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Delegado Geral designa comissão de delegados para investigar morte de policial civil‏ em Natal; Degepol emite nota de pesar

O Delegado Geral da Polícia Civil, Adson Kepler Monteiro Maia, designou uma comissão especial para investigar a morte do policial civil, Ilfran André Tavares de Araújo, de 51 anos, que faleceu na noite deste domingo (27/04), durante uma tentativa de assalto a uma padaria localizada na Av. Nilo Peçanha, no bairro Petrópolis, Zona Leste de Natal. A comissão será presidida pela delegada Rossana Pinheiro e auxiliada pelos delegados Frank Albuquerque e Herlânio Cruz.

O latrocínio que vitimou o policial civil ocorreu na noite de ontem (27) por volta das 20hs27min, quando a vítima teria reagido ao assalto. Ele foi alvejado por disparos de arma de fogo na cabeça, vindo a óbito no Pronto Socorro Clóvis Sarinho.

Diligências foram realizadas durante toda a noite por vários colegas de trabalho, inclusive com a presença do Delegado Geral, Adson Kepler. As Polícias Civil e Militar estão empenhadas em prender os criminosos. Perícias foram realizadas no local do crime na manhã dessa segunda-feira (28).  De acordo com os vídeos de segurança do estabelecimento e testemunhas, três indivíduos teriam participado do latrocínio fazendo uso de duas motocicletas.

NOTA PESAR

A Delegacia Geral de Polícia Civil vem a público, solidarizar-se com os familiares e amigos do policial civil Ilfran André Tavares de Araújo, de 51 anos, que faleceu na noite deste domingo (27/04).

O agente da Polícia Civil trabalhava há 24 anos na Instituição e atualmente estava lotado na Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos (DEAV). Durante sua carreira policial prestou serviço nas delegacias distritais: 1ªDP, 4ªDP, 6ªDP; e nas Especializadas: Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista (DEATUR), Delegacia Especializada no Consumidor (DECON), além de ter atuado também na Corregedoria de Polícia Civil (CORREPOL).

A Polícia Civil lamenta a morte trágica desse profissional e continua na luta pela justiça e prisão dos responsáveis por esse ato criminoso. Aos familiares, recebam as nossas condolências, em Nome da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, pela perda irreparável do seu ente querido.

Opinião dos leitores

  1. Dizer que não precisamos de armas porque temos a polícia, é o mesmo que afirmar que não precisamos de extintores de incêndio porque temos os bombeiros.

  2. "A criminalidade toma conta da cidade e a sociedade põe a culpa nas autoridades…" Grita Gabriel, o Pensador.
    Onde começa a "onda" de criminalidade e como cresce e se desenvolve tornando-se um Poder paralelo sem controle, ameaçando agora todos e cada um. Seja Juiz, Promotor, Delegado, Deputado, Senador, Policial, Médico, Empresário, Desembargador.
    A arma de fogo é o fim da tolerância. A guerra se dá quando a tolerância termina. E não há regras numa guerra. Isso só acontece a partir do momento em que o Estado assume que terminou o diálogo. E terminar o diálogo é uma posição política absoluta, ditatorial. O Estado não foi feito para se curvar à falta de diálogo, mas, sim, para promover sua importância. Não enxergo as manifestações como causa, mas como consequência. Sou, talvez ingenuamente, mais um dos últimos que se assume como pacifista.
    O fato é que a criminalidade nasce principalmente da omissão do Estado e se desenvolve com a sua conivência, apoio e as vezes sob sua própria organização e controle, nos impede de vislumbrar uma situação de supremacia perante essa doença crônica. Pois "o que plantamos, colhemos!"

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