Educação

Alunos de Publicidade e Propaganda da Estácio Fatern em Natal protestam e organizam ação judicial coletiva

Foto: cedida

A Estácio Fatern causou tumulto nesta semana no curso de Publicidade e Propaganda. É o que alegam graduandos da instituição. De acordo com eles, embora não se confirme oficialmente o fechamento do curso,  professores não foram contratados e, inclusive, um deles que havia entrado recentemente, durante as férias, acabou sendo demitido. Os alunos ainda reclamam que a instituição também não disponibiliza disciplinas.

Segundo os reclamantes, os alunos do 8º período são os mais prejudicados a curto prazo porque, para eles, não foi disponibilizado a disciplina de TCC. Ainda segundo os reclamantes, a sugestão da direção é que eles paguem as disciplinas que faltam por meio de “estudo dirigido”.

Os universitários dizem que para os alunos de 4º e 6º período, o problema se torna uma bola de neve. “Não houve nem tentativa de acordo”, dizem.

Por fim, os universitários reclamam que a instituição de ensino deixa os alunos ao ponto de “incomodados que se mudem”, ou de acatarem pagar o semestre com uma única disciplina disponibilizada.

“Não há nenhuma proposta de ressarcimento dos anos pagos, nem tentativa de acordo, nada”, disse um aluno.

Os alunos estão se organizando para realizar protesto e entrar com ação coletiva.

O Blog tenta o contato com a assessoria de imprensa da Fatern.

Opinião dos leitores

  1. Quase 14 mil vagas ofertadas no SISU esse ano para universidades públicas; privadas só conheço 2 que são "sérias", pesquisem que dá certo.

  2. Sou ex-aluno dessa instituição da época que se chamava FATERN Gama Filho, sou da 1ª turma de Publicidade & Propaganda e sofremos muito com o caos da falta de tudo, não tínhamos estrutura de nada, só contávamos com a boa vontade dos professores e a nossa vontade de crescer na vida. Achei que com a chegada da Estácio as coisas poderiam melhorar para o curso, mas vejo que eu fui feliz e não sabia. Boa sorte aos alunos do curso, e que a instituição possa encontrar uma solução para essa situação

  3. Sou aluno da Estácio, vim transferido da UNP. Lá estava acontecendo a mesma coisa, falta de investimento, demissões de professores, falta de oferta de disciplinas, mas nesse caso por motivo de numero insuficiente para contratar um Doutor ou Mestre para dar aula. Minha irmã faz Medicina na UNP, e lá, demitiram TODOS OS DOCENTES do curso, e contrataram alguns para reposição. Enfim, isso é simplesmente a situação do NOSSO ESTADO, do NOSSO MUNICÍPIO , salários atrasados, 13º de 2018 e 2019 do Estado sem sequer previsão de pagamento.

    1. A bronca não tem relação direta com o Estado e município, e sim com o fim das benesses do FIES.

    2. como foi dito, as benesses dos programas que enriqueceram muitas faculdades (FIES, Prouni, e outros) nos últimos anos parecem não ter feito frente à sede de muitas "empresas de venda de curso superior"que estão aí pelo mercado. Agora, como normalmente acontece, a corda vai quebrando no lado mais fraco…
      Junte-se a isso as reformas trabalhista e previdenciária defendidas desde 2015 pelo governo federal e "costurada" pelo congresso nacional em 2017 e em 2019 geraram a desvalorização profissional docente, levando a inúmeras demissões e queda vertiginosa da qualidade do ensino superior, sobrando apenas o "negócio de diplomas" aos quais muitos alunos pelo Brasil têm sido submetidos.

  4. esse tal "estudo dirigido" também foi oferecido à turma do 9º período de Direito da Estácio Alexandrino de Alencar. Ou seja, vão pagar integralmente as mensalidades (como se estivessem assistindo aula presencial (das 14 às 17:30)) para ter um "tira-dúvidas" por apenas 50 minutos…
    Se a faculdade não quer dar aula, dê logo o diploma aos alunos, já que eles mesmos terão de buscar seu próprio aprendizado!
    Mas cobrar e não prestar o serviço de ensino é demais!

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