Diversos

Fiat e Peugeot anunciam fusão; empresa terá 21% do mercado brasileiro

Foto: (Germano Lüders/EXAME)

As megafusões automotivas estão de volta. Nesta quarta-feira a italiana Fiat Chrylser e a francesa PSA (dona de Peugeot e Citroen) anunciaram terem chegado a um acordo para uma fusão avaliada em 50 bilhões de dólares. O negócio une a segunda e a terceira maiores montadoras da Europa, e deve mudar a dinâmica global de produção de veículos.

A nova empresa, ainda sem nome, terá metade das ações de cada companhia e deve ser a quarta maior montadora do planeta, com faturamento combinado de 170 bilhões de euros. Juntas, as empresas fabricaram 8,7 milhões de veículos ano passado, mas têm potencial instalado para produzir 14 milhões de unidades, segundo projeções da consultoria LMC Automotive divulgados pela agência Reuters.

Fazer funcionar uma empresa dividida igualmente deve ser um grande desafio de gestão. Outro será atingir as metas anunciadas de cortes de custos de 4,1 bilhões de dólares ao ano sem bater de frente com os combativos sindicatos de trabalhadores na Itália e na França

A união das duas montadoras acontece apenas seis meses depois de a Fiat tentar se unir a outra gigante francesa, a Renault. A proposta era muito similar, com 50% das ações de cada lado, e até 5 bilhões de dólares em economias anuais. Foi abortada, entre outros fatores, pelas dificuldades internas da Renault, às voltas com os desdobramentos da prisão de seu ex-presidente, Carlos Ghosn, no que seus advogados afirma ter sido um golpe dos controladores da parceira japonesa Nissan.

Desde a gestão do falecido Sérgio Marchionne, a Fiat se mantinha obstinada em se unir a outras empresas com a visão de que apenas montadoras que produzissem 10 milhões de unidades por ano conseguiriam sobreviver. A premissa leva em conta as profundas transformações do mercado, com o avanço de carros conectados, elétricos e autônomos.

A grande fusão anterior da Fiat, com a americana Chrysler, mostra as dificuldades de unir duas grandes montadoras. A união levou dez anos para se concretizar, num processo penoso de unir portfólios, fornecedores, redes de distribuição, e funcionários. Atualmente, a FCA tem 102 fábricas pelo mundo e tem no Brasil seu segundo maior mercado. No Brasil, a nova empresa terá cerca de 21% do mercado — enquanto Fiat e Jeep são marcas de massa por aqui, Citroën e Peugeot são consideradas de nicho.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Fusoes quem perder é o consumidor. E ainda juntando 2 marcas de mesma qualidade…. vai ficar uma maravilha.

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Diversos

ALERTA: Fiat anuncia recall de modelo por problema no cinto de segurança

A Fiat anunciou um recall para os modelos 2012/2013 da picape Strada de três portas. Segundo a montadora, veículos com numeração de chassi de 7692036 a 7749028 devem ter os parafusos de fixação da haste de ancoragem do cinto de segurança do passageiro substituídos. A falha abrange 830 veículos.

A campanha de recall foi inciada na segunda-feira, dia 23. Segundo a empresa, foi identificado que, nesses modelos, os parafusos utilizados têm menor comprimento na haste de ancoragem, ocasionando “a perda da ancoragem inferior do cinto, podendo afetar a segurança do usuário”, conforme informou a empresa.

Em comunicado, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) lembra que o Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, órgãos de proteção e defesa do consumidor devem ser procurados.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 707 1000 ou pelo site da montadora.

O Globo

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Jornalismo

Fiat anuncia recall de veículos por risco de rompimento de cinto dos bancos dianteiros

A Fiat comunicou hoje, através de anúncio, o recall dos modelos Palio Fire Economy duas e quatro portas e do Strada Fire 1.4 Flex e Strada Fire Estendida, fabricados entre fevereiro de 2012 e março de 2013, equipados com airbag, que totalizam 3029 veículos.

Segundo a montadora uma falha no processo de fabricação dos fechos dos cintos de segurança dianteiros pode levar, em caso de acidente, ao rompimento do fecho, intensificando o contato do passageiro e/ou do motorista com a bolsa inflada do air bag, o que pode causar lesões. A Fiat afirma, no entanto, informa que não tem conhecimento de nenhum acidente até o momento.

No caso do Palio estão incluído os veículos nos intervalos dos números de chassis que vão de 5822670 a 58847450, dos modelos Stradas, de 7499864 a 7546670

A partir de segunda-feira, em todo país, será possível fazer a substituição dos fechos de fixação dos cintos de segurança dianteiros dos assentos do motorista e do passageiro na rede concessionárias da marca. O tempo previsto para o reparo, segundo a montadora, é de uma hora.

Outras informações podem ser obtidas na central de relacionamento da empresa pelo 0800 707 1000 ou no site da montadora.

O Globo

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