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Após ato na Zona Norte, servidores farão vigília no aeroporto, aguardando o retorno do prefeito Carlos Eduardo Alves

Nesta segunda-feira (28), a partir das 9h, os servidores da saúde de Natal em greve farão um ato público em defesa da saúde da Zona Norte. A manifestação terá início às 09h, em frente à Policlínica da Zona Norte, ao lado do supermercado Nordestão de Santa Catarina. Em seguida, a categoria sairá em caminhada pelas ruas próximas, encerrando com um abraço simbólico e um ato em frente ao prédio da Maternidade Leide Morais.

Os servidores denunciam o atraso na reforma da unidade. “A reforma iria durar quatro meses, mas vai durar quase um ano. A impressão é que adiam o término da obra, para não ter que tirar os servidores daqui que estão nas outras unidades”, afirma Célia Dantas, do Sindsaúde-RN. Atualmente, os servidores da Maternidade Leide Morais estão cedidos a outras unidades, como a Maternidade das Quintas, o Sandra Celeste e a UPA do Pajuçara.

A partir das 14h30, os servidores estarão no Aeroporto Internacional Augusto Severo, para uma vigília de recepção ao prefeito Carlos Eduardo Alves. O prefeito retorna de uma viagem de 12 dias, deixando a cidade  sem substituto, em meio a uma greve geral dos servidores. No aeroporto, eles também irão distribuir comunicados aos turistas, sobre os motivos da greve e denunciando a situação da saúde no município e os gastos com a Copa do Mundo.

NEGOCIAÇÕES PARADAS

Os servidores da saúde estão em greve desde o dia 15 de abril, em uma greve que vem ganhando adesão. Além dos servidores da saúde, estão em greve também os professores, agentes de saúde e de endemias e servidores das demais secretarias da Prefeitura. Apesar disto, as negociações não avançaram. A única reunião ocorreu na terça-feira (22), na Secretaria Municipal de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação (Sempla), com a secretária municipal, Maria Virginia Ferreira Lopes e os sindicatos em greve. No encontro, a secretária afirmou que não sabia o que dizer aos servidores, já que não havia nenhuma nova proposta do governo, além dos 2% de reajuste salarial. O Sindsaúde cobra uma nova audiência e uma proposta que atenda às reivindicações dos servidores em greve.

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