Saúde

Estudo diz que sorrir pode mesmo aumentar a sua expectativa de vida em mais sete anos

Foto: Shutterstock

Sorria e viva mais

Sete anos. Este é o número de anos adicionais concedidos àqueles que mostram um largo sorriso. De fato, um estudo da Universidade Wayne de Detroit, em Michigan, descobriu que aqueles que sorriam mais viviam, em média, mais sete anos. Para fazer isso, os pesquisadores compararam 230 fotos de jogadores de beisebol em 1952. Descobrimos que aqueles que sorriam pelo menos viviam em média 72,9 anos, contra 75 anos para jogadores com um sorriso parcial, e 79, 9 anos para quem tem um sorriso largo .

Sorrir é mais importante do que nossa herança genética?

Se a ligação entre o riso e a saúde pode parecer improvável à primeira vista, não é o caso, segundo o professor Gilbert Deray, chefe do departamento de nefrologia da Pitié Salpétrière. Em seu livro “Escolha o seu destino genético”, ele explica que os genes são responsáveis por apenas 25% da nossa saúde, enquanto o nosso estilo de vida e o nosso meio ambiente desempenham um papel preponderante no desenvolvimento de certas doenças.

Rir para impulsionar seu sistema imunológico

No Japão , o geneticista Kazuo Murakami destacou a ativação de 23 genes quando rimos, dos quais 18 deles estão relacionados ao sistema imunológico. Sabemos também que o riso aumenta a presença de certos glóbulos brancos, especialmente as células T que protegem contra tumores e infecções. Isso é essencial porque existe de fato uma ligação entre o sistema imunológico e o possível aparecimento de células cancerosas quando elas escapam de sua vigilância. Ainda mais surpreendente, o artigo do Point relata um experimento demonstrando a presença de anticorpos em maiores quantidades em mães que amamentam, desfrutando de 2 x 60 minutos de sessões de riso por semana.

Rir para evitar doenças cardiovasculares

O riso também alongar nossa expectativa de vida devido ao seu aspecto cardio-protetor. E não somos nós que discutimos, mas a Federação Francesa de Cardiologia. Segundo ela, “o riso ajuda a manter o coração saudável “. Um ponto de vista muitas vezes comprovado, como um estudo da Universidade de Maryland Medical Center, em Baltimore. Este último enviou um questionário a 300 pessoas, metade das quais sofreu um ataque cardíaco ou teve um procedimento cardiovascular. Descobriu-se que essa população estava realmente estressada e séria demais, já que 40% desses entrevistados disseram que nem sempre riam das situações cotidianas da vida.

R7, via We Fashion Trends

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Expectativa de vida de pessoas trans no Brasil é de 35 anos, aponta ranking

Enquanto a expectativa de vida do brasileiro médio é de 75 anos, a de uma pessoa trans não passa dos 35, segundo dados de organizações da sociedade civil mencionados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de países que mais matam travestis e transexuais.

Os números alarmantes levaram as Nações Unidas no Brasil a criar o projeto Trans-Formação, que busca capacitar transexuais para atuar como lideranças pelos direitos da população trans. A iniciativa entra em sua segunda edição com o objetivo de ampliar o diálogo com a sociedade.

“O Trans-Formação propõe fortalecer a capacidade de pessoas trans, para que elas possam conhecer e demandar seus direitos. Ao mesmo tempo, a ideia é engajar várias instituições para que elas também contribuam para a igualdade de pessoas trans”, detalha Angela Pires Terto, assessora de Direitos Humanos da ONU no Brasil.

Para os idealizadores do projeto, o primeiro passo para alterar as estatísticas que colocam o Brasil no topo da violência é integrar os transexuais na sociedade.

De acordo com a advogada Maria Eduarda Aguiar da Silva, coordenadora da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh) no Rio de Janeiro, 90% da população trans acaba recorrendo à prostituição e vive sujeita a violência e crimes de ódio por não encontrar espaço na sociedade.

“A população trans, historicamente, foi alijada do sistema básico de educação, do mercado formal de trabalho e da cidadania”, pontua Silva, cuja associação reúne hoje cerca de 400 membros LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e intersexuais) atuando em diferentes estados brasileiros e no DF.

O combate à intolerância também passa pela conciliação no discurso político, diz Silva. “Temos políticos que inflamam pessoas dizendo que a população LGBTI quer destruir a família brasileira. Dessa forma, ainda há muita resistência em se falar sobre o tema gênero e sexualidade nas escolas”.

De vítimas a formadores de opinião

O programa da ONU Brasil pretende romper os tabus ao qualificar os próprios membros da comunidade LGBTI para atuar como mediadores entre a população transexual e outros setores da sociedade.

Melissa Massayury foi uma das 24 participantes da primeira edição do Trans-formação. Mulher trans e estudante de Direito em Brasília, ela conta que hoje se sente apta a atuar politicamente em prol de pautas da diversidade.

“O Trans-Formação me deixou mais preparada para falar com propriedade sobre o que é ser trans. Hoje eu me sinto mais capacitada a trabalhar no combate ao preconceito e na extinção do estigma de ser trans”, explica.

Para a segunda edição do programa Trans-Formação, que está com inscrições abertas no site da ONU Brasil até 7 de março, serão selecionadas 20 pessoas do Distrito Federal e entorno. Fazer parte da iniciativa, porém, é apenas o começo, explica Massayury.

“Não é porque eu participei do projeto que hoje eu sou mais aceita ou sofro menos discriminação. Quem me discrimina nem sabe que sou uma universitária. Quem me discrimina não sabe nada sobre mim”, conta.

Por isso, o papel dos participantes é justamente combater a falta de informação e promover o entendimento.

“Consegui me engajar mais na sociedade, seja em grupos de discussão, seja no trabalho com outros setores da sociedade. Precisamos nos fortalecer em resposta ao cenário político desfavorável “, completa Massayury.

UOL

 

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Diversos

IBGE: expectativa de vida sobe para 74,9 anos

A expectativa de vida do brasileiro de ambos os sexos ao nascer passou de 74,6 anos em 2012 para 74,9 anos em 2013, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 01, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento, embora pequeno, mantém a tendência de crescimento da taxa por anos consecutivos.

Em 2011, a esperança de vida do brasileiro era de 74,1 anos. Em 2002, há cerca de dez anos, por exemplo, o índice era de 71 anos. Os dados estão na Tábua Completa de Mortalidade, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

fonte: Estadão Conteúdo

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