Economia

Confiança do consumidor é a maior desde março de 2013

Foto: Reprodução/JN

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) cresceu 0,6% em dezembro, na comparação com o mês de novembro, e alcançou 114,3 pontos, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Com a sexta alta consecutiva, o indicador alcançou o maior valor desde março de 2013 e ficou acima da média histórica da pesquisa, que é de 107,8 pontos. Na comparação com dezembro do ano passado, a alta é de 13,7%.

Conduzido pelo Ibope, o levantamento ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 29 de novembro e 2 de dezembro.

Segundo a CNI, o maior otimismo dos brasileiros é resultado da melhora das expectativas em relação à inflação, ao emprego, à renda pessoal e à situação financeira.

“Em relação a novembro, o indicador de endividamento é o único que recua em dezembro, com queda de 0,3%, mostrando que o consumidor avalia que está mais endividado”, destaca a pesquisa.

O indicador de expectativas de compras de maior valor ficou estável na comparação com novembro e está 2,5% abaixo do registrado em dezembro do ano passado. Segundo a CNI, isso mostra que os brasileiros estão pouco dispostos a fazer compras de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, nos próximos seis meses.

O indicador da CNI busca antecipas tendências da economia. “Consumidores otimistas têm mais disposição para fazer compras. Isso aquece o consumo e estimula as empresas a investir na produção, o que é decisivo para o crescimento da economia e para a geração de empregos”, destaca a confederação.

G1

 

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Diversos

Confiança do consumidor é a maior desde janeiro de 2014, diz CNI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) aumentou 2,7% no último mês e alcançou 113,6 pontos em novembro, o maior valor desde janeiro de 2014. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica, que é 107,8 pontos. Os dados são da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O INEC deste mês é 12,5% maior do que o registrado em novembro do ano passado. Para a CNI, essa melhora da confiança é fundamental para o crescimento econômico, já que consumidores mais confiantes têm mais disposição para comprar, gerando aumento da demanda, da produção, do emprego e dos investimentos.

De acordo com a confederação, o aumento do INEC é resultado, especialmente, da melhora das perspectivas dos brasileiros sobre a inflação e o emprego. O indicador de expectativas para a inflação subiu 8,6% o de desemprego aumentou 6,5% em relação a outubro. Quanto maior o indicador, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego nos próximos seis meses. Na comparação com novembro do ano passado, o indicador de expectativas de inflação subiu 25% e o de desemprego cresceu 19,1%.

O indicador de expectativa de renda aumentou 3,3% em relação a outubro e registra um crescimento de 17,9% frente a novembro do ano passado, mostrando que os brasileiros esperam o aumento da renda pessoal nos próximos meses. Além disso, o indicador de endividamento subiu 1,1% frente a outubro e está 15,8% maior do que o do mesmo mês de 2017, o que mostra que os brasileiros estão menos endividados.

Finanças pessoais

Segundo a pesquisa, entretanto, os consumidores ainda mostram insegurança em relação à situação financeira. O indicador de situação financeira ficou praticamente estável neste mês na comparação com outubro e, embora esteja 16,6% acima do registrado em novembro do ano passado, continua abaixo de sua média histórica, de 103,2 pontos.

O único componente que está abaixo do nível registrado em novembro de 2017 é o de compras de bens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos. Na comparação com outubro o indicador caiu 0,5% e está 3,8% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, confirmado que os brasileiros estão mais cautelosos com as compras desse tipo de bem.

Por outro lado, para a CNI, o aumento da confiança do consumidor cria as bases para a recuperação do consumo e a expectativa é que as compras de Natal deste ano sejam melhores do que as do ano passado.

Esta edição do INEC, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 8 e 12 de novembro. A pesquisa completa está disponível na página da CNI.

Agência Brasil

 

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Diversos

Confiança do Consumidor aumenta 2 pontos em maio

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2 pontos de abril para maio e acumula alta de 11,1 pontos nos primeiros cinco meses do ano indo a 84,2 pontos. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A evolução favorável da confiança dos consumidores em maio recupera parte da queda de 3,1 pontos no mês anterior, quando o índice atingiu 82,2 pontos. Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Viviane Seda Bittencourt, “o resultado foi influenciado pela melhora das expectativas com relação à situação financeira das famílias e o ímpeto de compras, ambos os quesitos positivamente influenciados pela inflação mais baixa e os juros nominais em queda”.

Viviane lembra, porém, que ainda não foram registradas as consequências da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, com acusações contra o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), entre outras pessoas.

“O aprofundamento da crise política no país a partir do dia 17 ainda não foi detectado na pesquisa deste mês, embora o resultado da coleta de dados posterior a esta data sinalize que o aumento de incertezas no ambiente político possa motivar uma maior cautela dos consumidores nos próximos meses”, declarou.

De acordo com o critério da pesquisa, quando o índice fica abaixo de 100 pontos, a interpretação técnica é de que os entrevistados estão pessimistas e quando fica acima, estão otimistas.

Análise dos dados

A percepção dos consumidores quanto à situação atual permaneceu estável em maio, mas houve melhora das expectativas em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) registrou queda de 0,3 ponto, para 70,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,5 pontos, atingindo 94,6 pontos.

No que diz respeito à situação das famílias, o indicador de situação financeira atual apresentou um recuo de 1,3 ponto, atingindo 64,1 pontos. Foi a maior queda desde dezembro de 2016.

Embora o nível de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira familiar ainda esteja baixo e venha registrando quedas há dois meses, as expectativas em relação aos próximos meses voltou a melhorar e atinge 95,5 pontos – o maior nível desde outubro de 2014.

“Com melhores perspectivas sobre as finanças familiares, os consumidores também responderam de forma mais favorável ao quesito que mede o ímpeto por compras de bens duráveis, que exerceu a maior influência sobre o Índice de Confiança do Consumidor no mês, com alta de 7,4 pontos, para 78,5 pontos”. Em maio, o indicador recuperou a queda de 7,2 pontos apresentada em abril.

Faixas de renda

Nas famílias com renda mensal até R$ 2,1 mil e acima de R$ 9,6 mil, a confiança subiu, recuperando a queda ocorrida no mês anterior. Já as famílias com renda mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil registraram novas perdas.

“Essa queda é consequência de uma piora da situação financeira familiar, que atingiu o menor nível já apresentado para este quesito entre todas as rendas: 40 pontos”, afirmou Viviane.

A edição de maio de 2017 coletou informações de 1970 domicílios entre os dias 2 e 20 de maio. A próxima divulgação da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 26 de junho de 2017.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Confiança do consumidor melhora em setembro, diz CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou hoje (7) que Índice Nacional de Confiança do Consumidor (Inec), medido mensalmente pela entidade, chegou a 103,1 pontos em setembro, crescendo 1,1% ante agosto. Na comparação com setembro de 2015, a confiança cresceu ainda mais, 7,1%. No entanto, o Inec continua abaixo da média histórica, que é 108,9 pontos.

A melhora nas expectativas em relação à inflação e ao desemprego contribuiu para o aumento da confiança. O índice de expectativas sobre a inflação para os próximos seis meses subiu 3,6%, de 110,7 para 114,7 pontos, entre agosto e setembro. Já o indicador relativo ao desemprego passou de 114,1 para 116,8 pontos, com alta de 2,4%.

Quanto maiores os índices, maior é o número de pessoas que esperam que a inflação e o desemprego caiam. A pesquisa também mostrou melhora nas expectativas sobre o endividamento e situação financeira. O otimismo com relação às dívidas subiu de 95,2 para 97,8 pontos, alta de 2,7%. Com relação à situação financeira, o índice foi de 88,1 para 90,8 pontos, subindo 3%.

No entanto, o indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 2,4%, de 95 para 92,7 pontos, e o de perspectivas de compra de maior valor recuou 0,9%, de 111,1 para 110,1 pontos.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, apesar da melhora nas expectativas, ainda é grande a preocupação com o desemprego e a inflação. Ele disse acreditar que a manutenção da tendência de melhora da confiança, da situação financeira e do endividamento evidenciada em setembro resultará em aumento do consumo nos próximos meses.

Agência Brasil

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Diversos

Confiança do consumidor sobe 3,5 pontos em maio, mostra FGV

Por interino

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) avançou 3,5 pontos em maio, ao passar de 64,4 para 67,9 pontos. De acordo com dados do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgados nesta terça-feira (24), pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes. O índice de maio reverte os resultados negativos de 2,7 pontos de abril e 1,4 de março. As informações são da Agência Brasil.

“Embora a alta do ICC somente compense a queda dos dois meses anteriores, houve expressiva melhora das expectativas em maio e, pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes”, explicou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, a economista da FGV Viviane Seda Bittencourt.

Na avaliação da economista, os números foram influenciados pelo processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. “[O aumento deve-se] ao desfecho da primeira fase do processo de impeachment, que alterou positivamente o humor de uma parcela dos consumidores, talvez em função da percepção de redução das incertezas.”

O resultado do mês tem como destaque a melhora das perspectivas em relação aos meses seguintes, com o Índice de Expectativas (IE), que avançou 5,3 pontos de abril para maio -maior alta desde outubro de 2011, quanto o índice subiu 6,2 pontos. Com a alta, o IE atingiu 71,1 pontos, o maior desde junho de 2015 (73,1). O Índice da Situação Atual (ISA) teve resultado positivo, apesar de menor: 0,8 ponto, atingindo 65,5 pontos.

Segundo a FGV, entre os quesitos que integram o ICC, a maior contribuição para a alta no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que subiu 14,4 pontos ao passar de 86 para 100,4 pontos, o melhor resultado desde dezembro de 2013 (100,4). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 20% para 29,9%; enquanto a dos que preveem piora recuou de 35,2% para 24,4%.

MOMENTO PRESENTE

Em relação ao momento presente, o Índice de Confiança do consumidor mostra alta de 2,7 pontos em maio no indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira da família.

Segundo a FGV, o resultado reflete certa acomodação após o indicador ter recuado nos dois meses anteriores e atingido o mínimo histórico em abril, ao descer a 56,9 pontos.

CLASSE DE RENDA

Foi verificada ainda alta da confiança em todas as classes, com melhora mais expressiva entre os consumidores de maior poder aquisitivo (renda familiar superior a R$ 9,6 mil mensais). Para esses consumidores, o Índice de Confiança do Consumidor chegou a aumentar 9,3 pontos, “com perspectivas mais otimistas em relação à economia, às finanças pessoais e até quanto à intenção de compra de bens duráveis”.

Apesar dos dados positivos, no entanto, o resultado geral da pesquisa mostra “que a confiança do consumidor continua baixa em termos históricos e com tendência indefinida para os próximos meses”.

A edição de maio do Índice de Expectativa do Consumidor de 2016 coletou informações em 2.049 domicílios, entre os dias 2 e 19 de maio.

Folha Press

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Diversos

Confiança do consumidor recua 6,1% em novembro e vai ao menor nível desde 2008, diz FGV

A confiança do consumidor brasileiro teve nova queda em novembro, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta segunda-feira (24). O indicador caiu 6,1% em relação a outubro, para 95,3 pontos – o menor patamar desde dezembro de 2008.

Houve piora tanto na satisfação com a situação presente quanto nas expectativas em relação aos próximos meses.

A satisfação com a situação atual caiu 5,1%, para 96,6 pontos, o menor da série histórica da FGV, que tem início em setembro de 2005. Já o índice que mede as expectativas recuou 6,8%, para 94,7 pontos.

“A preocupação com a inflação, o mercado de trabalho e, mais recentemente, com a alta da taxa de juros, contribuiu, em novembro, para o aprofundamento da tendência de queda da confiança do consumidor observada ao longo dos últimos 12 meses”, afirma, em nota, Tabi Thuler Santos, economista da FGV/IBRE.

Indicadores

Todos os cinco indicadores que compõem o Índice de Confiança do Consumidor tiveram piora na passagem de outubro para novembro.

A maior queda foi no indicador sobre a situação econômica atual, que caiu 12,1%, para 53 pontos, o menor patamar da série da FGV. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa caiu de 10,7% em outubro para 9% este mês. Já a dos que consideram ruim aumento de 50,4% para 56%.

Já o indicador de otimismo com a economia nos próximos seis meses caiu 12%, para 84,5 pontos, o menor desde dezembro de 2008. A proporção de consumidores afirmando que a situação econômica vai melhorar nos próximos meses diminuiu de 23,8% para 22,2%, enquanto a fatia dos que acham que a situação vai piorar aumentou 9,9 pontos percentuais, de 27,8% para 37,7%.

G1 e o Globo

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