Judiciário

Associação dos Advogados do RN divulga nota de apoio à advogada Mônica Guimarães

NOTA PÚBLICA DE APOIO DA AARN À ADVOGADA MÔNICA GUIMARÃES

A Associação dos Advogados do Rio Grande do Norte (AARN) vem a público externar o seu apoio e a sua solidariedade à advogada Mônica Maria Ramos Guimarães de Oliveira, que teve as suas prerrogativas profissionais violadas pela Juíza de Direito Eveline Guedes de Lima no curso de um processo revisional de guarda, em tramitação perante a 1ª Vara de Família da Comarca de Natal, ladeando-se ao Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado do Rio Grande do Norte, que, na sessão plenária da quinta-feira passada, 19 de novembro, desagravou-a publicamente.

É imperativo constitucional a presença de advogado em todos os atos do processo, mesmo nas situações nas quais a presença pessoal das partes deva, ou possa, ser dispensada, pois em nenhuma hipótese o exercício da advocacia na intransigente e na ampla defesa dos direitos dos cidadãos pode ser tolhido sob qualquer justificativa pelas autoridades públicas, em especial pelos operadores do direito.

Espera-se das instituições envolvidas, sejam públicas ou corporativas, a serenidade para que atuemos no engrandecimento da Justiça e na incessante busca da plenitude dos direitos dos jurisdicionados, com a necessária harmonia e respeito entre todos os atores jurídicos que no dizer da Constituição são essenciais para a pacificação dos conflitos sociais.

Natal/RN, 23 de novembro de 2015.

Associação dos Advogados do Rio Grande do Norte (AARN)

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Diversos

Presidente da Câmara, Henrique divulga nota de apoio a medidas para coibir violência contra a imprensa‏

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, divulgou nesta quarta-feira (7) nota de apoio às reivindicações de entidades de defesa da liberdade de imprensa para coibir a violência contra jornalistas. Ele esteve reunido com o coordenador sênior do Programa das Américas do Comitê Para Proteção de Jornalistas, Carlos Lauria; o fundador da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Fernando Rodrigues; e representantes de outras entidades.

Eles entregaram a Henrique Alves documento com estatísticas de casos de violação contra a liberdade de imprensa, descrição de casos e as principais propostas apresentadas pelo grupo de trabalho, criado pelo governo federal em 2012, para propor medidas contra a violência ao trabalho da imprensa.

Na nota divulgada, Henrique Alves manifesta apoio às propostas do grupo e diz que  “é importante que todos os setores comprometidos com a democracia se engajem nesta luta, pois as ameaças à liberdade de imprensa e ao trabalho dos profissionais dessa área constituem um desrespeito ao direito de exercício livre da cidadania”.

Segundo o presidente da Câmara, “é necessário que o trabalho indispensável de informar o cidadão não seja coibido pela força da violência”. Segundo a Abraji, 163 violações contra a liberdade de imprensa, envolvendo 152 jornalistas, foram registradas entre maio de 2013 e março de 2014. Henrique Alves classificou os dados como um “retrato assustador” de uma situação que precisa de uma  resposta imediata.

Leia  a íntegra da nota:

“Nota de apoio às reivindicações por mais proteção para o trabalho da imprensa

Quero manifestar meu irrestrito apoio às entidades que cobram medidas efetivas do governo para assegurar proteção ao trabalho da imprensa e de jornalistas. Recebi nesta quarta-feira (7) documento do Comitê para a Proteção dos Jornalistas que descreve a atual situação da violência contra profissionais de imprensa e pede a implementação das medidas em discussão desde 2012 por um grupo de trabalho, constituído pelo governo federal, com representantes de várias organizações da sociedade civil.

O relatório deste grupo de trabalho, divulgado no último mês de março, propõe, entre outras medidas, a inclusão de jornalistas ameaçados no Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, a instalação no Brasil de um observatório da violência contras as comunicações em cooperação com a Organização das Nações Unidas (ONU) e a votação de projeto de lei que federaliza os crimes contra jornalistas.

É importante que todos os setores comprometidos com a democracia se engajem nesta luta, pois as ameaças à liberdade de imprensa e ao trabalho dos profissionais desta área constituem um desrespeito ao direito de exercício livre da cidadania.

Manifesto, portanto, meu apoio às propostas do grupo de trabalho e às reivindicações de entidades como o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Federação Nacional dos Jornalistas e a Associação Brasileira de Imprensa.

É necessário que o trabalho indispensável de informar o cidadão não seja coibido pela força da violência. Segundo a Abraji, 163 violações contra a liberdade de imprensa, envolvendo 152 jornalistas, foram registradas entre maio de 2013 e março de 2014. É um retrato assustador de uma situação que precisa de uma  resposta imediata”.

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