Diversos

Municípios brasileiros empregam 6,2 milhões de servidores públicos, diz IBGE

Cerca de 6,2 milhões de brasileiros, ou 3,2% da população, são servidores públicos municipais. Os dados são do estudo Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros 2014 e foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2001, a proporção de servidores municipais em relação à população era 2,2%.

A gerente da pesquisa, Vânia Pacheco, explicou que, se de uma forma geral, o número de servidores estaduais e municipais se mantém estável, houve mudanças em relação aos vínculos empregatícios. “O número de empregados no setor público municipal sem vínculo empregatício [não concursados e não permanentes] aumentou cerca de 39% nos últimos 15 anos”. Incluem-se na categoria pessoal sem vínculo empregatício, os autônomos, voluntários e cedidos por outra administração.

Os estatutários são maioria no serviço público municipal brasileiro, mas o número vem caindo. Em 1999, eram 65,4% do total de servidores e em 2014 esse percentual caiu para 61,1%. O Distrito Federal (82,4%) e os estados de Rondônia (77,5%), Amapá (72,2%), Paraná (74,3%) e Rio Grande do Sul (71,4%) apresentaram médias superiores – em pelo menos 10 pontos percentuais – à média nacional. O Acre foi o estado com a menor média (22,6%), seguido de São Paulo (44,4%).

Os cargos comissionados passaram de 7,7% em 2004, quando começaram a ser estudados, para 8,4% dos empregados do serviço público em 2014. O estudo também identificou maior qualificação do funcionário municipal nos últimos anos. Em 2005, cerca de 23,8% do total tinha qualificação de nível superior ou pós-graduação. Em 2014, o percentual subiu para 36,6%.

Servidores estaduais

A proporção de servidores estaduais não acompanhou o crescimento da população, caindo de 1,6% em 2012 para 1,5% em 2014, equivalente a 3,1 milhões de pessoas. Ainda segundo o IBGE, nos estados mais populosos, o percentual de servidores estaduais é mais baixo, com exceção do Distrito Federal, com o maior percentual, por ser unidade federada, município e capital federal.

A proporção de trabalhadores da administração direta aumentou de 80,8%, em 2012, para 85,7%, em 2014. Já o número de estatutários caiu cerca de 100 mil no período, decréscimo de 4,2%. Por outro lado, houve aumento de 50% no número de servidores sem vínculo empregatício, 600 mil no total.

O Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros 2014 investigou oito temas nas sete unidades da Federação e nos 5.570 municípios: recursos humanos, comunicação e informática, educação, saúde, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar e vigilância sanitária.

Agência Brasil

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Diversos

MAIS DE 8 MILHÕES FORA DO “BATENTE”: Desemprego acelera e sobe para 8% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

O desemprego do país fechou o trimestre encerrado em abril em 8%, acima do verificado em igual período de 2014, que foi 7,1%. É a maior taxa de desemprego para esse intervalo desde o início da pesquisa, em 2012.

No trimestre encerrado em janeiro, imediatamente anterior ao analisado, o desemprego foi de 6,8%. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (7), e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

Os números ficam levemente abaixo da projeção de nove economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que previam desemprego em 8,2%.

Como há queda na renda, mais pessoas estão precisando procurar emprego para ajudar a compor o orçamento da família, o que contribui para o aumento do número absoluto de pessoas desocupadas. Os desocupados são formados por pessoas sem emprego, mas estão em busca de oportunidades.

Com a desaceleração na economia -o PIB teve queda de 0,2% no primeiro trimestre- e queda na geração de vagas, o mercado não está sendo capaz de assimilar esses trabalhadores.

A Pnad investiga 70 mil domicílios em todas as regiões do país. É, portanto, mais abrangente que a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que pesquisa 44 mil domicílios nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil.

A pesquisa investiga a situação do desemprego mensalmente, mas por meio de recortes trimestrais móveis. Por isso, o IBGE recomenda para a Pnad comparação com os três meses imediatamente anteriores ao trimestre analisado ou a igual período do ano anterior.

NÚMERO DE DESEMPREGADOS SOBE 18,7%

O contingente de desempregados no país alcançou 8,029 milhões, 18,7% superior ao verificado no trimestre encerrado em janeiro de 2015 -o trimestre imediatamente anterior.

Na variação em relação a igual período do ano passado, o crescimento foi de 14%.

Já o total de ocupados atingiu 92,1 milhões, volume que caiu 0,6% frente aos três meses encerrados em janeiro e aumento de 0,7% em relação a fevereiro, março, abril de 2014.

RENDIMENTO MÉDIO

O rendimento médio real (descontada a inflação) do trabalhador brasileiro no trimestre encerrado em abril ano foi de R$ 1.855, menor nas duas bases de comparação.

De novembro a janeiro, o rendimento médio foi R$ 1.864. De fevereiro a abril de 2014, foi de R$ 1.862.

Folha Press

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Diversos

Inflação acelera em janeiro e atinge 7,13% no acumulado de 12 meses, diz IBGE

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 1,24%, ante uma variação de 0,78% em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 6. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 1 10% a 1,35% e levemente abaixo da mediana, de 1,25%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 7,13%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Preços dos alimentos subiram 99,73% em 10 anos, diz IBGE

Por interino

Os preços dos alimentos já subiram 99,73% nos últimos dez anos, muito acima da inflação oficial no período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma taxa de 69 34% de 2005 a 2014.

Os problemas climáticos e o aumento da demanda pressionam os preços de alimentos, segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

“(Esse aumento) Vem sendo atribuído a problemas climáticos, às mudanças que vêm ocorrendo no clima e ao dólar, que sempre permeia a agricultura. A seca, tem prejudicado as lavouras não só no Brasil, mas no mundo todo. E também tem o aumento da demanda. Aqui no Brasil tem tido mais renda, mais emprego, e, consequentemente, mais procura por alimentos”, justificou Eulina.

Nos últimos dez anos, os alimentos consumidos em casa subiram 86 59%. No entanto, a alta foi de 136,14% para os alimentos consumidos fora de casa.

“É renda, é o aumento do emprego, as mulheres trabalhando mais fora de casa, a maior dificuldade de ter empregada. As pessoas estão optando muitas vezes por comerem direto na rua”, explicou Eulina. “E tem também a questão dos custos desses estabelecimentos, que é o próprio aumento dos preços dos alimentos, aumento do aluguel, os salários aumentando além da inflação, com ganhos reais. São vários custos que fazem esse grupamento ter aumento”, completou.

O item refeição fora aumentou 141,05% em dez anos, o empregado doméstico subiu 181,89%, e o aluguel aumentou 100,49%.

O IBGE calculou ainda a inflação de serviços no período, que alcançou 107,56% em dez anos, e a de monitorados, com taxa de 50 41%.

Estiagem em 2014

A estiagem prolongada que afetou sobretudo a região Sudeste do País em 2014 teve forte influência sobre a inflação oficial no ano, segundo IBGE. O IPCA passou de 5,91% em 2013 para 6,41% em 2014 com impactos relevantes provenientes dos alimentos e da tarifa de energia elétrica. “A seca prejudicou tanto o abastecimento de energia quanto as lavouras”, apontou Eulina.

As carnes, que têm as pastagens prejudicadas pela estiagem, subiram 22,21% em 2014, um impacto de 0,55 ponto porcentual para a inflação do ano. A refeição fora de casa, cujo aumento foi de 9,96%, contribuiu com 0,50 ponto porcentual. E a tarifa de energia, com alta de 17,06%, acrescentou outros 0,46 ponto porcentual ao IPCA de 2014.

“A energia elétrica em 2015 deve ficar um pouco mais diferenciada, porque a característica do reajuste está mudando. Neste ano o reajuste vai estar distribuído. Esses reajustes que normalmente são feitos por contrato, eles levam em conta os custos das termelétricas. Agora ele vai ser mais imediato”, lembrou Eulina, ressaltando que já em janeiro entra em vigor o sistema de bandeiras tarifárias.

O sistema repasse ao consumidor na conta do mês de referência o aumento do custo de geração pelo acionamento das térmicas. Em janeiro, a bandeira está vermelha, devido às dificuldades climáticas.

“Numa conta média, a cada 100kw, você acrescenta R$ 3,00 à conta. A gente tem um consumidor padrão. Vamos supor que é de 170kw, de consumo. Na bandeira vermelha, são R$ 3,00 a mais na conta, mais o proporcional pelos 70kw”, explicou a coordenadora do IBGE.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Iranildo está, como todo petista de raiz, sendo modesto. O Brasil está melhor hoje que a 100 anos e não apenas 15 ou 20.
    Só me diga uma coisa: não foi essa a promessa?
    A questão é se estaremos tão bem assim daqui a 01 ano.

  2. Tenho visto aqui alguns comentários, onde se acusa o PT de todo o mal deste país, acredito que muitos nao tem muito a dizer com fundamentos, queiram ou nao este pais eh hoje muito melhor que a 15, 20 anos atras.

  3. Dá-lhe PT.
    O partido que por três vezes aplicou os maiores estelionatos eleitorais que se tem notícia nesse país.

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Diversos

Brasil tem 202,7 milhões de habitantes, diz IBGE; veja por região

Por interino

O Brasil tem, atualmente, uma população de mais de 202 milhões de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi divulgado na terça-feira no Diário Oficial da União. Em números absolutos, são 202.768.562 de pessoas, cerca de 12 milhões a mais do que o registrado pelo instituto no censo de 2010, representando um acréscimo de 5,9%.

A Região Sudeste é a mais populosa, com 85,1 milhões de habitantes. A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 15,2 milhões de pessoas. A Região Norte tem 17,3 milhões de pessoas, enquanto o Nordeste tem 56,1 milhões. Já a Região Sul conta com 29 milhões de habitantes.

São Paulo é o Estado mais populoso entre os 26 da federação e o Distrito Federal, com 44 milhões de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 496,9 mil habitantes. Apesar de ter o menor território entre as unidades da federação, com 5,7 mil km², o Distrito Federal contabiliza 2,8 milhões de habitantes.

As estimativas do IBGE são usadas para cálculos de indicadores econômicos como censos e também servem como parâmetro para a distribuição do Fundo de Participação dos Estados. O fundo é um repasse feito pela União de parte do dinheiro arrecadado com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Renda.

Terra

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Diversos

Aumenta percentual de famílias sem comida, mas com internet, diz IBGE

Ainda que a fome tenha recuado no Brasil, conforme mostra pesquisa divulgada nesta quinta (18) pelo IBGE, cresceu o percentual de lares de pessoas que, apesar de não terem comida, têm computador com acesso à internet.

Segundo o suplemento sobre segurança alimentar da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios), os domicílios cujas famílias se encontram em situação de fome atingiram 3,2% dos 65,2 milhões de lares pesquisados. Desse total, 10% tinham, em 2013, computadores com acesso à internet.

A taxa representa um aumento de 6,7 pontos percentuais em relação ao verificado em 2009, quando apenas 3,3% dos domicílios tinham internet, mas não tinham comida. O aumento da renda observado como um todo no país na última década provocou o aumento no acesso a bens de consumo de forma generalizada em todas classes sociais.

O microcomputador –não necessariamente com acesso à internet– estava presente em 6% dos lares com insegurança alimentar grave em 2009 e em 2013 esse percentual saltou para 13,8%, alta de 7,8 ponto percentual.

As pessoas que não têm acesso à comida integram a parcela da população na chamada insegurança alimentar grave. Quem se encontra nessa situação sofreu redução, nos últimos três meses, da quantidade de comida que é oferecida às crianças do domicílio ou tem algum integrante na família que tenha passado um dia inteiro sem se alimentar por falta falta de dinheiro.

A pesquisa mostrou que houve aumento no percentual de famílias na condição mais extrema de insegurança alimentar com acesso também a televisão, máquina de lavar roupa, geladeira e fogão.

A TV é quase universal no país. Nos quatro cenários pesquisados pelo IBGE –segurança alimentar, insegurança leve, moderada e grave–, mais de 80% dos domicílios tinham o bem. Mesmo nas famílias em situação de fome, sua presença aumentou: era de 86% em 2009 e foi para 88,4% em 2013, alta de 2,4 pontos percentuais.

A máquina de lavar roupa atingiu 21,8% dos lares em situação extrema de fome em 2013, percentual que registrou alta de 10 pontos percentuais em relação ao observado em 2009, quando era de 11,9%.

A geladeira aumentou de 75,5% em 2009 para 85,8%, uma alta de 10,3 pontos percentuais. O fogão foi o único bem que ficou estável no recorte –caiu 0,1 ponto percentual, ficando em 93,5% em 2013 entre pessoas em situação de fome.

OUTROS BENS

Além dos eletrodomésticos, também aumentou a presença de eletrônicos e automóveis nos lares em situação de segurança alimentar grave. As casas somente com telefone celular representaram 64% do total de domicílios onde há fome em 2013. O percentual representou alta de 16,7 pontos percentuais frente ao observado em 2009 (47,3%). O telefone fixo também subiu –era 61,8% e foi para 75,9% em 2013, alta de 14,1 pontos percentuais.

Das famílias que declararam estarem na condição de fome, 12,9% afirmaram ter motocicleta. O percentual aumentou 5,8 pontos em relação ao observado em 2009 (7,1%). Já o carro estava presente em 8,9% dos domicílios com fome no país em 2013 –alta de 3,1 pontos percentuais frente a 2009 (5,8%).

Folha Press

Opinião dos leitores

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Diversos

PIB terá nova metodologia no ano que vem, diz IBGE

O PIB do terceiro trimestre foi o último com a atual metodologia, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A principal mudança será a atualização do ano-base das Contas Nacionais, sistema pelo qual se mensura o PIB. Passará de 2000 para 2010.

O IBGE já informou sobre a mudança aos usuários. Entre as alterações, está a incorporação de dados da pesquisa de indústria do instituto, que foi reformulada, com novas ponderações para os setores e ampliação do escopo de produtos pesquisados, além da reclassificação de alguns setores.

Nesta sexta-feira (28), o instituto divulgou os dados referentes ao PIB do terceiro trimestre. A economia do país cresceu 0,1% na comparação com o trimestre anterior. Já na relação com o mesmo período do ano passado, recuou 0,2%.

O resultado dos meses de julho, agosto e setembro mostra que a atividade econômica deixou a recessão, porém segue estagnada. O fraco desempenho foi ditado pela queda do consumo das famílias.

DADOS INCORPORADOS

A inclusão ocorre seis meses após o PIB ter absorvido dados lançados em 2013 sobre o setor de serviços.

Além das informações da indústria, outros dados estão sendo incorporados ao PIB, seguindo recomendações internacionais. O diretor de pesquisas do IBGE, Roberto Olinto, disse que vários países fazem atualmente processo semelhante de ajuste de seus sistemas de apuração do PIB.

Segundo analistas, as novidades podem contribuir para um resultado mais positivo neste ano, já que a indústria sinalizou melhor no terceiro trimestre e alguns ramos que ganharam peso podem ter resultado favorável neste último trimestre.

Folha Press

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Economia

IBGE: Prévia da inflação oficial acelera e sobe 0,48% em outubro; carne teve maior impacto e ficou mais cara

13483846_H1191647Foto: Bloomberg/Dimas Ardian

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou e subiu 0,48% em outubro. No mês anterior, a alta havia sido de 0,39% no mês anterior, informou o IBGE nesta terça-feira. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,51% para o período.

Com o resultado de outubro, o acumulado no ano subiu a 5,23%, acima da taxa de 4,46% do mesmo período de 2013. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,62%, a mesma variação dos 12 meses imediatamente anteriores (6,62%), já que o IPCA-15 de outubro de 2013 também foi de 0,48%.

A meta oficial do governo, orientada pelo IPCA, para o ano é de 4,5%, podendo chegar a 6,5%. Considerando o IPCA-15, portanto, em 12 meses a inflação está acima do objetivo do governo.

Segundo o IBGE, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram aceleração na taxa de setembro para outubro, enquanto os outros quatro apresentaram desaceleração. Em outubro, os preços dos alimentos continuaram a subir e foram para 0,69%, após registrarem avanço de 0,28% em setembro.

Reportagem desta terça-feira do GLOBO mostra que a falta de chuvas já se reflete nos preços de alimentos. Segundo especialistas, no Sudeste, café, carne e leite sentem mais a estiagem.

Pelo IPCA-15, as carnes ficaram 2,38% mais caras em outubro e tiveram o mais elevado impacto individual no índice no mês, com 0,06 ponto percentual. Outros itens também apresentaram aumentos significativos em seus preços, como a cerveja (3,52%), o frango (1,75%) e o arroz (1,35%).

No grupo Habitação, cuja variação foi de 0,72% para 0,80% em outubro, os destaques foram as contas de energia elétrica, com alta de 1,28%, e o gás de cozinha, com 2,52%. Na energia elétrica, o maior resultado foi o de Goiânia (15,54%), onde as tarifas tiveram reajuste de 19% em 12 de setembro.

INFLAÇÃO NO RIO FICA ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

De acordo com o instituto, os grupos Vestuário (de 0,17% para 0,70%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,37%) e Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,40%) também mostraram aceleração nas taxas de crescimento de setembro para outubro.

O IBGE destaca o item empregado doméstico, no grupo Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,40%): o item avançou 0,73% e merece destaque, afirma o instituto, porque as informações de rendimentos da Pesquisa Mensal de Emprego – PME das regiões metropolitanas de Porto Alegre e Salvador não estiveram disponíveis para os cálculos dos índices de julho, agosto e setembro, o que levou à adaptação da metodologia.

Já no grupo Transportes, o destaque são as passagens aéreas, que recuaram para 1,40% em outubro, enquanto haviam pressionado setembro com alta de 17,58%.

Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,73%), em razão da alta da energia elétrica (5,99%) tendo em vista o reajuste de 18,88% em vigor desde 26 de agosto. O menor índice foi o de Belém (-0,04%), onde os alimentos consumidos em casa (-0,01%) mostraram pequena queda. No Rio, a taxa ficou em 0,34% — no ano a alta é de 5,07% e em 12 meses, de 6,43%, acima da média nacional, de 6,62%.

DIFERENÇAS ENTRE IPCA-15 E IPCA

A diferença entre o IPCA-15 e o IPCA é o período de apuração dos preços e na abrangência geográfica. Neste caso, de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador refere-se a famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

O IPCA, por sua vez, é coletado entre 1 e 30 do mês de referência. As regiões são de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eu quero é que chegue a R$ 100'00, o governo do PT quer que o povo coma merda, eu acho é pouco, comer ovo vai ser luxo! aguardem!

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Diversos

Brasil tem mais de 202 milhões de habitantes, diz IBGE; RN tem 3,41 milhões

O Brasil tem uma população de 202.768.562 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados hoje (28) no Diário Oficial da União. O estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pessoas.

Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo, cinco estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,13 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões).

Na lista dos lista de unidades da federação com mais de 5 milhões de pessoas, estão seis estados: Pernambuco (9,28 milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões).

Apenas dois estados têm menos de 1 milhão de habitantes, além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).

As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 milhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Piauí (3,19 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Enfim, qual a população de Roraima? Vocês divulgaram ai duas populações.
    Roraima, vivem 496,9 mil pessoas.
    além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).
    Qual o correto?

    1. Não, o que tem no post é que, além de Roraima, dois outros estados possuem população abaixo de 1m. Amapá e Acre.

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Diversos

Energia elétrica tem a maior alta desde 2003, diz IBGE

A alta de 3,71% da energia elétrica no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foi a mais intensa para o item desde maio de 2003, quando subiu 6,45%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a tarifa de energia elétrica contribuiu sozinha com 0 10 ponto porcentual da alta de 0,46% observada no mês passado.

Em abril, as tarifas de energia elétrica haviam subido 1,62%, mas a alta se intensificou devido a impactos de reajustes em diversas regiões metropolitanas do País. As elevações foram de 16,65% no Recife, 12,96% em Fortaleza, 12,82% em Salvador, 10 27% em Campo Grande, 5,05% em Porto Alegre e 4,37% em Belo Horizonte.

Além disso, Rio de Janeiro e Belém, bem como Campo Grande foram afetadas por aumento de impostos (PIS/Cofins) incidentes sobre a tarifa de energia elétrica residencial.

“Foi o principal impacto do mês de maio, com reajustes em várias regiões, e foram altas relativamente fortes. Algumas também tiveram aumentos pesados nos impostos”, notou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

Agência Estado

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