Economia

Vendas internas de veículos novos têm melhor resultado desde 2015

A comercialização de veículos novos atingiu neste ano o melhor desempenho desde 2015, compensando de certa forma o fraco desempenho das exportações no setor. De janeiro a novembro, foram licenciados 2,3 milhões de unidades ante 2,2 milhões, em 2017, com alta de 15%. Essa taxa superou a meta do setor, que era crescer 13,7%.

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

“Fomos surpreendidos por esse resultado e estamos vendo um consumidor interessado em comprar e condições favoráveis aos negócios, já que temos oferta de crédito e baixa inadimplência”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale.

Megale manifestou otimismo com a possibilidade de ser mantido esse aquecimento e de melhora nas vendas externas no próximo ano. De acordo com Megale, a crise na Argentina, para onde seguem 70% das encomendas externas, contribuiu para que as exportações fechem o ano abaixo da meta inicial de vendas, que era de 700 mil – a previsão é de 650 mil unidades comercializadas.

No acumulado até novembro, o volume financeiro alcançou US$ 13,8 bilhões, o que é 5,2% menos do que em igual período do ano passado. Entre novembro e outubro último, houve recuo de 1,4%. Isso ocorreu também com o mercado doméstico, onde houve baixa de 9,3%, somando o escoamento de 230,9 mil unidades. O presidente da Anfavea considerou pontuais os resultados do mês, lembrando que novembro teve dois dias úteis a menos.

Megale acrescentou que, enquanto não ocorre a retomada da economia argentina, as montadoras estão “fazendo um esforço” para explorar novos mercados. Entre os clientes onde se espera uma compensação pela queda das vendas na Argentina, estão sendo feita negociações com o Chile e a Colômbia e até mesmo parcerias incomuns, caso da Rússia, que mostrou interesse na compra de caminhões pesados.

No mês passado, a produção de veículos caiu 6,9% em relação à de outubro e foi 1,6% inferior à de novembro do ano passado, sob a influência da falta de dinamismo nas exportações. No acumulado até novembro, porém, o resultado já é o melhor desde 2015, tendo atingido 2,7 milhões de unidades, com aumento de 8,8% sobre 2017.

Segundo Megale, o otimismo do setor está ancorado na expectativa de uma boa interlocução com a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e na execução do programa Rota 2030, que ele acredita ser definido até o final deste ano para ser transformado de medida provisória em lei, levando o setor a implementar mais eficiência tecnológica e a se impor perante o mercado mundial.

Megale disse ainda que espera do novo governo apoio às reformas estruturais, entre as quais a tributária.

Agência Brasil

 

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Economia

Brasil cria 47 mil empregos formais em julho, melhor resultado para o mês em seis anos

Foto: Ilustrativa

A economia brasileira gerou 47.319 empregos com carteira assinada em julho, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As informações foram disponibilizadas na página do Ministério do Trabalho na internet nesta quarta-feira (22).

Segundo números oficiais, este é o melhor resultado para o mês de julho desde 2012, quando foram abertas 142.496 vagas formais. Ou seja, foi o melhor resultado para este mês em seis anos.

Quando o país cria vagas de trabalho em um determinado período, significa que as contratações superaram as demissões. Em julho, foram registradas 1.219.187 contratações e 1.171.868 desligamentos.

No ano de 2017 fechado, a economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões do que contratações no país. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.

Acumulado do ano

Os números oficiais do governo mostram também que, nos sete primeiros meses deste ano, foram criados 448.263 empregos com carteira assinada.

Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 286.121 postos de trabalho formais.

Com o resultado de julho, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,317 milhões de vagas, contra 38,030 milhões no mesmo mês do ano passado.

Setores

Os números do governo revelam que, em julho, houve abertura de vagas em todos seis dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados foi na agricultura

Serviços: +14.548
Indústria de transformação: +4.993
Construção civil: +10.063
Comércio: -249
Agricultura: +17.455
Administração pública: -1.528
Extrativa mineral: +702
Serviços industriais de utilidade pública: +1.335

Dados regionais

Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do país em julho deste ano.

A região Sudeste liderou, com a criação de 24.023 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+9.911) e Nordeste (+7.163 postos).

A região Norte, por sua vez, abriu 6.635 vagas com carteira assinada em julho, ao mesmo tempo em que foram registradas 413 demissões na região Sul.

O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 19 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em julho deste ano.

Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Pará. O fechamento de vagas, por sua vez, foi registrado nos estados de Pernambuco, Roraima, Distrito Federal, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 4.951 admissões e 1.552 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em julho deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.399 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em três anos.

Foram registradas ainda, no mês passado, 4.643 admissões em regime de trabalho parcial e 3.830 desligamentos, gerando saldo positivo de 813 empregos.

Salário médio de admissão

O Ministério do Trabalho também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.536,12 em julho, o que representa uma alta de R$ 0,40 em relação ao patamar de junho (R$ 1535,72).

G1

 

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