Polícia

Justiça decreta prisão de filho de presidente da Câmara do Rio suspeito de agredir a mulher com socos no rosto

Reprodução/RecordTV Rio

A Justiça do Rio determinou, nesta quarta-feira (3), a prisão temporária de Fábio Tuffy Felippe, filho do presidente da Câmara Municipal do Rio, Jorge Felippe (MDB), pela agressão de sua mulher, Christini Cardoso de França. Segundo informações do inquérito, ela levou vários socos no rosto no último dia 21 de dezembro.

A decisão de prender Fábio foi da juíza Yedda Christina Ching Assunção, do 2º Juizado de Violência Doméstica de Bangu, zona oeste do Rio. O motivo apontado foi lesão corporal decorrente de violência doméstica e também se enquadra nas medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha.

Fábio prestou depoimento na última terça-feira (2) na Delegacia de Atendimento à Mulher, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na ação movida pelo Ministério Público, Fábio responde por lesão corporal decorrente de violência doméstica. O MP pede a prisão temporária do investigado e medidas protetivas à vítima.

A agressão sofrida por Christini aconteceu em 21 de dezembro e um inquérito policial foi instaurado dia 26, chegando à Justiça três dias depois, em 29 de dezembro.

No dia 30, a juíza Angélica dos Santos Costa determinou que a Polícia Civil ouvisse o acusado, decisão que foi confirmada no dia seguinte pelo desembargador Paulo Baldez.

Jorge Felippe, pai de Fábio, se manifestou em vídeo por uma rede social contra o ato que teria sido cometido pelo filho. “Não foi isso que ensinamos a ele. Quem pratica violência tem que responder pelo ato”, disse o vereador.

Procurada para se pronunciar, a advogada de Fábio, Bruna Bueno, disse que ainda não sabia dos detalhes da decisão judicial.

R7, com Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. A Band pendeu., pois, tanto a juíza como o desembargador a negaram. Foi só o Datena mostrar as fotos do rosto todo deformado, ai criaram vergonha e acataram a prisão. Parabéns Imprensa brasileira, mais um canalha no seu devido canto. Jaula.

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Polícia

Justiça decreta prisão de golpista que embolsou R$ 20 milhões de “amigos” da alta sociedade

alx_procurado-20150608-01_originalA juíza Simone de Faria Ferraz, da 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decretou a prisão do homem que montou uma falsa rede de investimentos financeiros e desviou mais de 20 milhões de reais de amigos da alta sociedade fluminense. Rafael Miranda Caram, de 31 anos, vinha aplicando o golpe havia pelo menos quatro anos e, durante a Copa do Mundo do ano passado, fugiu para Orlando, na Flórida. A Delegacia de Defraudações está acionando a Interpol para que o estelionatário seja preso nos Estados Unidos e deportado de volta para o Brasil. Numa reportagem no final do mês passado, VEJA mostrou como Rafael – filho de de um empresário do ramo de construção civil e morador da Barra da Tijuca, na Zona Oeste – enganou mais de uma centena de pessoas e foi gastar o dinheiro lá fora, onde montou restaurantes e até uma empresa de investimentos.

O golpe descoberto pela Polícia Civil funcionava quase sempre da mesma maneira. Rafael levava amigos (muitos deles de infância) para bares e restaurantes e dizia ter contatos privilegiados para investir no ramo de óleo diesel em negociações com a Petrobras, na compra de aço da China, entre outras negociatas. Prometia lucros de 16% em até 40 dias e o dobro disso em um prazo maior, de um ano. Para seduzir novos “investidores”, chegou a bancar viagens com hospedagem em hotéis cinco estrelas de Las Vegas, Miami e até pela Itália. “O que as vítimas descobriram é que, na verdade, tudo era pago com o dinheiro delas mesmas”, diz o delegado-adjunto da Defraudações, Aloysio Berardo.

Entre as vítimas da quadrilha – Rafael tinha o apoio de pelo menos outras três pessoas, entre elas o empresário Marcelo Coury e a mulher que seria sua secretária, Carolina Resende Zivia – algumas foram obrigadas a vender o apartamento num condomínio de luxo da Barra. Outros perderam 300 000, e outras até 1 milhão de reais. “Durante um tempo ele chegou a nos pagar os tais 16% que prometia. Mas, na verdade, o que ele estava fazendo era tentando atrair mais dinheiro para roubar uma quantia maior”, desabafa um empresário, que pede para não ser identificado.

A Delegacia de Defraudações descobriu, na semana passada, que Rafael Caram casou nos Estados Unidos com uma outra brasileira naturalizada americana. Detalhe: como os papéis do matrimônio foram assinados no dia 24 de março deste ano, o estelionatário cometeu poligamia, o que lá é considerado crime, já que seu divórcio no Brasil só foi oficializado no último dia 22 de abril, ou seja, quase um mês mais tarde. Caram está com a prisão decretada por estelionato e associação criminosa. No site Procurados, seu nome já figura na lista.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Pelo menos ele deu golpe em gente da "alta sociedade". Com certeza nesse meio tem gente que passou a mão num dinheirinho público. Pior foram os pobres coitados que acreditaram nas promessas de Bbom, Nenex, Telexfree e outros, acabaram com uma mão na frente e outra atrás pq só quem lucrou foram os "chefes"

  2. Nunca saiu um cartaz desse na imprensa do RN relativo a um ex-governador que é fugitivo da justiça.

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Diversos

Justiça decreta prisão da ativista Sininho

A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, teve mais uma vez a prisão decretada pela Justiça: o juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da capital, expediu mandados de prisão contra ela e outros dois manifestantes: Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro. No entender do juiz, eles descumpriram decisão judicial ao participar de um protesto na Cinelândia, em 15 de outubro, “de acordo com investigações da Polícia Civil”.

O impedimento à participação em manifestações estava previsto, de acordo com o juiz, nas medidas cautelares impostas por um habeas corpus concedido em agosto pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-RJ). Dos três, somente Igor foi preso até agora de acordo com o TJ-RJ: “As demais rés estão foragidas”.

Na decisão, o juiz afirma que, como as medidas cautelares eram em substituição à prisão, o descumprimento de uma delas “demonstra que a aplicação das referidas medidas cautelares se mostra insuficiente e inadequada para garantia da ordem pública, tendo em vista que os acusados insistem em encontrar os mesmos estímulos para a prática de atos da mesma natureza daqueles que estão proibidos”.

Sininho, Igor, Karlayne e outros 20 ativistas são acusados de formação de quadrilha armada com atuação em manifestações de rua desde junho de 2013. Em agosto, a 7ª Câmara havia concedido habeas corpus a todos permitindo que aguardassem ao julgamento em liberdade. “Entre as medidas cautelares que devem ser cumpridas, estão o comparecimento regular ao juízo e a proibição de participar de manifestações. Eles também não poderão se ausentar do país”, informou o TJ-RJ.

fonte: Estadão Conteúdo

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Finanças

Justiça decreta prisão de presidentes de 5 empresas na Operação Lava Jato

Entre os executivos que tiveram a prisão preventiva ou temporária decretada pela Justiça Federal, a pedido da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, estão presidentes de cinco companhias: da OAS, da Camargo Corrêa Construções, da Iesa Óleo e Gás, da UTC e da Construtora Queiroz Galvão.

Essas empresas, juntas com as outras envolvidas, têm contratos que somam R$ 59 bilhões com a Petrobras, considerando o período de 2003 a 2014. Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a “esquentar” o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas no país.

A PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas sedes das seguintes companhias: Camargo e Corrêa, OAS, Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Iesa.

Integrantes do governo, segundo a reportagem apurou, consideram que a operação atinge o “coração dos financiadores de campanha”.

Foram bloqueados R$ 720 milhões dos executivos investigados, até o limite de R$ 20 milhões por pessoa. Não houve bloqueio das contas das empresas, para não prejudicar a saúde financeira delas.

Os pedidos de prisão –temporária, de cinco dias, ou preventiva– também envolvem diretores, atingindo a cúpula das companhias.

Ao todo, foram emitidos mandados de prisões preventivas e temporárias contra 27 pessoas, dos quais 18 já haviam sido cumpridos na manhã desta sexta; e 9 de condução coercitiva –quando a pessoa é levada para prestar depoimento obrigatoriamente–, dos quais 6 já foram feitos.

Folha Press

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