Judiciário

Após julgar os principais processos da Lava Jato, Sergio Moro deve aceitar convite de Jair Bolsonaro para ocupar uma vaga no STF, diz Valor

Foto: Valor

Sergio Moro deve aceitar um convite de Jair Bolsonaro para ocupar uma vaga no STF, diz o Valor.

E por que não aceitaria?

Celso de Mello só vai se aposentar em novembro de 2020. Até lá, Sergio Moro já terá julgado todos os principais processos da Lava Jato – e será infinitamente mais valioso em Brasília do que em Curitiba.

Confira reportagem na íntegra:

Cotado para ocupar uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF) na hipótese de Jair Bolsonaro (PSL) sagrar-se vencedor do segundo turno da eleição à Presidência, o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato no Paraná e titular da 13ª Vara Federal Criminal em Curitiba, não foi – ao menos ainda – contatado por integrantes do núcleo mais próximo do capitão da reserva do Exército e líder das pesquisas de intenção de votos para o Palácio do Planalto.

Apesar de pessoas próximas de Bolsonaro já garantirem que Moro é o principal nome cotado para ocupar vaga no STF em um eventual governo do presidenciável do PSL, por ora não houve sequer sondagem ao magistrado que conduz os processos e inquéritos da Lava-Jato desde março de 2014, conforme apurou o Valor .

Ontem, o jornal ‘O Estado de S. Paulo’ publicou entrevista com o presidente do PSL e braço direito do presidenciável, Gustavo Bebianno, em que o advogado, que pode assumir o Ministério da Justiça caso Bolsonaro seja eleito, disse que Moro é um nome cogitado para o Supremo.

Quem conhece Sergio Moro mais proximamente garante que o juiz não tem interesse em entrar para a Política, seja pelo Executivo ou Legislativo. Já se tornar ministro do STF é outra história. Ele estaria inclinado a aceitar eventual nomeação presidencial ao Supremo, por entender que a função de ministro de tribunal superior faz parte da trajetória de carreira jurídica.

A aposentadoria compulsória no STF ocorre aos 75 anos de idade. Em novembro de 2020, o ministro Celso de Mello, atual decano da Corte, completará o tempo de aposentadoria. Marco Aurélio Mello entrará na compulsória em julho de 2021. Portanto, se eleito, Bolsonaro poderá nomear ao menos dois nomes para completar o quadro de 11 ministros que integram o Supremo. A ministra Cármen Lúcia já afirmou publicamente que pensa em se aposentar em 2019. Nessa hipótese, Bolsonaro poderia indicar até três pessoas para o STF, caso seja eleito presidente da República em 28 de outubro.

Candidato derrotado à Presidência no primeiro turno, o presidenciável Alvaro Dias (Pode-PR) usou o nome de Sergio Moro como uma de suas bandeiras de campanha. Prometeu que, se fosse eleito, nomearia o juiz da Lava-Jato para chefiar o Ministério da Justiça. Emissários de Dias chegaram a sondar o magistrado para saber se ele aceitaria tal convite, mas ele não sinalizou interesse.

Com informações do Valor e O antagonista

Opinião dos leitores

  1. Será uma grande aquisição. O STF e o Brasil só terão a lucrar. No entanto essa discussão deveria aguardar mais alguns dias.

  2. O juiz já disse que não foi convidado. Vamos aguardar pra ver se realmente esse convite virá, caso realmente venha, será a única bola dentro.

    1. Chora não, Leo. Vc é muito mimimi… vá visitar seu preso de estimação em Curitiba!

  3. BG
    O presidente que se elegerá dia 28 já começará muitíssimo bem sua gestão, esse STF precisa ser altivo e com Ministros de CARÁTER, independentes e ÍNTEGROS, tem que ser feito uma limpeza na mais alta corte da Nação que está IMPREGNADA por indivíduos desqualificados desmerecendo a nobre função que exercem.

  4. O STF começará a recompor sua função maior, legislar pela lei e não de acordo com a indicação política como vemos hoje abertamente através de Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes.
    Seria essa uma das razões de Gilmar Mendes dizer que se Bolsonaro for eleito, ele pede aposentadoria?
    Outro nome muito bom para compor o STF, está entre os procuradores da lava jato.
    O STF precisa voltar a ter o respeito por ser uma côrte que legisla baseado na Constituição e suas decisões plenária. Hoje o que é decidido em plenário é ignorado na segunda turma que decide por convicção pessoal. A justiça não é comporta para isso, nenhum decisão judicial deveria ter como sentença qualquer preceito pessoal, a legislação deveria ser respeitada.

  5. Certamente a justiça de primeira instância perderia muito com a possível nomeação de Moro para o STF, entretanto um juiz como este levaria seriedade, ou ainda mais seriedade, caso prefiram esta segunda colocação, ao mencionado Tribunal e, consequentemente, traria esperança ao povo Brasileiro. Não que a esperança de dias melhores esteja depositada num homem ou em um Tribunal, mas a retidão deste magistrado, até agora demostrada, nos leva a crer que ela – retidão – não cessará. Esta opinião não tem cunho partidário, ela faz menção ao trabalho deste juiz de uma forma ampla.

    1. quero ver quando descobrirem que não existe mito. kkkkkk print nos bolsominions

    2. Gilmar, tofoli e levanovisk vão ficar pianinho. Kkkkkkk tô com pena de luladrão. Kkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkk

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