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Justiça do DF tranca ação contra Lula em caso de propinas da Odebrecht

Foto: Ricardo Stuckert/.

A Justiça Federal do DF determinou, na última sexta, o trancamento da ação penal em que o ex-presidente Lula era acusado de corrupção para favorecer o aumento do limite da linha de crédito da Odebrecht com o BNDES.

A investigação, iniciada em 2016, era um desmembramento da Lava-Jato e apurava o financiamento da exportação de bens e serviços entre Brasil e Angola. Lula e os ex-ministros Antônio Palocci e Paulo Bernardo eram acusados de receber 64 milhões de reais destinados ao PT pela empreiteira.

A decisão é do juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10ª Vara da Justiça Federal do DF e vale também para os demais réus do processo, entre eles ambos os ex-ministros e o empresário Marcelo Odebrecht.

No despacho, o magistrado acolheu a manifestação da defesa de Lula e afirmou que, embora os elementos no processo tenham capacidade de indicar condutas criminosas do ex-presidente, a decisão da 2ª turma do STF, que considerou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro ao julgar o ex-presidente, tornou nula qualquer prova obtida a pedido dele.

Os advogados de Lula também argumentaram que o processo era baseado no ‘Quadrilhão do PT’, ação na qual Lula e outros petistas já haviam sido absolvidos em dezembro de 2019. Eles respondiam pelo crime de organização criminosa, por suspeita de desviar recursos públicos da Petrobras e outras estatais.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

    1. Não desencarna esse espírito passivo de explorado do brasileiro, sai luladrão, entra Bolsonaro, e continua o espírito de servidão. Pode roubar, espoliar, tirar direito naturais, mas vai ter sempre um serviçal, basta montar uma estratégia de dominação. pior que os dominados tem uma tese pra justificar a sua escravidão. São quase 600 anos e nada muda!

  1. Vamos fazer um movimento para canonizar o sujeito. Pelo visto todo dinheiro que foi devolvido pelas delações premiada na lava jato não foi fruto de roubo. Esse santo homem é incapaz de fazer isso..Todos ao vaticano para ser canonizado em vida..

  2. Se eu fosse um policial de vergonha na cara eu nunca mas colocaria uma algema em um ladrão depois dessA.

  3. Esse é o representante maior de toda a corrupção e crimes de assalto ao erário público, sendo livre em mais um processo. É vergonhoso para o pais e para o mundo o que estamos fazendo, e ainda tem outro tanto de bandidos defendendo o sem vergonha e rindo a toa, aqui no brasil o crime sempre compensa, esse é o exemplo maior. VERGONHA

    1. Mi mi mi.
      Chora mais, gado🐮
      😂😂😂😂😂😂😂

    1. Próximo ano agente elimina esse inseto nas urnas.Quanto mais o judiciário favorece esse canalha a nação está se unindo para o levar a derrota.Amanhã será só uma prévia.

    2. Lula e Bolsonaro representam o que há de pior na política brasileira e se der um ou outro na próxima eleição para presidente (se Bolsonaro permitir que haja eleição), o país estará condenado ao caos. A única possibilidade de paz, desenvolvimento e segurança é a chamada terceira via, seja quem for dos nomes elencados. Lula precisa ser condenado pelos crimes provados que cometeu e que, por uma “virada” do STF, está sendo agora inocentado. Que moral terá a justiça brasileira em julgar e condenar Bolsonaro, como ele merece, se mantém Lula livre?

  4. É a cirurgia de restauração da virgindade da alma mais honesta do país. Depois que terminarem a lavagem e purificação o Vaticano finalmente poderá canonizar. Pena que empreiteiros e quadrilheiros também são perdoados no processo, mas tudo bem, é por uma boa causa.

  5. É bizarro. Não é engraçado, mas é piegas. Vão tornar o maior ladrao e charlatão da história, e ainda a sua corja, limpos etc.
    é uma vergonha.
    Pessoal devolveu bilhões ao erário, e tou vendo a hora eles receberem de volta.

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Judiciário

Lula ganhou mais uma no STF

Foto: Reprodução/via Congresso em Foco

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu nesta segunda-feira (28) que a Justiça Federal não poderá mais utilizar as informações do acordo de leniência da Odebrecht em uma das ações penais da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão vale para o inquérito relacionado à sede do Instituto Lula, no qual o ex-presidente chegou a ser considerado réu com mais três pessoas.

O caso está na lista de processos enviados à Justiça Federal do Distrito Federal depois que o STF declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para analisar quatro ações sobre Lula.

Nessa ação penal, o Ministério Público afirma que a construtora Odebrecht comprou um terreno de R$ 12 milhões para o instituto construir a nova sede. Segundo a denúncia, a compra seria propina para Lula. A defesa do ex-presidente nega essa acusação.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Essas almas sebosas,tem que ser eternamente gratos,por terem sidos indicados e nomeados ministros do STF,sem saberem de nada a não ser por serem admiradores e defensores dos corruptos e da corrupção.almas sebosas que envergonham o Brasil e o mundo .

  2. Na mesma proporção em que se ocupam em inocentar esse nojento desprezível, atacam o Presidente de todos os modos. A ditadura está presente, só os asnos não enxergam.

  3. Esse Sr. é um “SANTO” . Só fez o bem ao Brasil. Vai ser canonizado como São Lula ou Santo Lula ? Qual a melhor forma ? Ou cabra bom !

    1. Presidente eleito de lavada no primeiro turno já está de bom tamanho.

  4. O marreco condenou o Presidente Lula baseado em fantasias de delações… O ex-juiz ladrão tirou Lula da disputa, quebrou o país e ainda enfiou um genocida na presidência da república.
    Fico imaginando os trouxas que chamavam moro de herói…
    Antes que eu esqueça, das 17 ações contra Lula, 14 já foram arquivadas ou ele foi inocentado.

    1. Zé ruela, já vimos que vc é um ferrenho defensor de bandidos, logo ou é um semelhante ou é beneficiado de alguma forma, seu cabra de peia.

    2. Você é um ser desprezível. Nem vale a pena desconstruir essa falsa narrativa acima. Economia quebrada quem entregou foi o pt, energúmeno.

    3. Não seja idiota, o juíz que vc chama de ladrão, é o juíz que não tem uma acusação de roubo, muito pelo contrário ele recuperou 20 bilhões que tinham sido roubados da quadrilha comandada por esse que você e uma maioria do stf comandada por Gilmar mendes e levandovisk considera inocente, ou tiveram as sentenças de vários processos de corrupção anuladas, mesmo com a sentença condenatória na 2a instância confirmada. Por último, quem quebra o país é um ladrão de um trilhão de reais, ou quem estanca a roubalheira e recupera parte dos bilhões de reais roubados? Outra, só não recupera mais porque o stf impediu de continuar a recuperação. Não consigo entender o cara endeusar um ladrão, acho até que deve fazer o mesmo com um macho da mulher dentro de casa, deve tratar a pão de ló. Rsrsrs

    4. Esse é um tipo de “gente” que merece sofrer na vida. Por sua própria ignorância e estupidez

    5. Pura verdade, Tomaz…
      Mas Moro já está tendo o castigo que merece (queria o Supremo, acabou desempregado..kkkk)…falta o genocida…

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Política

Aécio pede ao STF absolvição sumária em caso de suposta propina da Odebrecht e Andrade Gutierrez

FOTO: Jorge William | Agência O Globo

A defesa de Aécio Neves pediu ao Supremo a absolvição sumária do deputado em inquérito sobre suposta propina de R$ 65 milhões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez.

A PGR ofereceu denúncia contra o mineiro no ano passado. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam ocorrido entre 2008 e 2011.

Segundo os investigadores, Aécio recebeu dinheiro das duas empresas como “contrapartida pelo exercício de influência e negócios da área de energia”, como o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, com as usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, pela Cemig e Furnas.

Em resposta ao Supremo, a defesa do deputado diz que, depois de quatro anos de investigações, “não há, rigorosamente, nenhum indício de qualquer irregularidade cometida por ele”.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Claro que o essetêefe vai dar!! Se soltou 2 Bandidos; um chefe do tráfico internacional de Drogas o outro um Ladrão condenado em 2as Instancias!

  2. Considerando a anulação das condenações do canalha, cachaceiro, analfabeto, corrupto e lavador de dinheiro de 9 dedos, chego a crer que seria justo para ele.

  3. Se até LULADRAO foi absolvido, o resto é fichinha. Solta logo tudo, e oficializa o brasil como o país dos ladrões e da corrupção.

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Diversos

Após Lava Jato, Odebrecht anuncia novo nome para o grupo, que se chamará Novonor

 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Odebrecht anunciou nesta sexta-feira (18) a alteração de seu nome, e que passa a se chamar Novonor. O nome abriga a holding com 25 mil empregados e seis empresas dos setores de engenharia e construção, mobilidade urbana e rodovias, petróleo e gás, mercado imobiliário, petroquímica e indústria naval.

Segundo a empresa, a nova denominação marca a transformação empreendida pela empresa nos últimos cinco anos, com mudanças de “processos internos” e “métodos de atuação”, agora “rigorosamente pautados pela ética, integridade e transparência”.

As alterações fazem parte de acordos que a empresa firmou com autoridades em virtude de seu envolvimento com esquemas de corrupção, em especial, a Operação Lava Jato.

“A empresa implantou um sistema de conformidade no padrão das grandes corporações internacionais, e que foi certificado há dois meses por um monitor independente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos”, diz nota da Novonor.

A Odebrecht foi uma das empresas mais correlacionadas e impactadas pela Operação Lava Jato desde 2015. Além do Brasil, há outros 11 países em que a Odebrecht admite ter pago propina para funcionários do governo, políticos e outras autoridades com o objetivo de obter contratos ou benefícios em obras, de acordo com relatório do Departamento de Justiça dos EUA.

“Não estamos apagando o passado. Passado não se apaga. Passado é exatamente o que ele é – passado. Depois de tudo o que promovemos de mudanças e de correção de rumos, estamos agora olhando para o que queremos ser: uma empresa inspirada no futuro. Este é o nosso novo norte”, afirma em nota Maurício Odebrecht, acionista majoritário do grupo.

Em 2020, as entranhas dos escândalos em que a Odebrecht esteve envolvida foram revelados pelo livro “A Organização”, da jornalista Malu Gaspar. Veja abaixo a reportagem do Fantástico.

Recuperação judicial

A perda de contratos e redução das operações colocaram a companhia em um processo de recuperação judicial para reestruturação de R$ 51 bilhões em dívidas. Outros R$ 14,5 bilhões são compostos sobretudo por dívidas lastreadas em ações da Braskem e não passíveis de reestruturação.

A recuperação judicial protege empresas de terem dívidas executadas por credores e ser levadas a uma falência. Uma vez aprovada pela Justiça, coloca os credores numa fila para receber seus empréstimos de volta, junto com funcionários, governo, fornecedores, entre outros.

À época do pedido, em 2019, o grupo tinha 48 mil postos de trabalho, mas chegou a ter mais de 180 mil anos antes. “Como consequência da crise econômica que frustrou muitos dos planos de investimentos feitos pela ODB, do impacto reputacional pelos erros cometidos e da dificuldade pela qual empresas que colaboram com a Justiça passam para voltar a receber novos créditos e a ter seus serviços contratados”, dizia nota da companhia.

Odebrecht em recuperação judicial — Foto: Arte/G1

G1

Opinião dos leitores

  1. Vai começar a pagar propina de novo ! Que país bom esse Brasil , a justiça é uma mãe ! A maior empresa que corrompeu a maioria do congresso nacional vai continuar no ramo . Kkkkkkkkkkkkk. Eita Brasil véi sem jeito !

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Polícia

PF vê ‘evidências robustas’ de caixa dois de R$ 600 mil da Odebrecht para Renan Calheiros

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Polícia Federal concluiu que há “evidências robustas” de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu doações eleitorais irregulares da Odebrecht.

Em relatório entregue ao Supremo, os investigadores concluíram que o senador recebeu R$ 600 mil da empreiteira na campanha de 2010 sem declarar a quantia à Justiça Eleitoral. De acordo com a PF, foi cometido o crime de caixa dois.

“Há elementos concretos e relevantes no sentido da existência de materialidade e autoria dos crimes investigados no presente inquérito, encontrando-se presentes indícios suficientes de que o senador José Renan Vasconcelos Calheiros cometeu o crime previsto no art: 350 do Código Eleitoral, na modalidade caixa 2″, concluiu a delegada da PF Rejane Nowicki.

Segundo as investigações, Renan recebeu o dinheiro em duas parcelas, em 20 de agosto e em 15 de setembro de 2010. A PF afirma que os repasses foram viabilizados por um doleiro, que entregou as quantias ao senador num hotel de Maceió.

O relatório está no gabinete do relator do inquérito, o ministro Marco Aurélio, que deve agora enviá-lo à Procuradoria-Geral da República, que decidirá como proceder.

A defesa de Renan disse que ainda não teve acesso ao relatório.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. COLOCA UMA CANGA NELE JUNTO AO OUTRO LADRÃO BARBUDO E ENVIA PARA A PAPUDA QUE É LUGAR ADEQUADO PARA ELES. ESSE ALÉM DE LADRÃO É SÍNICO AO EXTREMO.

  2. CX 2 ainda hj é comum, vc imaginem naquela época da lava jato. Deixem só passar as eleições desse ano, q ano q vem vai ter até CX 3

  3. E dai? O ministro onix recebeu também. Mas é como digo, se for amigo é caixa 2, sw for inimigo é propina.

  4. Vai sair caro para esses pilantras, ter as facilidades das decisões emanadas de alguns ministros do STF, notadamente daqueles que não estavam presentes na posse do novo presidente do tribunal. Oxalá ele mantenha seu olho crítico e respeito as leis, como disse em seu discurso de posse.

  5. Só a ponta do iceberg. Esse Coroné das Alagoas é um dos maiores bandidos já produzido nessas terras brasileiras.

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Política

Ministério Público Eleitoral acusa Eduardo Paes de ter recebido R$ 10,8 milhões da Odebrecht em vantagens indevidas via caixa 2

Pedro Paulo e Paes na eleição de 2016 — Foto: Alba Valéria Mendonça / G1 Rio

Na denúncia contra Eduardo Paes (DEM), aceita pela Justiça Eleitoral nesta terça-feira (8), o Ministério Público Eleitoral acusa o o ex-prefeito do Rio de receber R$ 10,8 milhões em vantagens indevidas da Odebrecht via caixa 2.

Os procuradores sustentam que os pagamentos financiaram a campanha eleitoral de reeleição à Prefeitura do Rio em 2012.

De acordo com as investigações, entre os dias 4 de junho e 19 de setembro de 2012 Paes recebeu R$ 10,8 milhões das mãos de Benedicto Barbosa da Silva Junior e de Leandro Andrade Azevedo, executivos do Grupo Odebrecht.

O MP afirma que o dinheiro não foi para Paes diretamente.

“Renato Barbosa Rodrigues Pereira e de Eduardo Bandeira Villela, sócios da Prole Serviços de Propaganda, receberam sucessivas entregas de dinheiro em espécie, visando a custear, de forma dissimulada, a campanha eleitoral em que o então prefeito buscava sua reeleição”, diz a denúncia.

Ainda segundo o MP, o deputado federal e então chefe da Casa Civil do Rio Pedro Paulo, coordenador da campanha eleitoral de Eduardo Paes, “embora plenamente ciente da natureza ilícita dos pagamentos recebidos, encarregou-se de gerenciar o recebimento da vantagem indevida, especificando a forma como seria destinada e indicando os responsáveis por sua arrecadação”.

Pedro Paulo, assim como Paes, é réu na ação.

Mandado de busca

O apartamento de Paes, em São Conrado, Zona Sul, foi alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 204ª Zona Eleitoral.

Itabaiana também aceitou uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou Paes e outros quatro investigados réus por crimes de corrupção, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

O que dizem os réus

Paes afirmou que a busca em sua casa nesta terça-feira (8) foi “uma tentativa clara de interferência do processo eleitoral”.

“Às vésperas das eleições para a Prefeitura do Rio, Eduardo Paes está indignado que tenha sido alvo de uma ação de busca e apreensão numa tentativa clara de interferência do processo eleitoral — da mesma forma que ocorreu em 2018 nas eleições para o governo do estado”, disse o ex-prefeito.

“A defesa sequer teve acesso aos termos da denúncia e assim que tiver detalhes do processo irá se pronunciar”, emendou a nota de defesa de Paes.

Pedro Paulo apontou “uso político de instrumentos da Justiça para interferir na eleição”.

“Não nos intimidarão. Ao ter acesso o conteúdo da denúncia, farei a minha defesa no processo”, afirmou.

Também foram denunciados Benedicto Barbosa da Silva Junior, ex-executivo da Odebrecht; Renato Barbosa Rodrigues Pereira, marqueteiro de Paes; e Eduardo Bandeira Villela, sócio de Renato.

A aceitação da denúncia pela Justiça Eleitoral não impede Paes de concorrer à Prefeitura do Rio nas eleições deste ano – a candidatura do ex-prefeito foi oficializada na semana passada. Para se tornar inelegível, uma pessoa tem que ser condenada em segunda instância.

Agentes do MPRJ estiveram na casa de Paes e, por volta das 7h30, saíram com documentos.

O G1 tentava contato com os outros denunciados.

Outra ação

Em março deste ano, Paes virou réu na Justiça Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e falsidade ideológica. A acusação é relacionada a suposto direcionamento na licitação para a construção do Complexo de Deodoro para as Olimpíadas de 2016.

Segundo a denúncia, quase R$ 120 milhões foram desviados de uma das principais obras para as Olimpíadas.

Para o Ministério Público Federal, houve uma intenção deliberada de restringir ao máximo a participação de diferentes empresas na concorrência.

Na ocasião, Paes disse que a denúncia era “absurda” e que em nenhum momento os procuradores o acusam de receber valores de qualquer natureza.

G1

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

PGR denuncia Paulinho da Força por propina de 1,8 milhão da Odebrecht

Foto: Reprodução

A chefe da Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo, acaba de protocolar no Supremo denúncia contra o deputado Paulinho da Força, pelo recebimento de R$ 1,8 milhão em propina da Odebrecht.

Se a denúncia for recebida, ele responderá pelos crimes de corrupção passiva em continuação delitiva, com lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

As investigações se basearam na delação premiada do ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis e áudios da transportadora da empreiteira, a Transnacional.

Marcelo Cavalcanti, chefe de gabinete de Paulinho, também foi denunciado. Lindôra pediu ainda a perda da função pública de ambos e o pagamento de R$ 3,6 milhões em indenizações e multas.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O pt roubou tanto dinheiro, que mais um milhãozinho roubado já não deixa indignados nenhum comentarista.

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Polícia

Polícia Federal indicia Lula por doações da Odebrecht a instituto que leva seu nome

Foto: Jefferson Coppola / Agência O Globo

A Polícia Federal indiciou na última terça-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras três pessoas pelas doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula. Segundo o delegado Dante Pegoraro Lemos, recursos transferidos pela empresa sob a rubrica de “doações” teriam sido abatidas de uma espécie de conta corrente informal de propinas.

Além do petista, também foram indiciados o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht.

Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que “o indiciamento é parte do Lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula” e que a acusação da Polícia Federal não faz sentido:

— As doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida. À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente — afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula.

Lula já responde a um processo pela compra, pela Odebrecht, de um terreno que serviria de sede para o Instituto Lula no valor de R$ 12 milhões. Apesar da aquisição do imóvel, Lula teria rejeitado a propriedade. O processo está em fase final e aguarda a sentença do juiz Luiz Antonio Bonat.

Nesse caso, a PF indiciou o ex-presidente apenas pelo repasse de R$ 4 milhões feitos pela empreiteira entre dezembro de 2013 e março de 2014. Os valores foram transferidos para o Instituto Lula de forma oficial, sob a alegação de serem doações feitas pela empreiteira. Contudo, a PF acredita que o dinheiro veio de uma conta informal de propinas que Antonio Palocci mantinha com a Odebrecht.

Lula, Okamotto e Palocci foram indiciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Marcelo Odebrecht foi indiciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

O delegado optou por não indiciar Lula e outros envolvidos pelas doações feitas por outras empresas, como a Queiroz Galvão, a Camargo Correa, a OAS e a Andrade Gutierrez, UTC, Consórcio Quip e BTG Pactual.

Segundo Lemos, não houve aprofundamento das investigações sobre a Queiroz Galvão em razão de possível acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), até o momento sem notícias de acerto.

— A essas alturas das investigações, portanto, considerando a natureza dos serviços prestados a título de palestras, os quais se presumem ocorridos, representando assim a própria contraprestação aos pagamentos, não verificamos a prática de crime, ressalvadas apurações específicas que venham eventualmente a demonstrar a ocorrência — afirmou o delegado.

‘Amigo de meu pai’

Em relação à Odebrecht, o delegado citou as delações feitas por executivos da Odebrecht como Alexandrino Alencar, além do próprio Marcelo Odebrecht. Em seu depoimento, Alexandrino Alencar afirmou que tinha conhecimento de uma contabilidade paralela do grupo Odebrecht para pagamentos ao PT e ao ex-presidente.

“Alexandrino afirmou que também foram baixados dessa ‘conta amigo’ R$ 4 milhões que o colaborador entende que foram destinados às doações ao Instituto Lula. Marcelo Odebrecht, em suas declarações como colaborador, confirmou que as doações de R$ 4 milhões ao Instituto Lula foram abatidos da ‘conta amigo’, bem como a ciência de Lula acerca de provisionamentos para o instituto”, disse o delegado.

Entre os indícios apresentados, consta um e-mail trocado entre Marcelo Odebrecht e outros executivos da Odebrecht. Na mensagem, Marcelo afirma que o “Italiano”, codinome de Antonio Palocci dentro da empresa, teria afirmado que o Japonês, referência a Paulo Okamoto, presidente do Instituto, iria procurar Hilberto Mascarenhas, executivo da Odebrecht, para um “apoio formal ao Instituto”, no valor de R$ 4 milhões.

“Vai sair de um saldo que o amigo de meu pai ainda tem comigo de 14”, explica Marcelo Odebrecht no e-mail.

Segundo o delegado, a princípio, as doações seriam irrelevantes se não tivessem sido abatidas da conta informal de propinas mantida pelo PT junto à construtora. O mesmo ocorreu com recursos destinados à aquisição de um imóvel para o Instituto Lula.

“Surgem, então, robustos indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, considerando o pagamento de vantagem indevida a agente público em razão do cargo por ele (Lula) anteriormente ocupado”, diz o delegado.

Procurado, o advogado Fernando Fernandes, que defende Paulo Okamotto, afirmou que seu cliente foi absolvido de acusação semelhante.

— O delegado transparece que deseja recriar casos. Do relatório fica claro que todas as palestras foram periciadas e existiram. As doações ao Instituto Lula foram pelas mesmas empresas que doaram a instituto de outros ex-presidentes. Okamotto realiza um trabalho fundamental para preservação da memória e do acervo que o Instituto Lula cuida — afirmou Fernando Augusto Fernandes.

Em nota, o advogado de Antonio Palocci, Tracy Reinaldet, afirmou que o ex-ministro colaborou de modo efetivo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para o esclarecimento dos fatos investigados.

O GLOBO entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula e dos outros indiciados e aguarda respostas, que serão publicadas nesta reportagem.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse poço de Corrupções não tem fim, é o buraco negro, e está localizado no Brasil, quem criou foi a esquerdalha progressiva.

  2. Qual o problema? Isso é intriga da direita com a "alma mais Onesta do país".
    Aimmmm, tem que investigar o Queiroz…
    E o Lulinha? Não interessa, isso é coisa dos inconformados, tem que ir atrás do Queiroz!
    E o que Palocci revelou? Não importa, não interessa, tem que ir atrás do Queiroz!
    E as investigações em curso da lava jato? Para tudo e vão atrás do Queiroz!
    E os deputados do PT que movimentaram mais de R$ 20 milhões na Alerj? Não queiram desviar a atenção, tem que ir atrás do Queiroz!

  3. Com certeza, o maior bandido que esse país já teve, LULADRAO. Que ninguém nunca esqueça a cara desse bandido, e o que ele e sua quadrilha roubaram da nossa nação.

    1. Tu, como apoiador de um bandido, deveria era ter vergonha. Eu já dei apoio a esse canalha lá pelos anos noventa, acho que tu nem vivo era ainda, qdo vi que ele e sua curiosa não passavam de bandidos travestidos de comunistas. Qdo começaram a ganhar as primeiras prefeituras e fazer pior que seus antecessores, sai fora. Depois só se confirmou, assassinato de Celso Daniel, mensalão, dinheiro nas cuecas, cut envolvida em tudo que era maracutaia, governadores, senadores, deputados prefeitos, vereadores….tudo envolvido em roubo, hoje os que ficaram como vc ou são do mesmo naipe ou perdeu alguma boquinha. Sim, só pra tua informação depois passei mais alguns anos filiado ao PSOL, com as mesmas características do PT, sai TB, depois fui para o pstu , dá pra tu otário. Alienado é tu que nunca deve ter lido um livro, participado de uma eleição ou convenção ou pertencido a um partido sequer, babaca.

    2. Tai, antídoto, levou uma cacetada de graça, bem que podia ter ficado calado. Kkkkkkk
      Pelo jeito o alienado e tu. Kkkkkk

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Polícia

NEGOCIATAS: Propinas da Odebrecht favoreceram poderosos de Angola e sobrinho de Lula

AMIGOS – Os ex-presidentes Lula e José Eduardo dos Santos: propina para combater a pobreza (Ricardo Stuckert/PR

Em maio de 2014, o ex-presidente Lula foi recebido em Angola como “convidado especial” do então presidente José Eduardo dos Santos, com direito a honras de chefe de Estado, tratamento vip e um jato à disposição. De avião, Lula foi até uma usina de açúcar e etanol, na província de Malanje, construída e controlada por meio de uma parceria da Odebrecht com o governo local. O ex-presidente era o palestrante mais vistoso de um seminário de combate à fome organizado pela Fundação Eduardo dos Santos (Fesa), cujo patrono era o próprio presidente angolano. Pelos minutos em que falou sobre os programas sociais de seu governo, Lula recebeu quase meio milhão de reais de cachê, pago pela empreiteira brasileira, que um ano depois cairia na rede da Lava-Jato. Para conseguir obras e gordos contratos no país africano, a Odebrecht pagou 166 milhões de reais em propina.

Documentos de uma investigação conduzida por autoridades da Suíça, aos quais VEJA teve acesso, expõem a extensão do esquema de corrupção da Odebrecht em Angola. As tramoias da empreiteira foram reveladas pelo ex-­diretor da empresa na África Ernesto Baiardi. Em depoimento, o executivo detalhou como e a quem a companhia pagava subornos para garantir bons negócios no país. Um dos beneficiários, não por acaso, era exatamente o presidente da Fundação Eduardo dos Santos, Ismael Diogo da Silva. De acordo com Baiardi, Ismael, homem de confiança do ex-presidente de Angola, recebeu 8,2 milhões de dólares (25 milhões de reais) entre 2008 e 2013. O dinheiro, claro, deve ter sido aplicado no combate à pobreza. No índice global da fome, Angola figura na 95ª posição no ranking de 119 países avaliados.

PEDIGREE – Taiguara, sobrinho de Lula, e Isabel dos Santos, filha de José Eduardo: DNA de políticos e empresários de sucesso (Reprodução/Mikhail Metzel/TASS/Getty Images)

A Odebrecht também financiou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o partido do governo. A legenda comanda o país desde os anos 70, quando foi decretada a independência de Portugal, e implantou uma ditadura comunista — a típica, daquela em que o povo é pobre e os dirigentes do partido são milionários. Nas eleições legislativas de 2008, a empreiteira destinou 5 milhões de dólares (15 milhões de reais) ao MPLA. Os subornos da Odebrecht envolveram o alto escalão do governo. Entre 2008 e 2010, a empresa desembolsou 4,8 milhões de dólares (15 milhões de reais) em “vantagem indevida” ao ex-­ministro de Finanças de Angola José Pedro de Morais — em contrapartida, ele garantia o pagamento prioritário das faturas da companhia. Na lista de beneficiados da Odebrecht, estavam ainda o atual ministro de Petróleo, o ex-chefe do banco nacional de Angola e o ex-­vice-ministro do Comércio.

O ex-diretor da Odebrecht na África também confirmou que Taiguara Rodrigues, sobrinho de Lula, foi favorecido com pagamentos de propinas referentes à obra da hidrelétrica de Cambembe. Ex-vidraceiro, o jovem se tornou um empresário bem-sucedido ao assinar contratos milionários com a Odebrecht sem precisar bater um prego — uma mãozinha financeira que a empreiteira deu ao rapaz atendendo a pedido do tio famoso. O ex-presidente e seu sobrinho são réus no processo que apura fraudes em contratos do BNDES, banco público que emprestou dinheiro para financiar os projetos de infraestrutura da Odebrecht em Angola. Em última instância, era de lá que saía a propina para Lula, José Eduardo, Taiguara e outros.

Fome e dinheiro

Angola, na costa ocidental da África, é um dos países mais pobres do mundo e um paraíso para corruptos e corruptores

(ARTE/VEJA)

As negociatas entre Lula e a Odebrecht em Angola também foram reveladas pelo ex-ministro Antonio Palocci. Em um dos capítulos de sua colaboração premiada, Palocci relata pagamentos da Odebrecht ao PT no valor de 64 milhões de reais. Esses recursos foram repassados pela empreiteira ao partido em razão dos contratos de financiamento obtidos junto ao BNDES para obras de infraestrutura no país africano. O caso foi investigado e resultou numa ação penal em que Lula, Palocci e o ex-ministro Paulo Bernardo viraram réus, acusados de arrecadar propinas da Odebrecht para o PT. José Eduardo dos Santos deixou o governo em 2017. A filha dele, a empresária Isabel dos Santos, é a mulher mais rica da África, dona de uma fortuna estimada em 2,3 bilhões de dólares. No comunismo ou no socialismo, sem a imprensa a lhes importunar, é comum que os filhos de dirigentes sejam prodígios em termos de acumulação financeira.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Eu já tinha ouvido falar em roubos, mas da forma e da quantidade exagerada que essa quadrilha do pt fizeram é a primeira vez, ABSURDO

  2. Desespero geral na turma da lava jato e na mídia que a apoia. Não querem ficar mal, depois de elevar moro e dalagnol a categoria de heróis, precisam tira-los do foco da desmoralique que se encontram. Esse jogo contra o Lula não cola mais. Só nos mesmos de sempre, os aecios, cunhas, minions, japoneses da federal, temers, motos e dalagnois. Tentando levantar o movimento deles dia 28. É a última cartada, mas tá difícil, até o Bolsodoido vem tirando onda com o moro, o da troca troca.

    1. Onde está o Palocci? Na rua, com dinheiro lavado e enxugado pela lá a jato. Mais uma reportagem sem apresentar uma prova: Um bilhete, um e-mail , um zap, uma gravação, uma msg, mesmo em código Morse ou de um terreiro de umabanda. Qualquer coisa que prove, tá aqui, o Lula pediu isso. O mundo já sabe que o Lula é um preso político é que o moro é o dalagnol tramaram para tirá -lo das eleições.

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Polícia

Executivos do Grupo Petrópolis ‘lavaram’ R$ 329 milhões para Odebrecht, diz Lava-Jato

Cervejas do Grupo Petrópolis Foto: Divulgação/Petrópolis

Os executivos do Grupo Petrópolis , alvo da nova fase da Operação Lava-Jato , são acusados de terem lavado R$ 329 milhões de recursos desviados de contratos públicos, entre 2006 e 2014, para a Odebrecht . Foram expedidos pela Justiça Federal de Curitiba um mandado de prisão preventiva contra Walter Faria , controlador do grupo Petrópolis, e cinco mandados de prisão temporária contra executivos envolvidos nas operações ilícitas.

Segundo o Ministério Público Federal, em troca de dólares recebidos no exterior e de investimentos realizados em suas empresas, Walter Faria garantia recursos em espécie para a entrega a agentes corrompidos no Brasil e a liberação de propina travestida de doação eleitoral a Odebrecht.

Além disso, o Ministério Público Federal alega que contas bancárias no exterior controladas por Faria foram utilizadas para o pagamento de propina no caso dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.

Em dezembro do ano passado, O GLOBO mostrou que Walter Faria era alvo de várias linhas de investigação da PF. O empresário era suspeito de receber propina em suas contas no exterior destinada a políticos do MDB e também investigado por fazer doações eleitorais para políticos a pedido da Odebrecht, em uma espécie de falsidade ideológica eleitoral. Em março, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral admitiu pela primeira vez ter recebido propina da Cervejaria Petrópolis, depois de um delator citar R$ 500 mil de mesada pagos todo mês por Walter Faria ao grupo político de Cabral.

Procurado, o Grupo Petrópolis afirmou que seus executivos já prestaram esclarecimentos sobre o assunto aos órgãos competentes e que “sempre esteve e continua à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos”.

Offshores

A Lava-Jato sustenta que em conta mantida no Antigua Overseas Bank, em Antigua e Barbuda, no nome da offshore Legacy International Inc., Faria recebeu US$ 88.420.065,00 da Odebrecht de março de 2007 a outubro de 2009. Já entre agosto de 2011 e outubro de 2014, duas contas mantidas pelo executivo no EFG Bank na Suíça, em nome das offshores Sur trade Corporation S/A, e Somert S/A Montevideo, receberam da Odebrecht, respectivamente, US$ 433.527,00, e US$ 18.094.153,00.

“Paralelamente, constatou-se que o grupo Petrópolis disponibilizou pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil, de junho de 2007 a fevereiro de 2011”, informou a força-tarefa em nota divulgada nesta quarta-feira.

Os procuradores afirmam ainda que o grupo comandado por Faria foi utilizado pela Odebrecht para realizar, entre 2008 e 2014, pagamentos de propina travestida de doações eleitorais no montante de R$ 121.581.164,36. Esses pagamentos foram feitos por meio das empresas Praiamar e Leyroz Caxias, que são distribuidoras ligadas à cervejaria.

Regularização cambial

Faria aderiu ao programa de regularização cambial, do governo federal, informando possuir mais de R$ 1,3 bilhão depositados em contas de empresas offshore. Algumas dessas contas, direta ou indiretamente, receberam valores das contas controladas pela Odebrecht e por operadores ligados ao caso dos navios-sonda da Petrobras.

Segundo o Ministério Público Federal foram identificadas 38 empresas offshore distintas com contas bancárias no EFG Bank de Lugano, controladas por Faria. Mais da metade dessas contas permaneciam ativas até setembro de 2018.

“Mesmo comparando com outros casos da Lava-Jato, chama a atenção a expressiva quantidade de recursos lavados por Walter Faria e por executivos do grupo Petrópolis. Além disso, o fato de ainda manter recursos no exterior sem origem lícita comprovada e realizar a regularização cambial de mais de R$ 1 bilhão denota a permanência na prática do crime de lavagem de dinheiro e autoriza, conforme reconhecido em decisão judicial, a decretação da prisão preventiva do investigado”, afirmou, em nota, o procurador da República Alexandre Jabur.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mais um "campeão nacional" (junto com a podridão a que se acoluiou) caindo…Bora lava-jatooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1. Isso era porquê luladrão não gostava de cerveja, só de cachaça. Rsrsrs

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Política

BOMBA: “Paguei para não ser preso”, diz ex-advogado da Odebrecht

“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”, responde o procurador da Lava Jato.

No dia seguinte à divulgação do diálogo, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran recebeu o UOL no lobby de um hotel de Madri, onde vive desde que deixou o Brasil em decorrência da Operação Lava Jato. “Paguei para não ser preso”, diz ele à reportagem, apontando uma suposta extorsão no valor de US$ 5 milhões feita quando seu nome veio à tona na investigação.

Investigado pela Lava Jato, Tacla Duran diz ter pago uma primeira parcela de US$ 612 mil ao advogado Marlus Arns, mas afirma que se recusou a pagar o restante. Ele foi preso em novembro de 2016, ao chegar a Madri, e ficou detido por 70 dias. Consultado pela reportagem, Arns não comentou as acusações.

A força-tarefa da Lava Jato insiste que o brasileiro é um “fugitivo”, mas a Interpol retirou qualquer alerta contra Tacla Duran. Na Espanha, ele vive em liberdade. As declarações dadas ao UOL também constam de um documento enviado ao Ministério Público da Suíça pelos advogados de Tacla Duran. Na carta, a defesa relata que seu cliente foi vítima de extorsão para que não fosse detido ou envolvido em delações premiadas de outros suspeitos da Operação Lava Jato. No Brasil, os procuradores da força tarefa rejeitam a versão, e apontam que Tacla é acusado de mais de cem delitos.

Datado de 28 de janeiro de 2019, o documento, obtido pelo UOL, foi uma resposta a questionamentos feitos pela Suíça ao brasileiro, com base em transferências que ele realizou a partir de uma conta no país europeu para o Brasil. “Tacla foi extorquido e ameaçado […] e temor por sua vida o levou a pagar uma parte da extorsão. O advogado Marlus Arns, que recebeu o pagamento -dinheiro que é apontado como uma das justificativas para o bloqueio das autoridades suíças– já tinha trabalhado com a mulher do [ex] juiz Sergio Moro, sendo outro sócio o advogado Carlos Zucolotto Junior, que também foi sócio da mulher de Moro, e que hoje trabalha com lobista profissional”, dizem os advogados à Suíça, associando a extorsão ao tráfico de
influência dentro da operação. Zucolotto já foi alvo de acusações de Tacla Duran.

Tacla Duran atuou como advogado da Odebrecht entre 2011 e 2016. A Lava Jato, no entanto, o acusa de movimentar mais de R$ 95 milhões para a Odebrecht e outras empresas em vários países do mundo, além de lavar por meio de suas empresas cerca de R$ 50 milhões.

Para sustentar seu argumento, o brasileiro cita um contrato que assinou com o advogado no Brasil, além de notas de imprensa por parte da Operação Lava Jato de 27 de agosto de 2017, em que o nome de Marlus Arns não consta como sendo o de seu advogado.

Ao longo dos últimos anos, Tacla Duran foi denunciado pelo MPF em Curitiba por uma série de crimes, como lavagem de dinheiro e corrupção. Ele também foi alvo de conversas entre o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, publicadas pelo site The Intercept.

A 13ª Vara de Curitiba pediu a extradição de Tacla Duran para o Brasil, mas foi negado pela Espanha em julho de 2017. Considerado foragido pelo Brasil, hoje Tacla vive em liberdade em Madri.

UOL

Opinião dos leitores

  1. O moro não quis ouvir o Tacla Duran. Muito estranho, principalmente quando o que ele denuncia tem relação com pessoas ligadas a mulher do moro. Esta operação lava jato tem muito mais crimes que os crimes que ela investiga.

  2. Muito bom ver o antro de Bolsoiminion que é o BLog do BG espumando de raiva. Em país sério já teríamos #MoronaCadeia

    1. Aqui tem de tudo, rapaz. De retardado que vê pt em tudo até o alienado que acha que o pt é a salvação da lavroura. Temos que filtrar.

    2. Primeiro aplaudiram o hacker que divulgou conversas manipuladas obtidas de forma ilegal.
      Agora estão delirando com as colocações de um ex advogado da empresa que mais favoreceu corruptos e recebeu recursos desviados.
      Quando um país tem gente que torce por corrupto e é contra a justiça, quando qualquer mentira lançada sem qualquer comprovação se torna motivo de alegria contra a justiça, tem muita coisa errada no país e essas atitudes provam isso.
      Não tem como estar normal um país onde a ilegalidade, a mentira, a retórica hipócrita, tem mais valia que a ordem, a justiça e a verdade. Algo sério precisa ser feito em nome do restabelecimento da ordem, da moral, do progresso e da justiça

    3. Tadim. Ser apaixonado por um sapo baibudo ou pelo risca faça kkkkk

  3. Como no Brasil palavra de bandido tem muito mais valor que das instituições da justiça, logo o que esse ex advogado da odebrecht será entrevistado pela mídia aberta, levado ao programas, falará no congresso e senado como coitadinho, um injustiçado. Antes disso, de tornarem "verdade" as colocações dele, vejam a ficha corrida do inocente e sua atuação como profissional.

  4. Falta só tu se apresentar a justiça inocente!!!
    Mas sabendo que tu é da banda podre dos PTralas tem que ser no chicote!
    Bandido!

    1. Sempre tive essa impressão.
      Engraçado que um processo cuja sentença tem quase 300 folhas não convence os militontos que o bandido de estimação deles é um corrupto.
      Mas uma reportagem com afirmações dadas por um procurado envolvido com vários crimes é verdade absoluta.
      Faz pena…

    2. O problema é que este procurado tem provas. Emails da vara do juiz moro, whatszap de advogado ligado a mulher de moro. Essa é a grande diferença. Um bandido como os coxinhas, bolsominions e pato amarelo costumam chamar, está preso e não apresentam uma prova do que ele fez. Já os caçadores, os julgadores, todos tem um monte de provas de seus crimes.

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Judiciário

Lula, Palocci e Paulo Bernardo viram réus acusados de receber propina da Odebrecht

FOTO: ANDRE PENNER AP

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Antônio Palocci e Paulo Bernardo e o empresário Marcelo Odebrecht.

Lula, Palocci e Paulo Bernardo são suspeitos de terem recebido propina da construtora Odebrecht em troca de favores políticos. Segundo a acusação, a empreiteira prometeu a Lula, em 2010, R$ 64 milhões para ser favorecida em decisões do governo. De acordo com o Ministério Público Federal, o dinheiro teria sido colocado à disposição do PT.

A denúncia afirma que uma das contrapartidas solicitadas pela Odebrecht seria interferência política para elevar para R$ 1 bilhão um empréstimo concedido a Angola pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Após a concessão do empréstimo, a construtora brasileira, que havia sido contratada pelo país africano, captou parte dos valores obtidos junto ao BNDES. A liberação do financiamento foi assinada por Paulo Bernardo, que, à época, era ministro do Planejamento.

A TV Globo teve acesso à decisão que tornou Lula, Palocci, Paulo Bernardo e Marcelo Odebrecht reús. No despacho assinado nesta quarta (5), o juiz destacou que “a peça acusatória está jurídica e formalmente apta e descritiva” e, inclusive, contém vídeos, mensagens de e-mails, planilhas, relatórios policiais e outros documentos.

Veja abaixo os crimes a que cada um vai responder na ação penal:

1) LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (à época Presidente da República), PAULO BERNARDO (à época Ministro de Estado) e ANTÔNIO PALOCCI FILHO (ex-Ministro de Estado), teriam praticado, em 2010, o delito de corrupção passiva, previsto no art. 317 do Código Penal (com a causa de aumento de pena do art. 327, § 2o do Código Penal), pela aceitação de promessa e recebimento de 40 milhões de dólares (64 milhões de reais) em contrapartida ao aumento da linha de crédito para financiamento da exportação de bens e serviços Brasil e Angola em benefício do ODEBRECHT, cuja autorização pelo Governo Brasileiro (a Angola) teria sido à época de 1 bilhão de dólares.

2) MARCELO BAHIA ODEBRECHT, em 2010, teria praticado o crime de corrupção pela promessa e pagamento dos mesmos quarenta milhões de dólares (64 milhões de reais) em contrapartida ao aumento de crédito Brasil-Angola a que alude o item anterior.

3) ERNESTO SÁ VIEIRA BAIARDI e LUIZ ANTÔNIO MAMERI (aditamento à denúncia), em 2010, teriam, juntamente com MARCELO BAHIA ODEBRECHT, praticado o crime de corrupção pela promessa e pagamento desses quarenta milhões de dólares (64 milhões de reais) em contrapartida ao aumento de crédito Brasil-Angola a que alude o item 1.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Eu não canso de informar a vcs, q réu é somente o acusado condenado após os trâmites processuais.
    Enqto não há condenação, não tem q se falar em réu. Há denunciado, acusado, requerido, promovido, mas NÃO RÉU.
    Deixem de quererem ficarem imitando a globo. Eles TB estão errados.

  2. Melhor seria se devolvesse o dinheiro que roubou. Seria a pena ideal para todo corrupto, não excluindo a cadeia, claro.

  3. Por enquanto ainda faltam sete processos para serem julgados contra o encantador de jumentos e alienados cognitivos, os coitados não dão mais nem um pio para defender seu bandido-mor de estimação…??????

  4. Se f…deu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vai apodrecer no xilindró…Que sirva de lição pra todos esses corruptos que dilapidaram nosso país!!!!!!

  5. Lula e a fina flor do PT envolvidos em mais uma falcatrua… Quem diria hein… Qualquer um que não tenha bandido de estimação, creio eu.

  6. Mentira! Lula – a alma mais sebosa, digo honesta deste país será processado novamente?? Não acredito! Isso é góipi!

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Polícia

Odebrecht admite corrupção em obras de aeroportos

Ampliação do aeroporto de Congonhas. Foto: Divulgação/Galvão

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) firmou nessa quarta-feira (17) acordo de leniência com a Odebrecht em que a empreiteira denuncia cartéis em obras de aeroportos administrados pela Infraero, incluindo Congonhas e Guarulhos (SP).

O acordo foi assinado no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a Odebrecht, 19 empresas teriam participado do conluio, combinando resultados de licitações para dividir lotes de obras de ampliação e modernização de aeroportos.

Entre eles,Santos Dumont(RJ), Macaé (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Macapá (AP) e Vitória (ES).

Em troca da colaboração, a Odebrecht deverá se livrar de pagar qualquer valor ao Cade. Já as outras empresas condenadas no processo poderão pagar multa de até 20% do faturamento. Procurada, a empresa não quis se pronunciar.

Como antecipou o Estadão/Broadcast, o Cade tem pelo menos dez acordos de leniência em negociação e deve firmar outros 80 em processos que apuram cartéis relacionados à Lava Jato.

No fim do ano, o órgão fechou 16 termos de compromisso nos quais as principais construtoras investigadas pela operação pagaram R$ 900 milhões e se comprometeram a colaborar com as investigações, elevando para R$ 1,2 bilhão o valor pago por essas empresas ao conselho até agora.

No âmbito da Lava Jato, há outros 15 acordos de leniência já celebrados com o Cade. Somente a Odebrecht já firmou três: para investigações de cartel na construção do Rodoanel Mario Covas, em licitação feita pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), em licitações promovidas pela Dersa e a Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) para implementação do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo e em obras e serviços de infraestrutura de médio e grande porte em Salvador (BA).

Segundo a reportagem apurou, a empresa tem quase uma dezena de outros acordos em negociação com o Cade, de novas denúncias quanto processos já abertos.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Se procurar aqui acha.
    Esse aeroporto Internacional Aluízio Alves, pode tranquilamente funcionar, como está funcionando, mas nunca, jamais nós moldes que opera hoje.
    Aí em São Gonçalo era pra está funcionando o que os políticos venderam, passaram pra população, que ia ser para transportes de cargas, vôos para Europa, Ásia e América etc etc…
    Mentira!!!
    Opera com o terminal de passageiros que de jeito nenhum deveria ter saído de Parnamirim.
    Quer fazer aeroporto em São Gonsalo? Pode fazer, sem problemas, agora matar o Augusto Severo, De maneira nenhuma, de jeito nenhum e pronto.
    Parnamirim, não merecia essa enganação. A população tinha que ter gritado e não deixar acontecer.

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Judiciário

Odebrecht enviou outros emails que trariam menções a Dias Toffoli

A Folha de S. Paulo informa que “Marcelo Odebrecht enviou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal outros emails que trariam menções ao ministro Dias Toffoli.

Segundo pessoas que tiveram acesso aos documentos, além do apelido ‘amigo do amigo do meu pai’, Toffoli também foi creditado apenas com a letra ‘T’ em algumas mensagens”.

O Antagonista

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Judiciário

Odebrecht: “Amigo do amigo de meu pai se refere a José Antonio Dias Toffoli”

Crusoé conta que a Lava Jato pediu esclarecimentos a Marcelo Odebrecht sobre a identidade do “amigo do amigo do meu pai” citado num de seus e-mails.

Ele respondeu:

“(A mensagem) Refere-se a tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do Rio Madeira. ‘Amigo do amigo de meu pai’ se refere a José Antonio Dias Toffoli”.

AGU é a Advocacia-Geral da União. Dias Toffoli era o advogado-geral em 2007.

Leia a reportagem completa aqui.

O Antagonista

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Judiciário

MPF aponta repasses de R$ 13 milhões pela Odebrecht a codinome atribuído a José Dirceu; documento é anexado a inquérito que ainda investiga seu filho, deputado Zeca Dirceu(PT)

Relatório técnico do Ministério Público Federal aponta que a empreiteira Odebrecht repassou, entre 2008 a 2012, pelo menos R$ 13 milhões a um codinome atribuído ao ex-ministro José Dirceu.

O documento, datado de novembro de 2018, foi juntado a uma investigação sobre Dirceu e seu filho, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas acabou remetida à Justiça Eleitoral do Paraná em março deste ano pelo ministro Edson Fachin.

O documento é assinado pelo perito criminal federal Gilberto Mendes e foi encaminhado ao procurador da República, José Ricardo Teixeira Alves.

O relatório responde a um pedido de informações sobre o suposto pagamento de R$ 500 mil ao deputado Zeca Dirceu, que, segundo o colaborador, havia sido solicitado pelo seu pai. Metade teria sido paga em 2010 e a outra metade em 2014, segundo o delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis.

O G1 procurou a defesa de José Dirceu, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.

Relatório

Segundo o documento, nos sistemas “Drousys” e “MyWebday B”, usados pela Odebrecht para contabilizar pagamento de propina a agentes políticos e públicos, foram encontradas evidências de que a empreiteira “realizou diversos pagamentos entre os anos de 2008 e 2012, totalizando pelo menos R$ 13 milhões, em favor do codinome “Guerrilheiro”.

O relatório mostra que o dinheiro foi encaminhado ainda a outras variações desse codinome, como “Guerrilheiro 1”, “Guerrilheiro 2”, “Guerrilheiro 3” e “Guerrilheiro 4”, que, de acordo com o documento, “possivelmente” também identificam pagamentos destinados a José Dirceu.

Os registros dos dois sistemas de contabilidade paralela anexados ao relatório mostram que os pagamentos a Dirceu foram feitos no Rio de Janeiro, em Salvador e em São Paulo.

“Conclui-se, portanto, que os registros obtidos nos sistemas da Odebrecht denominados “Drousys” e “MyWebDay B”, mantidos em sigilo no exterior pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, indicam pagamentos entre os anos de 2008 e 2012 no montante de, pelo menos, R$ 13,0 milhões de reais em favor do codinome “GUERRILHEIRO”, que segundo executivos da Odebrecht identifica o ex-ministro JOSÉ DIRCEU, e dos codinomes “GUERRILHEIRO I”, “GUERRILHEIRO 1”, “GUERRILHEIRO 2”, “GUERRILHEIRO 3” e “GUERRILHEIRO 4”, os quais possivelmente também identificam pagamentos destinados ao ex-ministro e merecem um aprofundamento das investigações”, conclui o relatório.

G1 e O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Quem tem a menor noção de cidadania, sabe:
    Isso não é prova material robusta e consistente para condenar ninguém. Isso é um perigo para todo cidadão !!!

  2. Tchuchucão pai e Tchuchuquina filho, dar até nome de dupla sertaneja, ou melhor, dupla saqueadora do dinheiro alheio. Vergonha, cadeia nesses corruptos.

  3. Quem for podre que se quebre. Pode ser guerrilheiro, quadrilheiro, petista, bolsominion ou tchuchuca enrolado com fundos de pensão. Deixemos de paixões políticas idiotas e vamos lutar contra a corrupção generalizada que destrói esse grande País há priscas eras.

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