Diversos

Sem reforma da Previdência, nem eu vou receber aposentadoria, diz Temer

Na defesa da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que, sem mudanças, ele mesmo não receberá benefício no futuro.

O presidente requereu aposentadoria em 1996, pela procuradoria do Estado de São Paulo.

Temer afirmou que o deficit da Previdência chegará a R$ 150 bilhões neste ano e até R$ 190 bilhões em 2017.

“Daqui a seis sete anos quando eu, aposentado, for ao governo para receber o meu cartão, o governo não terá dinheiro para pagar”, disse. “Em face desses pressupostos da despesas públicas, em dado momento não haverá mais dinheiro para pagar o aposentado.”

O presidente disse que “os números não fecham” e que o objetivo é apresentar uma proposta que dê sustentabilidade ao sistema no longo prazo.

“Não vamos violar direitos adquiridos coisa nenhuma”, disse. “Estamos construindo uma fórmula pela qual os direitos já consolidados possam ser mantidos, mas aqueles que não completaram o direito possam submeter-se a nova regra.”

Temer reafirmou que a reforma será “amplamente discutida” com sindicatos. “Se não concordarem, pelo menos asfaltaremos o terreno.”

O presidente disse ainda que o governo prepara campanhas para informar o grande público sobre a necessidade da reforma.

“E especialmente os que estão aposentados saberem que não terão direitos adquirimos perdidos.”

TRABALHISTA

Temer afirmou que o governo não vai se empenhar, por ora, em realizar a reforma trabalhista e que talvez nem precise fazê-lo.

Segundo ele, decisões recentes da Justiça do Trabalho e do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmaram a possibilidade de que acordos entre empregados e patrões possam se sobrepor às leis trabalhistas vigentes -o chamado acordado sobre legislado.

“A readequação trabalhista já está sendo feita de alguma maneira pelos tribunais. De repente, nem será preciso mobilizar o país já que o STF já tem decidido várias questões pão interpretação sistêmica do texto constitucional”, disse Temer.

A reforma trabalhista é um dos principais pleitos dos empresários. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já se manifestou a favor de postergar esse debate. Para ele, a prioridade é a aprovação da PEC que limita os gastos públicos e a reforma da Previdência.

SEM CULPA

Um país em profunda recessão, com desemprego crescente, inflação elevada e investimentos deprimidos. Esse foi o Brasil que o presidente Michel Temer disse que recebeu de Dilma Rousseff.

Temer, que foi vice de Dilma desde a primeira eleição, em 2011, afirmou, em discurso em São Paulo, que não tem culpa da gravidade do quadro que encontrou.

“Vou cansá-los com dados para que daqui a dois, três meses não digam que o passivo é nosso”, disse.

O presidente mencionou a inflação, que acelerou de 6% para 10% ao ano entre 2014 e 2015, e uma queda do investimento de 25%.

“Por trás desses dados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável. Chegamos a quase 12 milhões de desempregados. E reitero que não foi culpa minha.”

Temer participou de evento organizado pela revista “Exame” em São Paulo.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Esse inocente se aposentou aos 55 anos de idade e nem fala em combater os privilégios dos políticos e do judiciário, onde tudo pode. Tal como Auxílio Moradia, Aposentadoria e pensão vitalícia para ex Governadores, verbas de Gabinete superfaturadas, etc, etc, etc…
    E a cobrança aos Ricos e Milionários conforme está prescrito na Constituição Federal?
    Esse não era o Santo Salvador da pátria?

  2. Não existe mágica…
    Tem q haver reforma sim!!!
    Hoje para cada 3 q contribuem, não paga 1 inativo…
    Aí meus caros quem cobre a diferença é o tesouro nacional…
    Exemplo: Juntando as três contribuições digamos q se chegue ao valor de R$ 300,00…
    Para fechar um salário mínimo ( R$ 880,00), falta a quantia de R$ 580,00…
    É aí q entra o governo complementando o valor, ou seja mais da metade…
    Desse jeito não tem previdência e país q aguente, veja o caso concreto da Grécia…

  3. Não quero saber de explicações de GOLPISTA eu quero juros baixos,emprego,saúde,segurança. eu tô cheio…de mimi, se ver que não aguenta com o pote não bote arrudia na cabeça !

    1. Como gira, quem diria que a blindagem de Lula cairia. Até pouco tempo se considerava acima das leis, ignorava toda legislação, criticava quem se colocava em seu caminho, do lixeiro ao STF.
      Gira, muda mesmo, principalmente quando se tem ao lado o egoísmo, a arrogância, a malandragem, a prepotência, o cinismo, o disfarce e a corrupção.

  4. Simples assim: fazer todos os políticos contribuírem 35 anos, e o serviço público receberem o teto do INSS.

    1. Bom era no tempo do "cumpanheiro" que "distribuia" os recursos públicos a quem não produz em troca de apoio incondicional ao PT. Bom era na tempo que as finanças eram remetidas aos países com ditaduras para financiar os regimes autoritários. Bom era quando a "cumpanehirada" dava ordem ilegais e eram atendidos sem contestação. Bom era quando se desviava recursos, distribuia verba em nome do populismo sem qualquer preocupação com o futuro. Que pena que isso acabou, agora nada presta, tá tudo errado, o mundo fede, o país entrou em colapso. OK, OK, OK, petistas nos deixem viver nesse colapso e vão morar em locais que vocês preverem. Venezuela, Cuba esperam vocês!!!

    2. PIADISTA NÃO, POIS AMANHÃ VOCÊ VAI AGRADECER POR ISSO.
      ELE SE EXPÕE COMO EXEMPLO, O QUE DEIXA MAIS QUE CLARO A SITUAÇÃO DRAMÁTICA QUE OS CANALHAS DO PT AGRAVARAM, OU SEJA, IAM DEIXAR POVO SEM SE APOSENTAR UM DIA, SEM DINHEIRO

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Diversos

Banco Central tem ‘plena autonomia’ para definir taxa de juros, diz Temer, que vê redução ‘com bons olhos’

temer_-_selicMichel Temer diz no Twitter que Banco Central tem plena autonomia para definir a taxa de juros (Foto: Reprodução / Twitter)

Após o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmar que o presidente em exercício via com “bons olhos” uma eventual redução da taxa de juros por parte do Banco Central, Michel Temer publicou nesta quarta-feira (20), em seu página pessoal no microblog Twitter, uma declaração na qual firma que a autoridade monetária tem “plena autonomia” para definir o percentual.

O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por fixar a Taxa Selic, decidirá nesta quarta se mantém, reduz ou eleva a taxa, atualmente em 14,25% ao ano, a maior dos últimos dez anos. Esse será a primeira reunião do Copom presidida por Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central.

taxa-juros-em-junho-08-06_14.5Segundo a assessoria de Temer, a fala foi divulgada com o objetivo de evitar “especulações” no mercado sobre interferência do presidente em exercício em relação à taxa de juros. Segundo o G1 apurou, a declaração é uma tentativa de desautorizar o comentário do ministro da Casa Civil.

“O Banco Central tem plena autonomia para definir a taxa de juros. A política monetária tem como prioridade combater a inflação e este é o objetivo central do meu governo”, afirmou o presidente em exercício, na declaração divulgada pela Secretaria de Imprensa.

Minutos após a Secretaria de Imprensa da Presidência divulgar o comentário de Temer sobre a reunião do Copom e a definição sobre a taxa de juros, o presidente em exercício utilizou sua conta pessoal no microblog Twitter para publicar a mesma frase.

Padilha deu a declaração sobre a posição de Temer em torno da taxa de juros em uma entrevista concedida na manhã desta quarta no Palácio do Planalto. Na ocasião, ele disse que, embora a palavra final sobre a taxa de juros seja do Banco Central, o presidente da República em exercício via “com bons olhos” uma eventual redução.

O ministro deu a declaração sobre a taxa de juros após ser questionado por jornalistas sobre se Temer havia pedido ao BC para reduzir a Selic.

“Se analisarmos todos os indicadores, vamos ver que os economistas do Brasil estão dizendo que forçosamente teremos queda nos juros. Isso agrada o presidente, e ele vê com bons olhos se nós pudermos [reduzir a taxa Selic]. Mas temos que respeitar a autonomia do BC. […] São economistas dizendo, agências de avaliação dizendo que o juro vai cair. O presidente vê com bons olhos [uma eventual redução], mas a palavra final é do BC”, declarou Padilha na entrevista.

G1

Opinião dos leitores

  1. Óbvio q nao vai baixar nem quer baixar, tem q pagar os banqueiros e os expeculadores pelo apoio ao golpe.

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Política

Escolha de Maia trará maior harmonia na relação com Executivo, diz Temer, feliz com escolha na Câmara

O presidente interino, Michel Temer, avaliou nesta quinta que a escolha de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como novo presidente da Câmara dos Deputados trará maior harmonia na relação entre o Legislativo e o Executivo.

Em breve comentário, feito antes de encontro com o novo presidente, o peemedebista disse que ficou “felicíssimo” com a escolha do democrata e afirmou que o resultado do processo parlamentar revela uma distensão do clima de animosidade que havia no país.

“Senti que o Brasil está se distensionando. Nós teremos uma harmonia muito maior que será útil para o Poder Executivo. No caso, é preciso ter um apoio substancioso do Poder Legislativo, sem o qual fica difícil de governar. Os candidatos eram praticamente todos da base aliada e foi uma disputa muito competente e adequada, tendo o resultado que a Câmara dos Deputados desejou”, disse.

Segundo o peemedebista, a Câmara dos Deputados deu uma demonstração de “conduta cívica” no processo eleitoral. Ele elogiou o fato dos dois finalistas da disputa sucessória, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF), terem se abraçado antes do anúncio do resultado final.

“Nós temos pregado a pacificação e a harmonia do país e assistimos, nos vários discursos, a pregação de uma harmonia interna. No ultimo ato, os dois candidatos se abraçaram para revelar a distensão”, disse.

O presidente interino receberá no início da tarde o novo presidente no Palácio do Planalto. No encontro, pedirá apoio a uma agenda de unidade nacional e solicitará celeridade em propostas do governo federal.

Nas palavras de um assessor presidencial, o peemedebista precisará desde já iniciar relação de confiança com o vencedor, uma vez que, caso Dilma seja afastada definitivamente, ele atuará como vice-presidente, assumindo o comando do país durante viagens internacionais.

Com a escolha, Temer iniciará mobilização para curar as feridas deixadas pela disputa parlamentar dentro da base aliada. Ele definiu que terá de identificar os focos de insatisfação dentro da base aliada para garantir a aprovação da agenda econômica de interesse do Palácio do Planalto.

O governo interino pretende aprovar ainda neste ano projetos considerados estratégicos para recuperar a confiança e retomar o crescimento, como a proposta do teto para os gastos públicos, a renegociação das dívidas estaduais e as reformas previdenciária e trabalhista.

Como são polêmicos, os temas precisarão de uma base aliada coesa para serem aprovados. Por isso, na avaliação de assessores e auxiliares presidenciais, não há como perder tempo e é necessário buscar desde já deputados federais insatisfeitos ou irritados com o resultado da eleição.

Folha Press

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Diversos

ALFINETADA EM DILMA: Posto do “não pense em crise, trabalhe” não teria falido na minha gestão, diz Temer

Em uma alfinetada à presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente interino, Michel Temer, disse nesta quinta-feira (30) que o posto de gasolina que inspirou um dos slogans da gestão peemedebista quebrou por causa do governo passado e que não teria falido na atual gestão.

Na tentativa de descontrair encontro com entidades comerciais, o peemedebista relembrou história já contada em um discurso oficial. Em viagem de carro pela rodovia Castello Branco, em São Paulo, ele se inspirou na inscrição de uma placa colocado na frente de um posto de gasolina.

“Estava escrito: ‘não fale em crise, trabalhe’. Isso ficou na minha cabeça”, reconheceu.

No local, contudo, há atualmente um posto de gasolina desativado, uma loja de móveis rústicos às moscas e uma séria de pequenos negócios sem grande movimento. O ambiente tornou-se uma parada de caminhoneiros.

“A imprensa foi ao local e verificou que o posto de gasolina havia falido. Isso, dois dias depois que disse a frase no meu discurso. A informação é verdadeira e correta”, reconheceu.

O peemedebista, contudo, aproveitou a história para fazer uma provocação à gestão petista. “Mas hoje, quando vejo esse entusiasmo aqui presente, eu digo faliu por causa do sistema econômico anterior. No sistema atual, ninguém irá a falência”, afirmou, sendo aplaudido pela plateia.

O responsável pela elaboração da placa é João Mauro de Toledo Piza, 71, o Joca, que aluga o espaço para pequenos comerciantes.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, ele está preso desde março deste ano no município de Guareí (SP).

Em 2012, ele atirou contra um rapaz por desavenças pessoais e acabou condenado a oito anos de prisão por tentativa de homicídio.

Em 2011, ele foi ainda acusado de vender combustível adulterado no posto de gasolina em questão.

O discurso do presidente interino foi feito em encontro, no Palácio do Planalto, com presidentes de associações e entidades comerciais.

Folha Press

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Economia

Governo de Dilma levava empresas à falência, diz Temer

O presidente interino Michel Temer sugeriu a cerca de 500 empresários no Palácio do Planalto nesta quinta-feira que o governo afastado de Dilma Rousseff levava empresas à falência. Não houve anúncio de desburocratização, apesar da expectativa. Temer e ministros voltaram a ressaltar a boa relação do Planalto com o Congresso e a garantir a responsabilidade fiscal.

Em seu discurso de posse no governo interino, horas depois de Dilma ser afastada, Temer havia pedido a confiança da sociedade para vencer a crise, e citado uma placa “Não fale em crise, trabalhe” que havia visto em um posto de gasolina na rodovia Castello Branco. Depois da fala, a imprensa noticiou que o posto havia falido. Nesta quinta-feira, ele afirmou que no governo atual isso não aconteceria.

— Faliu por causa do sistema econômico anterior. No sistema atual, não faliria — atacou Temer.

Novamente sem citar a petista, ele criticou o modo “autoritário” de não dialogar com o Legislativo, e enfatizou que no governo interino o Congresso aprova matérias rapidamente, o que mostra uma relação “harmoniosa”, diz.

— Num estado democrático, a conjugação do poder Executivo com o Legislativo é fundamental. Em um estado autoritário não. Você centraliza tudo no poder Executivo e despreza a representação popular que está no Legislativo — disse, e completou: — Isso significa uma base muito sólida, uma integração muito grande, e é isso que dá a chamada governança.

Temer disse que está fazendo o Brasil “voltar à realidade”. Antes de discursar, ele ouviu o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, contemporizar os reajustes dados nesta quarta-feira a servidores do Judiciário e a beneficiários do Bolsa Família.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

    1. Essa incompetente deve ir administrar a PAPUDA. Mentirosa e CÍNICA.

    2. Certeza e ainda aparecem bestas para doarem dinheiro para essa vaca viajar

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Política

Dificuldades são ‘maiores do que podem imaginar’, diz Temer

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O presidente em exercício, Michel Temer – Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O presidente interino Michel Temer disse em seu Twitter nesta sexta-feira que pegou o Brasil em dificuldades “maiores do que podem imaginar” e que o governo interino não vai fazer “nada contra os trabalhadores”.

“Pegamos o país em grande dificuldades. Elas são maiores do que vocês podem imaginar”, escreveu, e completou criticando o governo afastado de Dilma Rousseff por ter dificultado a transição: “Quando assumimos não tivemos transição. Não tivemos portas abertas”.

Temer também garantiu que não tomará ações contra trabalhadores. Ele publicou essas frases enquanto recebe centrais sindicais no Palácio do Jaburu.

Na próxima segunda-feira, as centrais devem voltar a se reunir com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. As discussões se aproximam de um mês — prazo que o governo estipulou para fechar uma proposta de reforma previdenciária.

Os prognósticos para o Planalto não são bons. As centrais não querem pontos centrais da reforma, como redução da idade mínima e validade das novas regras para quem já está no mercado de trabalho. Atrelada ao governo afastado de Dilma, a CUT se recusou a participar das negociações.

Segundo Paulinho da Força (SD-SP), cerca de cem sindicalistas foram ao almoço com Temer no Jaburu. A próxima reunião do grupo de trabalho que negocia a Previdência com a Casa Civil só será segunda-feira. Na semana que vem, vence o prazo de um mês que o governo havia dado para decidir a questão – o que não deverá ser feito.

As centrais sindicais continuam impassíveis: em vez de aceitar mudanças na aposentadoria, apresentam uma lista de pedidos para resolver problemas de “curto prazo” da Previdência e aumentar a arrecadação, como regulamentação dos jogos de azar e destinação de receitas para o sistema, a criação de um Refis (programa de parcelamento de dívidas) para recuperar R$ 236 bilhões de dívidas ativas com a Previdência e até uma nova medida provisória de leniência que não puna as empresas, mas os funcionários que praticaram atos ilícitos. Esses pontos, apresentados em carta das sindicais ao Planalto na última terça, continuam sendo defendidos.

— Nós não queremos interferir na Lava-Jato, mas as empresas não podem pagar pelos malfeitos que os diretores fizeram, e isso pode rapidamente alavancar o setor da construção civil — disse Paulinho, e completou:

— O governo insiste em idade mínima e as centrais sindicais não concordam e vamos para frente. Vamos discutir.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. E é ?
    Acredito não !
    Tava lá e não sabia ?
    Menino bobo .
    Me parece que está ACUNHADO DE MEDO .
    Vou comer meu bolo de agave com sebo de carneiro . Acho é pouco .

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Polícia

‘Pela enésima vez: ninguém vai interferir na Lava Jato’, diz Temer

alx_brasil-temer-bancos-20160601-002_originalPresidente interino Michel Temer durante cerimônia de posse dos presidentes do BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, da Petrobras e Ipea em Brasília (DF) – 01/06/2016(Beto Barata/PR)

Depois de exonerar dois ministros (Romero Jucá, ex-Planejamento, e Fabiano Silveira, ex-Transparência) gravados em conversas sobre a Operação Lava Jato antes de entrarem para o governo pelo delator Sergio Machado, o presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), demonstrou incômodo publicamente nesta quarta-feira com as acusações de que integrantes do Executivo planejavam barrar o avanço da investigação. “Quero revelar, pela enésima vez, que ninguém vai interferir na chamada Lava Jato”, afirmou em seu discurso no Palácio do Planalto. “Não haverá a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nessa matéria.”

Temer fez questão de negar por três vezes qualquer interferência na Lava Jato – “pela enésima vez” e “sem nenhum deboche” -, ao comentar que a toda hora lê notícias de que há uma tentativa de derrubar a operação.

Agenda positiva – Na tentativa de emplacar uma agenda positiva, Temer marcou uma cerimônia de posse conjunta de cinco novos integrantes do governo: o presidente da Petrobras, Pedro Parente; a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques; o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi (PP), ex-ministro do governo Dilma. Ele ainda anunciou o nome de Paulo Rabelo de Castro para a presidência da IBGE.

Temer pediu que eles “trabalhem duro e preservem a ética e a transparência na gestão em todas as decisões” e também “sejam absolutamente intransigentes com tudo que se afaste da irrestrita legalidade”.

Ao novo presidente da Petrobras, disse que a companhia “foi vitimada por práticas que a desmerecem”, sem citar as acusações da Polícia Federal e do Ministério Público, de que políticos do PMDB lotearam diretorias da estatal e se beneficiaram do propinoduto desvendado no escândalo do petrolão.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Dizem que "uma mentira repetida muitas vezes", tende a tornar-se verdade diante dos ouvintes, que precisam ouvi-las.

  2. MENINO iNOCENTE.
    ESCOLHEU SÓ FIGURA CARIMBADA E ENTREGOU O GOVERNO AOS TUCANOS QUE PERDERAM AS ELEIÇÕES NAS URNAS.
    COMO BEM DISSE O JUCÁ: AÉCIO N~~AO GANHA UMA. TÁ IGUAL AO VASCO DA GAMA, SEMPRE EM SEGUNDO. ATÉ PRA SER COMIDO FOI ULTRAPASSADO PELO JUCÁ E FICOU EM SEGUNDO.
    E O AMIGO SE PREPARE, POIS ESTOU NA ÁREA PARA DAR UM TRATAMENTO NO LAR DE FORMA RECATADA.
    ESSE CIDADÃO É UM INOCENTE!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. Olhe para a cara desse golpista e traidor para ver se acredita no que ele diz. está enrascado até o pescoço na Lava Jato. Fora Temer

    1. Golpe é o que o maldito, nefasto e escroque PT cometeu contra o povo brasileiro, sob o comando do maior bandido e canalha desse país, Lula da Silva!

    2. Pessoas que defendem este governo: são pessoas ricas ou analfabetos políticos. A qual grupo você pertence?

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Política

“Golpe é romper com o que está na Constituição”, diz Temer

michel-temer-vice-presidente-da-republica-1460464741894_615x300Foto: Pedro Ladeira-11.abr.2016/Folhapress

O vice-presidente Michel Temer classifica de “golpe” qualquer medida que rompa com o previsto na Constituição e afirma que a Carta não prevê eleições gerais. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o peemedebista rejeita as acusações do Planalto de que tenha “conspirado” pela queda da presidente Dilma Rousseff e diz que, “por força do diálogo, coletivamente, tiraremos o país da crise”.

O sr. está preparado para ser presidente da República se o plenário da Câmara e depois e Senado decidirem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff?

Primeiro quero reiterar a preliminar da sua pergunta. Evidentemente que, cautelosamente, tenho que aguardar aquilo que a Câmara decidir e o Senado vier a decidir depois. Agora, evidentemente que, sem ser pretensioso, mas muito modestamente, devo dizer que eu tenho uma vida pública já com muita experiência. Se o destino me levar para essa função, e mais uma vez eu digo que eu devo aguardar os acontecimentos, é claro que estarei preparado porque o que pauta a minha atividade é exatamente o diálogo. Eu sei que por força do diálogo e, portanto, coletivamente, com todos os partidos, os vários setores da sociedade, tiraremos o país da crise.

E na hipótese contrária? O sr. está preparado para o caso de o impeachment não passar?

A minha convivência será constitucional, como sempre. E sendo institucional eu não tenho nada a temer, né? Estarei tranquilo, aconteça o que acontecer.

Serão dois anos bastante atípicos na história brasileira, não?

É, mas você sabe que ao longo do período em que fui vice-presidente, nunca tive um chamamento efetivo para participar das questões de governo. De modo que, digamos, se nada acontecer, tudo continuará como dantes, não é? Nada mudará (risos).

O sr. ouviu o ministro Jaques Wagner dizer que, se o impeachment não passar, o sr. deve renunciar. Qual sua resposta a ele?

Eu respondo que (foi) o entusiasmo momentâneo do Jaques Wagner, uma figura delicada e educada. Naturalmente há um arroubo que muitas vezes toma conta das pessoas, por mais educadas e delicadas que sejam.

Então, renunciar não?

Por favor, né (risadas).

Há uma romaria de políticos no Palácio do Jaburu?

Olha, muitos me procuram, você sabe que eu mantenho uma discrição absoluta, embora seja apodado das mais variadas denominações, como “golpista”. Eu passei praticamente três semanas em São Paulo precisamente para que não me acusassem de nenhuma articulação. Agora, evidentemente, num dado momento, começou uma tal, digamos assim, uma guerra contra minha figura, no plano político e no pessoal, e eu fui obrigado a me defender. Então o que eu faço hoje não é guerrear, é defender.

O sr. acha que essa guerra vai continuar em qualquer caso, passe ou não o impeachment?

Não creio, não creio. Essas coisas são passageiras. Logo as pessoas terão compreensão de tudo que é importante para o País.

Essas pessoas que vêm aqui são de todos os partidos, do PP, PSD, PTB? O que eles vêm fazer?

Todos os partidos, até porque eles sabem, pela convivência de 24 anos no Parlamento, que sempre convivi harmoniosamente com todos os partidos políticos.

No caso de o sr. tomar posse, o que dirá aos partidos políticos?

Eu prefiro não mencionar isso, porque estaríamos todos supondo que vou tomar posse. Se você me disser: “Mas você não precisa se preparar para uma eventualidade?”, é claro que eu tenho na minha cabeça as questões que eu trataria, mas prefiro aguardar o evento.

Mas o sr. já distribuiu a gravação em que praticamente toma posse. O sr. sentou na cadeira?

(Risadas) Eu não sentei na cadeira, não. Instado por amigos meus, que me disseram: “Você precisa se preparar, não é, por que afinal, daqui a alguns dias, se de repente acontecer alguma coisa, o que é que você vai dizer?”. E daí, me explico mais uma vez, eu disse: “Olha, eu vou fazer o seguinte, eu vou gravar uma coisa que, em tese, eu falarei, se, em tese, acontecer alguma coisa, e até peço que depois nós possamos burilar essas sentenças e essas palavras”. E fiz uma gravação, e em vez de mandar para um amigo (risadas), equivocadamente mandei para um grupo de deputados e vazou alguma coisa, que não tem importância nenhuma, porque o conteúdo daquilo que eu disse eu já havia dito no passado e continuarei dizendo em qualquer momento, porque acho que é disso que o país precisa.

Do que o país precisa?

Conciliação, pacificação, diálogo, interação de trabalhadores e empregadores, integração de todos os setores da nacionalidade, prestigiamento da iniciativa privada. A manutenção dos programas sociais e sua revalorização.

O sr. teme que MST, CUT, UNE infernizem sua eventual gestão?

Não acredito, porque todos têm, certa e seguramente, um sentimento patriótico, né? Quando vamos pregar a unidade do país, aqueles que não quiserem a pacificação estarão contra o desejo do povo brasileiro e tenho certeza de que essas entidades têm o mesmo desejo.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Valdir Raupp defenderam eleições antecipadas. Como o sr. vê isso?

Muito útil. Num Estado democrático as pessoas têm que ter liberdade de manifestação. Eu sou contra por uma razão: sou muito apegado ao texto constitucional. Toda vez que se quiser sair do texto constitucional está se propondo uma ruptura com a Constituição. E toda e qualquer ruptura com a Constituição é indesejável. A estabilidade do país e das instituições depende do que está na Constituição e nela não há hipótese de eleições gerais.

Eleição geral seria um golpe?

Seria algo que rompe com a Constituição. Não gosto de usar a palavra golpe, que está muito indevidamente utilizada, politicamente utilizada. Golpe, na verdade, é só quando se rompe com a Constituição.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Falando sério: Dilma chefia um governo infestado de prontuários. As relações especialíssimas que mantém com figuras como Erenice Guerra e Gim Argello apontam que todos os melhores amigos da presidente são casos de polícia. Mas a pior governante de todos os tempos capricha na pose de aluna modelo do colégio de freiras. E continua jurando que tem muito apreço pela honestidade.
    Ilegalidade para ela e o PT são coisas erradas escritas na lei que impede os desmandos e desvios do partido.

  2. Numa rápida entrevista se nota a distância cultural entre Temer e a descontrolada Dilma.
    O país vive dias de vergonha, de ilegalidades, de imoralidades de confronto a sociedade, como?
    Estamos diante da mais desavergonhada compra de votos de que se tem notícia no país, com local fixo vigiado e destinado a este fim, na suite presidencial do hotel mais luxuoso de Brasília;
    Estamos vendo o maior leilão de cargos jamais realizado na política, capitaneado por um ex presidente, que agora sabemos, não tem qualquer escrúpulo, apenas amor ao poder;
    Estamos diante da maior queima de cargos estocados da República;
    Mesmo assim, nesse jogo sujo e rasteiro, exemplo da pior forma política, ainda assim, tudo caminha para que o governo obtenha um resultado negativo e seja legalmente afastado do poder.
    Que seja feita justiça, retomada a legalidade e restabelecida a moralidade nesse país destroçado pelo PT. Fora corrupção, Fora desemprego, Fora inflação, Fora Dilma, Fora Lula, Fora PT.

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Política

Brasil precisa de governo de “salvação nacional”, diz Temer

Em uma mensagem de voz enviada a parlamentares do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o Brasil precisa de um governo de “salvação nacional” e que será preciso “sacrifícios” para superar a crise caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado pelo Congresso Nacional. Confira matéria completa no Valor Econômico clicando AQUI

Opinião dos leitores

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Política

RACHADO: Nomeação de Lopes afronta decisão do PMDB, diz Temer, que falta à posse

O vice-presidente da República, Michel Temer, não compareceu à posse dos novos ministros do governo Dilma Rousseff, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Oficialmente, a ausência do peemedebista é creditada à desobediência do deputado Mauro Lopes, que também será empossado na pasta da Aviação Civil. A assessoria do vice diz que ele não poderia “comparecer à posse de um ministro que afronta a decisão soberana da convenção nacional do PMDB de não ocupar cargos” na administração federal.

A regra mencionada pela equipe do vice foi aprovada no último sábado (12), quando Temer foi reeleito presidente nacional do PMDB. Após a recondução do vice ao comando da legenda, a convenção aprovou uma moção que proibia o ingresso de filiados à sigla no governo federal até que a legenda deliberasse em definitivo sobre a pressão pela ruptura da aliança com o PT. Lopes, que havia negociado o cargo anteriormente, decidiu ignorar a decisão.

À reportagem o novo ministro afirmou nesta quarta (16) que acreditava não ter violado nenhuma regra, já que o convite de Dilma para a pasta foi feito antes da deliberação do PMDB. A legenda, no entanto, viu a nomeação como uma afronta do Planalto à decisão do PMDB e à autoridade da direção nacional da sigla.

Segundo a assessoria do vice, “avisos reiterados foram enviados ao Palácio, que decidiu ignorá-los”. O processo de expulsão do deputado Mauro Lopes será analisado pela legenda a partir de amanhã.

PRESTÍGIO

Outros notáveis do PMDB decidiram manter distância do ato. Senadores como Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) já avisaram que não virão ao ato.

Dos seis ministros que o PMDB já tem no governo, apenas Katia Abreu (Agricultura) não chegou à cerimônia de posse. Pela proximidade da ministra com a presidente Dilma, no entanto, sua presença ainda é esperada.

Os ministros petistas, por sua vez, compareceram em peso, além dos líderes do partido na Câmara e no Senado. A Presidência também reservou espaços para integrantes de movimentos sociais. Enquanto aguardavam a posse, ele puxaram o coro: “Não vai ter golpe, vai ter luta”.

Outra personalidade que chamou atenção na plateia da posse de Lula foi o deputado Paulo Maluf (PP-SP).

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Os Norte riograndense e potiguares tem que ficarem atentos, com os parlamentares do Rio Grande do Norte que estão a favor de Dilma e Lula, esses terão que ir embora juntos com Dilma, Lula e a PTZADA. 2016 e 2018 estão aí para darmos a resposta.

  2. O deputado do RN que estiver a favor desse bando que está na presidência, nunca mais vai ter meu voto.

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Política

“Às vezes me deixo contaminar pelo pessimismo”, diz vice-presidente Michel Temer

O vice-presidente Michel Temer disse ontem que às vezes se deixa contaminar pelo pessimismo.

Temer fez o que chamou de confissão ao discursar para representantes de empresas durante cerimônia de aniversário da revista “IstoÉ Dinheiro”.

Ao comentar o momento crítico do país, ele afirmou: “às vezes, confesso, me deixo contaminar pelo pessimismo”.

Temer ressaltou, no entanto, que ao assistir ao entusiasmo de empresas premiadas na solenidade voltava a apostar no “redesenvolvimento no país”.

“Há dificuldades na economia. Mas são superáveis”, disse.

Durante o evento, Temer recebeu o apoio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para superar a crise política e econômica do país.

Alckmin dirigiu-se a Temer, a quem chamou de presidente, para declarar seu apoio. “Presidente Temer, conte conosco para superar os desafios.”

Nesta quinta, a presidente Dilma viajou para Nova York, onde participará da abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Nesse período, Temer assume a Presidência.

PROPAGANDA

Temer foi o protagonista da propaganda do PMDB veiculada na noite desta quinta.

A peça afirma que o país enfrenta crises econômica e política, cujo resultado é “uma sociedade angustiada à espera de soluções, cansada de sempre pagar a conta, pessimista diante do nó que não se desfaz”.

Primeiro na linha sucessória de Dilma, o vice-presidente diz que “é imprescindível unir forças, colocar o Brasil acima de qualquer interesse partidário ou motivações pessoais”.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Isso só nos rápidos minutos de lucidez que tem durante o dia. No restante vive amparado e acobertado pelo "poder" e todas regalias que o político tem, que os afasta da realidade das ruas. A crise é grande, os problemas só aumentam, o desemprego piora, a inflação existe, os salários perdem poder de compra, as promessas de campanha se tornam mentiras, enfim, a população vai pagar o preço por ter votado errado, embora em muitas casos, o erro foi apostar na ilusão vendida.

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Polêmica

Eduardo Cunha na oposição causa ‘crisezinha política’, diz Temer

O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) afirmou que a ida do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a oposição gera uma “crisezinha política”, mas não uma “instabilidade institucional”.

Também responsável pela articulação política do governo Dilma Rousseff (PT), Temer tentou minimizar as críticas tanto do deputado quanto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao governo de Dilma Rousseff.

Após palestra em Nova York nesta segunda-feira (20), o vice disse que eventual afastamento de Cunha da presidência da Câmara é “uma decisão do Congresso Nacional”.

“Quanto menos nós tivermos embaraços institucionais, melhor para o país”, complementou.

Ele não quis comentar a delação do consultor Júlio Camargo à Operação Lava Jato, em que afirmou ter pago US$ 5 milhões em propina a Cunha. “Não é prudente”, afirmou Temer.

Após a divulgação da delação, o presidente da Câmara negou as acusações e, no dia seguinte, anunciou sua saída oficial da base do governo e a ida para a oposição.

Cunha acusou o governo de ter orquestrado uma campanha contra ele e disse que há um “bando de aloprados” no Planalto que precisariam ser investigados. Segundo ele, o envolvimento de seu nome nas investigações é “tudo vingança do governo”.

Questionado se a decisão do presidente da Câmara de passar para a oposição dificultará a relação com o governo Dilma, Temer voltou a dizer que a decisão é de cunho pessoal e que não foi acompanhada pelo PMDB.

RENAN CALHEIROS

Temer também relativizou as críticas de Renan Calheiros ao governo Dilma.

Em vídeo de balanço do semestre divulgado na página do Senado na noite de sexta (17), o presidente da Casa fez duras críticas ao governo e ao plano de ajuste fiscal de Dilma Rousseff e disse que o país está na “escuridão”, assistindo a “um filme de terror sem fim”.

Alvo de inquérito por suspeita de participação no escândalo de corrupção da Petrobras, Renan reafirmou não ter nada a ver com o caso e elogiou no vídeo Cunha.

“Tenho uma excelente relação com o presidente da Câmara e nesse semestre atuamos conjuntamente. (…) Acho que a atuação dele, sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional.”

Ao anunciar uma extensa pauta de votações de temas econômicos no segundo semestre, o presidente do Senado disse que “serão meses nebulosos”, com uma agenda “muito pesada”, e criticou o ajuste de Dilma, que chamou de “desajuste social”.

“Os resultados do ajuste são modestos, muito aquém do prometido. (…) Ele é insuficiente, tacanho, até aqui quem pagou a conta foi o andar de baixo. Esse ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo, circular, irracional, e não sai do lugar. É enxugar gelo até ele derreter.”

O vice-presidente Temer disse que, ao classificar o ajuste fiscal de “tacanho”, “Renan quis dizer que ainda não é suficiente”.

Folha Press

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Diversos

Governo está 'tranquilíssimo' com investigações da Lava Jato, diz Temer

O presidente interino Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo está “tranquilíssimo” com as recentes investigações da Operação Lava Jato e que as prisões de presidentes das empreiteiras não podem ser usadas para paralisar as obras contratadas junto ao governo federal.

“Tranquilíssimo. Não apenas tranquilo como incentivando [as investigações]”, disse Temer ao sair do seminário pelo Pacto da Boa Governança, promovido pelo Tribunal de Contas da União, em Brasília. Você sabe que tem a competência da Polícia Federal de um lado, o Ministério Público de outro, e o Congresso Nacional fazendo sua parte com a CPI, de modo que o governo está tranquilíssimo. Todas as palavras da presidenta e de todos os órgãos do governo são no sentido de incentivar as investigações”, acrescentou.

Para Temer, as recentes investigações não comprometerão a gestão da presidente da Petrobras, Graça Foster, e não devem ser motivo para paralisar as obras em andamento sob responsabilidade das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção.

No entanto, o vice-presidente indicou que a presidente Dilma Rousseff pode mudar a diretoria da estatal, inclusive demitindo a presidente Graça Foster. “Certamente Dilma fará deliberações sobre isso no final do ano em relação a essa matéria”, disse.

Segundo Temer, o que pode acontecer daqui para frente é uma repactuação nos contratos das grandes obras no país. Isso significaria reavaliar os contratos e identificar o que foi pago a mais. As empresas teriam que devolver o montante para o governo mas poderiam continuar administrando as obras.

“O que eu penso é que pode haver ou uma repactuação para eliminar os eventuais exageros ou em segundo ponto é que eventual inidoneidades se dêem em relação ao contrato atualmente existente”, disse.

A ideia foi defendida também pelo presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes. Para ele, a paralisação das obras geraria mais prejuízos para o país. “Parar obras gera desemprego. Temos que ter um cuidado muito grande. Repactuar esses contratos seria o caminho ideal e falei sobre isso com o Michel Temer, que regaiu de forma positiva.

Também presidente nacional do PMDB, Temer voltou a negar que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, seja o operador do partido no esquema articulado dentro da Petrobras.

“Ele não tinha relação nenhuma com o PMDB. Ele pode ter relação eventualmente com um ou outro membro do PMDB mas institucionalmente jamais houve qualquer operador do partido”, disse.

A Polícia Federal apura a ligação de Fernando Soares com a Transpetro, subsidiária da empresa estatal no setor de navios. O suposto operador teve a prisão decretada, mas está foragido.

BOA GOVERNANÇA

Durante um breve discurso feito na abertura do seminário pelo “Pacto pela Boa Governança”, evento realizado pelo TCU em Brasília, Temer afirmou que a oposição precisa ajudar a governar o país.

“No Estado democrático situação e oposição convivem para a busca do bem comum. Em um Estado democrático a oposição muito adequadamente ajuda a governar”, disse.

Folha Press

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