Judiciário

Em delação, Funaro cita benefícios a Temer em pelo menos cinco esquemas de propina

Funaro entregou aos investigadores planilhas com repasses de R$ 1 milhão, de 22 a 25 de julho de 2014: é justamente a quantia que o doleiro afirmou ter ido buscar no escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer Foto: Ailton de Freitas/26-10-2017

O operador Lúcio Funaro , um dos principais delatores da Lava-Jato , afirmou em seus depoimentos que o ex-presidente Michel Temer participou de esquemas de pagamento de propina a políticos do MDB, antigo PMDB, e se beneficiou deles. Temer foi preso pela Operação Lava-Jato na manhã desta quinta-feira, em São Paulo . Segundo Funaro, o ex-presidente teria sido beneficiado por valores pagos pela empreiteira Odebrecht; no contrato da usina nuclear de Angra 3; em esquemas de propina no Porto de Santos e também por repasses do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Segundo ele, o ex-presidente também receberia repasses de propina feitos pelo ex-deputado Eduardo Cunha, que atuava na linha de frente na prospecção de dinheiro para abastecer o caixa do partido.

O pagamento feito pela Odebrecht foi citado também em delações de executivos da empreiteira. Então vice-presidente e candidato à reeleição em 2014 na chapa de Dilma Rousseff, Temer teria pedido ao empresário Marcelo Odebrecht contribuição para a campanha de 2014, numa reunião no Palácio do Jaburu. Funaro teria entregado documentos que mostrariam a distribuição dos R$ 10 milhões pagos pela empreiteira.

Em 2016, quando a delação da Odebrecht foi divulgada, Temer disse ter feito pedido de contribuição oficial à campanha e que os valores foram declarados à Justiça Eleitoral. Um dos delatores da empreiteira, Claudio Mello, porém, afirmou que R$ 4 milhões foram entregues em dinheiro e citou o escritório de José Yunes, amigo de longa data de Temer, como um dos endereços de entrega. Parte do valor teria chegado ao escritório de Yunes, em São Paulo, pela transportadora de propinas de Álvaro Novis, outro colaborador da Lava-Jato.

Na época, Yunes disse ter recebido de Funaro um envelope, sem saber o conteúdo, para ser entregue a uma terceira pessoa. O pedido para que recebesse teria sido feito por Eliseu Padilha e Yunes chegou a dizer que foi uma espécie de “mula” no caso.

Funaro deu outra versão aos procuradores. Disse ter ido ao escritório de Yunes buscar R$ 1 milhão, que deveria ser entregue em Salvador a outro aliado do grupo de emedebistas: Geddel Vieira Lima, que chegou a ser preso pela Polícia Federal depois que os policiais encontraram R$ 51 milhões em dinheiro num apartamento.

Num dos anexos de sua delação, Funaro afirma que Temer tinha quatro operadores de propina e que Yunes seria o maior deles. Dono de uma incorporadora, o empresário, de acordo com o delator, também ajudaria na lavagem de dinheiro no mercado imobiliário. Os outros três operadores seriam, segundo Funaro, o coronel João Batista Lima Filho, dono da Argeplan; o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi; e o ex-presidente da Companhia Docas de São Paulo (Codesp) Marcelo Azeredo.

De acordo com depoimento do delator, Temer controlava a Codesp, empresa responsável pela administração do Porto de Santos, e teria também indicado Rossi para o Ministério da Agricultura. Rossi também atuaria como intermediário de Temer em negócios com o Grupo J&F.

A Argeplan, do coronel Lima, participou de um contrato de R$ 162 milhões com a Eletronuclear para atuar nas obras de Angra 3, em parceria com uma empresa chamada AF Consult, que teve sedes na Suíça e Finlândia. Na prática, a construtora Engevix tocaria a obra, como subcontratada. O empresário José Antunes Sobrinho chegou a citar pagamento de R$ 1 milhão ao coronel, que se apresentava como representante de Temer.

Rossi e Azeredo estão ligados a denúncias de propinas no Porto de Santos. Rossi presidiu a Codesp entre 1999 e 2000 e Azeredo, entre 1995 e 1998. Em depoimento de delação, Funaro afirmou que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, chegou a alterar uma Medida Provisória, em 2013, para beneficiar o Grupo Libra.

Funaro narrou ainda um encontro com Francisco de Assis, advogado da J&F, ocorrido no escritório do advogado de Temer três dias depois de ter sido alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Catilinárias, ocorrida em dezembro de 2015. No encontro teria sido negociado o pagamento de um “cala boca” a Funaro.

Numa gravação entregue à Procuradoria Geral da República pelo empresário Joesley Batista, o presidente Michel Temer aparece afirmando “Tem que manter isso, viu?”, ao comentar valores que estariam sendo pagos pelo grupo ao ex-deputado Eduardo Cunha, que havia sido cassado e estava na cadeia.

O Globo

 

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Judiciário

Em delação, Sérgio Machado classifica Petrobras como “A madame mais honesta dos cabarés”

Sérgio Machado, conforme consta na íntegra da delação dele divulgada há pouco, classifica a Petrobras como “a madame mais honesta dos cabarés do Brasil”.

Machado quis dizer com isso que a estatal era “um organismo bastante regulamentado e disciplinado”.

Organismos estatais com práticas menos ortodoxas?

Sérgio Machado elenca: DNIT, Companhias Docas, Banco do Nordeste, Funasa, FNDE e Dnocs.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O povo deveria sair do marasmo e ir as ruas baixar o pau nesses bandidos,principalmente este safado do Sérgio Machado,que está debochando de todos nós!!!

  2. Concordo, Marcelo. Vejam que ele era o CHEFE da quadrilha da Transpetro, e presidente da mesma estatal. É um absurdo que ele se livre da cadeia simplesmente. Redução de parte da pena ainda vai, mas devolver, delatar e ficar sem um dia de cadeia de verdade (e ainda basicamente escolher o quanto vai devolver, já que o seu filho banqueiro deve ter escondido muito mais do bilhão roubado em locais inacessíveis) é uma piada de mau gosto.

  3. Sinceramente, o que me assusta é ver um cara de pau como esse Sérgio Machado ladrão declarado e assumido ainda ter direito a algum benefício por delação premiada. Esse desonesto deveria morrer na cadeia já que não temos pena de morte. Quando se concede algum benefício para um elemento desse, se está estimulando que a prática do crime compensa pois se você não for descoberto está ótimo e se for, abre a boca e está tudo resolvido.

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Finanças

Em delação, Machado diz que Renan e Jucá recebiam mesada do petrolão

Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) receberam mesadas durante anos do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Segundo Machado, os repasses para Renan começaram entre 2004 e 2005, após o senador o procurar e afirmar que precisava reforçar suas bases políticas. Machado afirmou que eram feitos repasses mensais a Renan de R$ 300 mil, durante dez ou 11 meses a cada ano. O presidente do Senado teria recebido R$ 32 milhões em propina, em dinheiro em espécie e doações oficiais

Ele afirmou que foram R$ 8,2 milhões em doações, entre 2008 e 2014, citando, por exemplo, R$ 1 milhão da Camargo Correa, R$ 500 mil da Galvão Engenharia, R$3,7 milhões da Queiroz Galvão.

Machado disse ainda que em 2007 chegou a ter atritos com Renan, que queria mais recursos. Os encontros para discutir o esquema na Transpetro geralmente era feito na residência do senador em Brasília. Renan também mandou interlocutores ao Rio, na sede da Transpetro.

Indicado pelos peemedebistas do Senado, Machado permaneceu entre 2003 e 2015 no cargo. Ele disse que Jucá tinha repasses mensais de R$ 200 mil, também durante dez ou 11 meses a cada ano. O total de vantagem indevida seria R$ 21 milhões -sendo R$ 4,2 milhões em doações oficiais da Camargo Correa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão, entre 2010 e 2014.

Em relação ao ex-presidente José Sarney, Machado apontou que o primeiro repasse do esquema ocorreu em 2006 e foi de R$ 500 mil. A propina passou a ser anual para o peemedebista a partir de 2008, tendo recebido R$ 18,5 milhões desviados dos contratos.

Os pagamentos eram retribuição pela indicação e sustentação política no cargo. Além dos três, Machado apontou que seu nome teve aval dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PA).

O ex-diretor da Transpetro disse ainda que os pagamentos mensais para a cúpula do PMDB começaram com a chegada de Lobão no Ministério de Minas e Energia em 2008, no governo Lula.

Folha Press

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Polícia

Em delação, Delcídio chama Cunha de ‘menino de recado’ de banqueiro

O senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) disse em depoimento de delação que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tinha uma estreita relação com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e atuava para favorecê-lo em medidas provisórias no Congresso.

Em um resumo do depoimento, é usada a expressão “menino de recados” para definir o relacionamento de Cunha com Esteves, que deixou a presidência do banco depois de ser preso, em novembro. O banqueiro, diz o delator, frequentemente exercia influência para alterar por meio de emendas de medidas provisórias. “Esses canais passavam por Eduardo Cunha”, afirmou Delcídio.

O senador citou como exemplo uma emenda que permitia o pagamento de dívidas com o governo mediante papéis de baixa liquidez, que acabou mais adiante vetada pela presidente Dilma Rousseff.

“A frequência com que passaram a ser apresentadas emendas a medidas provisórias constitui elemento que corrobora a percepção de que havia negócios escusos subjacentes a essa prática”, diz o depoimento.

Esteves foi detido no mesmo dia de Delcídio, sob suspeita de financiar o pagamento de uma ajuda para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Procurado, o BTG Pactual afirmou que as duas medidas provisórias mencionadas por Delcídio não beneficiaram a atividade específica do banco.

Esteves, por meio de sua assessoria, disse que a relação com o presidente da Câmara sempre foi “institucional e regular”.

Folha Press

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Polícia

Mais um listão: em delação, ex-presidente da Andrade envolve ex-governadores, senadores, ministros e ex-ministros de Lula e Dilma

Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, acusou Ricardo Berzoini, ministro da coordenação política, de negociar propina em obras federais. E disse que Edinho Silva, da Comunicação Social, pediu dinheiro para a campanha de 2014 e foi informado sobre “doações” oriundas do petrolão

alx_lava-jato-otavio-azevedo-transferencia_originalO DELATOR – O ex-presidente da empreiteira contou que o esquema de cobrança de “comissões” começou no governo Lula(Vagner Rosario/VEJA)

Das grandes empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção na Petrobras, a Andrade Gutierrez foi a primeira a decidir contar seus segredos. Durante quase uma década, Otávio Azevedo presidiu o que é hoje um vasto conglomerado, expandiu seus negócios para a área de energia, saneamento, transportes e tecnologia, e passou a atuar em quatro continentes – crescimento combinado com as boas relações que sempre manteve com o poder, especialmente a partir de 2003, quando Lula chegou ao governo. Preso e acusado de pagar propina a políticos envolvidos no escândalo do petrolão, Otávio Azevedo assinou um acordo de delação premiada com a Justiça. Em troca da liberdade, comprometeu-se a contar detalhes da relação simbiótica que, por mais de uma década, transformou políticos em corruptos e empresários em corruptores. As revelações do executivo fornecem evidências que não deixam dúvidas sobre a natureza dos governos de Lula e Dilma Rousseff. Ambos tinham na corrupção um pilar de sustentação.

Em sua confissão, Otávio Azevedo contou que pagar propina por obras no governo petista era regra em qualquer setor – e não uma anomalia apenas da Petrobras. Nos depoimentos prestados pelo empreiteiro aos investigadores da Procuradoria-Geral da República são descritas transações associadas ao nome de alguns dos políticos mais influentes do país. Combinados a um calhamaço de demonstrativos bancários, minutas de contratos e registros de reuniões secretas, os relatos produzem um acervo sobre o grau de contaminação dos governos petistas. Estão envolvidos ministros, ex-ministros, ex-governadores e parlamentares de múltiplos quilates. Eles negociaram pagamentos milionários de propina com a empreiteira e, com isso, vilipendiaram o mais sagrado dos rituais em uma democracia: o processo eleitoral. A lista de Otávio Azevedo deixa em péssima luz tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma Rousseff. Todos os comprometidos nas maquinações narradas pelo empreiteiro são figuras presentes na intimidade do ex e da atual mandatária do Planalto.

No governo Lula, segundo ele, cobrava-se propina de 1% a 5% das empreiteiras interessadas em participar dos consórcios que executavam as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O negociador do pacote de corrupção, de acordo com o empreiteiro, era Ricardo Berzoini, atual ministro da coordenação política. O executivo contou que, certa vez, a cúpula da Andrade Gutierrez foi procurada por Berzoini, que se apresentou como representante do PT para resolver pendengas financeiras. Em outras palavras, o petista era o encarregado de acertar o recebimento de “comissões” por contratos no governo. O ministro, durante bom tempo, foi responsável pela administração da “conta corrente” das obras de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte.

O setor elétrico, como a Lava-Jato já descobriu, era um dos grandes vertedores de dinheiro sujo para os cofres do PT. As empreiteiras eram achacadas em todas as fases, e por personagens distintos. Berzoini cobrava depois de assinados os contratos. Antes disso, ainda na fase de estudos, apareciam outros figurões do partido para “ajudar” nas negociações. Segundo o empreiteiro, Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil de Lula e braço-direito de Dilma, e Antonio Palocci, ex-chefe da Casa Civil de Dilma e braço-direito de Lula, auxiliavam as empreiteiras na formação dos consórcios que mais tarde executariam as obras. Cobravam 1% de propina pelo serviço. Só depois disso os projetos destravavam, os preços ficavam dentro do que as empreiteiras queriam e todos, exceto os contribuintes, saíam ganhando.

Em janeiro passado, VEJA revelou que Otávio Azevedo havia sido alvo de uma abordagem nada republicana durante a campanha presidencial de 2014. O executivo contou que foi procurado pelo tesoureiro Edinho Silva, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e por Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma. Os dois queriam dinheiro, mais dinheiro, 100 milhões a mais do que a quantia que a empreiteira havia combinado “doar” à campanha. Da negociação, sabe-se agora, surge uma evidência mais grave. Para explicar que não podia atender ao pedido, Azevedo explicou que os “acertos” da Petrobras já haviam sido repassados. O tesoureiro e o assessor disseram que isso era outra coisa. Ou seja, Edinho e Giles, ao menos naquele instante, foram informados sobre a existência de repasses oriundos do petrolão. Não se surpreenderam ou não se interessaram. Como a pressão continuou, a Andrade “doou” mais 10 milhões à campanha petista.

A roubalheira não poupou as obras dos estádios para a Copa de 2014. Em sua lista, Azevedo incluiu como beneficiários de propinas cinco ex-governadores de estados que sediaram o Mundial. Todos embolsaram “comissões” para favorecer a empreiteira na construção das arenas e na realização de outras obras relacionadas à Copa. Otávio Azevedo admite o pagamento de propina aos ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda (então no DEM) e Agnelo Queiroz (PT), responsáveis pelas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, um monumento ao superfaturamento que custou quase 2 bilhões de reais. Ele também disse ter pago propina a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, a Eduardo Braga (PMDB), ex-governador do Amazonas e atual ministro de Minas e Energia, e a Omar Aziz (PSD), hoje senador. Otávio Azevedo foi transferido para prisão domiciliar após entregar a lista de seus “clientes” famosos. A empreiteira também aceitou pagar uma multa de 1 bilhão de reais.

Criticados no início da Lava-Jato, os acordos de delação foram, sem dúvida, fundamentais para o sucesso das investigações. Através deles, quebraram-se pactos de silêncio, localizaram-se contas secretas no exterior, figurões e figurinhas foram parar na cadeia. Em busca da liberdade ou da redução da pena, outros envolvidos entraram na fila para contar o que sabem. Na semana passada, advogados da Odebrecht e da OAS estiveram em Curitiba conversando com o Ministério Público sobre a possibilidade de seus clientes serem admitidos no programa. Marcelo Odebrecht está condenado a dezenove anos e quatro meses de prisão. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, a dezesseis anos e quatro meses. Além deles, buscam o acordo o marqueteiro João Santana, que recebeu dinheiro sujo como pagamento de serviços eleitorais a campanhas do PT, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e envolvido até o pescoço no petrolão, e o senador petista Delcídio do Amaral.

Não será uma negociação fácil: o esquema de corrupção na Petrobras está praticamente todo desvendado. Falta apenas confirmar quem era o chefe, o mandante. Ou seja, os benefícios serão concedidos a quem ajudar os procuradores a chegar lá. Todos os investigados têm informações que podem levar ao topo da cadeia de comando. A dúvida é saber quem vai tomar a iniciativa de falar primeiro. O senador Delcídio está na frente. Preso em novembro do ano passado por atrapalhar as investigações, ele revelou que tanto Dilma quanto Lula sabiam e se beneficiaram do petrolão. O petista narrou detalhes de negócios fraudulentos realizados pelo PT na China e em Angola, também citando os ex-ministros Antonio Palocci e Erenice Guerra. Elencou, ainda, dezenas de políticos que receberam dinheiro de corrupção – incluindo, de novo, o presidente do Congresso, Renan Calheiros, e os peemedebistas Romero Jucá, Jader Barbalho e Eunício Oliveira – e até um representante da oposição, no caso, o senador tucano Aécio Neves. Por fim, acrescentou uma nova história de extorsão ao currículo do ministro Edinho Silva. O então tesoureiro de Dilma, de acordo com o senador petista, repetiu os métodos denunciados pela Andrade para arrancar dinheiro do laboratório EMS na campanha presidencial. Se tudo for verdade, faltará mesmo muito pouco para ser contado.

Veja

Opinião dos leitores

  1. A seletividade das manchetes é tão imoral (Veja, né?) que nao tem condições desses coxinhas nao notar.
    O Bandido do empresário cita mais um VEZ Aécio (com essa, esse sujeito foi citado uma 5 vezes no vaza a jato) e a manchete destaca ex ministros de "Lula e Dilma".

    É muita desonestidade desse papel higiênico (com todo respeito ao papel higiênico)

  2. Rapaz eu fico imaginando qdo o STF vai decidir prender esse gp de ministros do DESgoverno/PT??!!… Talvez quem sabe, após o Luiz Inácio assumir um cargo na Esplanada de BSB….

  3. E até um representante da oposição, no caso, o senador tucano Aécio Neves?
    E por que não sai na Manchete?
    SERÁ PORQUE BRASILEIRO SEMIANALFABETO POLÍTICO LÊ APENAS A MANCHETE?

  4. Melhorando a cada dia, as verdade sendo revelada aos poucos, falta só a OAS e a Odebrecht, aí o cerco fecha de vez. Como estará se sentindo a alma mais honesta desse país?
    Nessa delação aparecem nomes novos, mas com a velha vinculação e origem partidária, ligados diretamente ao PT.

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