Política

(VÍDEO): “Não recebemos uma ampola de vacina, não paguei um centavo e estão me acusando de corrupção. Querem o quê? A volta de quê?”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira (29) em que comenta sobre a denúncia de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde na compra da vacina indiana contra a covid-19 Covaxin.

“Me acusam agora de corrupção virtual. Não recebemos uma ampola de vacina, não paguei um centavo e estão me acusando de corrupção. Querem o quê? A volta de quê? Daquela cambada que tinha no passado? É o que eu digo sempre: analisem os nossos ministros com o que os antecederam”, afirmou Bolsonaro.

O Ministério da Saúde assinou no dia 25 de fevereiro um contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. O acordo entrou na mira da CPI da Covid no Senado e do Ministério Público Federal por suspeitas de irregularidades.

O contrato foi intermediado pela Precisa Medicamentos, empresa que é a representante no Brasil da farmacêutica indiana Bharat Biotech, responsável pela vacina Covaxin. Um de seus sócios, Francisco Maximiniano, negociou a compra, pelo Ministério da Saúde, de 20 milhões de doses do imunizante em fevereiro deste ano por R$ 1,6 bilhão. A compra foi a única feita por meio de uma representante e não diretamente com um laboratório fabricante (no país ou no exterior).

No contrato fechado em fevereiro com a Precisa Medicamentos, o Ministério da Saúde aceitou pagar US$ 15 (R$ 80,70, na cotação da época) – a mais cara das seis vacinas compradas até agora. O imunizante da AstraZeneca, por exemplo, custou ao governo US$ 3,16 (R$ 15,61 – na cotação desta quinta) e a da Pfizer, que tem uma tecnologia mais avançada, US$ 10 (R$ 49,40). As duas fabricantes já concluíram os testes de seus imunizantes, enquanto os estudos de fase 3 da vacina indiana – a última etapa – ainda estão incompletos.

Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o valor acertado pela Covaxin é 1.000% maior do que, seis meses antes, foi estimado pela própria fabricante – de 100 rúpias (US$ 1,34 a dose). Este valor não chegou a ser praticado pela Bharat Biontech, mas era uma estimativa de que o custo seria bem menor do que foi acertado com o governo brasileiro. Em dezembro, outro comunicado diplomático com base em declarações da empresa dizia que o produto fabricado na Índia “custaria menos do que uma garrafa de água”.

Com R7

Opinião dos leitores

  1. A situação de Ricardo Barris, homem forte do governo atual e de governos passados, se complica após declarações de Luis Miranda e do diretor da Davati. O mal cheiro da nova política está piorando cada vez mais. Enquanto isso Bozo mantém um silêncio sepulcral. Vem mais por aí.

  2. Afinal, o presidente confirma ou desmente que foi comunicado da possível fraude? Os cidadãos honestos desse país exigem a resposta. Ele, com sua costumeira incontinência verbal, parece que engasgou e ainda não deu nenhuma declaração plausível até agora. Se confirma, tomou qual decisão? Acionou a PF ? Se não, então é, no mínimo, cúmplice de tentativa de desvio de bilhões. Numa de suas alegações, Bozo diz ter mandado Pazuello investigar, dois dias antes de sua saída do
    Ministério da Saúde. Depois disse que foi Elcio Franco quem concluiu em tempo recorde que não havia corrupção. História muito mal contada, não confere com a sequência de acontecimentos. Houve tentativa de roubo, interrompida somente porque foi descoberta a tempo, e os indícios são de que outras operações conduzidas pelo Sr. Ricardo Barros merecem investigação mais cuidadosa. Como sabemos ele vem atuando desde os governos do PT. O resto é desculpa esfarrapada que não resiste aos fatos. A boiada que engula essas mentiras e explique, sem alusão aos malfeitos dos governos anteriores, mais esse episódio que mostra a “honestidade” da nova política de Bozo.

  3. Sempre terceirizando a responsabilidade e se esquivando da culpa. Por isso o bolsominion permanece iludido: acredita em tudo que esse louco fala! É lastimável!

  4. Compra interrompida durante sua execução. Mas isso não descaracteriza a ação criminosa do líder do governo Ricardo Barros, n a omissão descarada do presidente. Bozo, pra variar, fazendo cortina de fumaça para disfarçar sua cumplicidade. Já desmentiu Luis Miranda????
    Pediu investigação da PF ????
    E essa sua conversa de comparar com governos anteriores é mais uma lorota pro gado ruminar. Ricardo Barros, notório operador da falcatrua, homem poderoso desse governo, sempre esteve em posição de destaque nos governos Lula, Dilma e Temer. E Bozo pede pra comparar com governos anteriores! A comparação mostra que nada mudou. Só o chefe da quadrilha.

  5. Esse cara debocha das nossas caras. Não foi pago graças a atuação do servidor que não aceitou ser cùmplice e denunciou. A assinatura da ilegalidade foi anunciada, pois o ministério da saúde vai cancelar o contrato, ora, se não tem irregularidade porque não seguir em frente com a aquisição? Porque era ilegal e descobertos, não irão poder colocar as mãos no dinheiro do povo. O que querem é que virem a página e a quadrilha continue atuando, pronta para outras falcatruas. O Brasil não pode ficar nas mãos dessa quadrilha, pois ela existe e está atuando, aproveitando a pandemia. Resta saber qual o papel do presidente nessa história. Ativo, passivo ou não to nem ai?

  6. Não pagou pq o esquema foi descoberto antes, essa fossa a céu aberto pensa que todos são idiotas igual a ele e seus seguidores. Tu num é arroxado compra

  7. Interessante que luladrao acusado de d3zenas de crimes de todas as espécies, com bilhões de devolução de dinheiro, e seus seguidores não acreditam no roubo, mesmo com a prova do crime sendo devolvida. Já o bozo não pagou um centavo, apesar de ser um mala também, porém muito longe de ser um LULADRAO, e a turma de cupinchas ficam todos pedindo sua cabeça, eita bando de fdp.

  8. Se o que o Presidente estiver dizendo for verdade não tem com o que se preocupar. Mas qualquer denúncia que envolva dinheiro DO CONTRIBUINTE pode e deve ser investigada, seja em nível municipal, estadual ou federal.

  9. Esse larápio só engana quem usa argola de ferro na venta.
    A esposa do Ricardo Barros ganhou um cargão, R$ 28 pau por mês, o dinheiro da covaxin está empenhando, contrato feito a toque de caixa…
    Se enganem boiada, o matadouro é logo ali.

    1. Circo, nos jegue o termo é bridao, acompanhados de sela, Rebocho, espora, cangalha, câmbio, caçua, chibata e por aí vai, sim, a que dizer de defunta que morreu rica com chácara, contas milionárias, triplex e Janja, assessora da Itaipu Binacional sem pisar lá, ou, de Rose, eterna representante do gabinete que só fazia tráfico de influência e os serviços de aeromoça, quando a defunta era posta de lado, eita moçada vamos rodar.

    2. Pedroca está muito versátil.
      Usa cada nome…
      Um para cada estação do ano.

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