Judiciário

Delação homologada no STF: Gleisi Hoffmann recebeu R$ 3,8 milhões, diz Palocci

A Veja informa que o acordo de delação firmado entre Antonio Palocci e a PF, homologado pelo ministro Edson Fachin, do STF, conta com 23 anexos — que tratam de 12 políticos, entre ex-ministros de Estado, parlamentares e ex-parlamentares, e 16 empresas.

No anexo 12 da delação, o ex-ministro petista diz que Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, recebeu R$ 3,8 milhões na campanha de 2010, quando foi eleita senadora pelo Paraná.

Segundo Palocci, a Odebrecht teria repassado R$ 2 milhões a Gleisi, via caixa 2. A OAS, de Léo Pinheiro, mais R$ 800 mil. E a Camargo Corrêa, R$ 1 milhão em um acordo que teria como objetivo enterrar a Operação Castelo de Areia no STJ.

Com informações da Veja

Opinião dos leitores

  1. o pior é vc ver muitos lutando para essa turma voltar , ia acabar todos os cidadãos correto , ser destruído por está facção chamada PT é PMDB ,

  2. O interessante, no comportamento desses noiados petistas, é o seguinte: Nada do que foi feito nos treze anos dos governos do PT é verdade, mesmo com a confissão de Palloci, e dos donos das empresas que pagavam propina.
    O monge do Lula, ou Santo, se assim preferirem recebe um sítio de um colega para usufruto eterno.
    Recebe um triplex, totalmente ambientado e reformado, por que, provavelmente alguém se compareceu pelo fato, dele ter um dedo a menos.
    Seu filho recebe uma bolada de dinheiro e se transforma em Ronaldinho dos negócios.
    As suas amantes, nadam em cargos com excelentes salários.
    O mesmo rebaixa o Brasil a financiador de projetos em ditaduras.
    O Brasil dia refinarias, pelo fato de ter muitas.
    Compra uma refinaria obsoleta, a ruivinha, por um preço estratosferico, agora foi a anta.
    Pelo fato do Queiroz ter se metido em coisas esquisitas, vamos apagar tudo, inclusive a derrocada da Petrobras.
    Bom, vou para, essa rapaziada do PT é de difícil convencimento. Continuem defendendo e votando neles, em todo canto tem idiotas.

    1. Vou concordar com você Mariana, o mundo tem que esquecer o que foi provado no mensalão, revelado no petrolão e na lava jato. Sequer devem ir atrás de desvendar a caixa preta do que foi jogado fora via BNDES. Tem que para tudo e seguir o Queiroz, tem que esquecer toda corrupção registrada entre 2003 e 2016 e correr atrás de Queiroz.
      Tem que esquecer tudo que está em nome de amigos, em nome dos amigos do amigo, em nome dos padrinhos e se preocupar só e exclusivamente com Queiroz.
      O detalhe é que o Brasil ainda não é a ditadura que vocês querem

  3. Enquanto o Brasil não acabar com a tal de imunidade parlamentar,esses políticos nao deixam de roubar o erário!!!….cadeia nessa quadrilha!!!!

  4. Essa vagabunda ainda leva uma cadeia grande, eu vou rir muito, pensa que ao roubar muito, defender ladrão do dinheiro do povo, acabar com o país, e ficava totalmente impune. Nem que seja com o senhor lá de cima, mas irá responder pelos seus atos canalhas que protagonisou, inclusive o de enganar o povo.

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Judiciário

Lula recebeu propina em dinheiro vivo da Odebrecht, diz Palocci em delação; ex-ministro ainda diz que petista ainda ganhou pela obra da Usina Hidrelétrica Belo Monte

Em delação, Palocci diz que Lula recebeu dinheiro em espécie de propina da Odebrecht — Foto: Reprodução/JN

O ex-ministro Antonio Palocci, delator da Operação Lava Jato, relatou entregas de dinheiro em espécie, de propina paga pela Odebrecht, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Palocci, Lula lhe pedia que não comentasse com ninguém a respeito do assunto.

A delação também cita que Lula recebeu propina pela obra da Usina Hidrelétrica Belo Monte e que Dilma Rousseff, quando ainda era candidata, soube dos pagamentos da Andrade Gutierrez ao PMDB e autorizou que continuassem. Ela, porém, teria negado que a empreiteira fizesse repasses ao PT.

As informações estão em um termo da primeira delação fechada por Palocci com a Polícia Federal de Curitiba. O depoimento foi prestado em 13 de abril de 2018, e a delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em junho do ano passado. Nesta quinta-feira (17), o depoimento foi anexado ao inquérito da PF sobre a Usina de Belo Monte, que tramita em sigilo.

Um trecho da delação diz: “[Palocci] Também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula”.

O ex-ministro afirmou ter entregue R$ 50 mil ao ex-presidente, dentro de uma caixa de celular, no Terminal da Aeronáutica em Brasília (DF), durante a campanha de 2010. Um ex-motorista de Palocci chamado Claudio Souza Gouveia, ouvido pela PF em agosto do ano passado no inquérito sobre a Usina de Belo Monte, diz ter testemunhado o encontro.

Outro trecho da delação de Palocci diz: “Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega”.

De acordo com Palocci, essa cobrança do ex-presidente a caminho do aeroporto foi presenciada por outro motorista, chamado Carlos Pocente, que inclusive brincou perguntando se toda aquela cobrança de Lula era apenas pela garrafa de uísque. Pocente também foi ouvido pela PF no inquérito.

Em resposta, Palocci disse que “era óbvio que a insistência de Lula não era por bebida, e sim pelo dinheiro; que o motorista afirmou ao colaborador que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie”.

O G1 procurou a defesa do ex-presidente Lula e aguarda um posicionamento. Em outras ocasiões, a defesa de Lula disse que o ex-presidente nunca cometeu atos ilícitos. O G1 também tenta contato com as defesas de Branislav Kontic e com a empreiteira Odebrecht.

O que disseram os motoristas à PF

Em seus depoimentos à PF em agosto passado, os ex-motoristas citados por Palocci disseram ter testemunhado as entregas do ex-ministro a Lula.

Claudio Souza Gouveia disse que por diversas vezes levou Palocci até o Terminal da Aeronáutica em Brasília para levar a Lula presentes e outros objetos.

Gouveia recordou que, entre os presentes, estavam caixas de uísque, celulares e canetas. Elas eram entregues por Palocci, que voltava minutos depois ao carro. O motorista, no entanto, declarou que nunca soube se as caixas continham efetivamente os produtos.

Ele também disse ter visto o ex-ministro carregando grandes quantidades de dinheiro em espécie. Em algumas oportunidades, Palocci teria dito se tratar de documentos, mas fazia um gesto com os dedos que indicavam ser dinheiro.

De acordo com Gouveia, o ex-ministro tinha pressa ao fazer esses deslocamentos.

Já Carlos Alberto Pocente, que foi motorista do ex-ministro por 30 anos, afirmou se recordar de um episódio, entre aqueles que envolviam dinheiro, no qual Palocci estava com muita pressa para levar uma caixa de uísque até Lula, no Aeroporto de Congonhas.

Também afirmou que houve um episódio em que ele levou o ex-ministro, que estava com uma maleta vazia, a um banco. Na volta, segundo o motorista, a maleta estava visivelmente cheia. Em seguida, conforme o depoimento de Pocente, eles foram para a sede do Instituto Lula.

Propina

Com relação à propina que Lula teria recebido pela obra de Belo Monte, Palocci disse que a empreiteira a Andrade Gutierrez pagou despesas ao Vox Populi e que, em benefício do ex-presidente, fez doações ao Instituto Lula e pagou palestras a Lula.

Já a empreiteira Odebrecht destinou R$ 15 milhões a Lula, de acordo com Palocci.

O pagamento foi feito a pedido de Emílio Odebrecht, com operacionalização feita por Palocci e por Marcelo Odebrecht. Desse total, Palocci soube que R$ 4 milhões foram pagos por meio de doação oficial. O restante, disse, foi sacado em diversas oportunidades por Branislav.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Por enquanto só sabemos que o "omi" mais honesto do mundo ta curtindo Curitiba, já esta enjaulado a uns 8 meses.

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Polícia

DELAÇÃO REVELA ESQUEMA: Lula esteve em reunião que acertou propina na Petrobras, diz Palocci

Foto: Paulo Whitaker/Reuters – 25.8.2017

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria participado de uma reunião no Palácio do Planalto em que foi acertado o pagamento de propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010 envolvendo a construção de 40 navios-sonda da Petrobras.

A informação consta no acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci, que estava em sigilo até esta segunda-feira (1º).

Um trecho da delação cita a suposta reunião.

“Que, inclusive, pode afirmar que participou de reunião, no início de 2010, na biblioteca do Palácio do Alvarada, com a presença também de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e José Sérgio Gabrielli, na qual o então presidente da República foi expresso ao solicitar do então presidente da Petrobras [Gabrielli] que encomendasse a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do Partido dos Trabalhadores com a eleição de Dilma Rousseff, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava”.

Palocci disse ainda à Polícia Federal que aquela “foi a primeira reunião realizada por Luiz Inácio Lula da Silva em que explicitamente tratou da arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobras”.

O advogado de Antônio Palocci, Tracy Reinaldet, diz que “continuará colaborando com a Justiça, esclarecendo os fatos que são objeto do processo e apresentando suas provas de corroboração.

A delação do ex-ministro petista cita ainda outro episódio, em 2007, que envolve a nomeação de Jorge Zelada, indicado pelo MDB, para ocupar a diretoria internacional da Petrobras. Segundo o documento, o executivo fez um contrato de US$ 800 milhões com a empreiteira Odebrechet, que renderia US$ 40 milhões (5% do total) de propina.

Devido à “tamanha ilicitude revestida nele [contrato], teve logo seu valor revisado e reduzido de US$ 800 para US$ 300 milhões”, complementa o documento.

O R7 tenta contato com as defesas de Lula e Dilma.

R7

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