Política

“Muito simples e objetivo”: O Globo, em editorial, aplaude a MP de Jair Bolsonaro que derruba o imposto sindical

O Globo, em editorial, aplaude a MP de Jair Bolsonaro que derruba o imposto sindical (e que foi noticiada em primeira mão por O Antagonista):

“Isso não interessa aos esquemas, até mesmo familiares, que passaram a dominar entidades. Os 16 mil sindicatos brasileiros receberam, em 2017, R$ 3 bilhões vindos do gravame. Assim, criar sindicato se tornou negócio rentável e estimulou a corrupção dentro do pró- prio Ministério do Trabalho, a quem cabe chancelar as novas entidades. O resultado é que há grande pulverização delas.

Aproveitando-se de brechas deixadas na nova legislação, e diante também de certa leniência do Tribunal Superior do Trabalho, sindicatos passaram a incluir o imposto nas ‘negociações coletivas’, aprovadas em assembleias historicamente de baixa representatividade, com exceções. Ou seja, quer-se mudar a CLT para tudo continuar na mesma.

A oportuna MP veio para recolocar a reforma de 2017 no prumo, e evitar sua adulteração por meio de manobras com aparência de legalidade. A medida provisória estabelece que a contribuição precisa ser aceita de forma ‘voluntária, individual e por escrito’, e cobrada por meio de boleto. Mesmo que tenha sido aprovada em assembleia. Muito simples e objetivo.”

O Antagonista e O Globo

Opinião dos leitores

  1. Será que agora nossos "democratas" isentos de democracia vão chamar o jornal dos Marinho de "Globosta"?

  2. Bg.
    Essa cambada de pelegos sindicais vão ter que trabalhar. Acabou-se a vadiagem sindical. O Brasil tinha mais de 20.000 mil sindicatos, uma vergonha o trabalhador ter confiscado do seu salário dinheiro para sustentar parasitas vagabundos.

  3. O que esse governo quer, é enfraquecer cada vez mais os trabalhadores e fortalecer os empregadores. Primeiro extinguiu o ministério do trabalho, depois vem com uma reforma previdenciária de lascar e agora com esse ataque aos sindicatos. Trabalhador vai se torar com esse governo.

  4. A esquerda que adora mamar nas tetas sem alimentar a vaquinha vão pirar, kkkk. Parabéns presidente, tem que desmamar…

  5. Também quero receber todo mês os boletos do INSS e irpf para pagar. Não aceito ser tributado na fonte.
    O blog defendendo o deputado rejeitado nas urnas,

    1. O Nordeste foi é o único reduto restante do PT nas últimas eleições. Então creio que isso por si só diz tudo sobre o nosso atraso (Detalhe, perdeu nas capitais onde há uma população ligeiramente mais educada que a média da região).

  6. Tá certo, mas e o esquema do Queiroz (com cheque na conta da primeira dama)? E o laranjal do PSL? E as homenagens a milicianos?

    E o fato de se empregar esposa e mãe de miliciano no gabinete? E o aumento de gastos com cartão corporativo? E a quebra de decoro do Mito? e as respostas para a morte de Marielle?

    Enquanto ficarmos nessa conversa de quem rouba mais é o PT ou os anti-PT vamos ser passados para trás por vermelhos ou laranjas. Use o cérebro, quem tiver. Lula tá preso, não dá para justificar tudo que é m* feita assim.

  7. Pelegos querem dinheiro??? Tem que trabalhar, vai a dica ; a carteira de trabalho é azul para quem não sabe . Acabou a mamata , tem que trabalhar….sabem oque isso ??? Trabalhar, chega de vagabundo achar que abrir sindicatos e ficar mamando nas costas de quem realmente trabalha

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Diversos

Estadão, em editorial, aplaude a reforma previdenciária

O Estadão, em editorial, aplaude a reforma previdenciária:

“Reforma ou desastre será a escolha inevitável dos parlamentares, nos próximos meses, quando resolverem como ficará a Previdência. Cada voto poderá empurrar o País para a crise e a estagnação ou para uma recuperação mais rápida e uma nova fase de prosperidade. O presidente da República e seus ministros terão de trabalhar intensamente, a partir de agora, para formar a maioria necessária à aprovação do projeto e, antes disso, para impedir a deformação e a desidratação das propostas do Executivo. Mas para isso o presidente e seus auxiliares precisarão agir como um governo. Esse governo pode ter sido inaugurado na quarta-feira, com 50 dias de atraso, quando o texto foi entregue oficialmente ao Legislativo (…).

É difícil dizer, por enquanto, se existirá um governo capaz de cuidar das negociações partidárias e da formulação dos passos seguintes da política. A resposta será negativa, com certeza, se o presidente Jair Bolsonaro insistir em briguinhas, em manter ministros comprovadamente despreparados e em deixar seus filhos meter-se na gestão do Executivo.”

O Antagonista, com Estadão

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Diversos

Em editorial, revista britânica pede que presidente Dilma renuncie

Em editorial sobre a crise política brasileira publicado na edição impressa desta semana, a revista britânica “The Economist” pede a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT).

Com o título “Hora de Partir” (“Time to Go”), o texto avalia que, até recentemente, mesmo sob protestos, o governo Dilma tinha legitimidade intacta, e que a presidente podia dizer que tinha o desejo de ver a justiça ser feita.

Agora, contudo, Dilma “rejeitou o que vestia de credibilidade”. A opinião da revista se baseia na decisão da presidente de nomear Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro chefe da Casa Civil, com o que o ex-presidente garantiria o foro privilegiado.

No editorial, a “The Economist” reafirma sua antiga posição de que o Judiciário ou os eleitores é que devem decidir o destino de um presidente, e não políticos que buscam satisfazer seu próprios interesses em um processo de impeachment.

No caso de Dilma, no entanto, a revista explica que sua decisão de nomear Lula parece uma crassa tentativa de frustrar o rumo da Justiça. “Mesmo que essa não tenha sido sua intenção, esse seria seu efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu os limitados interesses de sua tribo política em vez do Estado de Direito. Assim, mostrou-se inapta a continuar presidente”.

A publicação pondera três formas de Dilma deixar o Palácio do Planalto. O processo de impeachment com base nas pedaladas fiscais é alternativa descartada porque a “The Economist” avalia que não há provas de que a presidente cometeu crime nesse caso, e que o precedente de cassação por pressão popular seria perigoso.

As três formas legítimas analisadas pela revista são: obstrução de Justiça no caso das investigações sobre a Petrobras ou a tentativa de proteger Lula, a cassação de seu mandato pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por rejeitar as contas da campanha de Dilma em 2014, ou sua renúncia -“a melhor e mais rápida forma”.

PMDB

O editorial reconhece que a mera saída de Dilma não resolveria os muitos problemas de base do país, e que o PMDB também está amplamente envolvido no escândalo de corrupção.

Por fim, a “The Economist” aponta que o Judiciário também tem questões a resolver. O juiz Sergio Moro, por exemplo, é criticado por sua decisão de levantar o sigilo das conversas telefônicas entre Lula e interlocutores com foro privilegiado, como a própria Dilma.

“Isso não justifica a reivindicação de governistas de que os juízes estão promovendo um ‘golpe’. Mas torna fácil suspeitos da Lava Jato desviarem a atenção de seus próprios erros para os tropeços de seus perseguidores”, afirma o texto.

Folha Press

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