Polícia

Delegada diz que ginecologista investigado tirava fotos e assediava pacientes

Foto: Reprodução

Nicodemos Júnior, ginecologista investigado após denúncias de crimes sexuais, tirava fotos das pacientes e enviava mensagens de assédio. A informação foi divulgada pela delegada do caso, Isabella Joy, e publicada inicialmente no portal g1.

“Nós temos relatos de várias vítimas de que ele tirou fotos dos órgãos genitais dessas vítimas. E ele falava que era para mostrar para elas. As vítimas pediam para que ele apagasse, ele falava que ia apagar, mas as vítimas não têm informação se realmente foram apagadas essas imagens”, contou Isabella.

A delegada também revelou trocas de mensagens em que o ginecologista assediava as pacientes. Em uma delas ele pedia para a mulher fazer bronzeamento e tirar fotos das marcas. Em outra, ele se oferecia para testar se um método anticonceptivo atrapalhava a relação sexual. E há até uma mensagem mais direta, em que ele convida: “Bora fortalecer a amizade, gata? Transar com amigas fortalece a amizade”.

Nicodemos chegou a ser preso em Anápolis, mas foi solto nesta segunda-feira (4), sob algumas condições: tem que usar tornozeleira; não pode entrar em contato com as vítimas; e não pode fazer atendimentos médicos.

A defesa de Nicodemos nega as denúncias de abuso e diz que ele agiu dentro dos procedimentos da medicina.

IstoÉ

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Diversos

VAI PAGAR NA PRISÃO: Ginecologista é condenado por estupro de 15 pacientes

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Foto: Reprodução/Vídeo

O Tribunal de Justiça de Rondônia condenou o médico ginecologista Pedro Augusto Ramos da Silva, 59, a 130 anos de prisão pelo estupro 15 pacientes em Ariquemes (204 km de Porto Velho).

O médico agia de forma semelhante em todos os casos. Segundo a Justiça, ele mandava as pacientes tirarem a roupa e deitarem na maca, mas durante o exame ginecológico ele as masturbava.

Os abusos ocorreram entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015 em um hospital particular, um posto de saúde municipal e no hospital regional da cidade. Entre as vítimas do médico estavam uma mulher que o procurou devido a um aborto espontâneo e uma grávida.

Pelos estupros praticados a cada paciente, o médico foi condenado a oito anos e oito meses de prisão, totalizando 130 anos. Ele está preso desde fevereiro de 2015 na Casa de Detenção de Ariquemes.

A juíza Cláudia Mara da Silva Faleiros Fernandes disse que as vítimas são “mulheres corajosas, resilientes, que enfrentaram um obstáculo talvez inatingível, passaram por cima de sua própria intimidade para impedir que outras incontáveis mulheres viessem a serem vítimas de fatos semelhantes”.

FolhaPress

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