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Candidato do PV à Presidência, Eduardo Jorge vira "meme" ao levantar bandeiras polêmicas em debate

O candidato do PV à Presidência, Eduardo Jorge, pode não estar entre os mais cotados para vencer a eleição em outubro, de acordo com as mais recentes pesquisas de intenção de voto, mas chegou ao topo dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante o debate entre presidenciáveis promovido pela Rede Bandeirantes nesta terça-feira (26).

Ao levantar bandeiras polêmicas, como a legalização do aborto e a regulamentação de drogas ilícitas, como a maconha, Eduardo Jorge viu seu nome despontar no Twitter como segundo tópico mais comentado no mundo durante o debate.

Vários internautas apontaram semelhanças entre o candidato verde e o candidato do PSOL à Presidência em 2010, Plínio de Arruda Sampaio (morto em julho passado), que chamou atenção no último pleito pelas tiradas espirituosas e polêmicas na TV.

“A legislação [em relação ao aborto] é cruel. Ela coloca 800 mil mulheres à própria sorte, procurando clínicas clandestinas e morrendo ou ficando com sequelas”, disse Eduardo Jorge, após ouvir do adversário Aécio Neves (PSDB) que, se eleito, não mudaria a lei que trata do assunto.

Questionado sobre seus planos para diminuir a violência no Brasil, Eduardo Jorge também defendeu a regulamentação do uso de drogas ilícitas.

O candidato já havia se posicionado publicamente a favor da liberação do consumo controlado de drogas como a maconha, como forma de acabar com o tráfico de drogas. Contra o crack, o médico sanitarista já disse ser contra a legalização.

Por fim, ele se despediu defendendo a “cultura de paz”. “Paz e amor não quer dizer covardia. Paz e amor são as ideias de gente como John Lennon. (…) E o PV é revolucionário em vários aspectos, com uma cultura de paz transformando a cultura de guerra”, disse.

Esse foi o primeiro debate entre os presidenciáveis na TV. Além de Eduardo Jorge, participaram a presidente Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB) Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).

Folha Press

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Candidato à presidência, Zé Maria (PSTU) defende salário mínimo a políticos e diz que black blocs são na maioria bem intencionados

ze-maria-candidato-do-pstu-a-presidencia-1406853772331_300x300O metalúrgico e dirigente sindical José Maria de Almeida, 56, o Zé Maria do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), disputará neste ano sua quarta eleição presidencial mais uma vez sem a pretensão de sagrar-se vitorioso. Com 30 segundos no horário eleitoral e R$ 300 mil para a campanha, o objetivo dele e da militância do partido é usar as eleições como espaço para propagandear o programa socialista.

Natural de Salta Albertina (SP), cidade na divisa com o Mato Grosso do Sul, Zé Maria mudou-se para Santo André (Grande SP) no início da década de 70, aos 13 anos, para trabalhar como metalúrgico. Fez curso de fresador e ferramenteiro no Senai e iniciou a militância no Sindicato dos Metalúrgicos do município em 1976.

Por se envolver em atividades políticas, foi preso três vezes (77, 78 e 80), a última delas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros dirigentes sindicais no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo. “Lula tinha um discurso mais à esquerda, mas as diferenças que temos hoje já estavam anunciadas naquele momento”, afirma, ao referir-se sobre a tendência à conciliação do ex-presidente.

Zé Maria fundou, ainda no final dos anos 70, a Convergência Socialista, organização que participou da construção do PT, mas que foi expulsa do partido em 1992. Enquanto esteve no partido, a Convergência atuou em oposição ao campo majoritário, liderado por Lula e José Dirceu. Em 1994, a corrente decidiu fundar o PSTU. Nas eleições de 2010, o socialista obteve 84.609 votos, o que correspondeu a 0,08% do eleitorado.

Veja abaixo a entrevista de Zé Maria ao UOL:

UOL – Se o senhor for eleito presidente da República, quais seriam as primeiras ações que tomaria em 1º de Janeiro de 2015?

Zé Maria – Três conjuntos de medidas. O primeiro é suspender o pagamento da dívida, estatizar o sistema financeiro e colocá-lo a serviço das necessidades do país –e não do enriquecimento de meia dúzia de banqueiros– para financiar a construção de moradias, escolas, hospitais, a produção de alimentos, obras de infraestrutura e oferecer crédito barato à população. O segundo conjunto é inverter prioridades, acabar com os privilégios de grandes empresas. O governo gasta hoje 3% do PIB (Produto Interno Bruto) com subsídios fiscais para grandes empresas, a maioria multinacionais, como as montadoras de veículos. Também reduziria a jornada de trabalho, garantiria salário e aposentadoria dignos para as pessoas. O terceiro: é preciso que o Estado tenha uma ação forte para que haja liberdade, para acabar com a discriminação e a opressão. A violência do machismo é uma coisa absurda, uma epidemia. A mesma coisa em relação ao racismo e a homofobia. É preciso acabar com a violência da policia que está fazendo um verdadeiro genocídio contra a juventude pobre e negra das periferias.

UOL – Há como deixar de pagar a dívida pública de uma hora para a outra?

Zé Maria – Sim, nós criaríamos uma situação que permitiria resolver metade dos problemas sociais que este país tem. Qual política que é a menina dos olhos da Dilma? Segundo eles, para acabar com a pobreza e a miséria no Brasil? É o Bolsa Família, que gasta R$ 24 bilhões por ano. A “bolsa banqueiro” gasta R$ 800 bilhões por ano, com o pagamento da dívida pública, que é um dinheiro tirado do orçamento do país; 42%, 43% [do orçamento] que todo ano vai para o sistema financeiro. Essa é a verdadeira prioridade do PT. Se a prioridade fosse a população pobre, seria R$ 800 bilhões para as famílias e R$ 24 bilhões para os bancos. A dívida já foi paga centenas de vezes. Desde a Constituição de 1988 está determinada uma auditoria da dívida. Porque desde aquela época já se sabe que esses contratos são absurdos. Boa parte deles foi feita na ditadura, aliás. Os bancos internacionais mantêm o país prisioneiro. Uma sangria de recursos absolutamente impossível de ser mantida,

UOL – A suspensão do pagamento da dívida geraria uma reação pesada…
Zé Maria – Fala-se muito que haveria um colapso, que se romperiam as relações com o Brasil, que o sistema financeiro mundial não deixaria entrar dinheiro aqui e que país iria afundar. Ninguém se deu ainda o trabalho de fazer as contas. Tomando os dados do Ministério da Fazenda, Banco Central e Tesouro Nacional, se você somar tudo o que entra de recurso no país, de investimento das empresas estrangeiras, empréstimo dos bancos estrangeiros, do Banco Mundial, exportações que o país faz, e depois comparar com tudo que sai para pagar a dívida pública externa e interna e de remessa de lucro das multinacionais, você vai chegar a conclusão que sai mais dinheiro do que entra. Se o Brasil parar de pagar a dívida e, em função disso, nenhum banco colocar mais dinheiro aqui dentro, mas se não sair dinheiro para os bancos, sobra mais dinheiro que temos hoje. Não é verdade que o Brasil precise do sistema financeiro internacional para que a economia funcione. O Brasil é a sexta economia do planeta, tem recursos naturais, terras, água e clima que permitem produzir alimentos para seu povo e metade da América Latina. Nós temos uma capacidade de produção industrial instalada que é uma das maiores do mundo, diversificada, com plenas condições de produzir os bens de consumo que o país precisa.

UOL – O que o senhor propõe é um programa socialista. É possível realizá-lo dentro dos marcos da democracia atual?
Zé Maria – É possível e necessário. A serviço disso estará nossa campanha eleitoral. O nosso governo estará apoiado nas organizações da classe trabalhadora. Isso é a democracia. A maioria da população são os banqueiros e empresários? Não, são os trabalhadores, os que ralam a vida inteira, vivem em condições subumanas, humilhados, para poder garantir que alguns banqueiros não saibam nem como gastar o que têm, de tanto que ganham. Todos os anos tem recorde de rentabilidade dos bancos. Até o Lula teve o escárnio de falar no final do segundo mandato dele de que nenhum banqueiro, nenhum empresário podia reclamar do governo dele porque “nunca antes na história deste país” eles ganharam tanto dinheiro. E é verdade isso. Agora, foi pra isso que ele foi para a Presidência da República?

UOL – No Brasil há um conservadorismo muito forte. O senhor acha que o povo concordaria com isso?
Zé Maria – As pessoas precisam disso. E o debate que o PSTU quer fazer, em primeiro lugar, que essa mudança é necessária. Não podemos continuar vivendo numa sociedade rica como a nossa e que submete uma parcela tão grande da população a uma condição humilhante de vida. Isso é desumano. A primeira preocupação do PSTU é dizer isso com clareza nas eleições. A nossa luta, no entanto, não vai ser pelo sistema eleitoral que esta aí. Porque o sistema eleitoral é controlado pelos bancos e pelas empresas.

UOL – Por que participar das eleições, então?
Zé Maria – Para discutir isso com a população. Que essas alternativas que estão sendo apresentadas a elas é mais do mesmo. É o seis por meia dúzia. Que para mudar de fato o país, é necessário realizar uma transformação da estrutura econômica, social e política para que haja recursos para o povo e também liberdade. Para isso precisamos romper com o governo e com grandes empresários. O nosso objetivo é usar esse espaço do debate eleitoral para apresentar uma alternativa distinta. Não concordamos com nenhuma das que estão aí, então é obrigação nossa apresentar uma candidatura.

UOL – Há interlocução dessas propostas em um espaço tão viciado como as eleições?
Zé Maria – Existe e vai crescer bastante nessas eleições. O PSTU obviamente tem como foco de atuação não as eleições, e sim organizações das lutas, greves, como a dos metroviários [de SP], das mobilizações da juventude e dos movimentos populares. É nisso que consiste a atividade mais importante do PSTU. Agora, a disputa política que se trava nas eleições também é importante. Temos uma militância muito aguerrida, temos uma franja grande de trabalhadores e jovens que gostam do nosso partido e que vão nos ajudar nessa campanha. As pessoas estão esperando o PT mudar o país, mas a paciência está acabando. Então, há uma experiência maior das pessoas. Essa mudança na situação política do país de junho para cá abre um espaço maior para a esquerda socialista. É um processo que é majoritário? Ainda não, é minoritário, mas é um processo de construção. Nós vamos avançar.

UOL – Mas o senhor e o PSTU têm pouco tempo de TV e poucos recursos, se comparado com outras campanhas…
Zé Maria – Não é verdade que temos um processo eleitoral que é democrático no Brasil. Como pode ser democrático se a Dilma pode gastar R$ 300 milhões na campanha e eu vou gastar R$ 300 mil, R$ 400 mil, que é o que posso recolher com a militância do partido e com os trabalhadores? Na televisão, o tempo garantido pelo Estado é distribuído de forma desigual. Dilma vai ter mais da metade de tempo do programa eleitoral. Eu vou ter 30 segundos. E sou candidato a presidente tanto quanto ela. Represento um partido legalizado tanto quanto o PT. Há vários países que são capitalistas, como a França, onde cada candidato tem o mesmo tempo. Como o Jornal Nacional pode mostrar três candidatos se há 11? Como uma concessão pública pode fazer isso? Isso é mentir para a população. Está se passando uma ideia de que há só três candidatos, isso é mentira. Há outro problema: por que um político tem que ganhar R$ 26 mil por mês?

UOL – Qual deveria ser o salário de um político?
Zé Maria – Se o Congresso aprova um salário mínimo de R$ 700 para o “peão”, um deputado tem que ganhar o mesmo. Ele tem que ser coerente. Nós defendemos que o salário mínimo seja o proposto pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), R$ 2.800. (…) Vamos supor que o país não tenha condições e pagar isso ao trabalhador, como pode pagar R$ 26 mil para o presidente? Está tudo errado nesse sistema. Ele é feito para beneficiar os que estão lá, não para resolver os problemas da população. Para eleger um deputado federal aqui em São Paulo é preciso R$ 10 milhões. Nenhum deputado tem isso. Ele vai ser financiado por alguma empresa, vai chegar lá e defender o interesse desta empresa. Porque depois de quatro anos vai ter outra eleição. E tem outra coisa, o cara chega lá e recebe um monte de privilegio que as pessoas não têm, então ele não quer mais sair de lá. O financiamento de campanha tem que ser público e com pouco dinheiro. O país tem outras prioridades. Não tem porque ter campanha de R$ 300 milhões para presidente. Sabe por que tem que gastar isso? Porque tem que dar R$ 150 milhões para o marqueteiro inventar um produto para convencer a população a votar. Ou seja, para mentir para as pessoas.

UOL – O senhor acha que as três principais candidaturas são a mesma coisa? Não há diferenças entre elas?
Zé Maria – O PSDB e o PSB são expressão daquilo que é a direita tradicional do país, das oligarquias que sempre governaram o Brasil. Não há diferenças entre eles. O Eduardo Campos estava no governo do PT até pouco tempo. Não virá deles as mudanças de que o povo precisa. Nem do PSDB, do Aécio, nem do Eduardo Campos. Com o PT, o que ocorre é que, com essa escolha de se aliar ao empresariado, não vai poder mudar o país. O problema do PT não é o tempo para amadurecer a mudança, mas é a escolha que ele fez de manter os privilégios dos que já eram privilegiados.

UOL – O PSTU tem 20 anos e ainda é pouco conhecido. O PT, em poucos anos, já era bastante reconhecido a ponto de ter diretórios em quase todas as cidades do Brasil. Por que o PSTU continua a ser um partido de pouca expressão?
Zé Maria – A construção do PT se deu em um momento muito mais favorável da luta de classes no Brasil. Era expressão política daquelas centenas de greves que tivemos no país no final da década de 70 e começo da de 80. Natural que crescesse muito mais rapidamente. Estamos construindo um partido em circunstâncias muito distintas. Nosso partido surgiu na década de 90, a mais desfavorável para a luta da classe trabalhadora brasileira. Outra razão é que a própria existência do PT segue sendo um obstáculo pelo peso político que o PT ainda tem no país e que ocupa no imaginário da classe trabalhadora e porque uma parcela da classe se desencanta com o PT, mas olha para o PSTU e se pergunta: “mas será que vocês não vão fazer a mesma coisa que o PT?” Escuto muito isso, todos os dias. As pessoas se desencantaram. Querem uma coisa que mude, mas têm medo. Há um processo de amadurecimento e reorganização da nossa classe que leva tempo. Não estamos construindo partido para eleger deputado, senador, presidente da República. Vamos fazer uma disputa dura pelo voto. Se a gente puder eleger deputado que coloque seu mandato a serviço desse projeto, melhor. Mas o problema fundamental nosso é preparar o partido para que seja o instrumento político para que possamos instituir no Brasil um governo da classe trabalhadora. Isso leva tempo.

UOL – Por que sempre é o senhor o escolhido para a candidatura presidencial do PSTU?
Zé Maria – [risos] Nós somos um partido pequeno, uma organização que tem poucos recursos. Qual é o problema? Ao você sair candidato uma vez, fica prisioneiro da situação. Você constrói um nome minimamente conhecido e depois aquilo vira um patrimônio. As coisas foram se conduzindo naturalmente dessa forma. Se dependesse de mim, já teríamos visto alternativas.

UOL – O PSTU acredita em uma revolução socialista. É possível defender isso no horário eleitoral?
Zé Maria – Claro. Que o país precisa de uma revolução é uma coisa até óbvia para uma parcela da população. Aliás, as pessoas falam isso nas ruas. Uma revolução na nossa concepção é uma mobilização social grande dos trabalhadores e trabalhadoras e da juventude que inviabilize a continuidade das coisas como estão hoje. E que crie condições para organizar de forma diferente a sociedade. Se formos perguntar para a população sobre a forma de representação política do país, você acha que ela vai defender o Congresso como está aí? Você não acha um que defenda.  Democracia não é vontade da maioria? Nós queremos botar a maioria do povo na rua para dizer que não é assim que queremos. As coisas se organizam dessa forma no mundo não porque Deus quis ou porque a natureza estabeleceu assim. Foram homens e mulheres que organizaram as coisas dessa forma. Nós, homens e mulheres que trabalhamos no país, queremos organizar de outra forma. A legislação constituída mantém os privilégios dos que controlam a sociedade. E mudar isso implica numa pressão política muito forte, que só é possível com uma mobilização forte no país. Uma revolução é isso. É o povo na rua dizendo “como está, não dá mais”.

UOL – Como seria um governo socialista do PSTU?
Zé Maria – Queremos um governo apoiado nas organizações dos trabalhadores e da juventude. Não defendemos governo de partido único. Somos trotskistas, a nossa corrente socialista se construiu em oposição ao stalinismo, nunca defendemos o que havia na União Soviética, no leste da Europa, na vigência dos governos do Stalin. Não há socialismo sem acabar com a propriedade privada, sem distribuir a riqueza para a população, mas tampouco há socialismo sem liberdade, sem que as pessoas possam se organizar, ter direito a opinião, sem liberdade de imprensa, sem que as pessoas possam se realizar de forma plena como seres humanos. Socialismo não é só comida. É também ter acesso ao conhecimento, se educar, exercer a sensibilidade, as habilidades, dons artísticos, tudo. É uma sociedade libertária. É isso o que queremos construir.

UOL – Qual é a opinião do senhor sobre os black blocs?
Zé Maria – São, na maioria, jovens bem intencionados. Defendemos esses companheiros das agressões que receberam da PM, mas não concordamos com as ações que eles praticam. E não é por conta do problema da chamada violência, é porque é contraproducente. As ações que eles tomam quebrando vidro de banco, de loja, de carro, afastam as pessoas das mobilizações. Meu problema com o banco não é quebrar a vidraça, eu quero tomar o banco! Para que classe trabalhadora o controle. Não quero quebrar a vidraça da prefeitura ou do Palácio do Planalto, eu acho que o trabalhador tem que assumir essas instâncias para governar o país. Sem falar que se eu quebro o vidro da prefeitura, quem vai pagar é o contribuinte. Por outro lado, a ideia de que pegando um coquetel molotov vou atacar a política, é de uma ingenuidade sem tamanho. Aqui no Brasil já vivemos uma experiência assim, com as guerrilhas nas décadas de 1960 e 70. Eram pessoas muito mais decididas e preparadas, que deram suas vidas, pegaram em armas para enfrentar a Forças Armadas. Qual foi a resultante daquilo? Nós perdemos algumas centenas de companheiros valorosíssimos, que estão fazendo uma falta danada. E acabou sendo utilizada aquela guerrilha como pretexto para reforçar a repressão. Agora você acha que um bando de 200 meninos vai derrotar a Polícia Militar de São Paulo, que é o segundo maior exército da América Latina, atrás só do Exército Brasileiro? O que derrota a polícia é o povo na rua, é o crescimento das manifestações.

Veja mais na entrevista pela UOL em http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/08/01/ze-maria-pstu-defende-salario-minimo-a-politicos-e-estatizacao-de-bancos.htm

Opinião dos leitores

  1. Não sei se tenho pena de um ignorante desse naipe ou raiva daqueles que os seguem. Lendo suas respostas fica claro que não passam de um ajuntamento de palavras sem nexo, sem efeito prático, sem nada. Apenas palavras.
    Outra coisa, pode ir atrás que possivelmente descubra, assim como todo bom sindicalista, esse daí não dá um palito numa barra de margarina faz tempo.
    Mas como já dito, o nível da esquerda não é muito alto mesmo. Não passam de repetidores de ideias ultrapassadas, conceitos atrasados e modo de vida que nem eles praticam.

  2. Taí!Encontrei um sujeito mais imbecil do que o "cumpanhêro" Molusco.
    Será que este "sacripanta"é Marciano?

  3. Esse é o nível da esquerda brasileira. É de dar pena, dó e piedade. Meu Deus, esse cara vive em que planeta?

  4. O ENTREVISTADOR DEVERIA TER COMPRADO UM LITRO DE ÓLEO A PEROBA PARA PASSAR NA CARA DESSE DESTEMPERADO QUE JAMAIS SERÁ ALGUMA COISA NO NOSSO PAIS, GRAÇAS A DEUS.

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ELEIÇÕES: Candidato à Presidência, Campos já fala em propor fim do fator previdenciário

Depois de prometer o passe livre para estudantes, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, estuda incluir em seu programa de governo outra proposta de apelo popular: o fim do fator previdenciário.

A alteração do atual modelo do é uma reivindicação antiga das centrais sindicais e atende diretamente aos interesses de aposentados e pensionistas, mas especialistas temem que ela possa causar um desequilíbrio nas contas da Previdência.

Integrantes da equipe de Campos têm debatido internamente como viabilizar a proposta, que deve ser incluída na nova versão do programa de governo do candidato prevista para ser apresentada até o fim do mês.

Em dezembro do ano passado, em encontro com representantes sindicais, Campos defendeu a viabilidade econômica do fim do fator previdenciário. Na época, o presidenciável argumentou que o governo federal resistiu em promover a mudança no sistema previdenciário, que segundo ele traria um impacto de R$ 9 bilhões aos cofres públicos, mas não poupou recursos para financiar as desonerações fiscais com o intuito de aumentar o consumo no País.

Criado em 1998, durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o mecanismo tem como objetivo desestimular aposentadorias precoces, mas chega a reduzir o valor do benefício em até 30%. Em 2009, o Congresso aprovou a sua extinção, mas a medida provisória foi vetada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No ano passado, depois da onda de manifestações de junho, o governo da presidente Dilma Rousseff acenou com a possibilidade de rever o fator previdenciário para acalmar os ânimos das centrais sindicais, mas as negociações não avançaram.

Dilma e o tucano Aécio Neves, adversários de Campos na corrida presidencial, ainda não se pronunciaram sobre o assunto nesta campanha.

Ao núcleo sindicalista que o apoia, ligado ao deputado Paulo Pereira da Silva (SDD), da Força Sindical, Aécio tem dito que a sua equipe técnica está analisando a viabilidade do tema.

Propostas. Em terceiro lugar nas pesquisas, estacionado no patamar dos 10% das intenções de voto, Campos vai apostar em propostas populares para ganhar visibilidade e conquistar o voto do eleitor.

Na terça-feira, o candidato do PSB anunciou que iria defender a bandeira do passe livre estudantil, uma das reivindicações dos milhares de jovens que foram às ruas nas manifestações do ano passado.

Campos não detalhou de onde sairiam os recursos para custear o transporte gratuito, mas sinalizou que a União poderia adotar medidas como a desoneração de setores e a diminuição do preço do combustível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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