Educação

Não há definição sobre Fies do segundo semestre, diz ministro

Ainda não há definição se haverá uma segunda edição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) em 2015.

Tradicionalmente, o crédito estudantil era ofertado de forma contínua: de janeiro a junho para o financiamento referente ao 1º semestre e, de julho a dezembro, para o 2º período do ano. Neste ano, o governo reduziu o prazo para pedidos de início de ano –a data limite agora é 30 de abril.

O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirmou nesta quarta-feira (25) ainda não ter “nenhuma decisão sobre esse fato”. Sem apontar uma data, ele destacou que a partir da próxima edição, haverá uma definição prévia de contratos disponíveis do Fies, a exemplo do que hoje acontece, por exemplo, com o Prouni (oferta de bolsas para alunos de baixa renda).

“O que vamos fazer com o Fies a partir da próxima edição? A vaga será previamente anunciada. Mas nunca foi. [Vai ser] na próxima edição. Estamos fazendo avaliação para ver. Pode ser no segundo semestre [deste ano] ou no primeiro [semestre de 2016]”, disse após participar de comissão geral na Câmara dos Deputados que tratou do assunto.

Costa, no entanto, desconversou quando questionado novamente sobre abertura do Fies no segundo semestre. “Vamos acabar o primeiro [processo de financiamentos, que se encerra em abril]. Já falei do Sisu do segundo semestre? Não. Como estamos numa transição, estamos analisando agora todas essas aberturas que vamos ter para as próximas etapas. Não há nenhuma definição”.

‘PRA QUE FILA?’

Segundo Costa, todos os 1,9 milhão de contratos em vigor poderão ser prorrogados. Além disso, outras 201 mil novos contratos já estão garantidos.

“Qual é a crise que existe? Pra que fila em porta de faculdade?”, questionou o ministro ao dar a garantia de continuidade dos contratos em funcionamento. Ele defendeu ainda o teto de reajuste de 6,4% nas mensalidades de cursos do Fies.

Para ele, a trava foi usada “para proteger o estudante”.

Folha Press

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Diversos

"CONSOLO": Dólar não está descontrolado, mas permanecerá alto, diz ministro

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça-feira (17) que o câmbio não está fora de controle e que o dólar tende a se estabilizar, mas em um patamar mais alto.

Segundo Barbosa, o câmbio “mudou de nível”, voltando aos patamares de 2000 e de 2006, e se ajustou a condições internas e externas.

“Agora há um realinhamento da taxa de câmbio devido a fatores internos e externos -caiu o preço das commodities, dólar subindo no mundo inteiro”, defendeu.

Nesta terça, a moeda americana bateu R$ 3,28.

RECUPERAÇÃO

Barbosa, que participa de audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, afirmou que a economia brasileira deve começar a se recuperar ainda no segundo semestre deste ano, quando os efeitos restritivos do ajuste fiscal em curso for absorvido.

“Estamos trabalhando para antecipar essa recuperação, para que ela posa acontecer a partir do terceiro trimestre. Estamos tomando medidas para recuperar confiança, recuperar investimentos. Passados os efeitos dessas medidas, a economia se adapta e volta a crescer”, disse.

Segundo o ministro, as ações do governo para aliviar o quadro fiscal envolvem mais redução de despesas do que aumento de receitas.

O ajuste -que o governo projeta em torno de R$ 111 bilhões- deve ser atingido 70% por meio do corte de despesa e 30% em aumento da receita -com arrecadação maior de impostos e outras contribuições, disse.

“O governo está propondo pequena elevação de arrecadação, mas não haverá aumento da carga tributária”, disse Barbosa, defendendo que essas receitas estão estáveis desde 2002, em torno de 15% do PIB.

“Entendemos o impacto [da elevação de impostos] em alguns setores, o impacto político, e não iríamos propor um aumento de receitas se achássemos que elas não são necessária. Elas são necessárias porque vão garantir o reequilíbrio fiscal e o crescimento da economia. E elas não significam aumento de carga tributária.”

INFLAÇÃO

Barbosa afirmou que as medidas em curso, como aumento das tarifas de energia e de impostos sobre a gasolina, terão impacto na inflação apenas neste ano.

“É um aumento temporário, fruto desse realinhamento de preços. A política econômica será capaz de absorver o impacto desse realinhamento e trazer a inflação para baixo”, disse.

“Não tão rapidamente quando desejamos, mas a expectativa de mercado é que o impacto do realinhamento de preços aconteceu sobre a inflação deste ano. A expectativa do ano seguinte estão iguais ou menores do que o mercado estava prevendo”, emendou.

Folha Press

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Saúde

Brasileiros irão substituir estrangeiros em nova etapa Mais Médicos, diz ministro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou nesta quinta-feira (26) que o Mais Médicos irá continuar e que, ao fim do período de participação no programa, os estrangeiros que hoje atuam nas unidades de saúde devem começar a ser substituídos por brasileiros em novos processos de seleção.

“O programa veio para ficar, e vai se consolidar dessa maneira. A tendência é uma progressiva substituição dos médicos estrangeiros pelos brasileiros”, afirma.

A afirmação ocorreu após anúncio, em reunião com secretários de saúde, do resultado das inscrições para a 2ª chamada do programa, que passou por mudanças neste ano. Desde o lançamento, o Mais Médicos é alvo de críticas de entidades médicas devido à participação de estrangeiros sem revalidação do diploma.

Das 835 vagas restantes disponíveis na 2ª chamada, apenas 85, em 47 municípios, ainda não foram ocupadas. A maior parte localiza-se em municípios mais afastados e na região Norte, afirma.

Isso significa que, do total de 4.146 vagas ofertadas após a ampliação do programa, 4.061 já foram preenchidas. As vagas ainda disponíveis irão para a terceira chamada, ainda com prioridade para brasileiros.

Os médicos que se inscreveram na nova chamada, no entanto, ainda precisam se apresentar à prefeitura dos municípios para confirmar a participação. Caso ainda sobrem vagas, o processo de seleção será aberto para brasileiros formados no exterior e, em seguida, para estrangeiros.

Para Chioro, o recorde de inscrições de brasileiros pode fazer com que não seja necessário um novo convênio com a Opas (Organização Pan-americana de saúde), responsável pela vinda dos médicos cubanos ao país. Hoje, os médicos cubanos respondem por 79% do total de profissionais que já atuam no Mais Médicos. “É muito pouco provável que não completemos todas essas vagas com brasileiros. Desta vez não vai chegar a Opas”, afirma.

Ainda segundo o ministro, a tendência é que os estrangeiros sejam substituídos por brasileiros assim que mais vagas forem abertas -neste ano, o processo de seleção passará a ocorrer a cada três meses. Anteriormente, não havia prazo determinado.

Folha Press

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Diversos

"Ninguém é dono da verdade", diz ministro sobre benefícios trabalhistas

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta quarta-feira (11) que o governo está fazendo cálculos e vai se sentar novamente com centrais sindicais para discutir as mudanças em benefícios trabalhistas e previdenciários feitas por meio de medidas provisórias publicadas no apagar das luzes de 2014.

No entanto, o governo ainda não tomou posição se deve recuar em algum ponto, afirmou Dias. “Mas o fato de estar dialogando, o fato de ter se reunido tantas vezes com as centrais sindicais e todos os setores… É histórico isso. Ninguém é dono da verdade.”

“O que é certo é que a presidenta não vai fazer nada que represente prejuízo para o trabalhador”, defendeu o ministro, que disse ser favorável ao diálogo e sugeriu até ter posição contrária à do governo.

“Sou de um partido trabalhistas, tenho minhas razões políticas e ideológicas, mas publicamente eu faço parte de um governo, minha obrigação é defender as posições do governo”, afirmou.

NEGOCIAÇÕES

O governo vai se reunir com as centrais sindicais em 25 de fevereiro. Estão na pauta as medidas que alteraram regras de acesso ao seguro-desemprego, abono salarial, auxílio doença, seguro defeso e pensão por morte.

Depois de contestação das centrais sindicais, a disputa do governo para manter essas mudanças, que podem contribuir com uma economia de R$ 18 bilhões este ano, agora está sendo travada no Congresso, onde as medidas serão votadas.

Até a base aliada do governo ameaça fazer resistência a essas medidas.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. O trabalhador não pode pagar pela incompetência desse governo. Ela mentiu e mentiu, e eu idiota ainda votei nessa mulher.

  2. VAMOS DERRUBAR O FSMIGERADO FATOR PREVIDENIARIO. ATE QUE PONTO AS ALTERACOES REALIZADAS NO SEGURO DEDEMPREGO E APOSENTADORIA TEM O DEDO DO EX MINISTRO DA PREVIDENCIA GARIBALDI ALVES FILHO???

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Economia

"CONSOLO": Aumento nas bandeiras tarifárias para energia será menor que 50%, diz ministro

O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse nesta quinta-feira (5) que acredita em um reajuste inferior a 50% para as bandeiras tarifárias.

O sistema, vigente desde janeiro, faz com que o consumidor pague mensalmente acréscimos em sua conta de luz caso o uso das usinas térmicas esteja sendo feito em larga escala no país, já que elas custam mais caro.

Os preços adicionais estabelecidos são de R$ 3 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, para a bandeira vermelha, e de R$ 1,50 a cada 100 kWh, para a bandeira amarela.

Por decisão do governo e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o sistema agora será modificado, para que também considere gastos extras da energia vinda de Itaipu, dos contratos adicionais de energia para as distribuidoras e o risco hidrológico (diferença entre quantidade de energia prevista e a de fato entregue pelas usinas).

Com todos os novos custos, o preço fixado para as bandeiras deve subir até março, segundo previsões da agência reguladora.

“O reajuste da bandeira, acredito, será menor que 50%, mas isso é papel da Aneel, não quero fazer especulação sobre números”, disse Braga.

Ainda que traga aumentos imediatos para o consumidor, o ministro defende a mudança e diz que, por meio dela, será possível ter “uma dinâmica melhor na questão tarifária”.

Braga considera que o modelo trará “transparência absoluta” sobre a situação energética do país e que, apesar de elevar a conta de luz durante determinados meses, a bandeira também poderá ser verde (sem acréscimos para o consumidor) caso o clima apresente melhora.

“Nós estamos fazendo uma reestruturação do setor elétrico desde que chegamos aqui. Essa reestruturação passa por uma revisão tarifária”, complementou o ministro.

PETROBRAS

Questionado sobre as mudanças na Petrobras, Braga disse apenas que a presidente Dilma Rousseff ainda precisa tomar uma decisão sobre os novos nomes para comando da estatal. “Conforme já esperado, creio que até amanhã teremos as informações”, concluiu.

Folha Press

Opinião dos leitores

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Política

Não formamos governo com 'toma lá, dá cá', diz ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais)

O ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) confirmou nesta terça-feira (20) que se reuniu com parlamentares de partidos nanicos na semana passada e que, na ocasião, os deputados o questionaram se poderiam fazer indicações para o segundo e terceiro escalões.

O ministro, no entanto, negou que tenha condicionado a possibilidade de alocar esses políticos no governo em troca de apoio à candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara dos Deputados.

Reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira (20) mostra que deputados relataram que o governo federal tem oferecido cargos em troca de apoio ao petista na disputa.

O principal adversário de Chinaglia é o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tido como desafeto pelo Planalto. Segundo o peemedebista, todos os dias deputados relatam a ele a oferta de cargos.

“Todos os dias recebo relato de deputados abordados por ministros do Palácio tentando fazê-los mudarem para a candidatura do Chinaglia. Abordados com todo tipo de proposta e de cobranças, incluindo ofertas de cargos, segundo me relatam”, afirmou Cunha.

Representantes de um recém-formado bloco de oito partidos nanicos, que somam 40 deputados, se reuniram na semana passada com Pepe Vargas.

Deputados que fazem parte da coordenação desse bloco disseram à Folha de S.Paulo, em entrevistas gravadas, que houve pedido de apoio a Chinaglia e oferta de cargos no governo federal e em administrações estaduais e municipais ligadas ao PT.

Segundo Pepe, a acusação de Cunha e os relatos dos deputados não procedem. “Esses parlamentares me perguntaram como o governo os enxergaria neste momento e eles perguntaram se poderiam fazer indicações para a composição do governo”, relatou Vargas nesta terça, em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Na segunda, sua assessoria já havia negado a negociação de cargos.

De acordo com o ministro, ele respondeu aos deputados que eles teriam toda a legitimidade para fazer as indicações. “Isso faz parte. Mas o governo não está formando as indicações para segundo e terceiro escalão com base nesse critério. Não vai ser com base nisso que a gente vai definir”, disse.

Questionado sobre o motivo de a presidente Dilma Rousseff ter deixado para concluir as indicações para os segundo e terceiros escalões de seu governo apenas após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, marcadas para 1º de fevereiro, o ministro afirmou que isso se deu justamente para mostrar que a definição do comando do Congresso não influenciaria na formação do governo.

“Quem vai definir as eleições na Câmara não é o governo. […] Nós não formamos nosso governo com toma lá, dá cá. Mas é evidente que o governo vai ser formado por pessoas indicadas por partidos e por pessoas que não são de partidos. Desconheço qualquer governo que não seja formado assim. Isso é democrático. É legitimo”, disse.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Quem é esse adolescente? Será que ele tem o ensino fundamental? Mudando de assunto, o amigo João BR comentou no lugar errado, o assunto aqui é sobre istória da carochinha.

  2. A Organização das Nações Unidas apelou, nesta terça-feira, ao governo da Indonésia para que restabeleça uma moratória suspendendo as execuções de condenados à pena de morte e faça uma “revisão completa” de todos os pedidos de clemência; por meio da porta-voz para Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, a ONU criticou a execução, no fim de semana passado, de seis condenados por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer, apesar de vários apelos nacionais e internacionais; agora, o governo da presidente Dilma Rousseff tenta salvar outro brasileiro, Rodrigo Gularte, do corredor da morte; gestões do Itamaraty, criticadas no Brasil, já receberam apoio da Holanda, da Austrália e agora da ONU.
    Fonte: Brasil247

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Economia

COMO SE FOSSE POUCO: Aumento da tarifa de luz será "com certeza" menor que 40%, diz ministro

O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse, nesta quarta-feira (14), que o aumento médio da energia elétrica neste ano será “com certeza” menor que 40%.

Sem responder de quanto será o reajuste, Braga deu indícios de que o governo já está renegociando os prazos de pagamento dos empréstimos feitos ano passado pelas distribuidoras, que somam R$ 17,8 bilhões.

“Como eu disse, existe nesse momento uma reunião marcada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para aprovação [do valor] da CDE”, disse.

Chama “Conta de Desenvolvimento Energético”, a CDE funciona como o fundo do setor elétrico, responsável por fazer todos os pagamentos de programas sociais e subsídios tarifários.

A Aneel definirá, no próximo dia 20, qual será esse valor em 2015.

Após essa decisão, os consumidores saberão quantos bilhões terão de pagar a mais pela energia elétrica neste ano. O valor será repassado na forma de aumento na tarifa.

Com maior preço da energia, o governo conseguirá viabilizar seu planejamento de gastos e investimentos no setor.

A conta deve será maior para o consumidor neste ano pois o Tesouro Nacional não fará mais nenhum aporte na conta, segundo informou o governo.

“Com a base na aprovação da CDE, serão distribuídas as cotas para cada distribuidora. Então elas entrarão com seus processos para o reajuste extraordinário”, afirmou Braga.

“Aprovada a revisão extraordinária, nós teremos uma outra situação que é o impacto financeiro [do reajuste extraordinário] no reajuste ordinário, que acontece no aniversário de cada uma das distribuidoras”, explicou.

AJUSTES

Segundo Braga, o impacto do primeiro reajuste trará uma “mudança significativa” para a segunda correção de preços que será aprovada pela Aneel, dando a entender que o reajuste ordinário, o segundo, será menor que as previsões.

Além disso, outro ponto que deve ser responsável por limitar esse segundo aumento da conta de luz foi tratado por ele como “renegociação das distribuidoras” sobre os “contratos que eles fizeram no ano passado”.

Caso os prazos de pagamentos dos empréstimos tomados pelas distribuidoras passem de dois para quatro anos, como se diz internamente no governo, o percentual de aumento na tarifa pode ser menor.

Se fossem repassados para o consumidor, de uma só vez, os dois empréstimos de 2014, de R$ 17,8 bilhões, e os R$ 2,5 bilhões do empréstimo previsto em 2015, o consumidor teria de pagar ao menos R$ 20,3 bilhões, sem considerar o efeito dos juros. O equivalente a quase 20% de aumento na tarifa.

Braga disse também que haverá uma “melhoria dos recebíveis e da geração de caixa do setor elétrico”, para amenizar esses efeitos, sem entrar em detalhes.

Mesmo listando esses possíveis efeitos, Braga se recusou a estimar o aumento que será percebido pelo consumidor.

“Não posso falar em campo de hipótese”.

PETROBRAS

Na manhã desta quarta-feira (14) a diretoria da Petrobras esteve com o ministro para, segundo ele, discutir plano de negócios e plano de investimentos da empresa.

Toda a equipe da petroleira, incluindo a presidente, Graça Foster, evitou falar com a imprensa.

O ministro disse que foram discutidos também os contratos que estão em vigor com empresas envolvidas no escândalo de corrupção investigado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.

A decisão sobre o que fazer com esses contratos, no entanto, ainda dependeria de orientações da CGU, AGU e do Ministério Público Federal.

“Esses contratos estão de pé ainda, dependendo da orientação, que não é da Petrobras ou Ministério de Minas e Energia. Dependemos desses órgãos para que possamos ter um diagnóstico mais preciso e tomar providencias”, afirmou.

O cenário de preços internacional do petróleo também foi discutido, mas Braga defendeu que ainda não há mudanças previstas.

“Ainda não estamos com esse cenário decidido. Estamos analisando, como fizemos com o setor elétrico”, afirmou. “Foi a primeira reunião com setor de óleo e gás, vamos ter mais reuniões para formular um diagnóstico e percorrer o mesmo percurso que estamos fazendo com o setor elétrico.”

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Ele disse só menos que 40 por cento, só Ministro que o Sr. esta esquecendo que nem toda
    população ganha o super salário que todo mês cai na sua conta bancária. É brincadeira um negócio desse. Fala sério. Faltou sabedoria, seja sensato.

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Finanças

Governo não vê necessidade de outra CPI da Petrobras, diz ministro

Por interino

O ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) afirmou nesta quinta-feira (8) que o governo não vê a necessidade de se instalar outra CPI (comissão parlamentar de inquérito) para que deputados e senadores investiguem as denúncias de corrupção na Petrobras.

Segundo o ministro, o país possui órgãos públicos de investigação que são mais eficientes que uma CPI. “Nós entendemos que em um país que tem um Ministério Público que atua, que tem uma Controladoria-Geral da União que atua, que tem um Judiciário que atua e uma Polícia Federal que atua, isso é muito mais eficiente e não há necessidade de CPI. Achamos que elas funcionam e por isso elas estão sendo eficientes”, disse.

Contrariado por ter tido seu nome envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), escreveu nesta quinta em sua página do Twitter que irá atuar para que a bancada do partido assine o pedido de criação imediata de uma nova CPI da Petrobras no Congresso.

A declaração é um recado ao Palácio do Planalto, que privilegiou na reforma ministerial indicações políticas com maior trânsito no Congresso numa tentativa de ter maior controle sobre a base governista e impedir inclusive a instalação de uma nova comissão para tratar dos desvios da empresa.

Setores do PMDB interpretaram o gesto como uma movimentação para enfraquecer o partido, maior aliado do governo.

Além disso, a citação do nome de Cunha na Operação Lava Jato pode complicar a sua candidatura à Presidência da Câmara. Conforme a Folha de S.Paulo publicou, um policial federal preso na Operação Lava Jato citou o peemedebista como destinatário de recursos do esquema montado na estatal.

A reportagem apurou que, em sua delação premiada à Força Tarefa do Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef também mencionou Cunha como beneficiário do esquema. Cunha nega as acusações.

O Ministério Público Federal pedirá ao Supremo Tribunal Federal para investigá-lo. Cunha nega qualquer ligação com o esquema de irregularidades e defende que a citação ao seu nome é frágil.

INDEPENDÊNCIA

Apesar de o governo temer problemas caso Cunha seja eleito como presidente da Câmara, Pepe Vargas afirmou que o Executivo não irá interferir em assuntos administrativos do Legislativo “por respeitar a independência e a harmonia dos poderes”.

O PMDB é a segunda maior bancada da Câmara, com 66 deputados. Além do controle da bancada, Cunha tem forte influência em outras legendas. Alguns parlamentares dizem inclusive que ele comanda uma bancada suprapartidária. O líder do PMDB enfrenta resistências do Palácio do Planalto.

A discussão de uma nova CPI deve ocorrer em fevereiro, quando o Congresso retoma as atividades após o recesso. No ano passado, o governo conseguiu controlar a CPI que tratou das denúncias de corrupção na empresa, mas teme os desgastes políticos de uma nova investigação e prefere deixar os desdobramentos com a Justiça.

Cunha responsabiliza adversários pela divulgação de seu suposto envolvimento com a operação Lava Jato. Ele disputa a presidência com Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-RJ).

SEGUNDO ESCALÃO

O ministro afirmou ainda que a composição do governo no segundo escalão obedecerá a três critérios específicos. “Queremos que as indicações tenham competência e capacidade de gestão para as funções que vierem a ser ocupadas. O segundo critério é o do histórico de probidade das pessoas e o terceiro é o de equilíbrio entre os partidos da coalização que elegeu a presidente Dilma Rousseff”, disse Vargas.

Segundo o ministro, o esclarecimento foi feito por ele nesta quinta para evitar especulações na imprensa.

“Nós encaramos todas as manifestações que eventualmente que um pode estar melhor posicionado como normais. Não conheço nenhum governo na face da Terra que tenha sido constituído e eventualmente não possa haver uma queixa”, disse.

Pepe Vargas afirmou que o governo discutirá com o Congresso apenas os assuntos inerentes à pauta legislativa. Ele, no entanto, não detalhou quais são as prioridades do governo para este ano no Congresso.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Interessante como a lógica muda quando nós somos o alvo, não?
    Em artigo publicado nesta sexta-feira, o colunista Merval Pereira, do Globo, abraça precipitadamente a deslavada defesa do PSDB e diz que a denúncia de que o ex-governador mineiro Antonio Anastasia teria recebido R$ 1 milhão desafia a lógica, pois ele não faria parte 'do esquema governista que controlou o petrolão'.
    Como ele sabe?
    Pois Alberto Youssef não é doleiro da Petrobras ou do 'petrolão', mas sim das empreiteiras, em todos os seus esquemas, inclusive um que envolve a Cemig (Empresa de Minas Gerais).
    Viram como os Tucanos nem precisam de Advogados? Com uma defesa montada pelo grupo de imprensa coordenado pelo Instituto Milênio financiado por "vc sabe quem"…

  2. EVIDENTE QUE NÃO.
    QUANDO MAIS ABAFADO FICAR O ESCÂNDALO DO PETROLÃO MELHOR PARA O PT E TODA SUA BASE ALIADA ENVOLVIDA.

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