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Ex-deputado e suplente de Senador João Faustino tem prisão domiciliar negada

O ex-deputado federal e atual suplente do senador José Agripino, João Faustino, teve o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. O presidente de honra do PSDB, sob alegação de sofrer problemas cardíacos, solicitou que a Justiça determinasse sua saída do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde está preso desde a manhã desta quinta-feira (24).

João Faustino é apontado pelo Ministério Público como um dos participantes do suposto esquema de corrupção que promoveu fraudes dentro do Detran do Rio Grande do Norte. O ex-deputado teve o mandado de prisão e sequestro dos bens solicitado pelo MP e expedido pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, da 6ª Vara Criminal da comarca de Natal. Ela também negou o pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa de João Faustino.

Tribuna do Norte

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João Faustino: "Eu não passo em sinal fechado, só passo em sinal aberto"

O Amigo Fred Carvalho da Tribuna faz excelente cobertura e o BG reproduz:

O suplente de senador João Faustino ironizou o fato de ter sido preso na manhã desta quinta-feira (24) na operação Sinal Fechado. “Eu não sei que operação Sinal Fechado é essa. Eu não passo em sinal fechado, só passo em sinal aberto”, disse, após passar por exame de corpo de delito no Itep.

O ex-deputado federal falou à imprensa na saída do Itep. Leia a íntegra do que disse João Faustino:

“O Rio Grande do Norte me conhece, sabe que eu sou um homem de bem e tenho uma história de honradez. Eu estou sendo vítima de um grande equívoco, e não sei ainda traduzir a sua dimensão. Mas confio na justiça e entendo que no momento oportuno haverá uma decisão que haverá de elucidar todo esse processo, que eu não sei exatamente a origem, nem o meio, nem o fim.

Houve um mandado de prisão temporária para que se fizesse averiguações. Eu estou entrando agora com um habeas corpus pedindo exatamente a suspensão dessa medida. Tem um outro detalhe que é o problema do meu estado de saúde, pois eu sou um cidadão da terceira idade, tenho 70 anos, tenho cardiopatia grave, fui submetido a várias cirurgias… Tudo isso é levado em consideração no momento em que se concede um habeas corpus.

Eu devo ir agora para o quartel da Polícia Militar. Espero que assim seja. Tô sendo muito bem tratado, diga-se de passagem, e eu quero elogiar aqui a conduta da Polícia Militar, em termo de preparo, de eficiência. Eu não tenho tido nenhum tipo de constrangimento na condução desse processo, e espero saber o ‘por quê’, que eu não sei até hoje. É surpresa total. Eu espero ter a razão dessa providência adotada pela justiça.

A decisão do juiz não se discute. A decisão do juiz se discute na instância posterior, é a apelação que se vem a fazer. E é isso que eu estou providenciando a partir de agora.

Eu não sei que operação Sinal Fechado é essa. Eu não passo em sinal fechado, só passo em sinal aberto”.

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