José Serra e Ciro Gomes têm pouca coisa em comum além de terem coabitado o PSDB e de terem sido impedidos pelo eleitor de chegar à Presidência da República.
Hoje, representam dois tipos semelhantes de ostracismo, ambos dedicados a projetos presidenciais rejeitados pelos respectivos partidos.
No mais, querem ver a caveira um do outro. Na semana passada, falando ao repórter Fernando Rodrigues, Ciro fustigou Serra.
Acusou-o de conspirar na Constituinte de 1988 contra a Zona Franca de Manaus, o Nordeste e o Centro-Oeste.
Nesta segunda (21), Serra pendurou em seu blog uma resposta. Depois de desmentir Ciro, anotou:
“…A verdade está de um lado, Ciro Gomes está de outro; de um lado, estão os fatos; do outro, a imaginação fértil deste senhor, especialmente quando se refere a mim…”
“…Às vezes, suspeito que seja um caso clínico.”
Ciro costuma dizer que fala mal de Serra porque o conhece do ninho tucano, que frequentou antes de mudar-se para o PPS e, depois, para o PSB.
Considerando-se as juras de ódio eterno, a dupla parece encenar um tipo de divórcio incomum na política: irreconciliável. Viverão separados até que a morte os junte.
Josias de Souza
Do Blog: A única coisa que não entendo é como Patricinha Pilar é casada com um doido desses. Nam
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