Jornalismo

LUTO NO JORNALISMO DO RN: Morre João Batista Machado

Foto: Reprodução/TN

Faleceu na manhã desta quarta-feira (26), no Hospital do Coração de Natal, o jornalista João Batista Machado, membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Estado. De acordo com reportagem da Tribuna do Norte, Machadinho, como era carinhosamente chamado por amigos, estava na luta contra um câncer de intestino e contraiu Covid-19.

O jornalista teve passagem por vários veículos do Brasil e do Estado: Tribuna do Norte, Diário de Natal, foi redator da Agência Dumbo e ainda correspondente do O Globo.

Opinião dos leitores

  1. Meu querido padrinho, sua alegria e sorriso será uma marca registrada a todos!! Que seu compadre e sua comadre que tanta estima lhe tinha, o receba com muita alegria!!! Até breve!!

  2. Meus sentimentos a toda a família em especial ao meu amigo Hugo Amorim perdemos um grande jornalista e escritor do nosso RN abraços Hugo

  3. Machado, o jornalista que resgatou nossa história
    Tive o prazer de apresentar o primeiro dos onze livros que ele escreveu – “De 35 ao AI-5” – lançado em abril de 1985. E afirmava: “Exagero se disser que não temos memória. Mas, não me excedo o julgar que sem esta iniciativa do jornalista João Batista Machado a nossa memória estaria incompleta, portanto, mais pobre.
    Ele fazia ali uma viagem a meio século de história, através de entrevistas/depoimentos cuidadosa e cronologicamente sequenciada. A apresentação “Brinde aos novos tempos” tinha um significado. No seu primeiro livro, o assuense João Batista Machado erguia um brinde à inteligência, enriquecia a memória política e confraternizava com aqueles que comungam da necessidade dos seus valiosos ensinamentos.
    Nos anos seguintes, escreveu uma dezena de livros. Obra de memória e pesquisa inestimável, encerrada com “Bastidores do Poder – Memória de um repórter”, lançado em 2014. Uma autobiografia de 314 páginas no qual se dizia realizado profissionalmente como pesquisador e escritor ao resgatar a história política do Rio Grande do Norte nos últimos 70 anos.
    Por isso a obra de Machado tem que ser preservada – entre outros pela Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico, Secretarias de Educação – para as atuais e futuras gerações.
    Perde o RN – especialmente o Assu – um grande filho. E nós jornalistas um grande colega, amigo, benfeitor solidário especialmente nos momentos de incertezas.
    Wellington Medeiros
    26 de maio de 2021
    Que Deus o tenha.

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