Saúde

Macau e Guamaré: MPRN recomenda medidas para acompanhar casos de dengue, chikungunya e zika vírus

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou às Secretarias Municipais de Saúde das cidades de Macau e Guamaré que providenciem a regular alimentação dos Sistemas de Informações em Saúde (Sinan), para garantir a notificação em tempo oportuno dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus. A recomendação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (27).

Para isso, o poder executivo municipal deve providenciar a instalação de computadores com acesso à internet e servidor responsável para alimentação regular do Sinan, além da capacitação dos profissionais. As secretarias de saúde também devem realizar os seis ciclos anuais de controle da dengue para estar de acordo com a normatização vigente e as orientações do Ministério da Saúde, para reduzir o Índice de Infestação Predial para percentual abaixo de 1% .

Além disso, é preciso formalizar a implantação dos Comitês de Ações Intersetoriais para mobilização das ações de combate ao mosquito e realizar o monitoramento e as supervisões semanais no controle das atividades, através das ações dos agentes de endemias, com a garantia dos veículos e do transporte dos profissionais até as áreas mais distantes, entre outras medidas.

A recomendação do MPRN também prevê a elaboração de Decreto Municipal de apoio às ações da Vigilância Sanitária, para amparar legalmente ações de campo no acesso aos imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo morador.

As secretarias das duas cidades têm o prazo de 30 dias para informar ao Ministério Público as providências adotadas para garantir o cumprimento da recomendação. Em caso de não acatamento, serão adotadas medidas judiciais cabíveis.

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Diversos

SMS intensifica monitoramento do vetor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus em Natal

21446A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de natal, por meio do Centro de controle de Zoonoses (CCZ) e o Núcleo de Vigilância Entomológica está implantando o monitoramento do vetor transmissor do Dengue, do Chikungunya e do Zika vírus em toda a capital, a partir do segundo semestre de 2015. O Monitoramento entomológico é feito com o uso de armadilhas Ovitrampa, com o objetivo de aplicar mais uma ferramenta de vigilância contra esses agravos.

Desde o segundo semestre de 2014, iniciou-se o processo de implantação do monitoramento do Aedes aegypti, com uso de 126 armadilhas de oviposição, ovitrampa. “O Distrito Sanitário Sul foi a área escolhida para ser como projeto piloto do monitoramento. Uma vez instalada, a armadilha pode fornecer índices vetoriais semanais, direcionando assim as ações de controle do vetor transmissor dessas doenças”, destacou o chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros.

“Os resultados preliminares do monitoramento demonstraram uma redução de incidência de casos humanos no Distrito Sanitário Sul, no ano de 2015, considerando que, historicamente, o distrito se apresentava com as maiores incidências do município”, completou.

Nessa segunda fase de implantação serão instaladas 476 armadilhas distribuídas em toda cidade, em pontos selecionados e georreferenciados cobrindo todo o território da cidade. Essa ferramenta será mais uma arma para o monitoramento e controle da população vetorial no município, sendo, junto com as ferramentas epidemiológicas, instrumentos para localização de áreas de risco para as ocorrências de surtos epidêmicos e o direcionamento das ações de controle de maneira mais oportuna e efetiva, visando a redução dessas áreas e a contenção do impacto dos surtos epidêmicos para o município.

Ovitrampas

As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, os pesquisadores inserem uma palheta de madeira, que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos. Dentro do recipiente, é colocada uma substância larvicida.

Dessa forma, os vigilantes conseguem observar de maneira mais rápida e eficiente a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate, sem que o inseto se desenvolva.

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