Diversos

Bolsonaro, Lula e a bolinha de lã, por Marcus Aragão

Olá, pessoal, estive dedicado ao marketing politico e tive que me ausentar deste nosso encontro semanal. Pensava em vocês mas a corrida eleitoral é muito intensa. 1000 dias em 50. Devo confessar que senti mais falta mesmo foi de chatear os haters — é uma terapia — Vocês não imaginam como me divirto com eles.

Quando escrevo algo fico saboreando previamente eles rosnando, grunhindo nos comentários. É verdade. Este é um texto sádico — um sadismo juvenil, sem deixar de ser doloso, que se contenta em provocar haters como quem aperreia um gatinho afastando repetidas vezes sua bolinha de lã. A bolinha são suas crenças.

Em verdade vos falo, muita coisa aconteceu nesses últimos dias e muitas outras deixaram de acontecer. Vimos o Trump perder as eleições e a compostura com essa resenha fake de eleições fraudadas… lá vai a bolinha…

Vimos nosso Trump, o Bolsonaro, ameaçar os EUA com pólvora depois que acabasse a saliva — Não há o que temer pois ela jamais acabará — e se acabasse, a pólvora seria mais inofensiva. Uma frase dessas, dita pelo presidente, fuzila o bom senso e mata todos de vergonha.

E para os haters da esquerda, não podíamos esquecer, vimos o Lula não passar o bastão e se tornar uma estrela cadente… lá vem a bolinha…

O mundo está cada vez mais complicado. Diferente da gripe espanhola, que ocorreu no pós-guerra, hoje, com a guerra política, o coronavirus está inseguro, cheio de dúvidas, vivendo nessa era de indefinições. Inicia ou não a segunda onda? Deve se entregar para a vacina inglesa ou chinesa? Permanece contaminando somente nas escolas, praias e eventos mas segue preservando os ônibus e supermercados?

Falando em supermercado, tivemos o caso do negro que apanhou até morrer porque o Carrefour não tem um taser — aquela arma não letal que dá uma descarga elétrica e paralisa o oponente. O Carrefour poderia aproveitar o Black Friday para comprar um nas Americanas por R$ 66,40. É só hoje!!

Ainda sobre a Black Friday, li uma matéria que mostrava a preocupação dos lojistas americanos com o fim da promoção pelo simples fato de o Waltmart começar as ofertas na noite anterior — a quinta-feira cinza. Ora, ora, se os varejistas dos EUA soubessem que no Brasil tem até o Black Friday com o mês inteiro de promoções. Não é a toa que os resultados de alguns empresários brasileiros tem receitas de White Friday.

O eleitor e o consumidor são a mesma pessoa. Eles sabem detectar quando é só uma forma inofensiva de gastar saliva.

Por hoje é só, pessoal. A bolinha só devolvo no próximo artigo.

Marcus Aragão
Publicitário
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. Foi infeliz na estória da taser.
    Se a idéia foi fazer uma piada, pegou mal e foi bem sem graça.
    Mas como a especialidade do autor é o marketing político, está justificado.

  2. Esse aí posa de isentao, na verdade ele próprio um hater provocando pessoas de bem (tática manjada da esquerda de provocar e confundir), como se o Brasil, a América Latina e os Estados Unidos não estivessem em risco.
    Os Estados Unidos nas mãos de radicais de esquerda, de uma imprensa nas maos de comunistas caviar, de empresas de big tech que interferiram na eleição usando o poder econômico
    Não vê que a América Latina está nas mãos do Bolivarianismo e Bolsonaro conseguiu derrotar a esquerda.
    Dá a entender que Bolsonaro é mal para abrir caminho para a volta de Lula ou para um Rodrigo Maia da vida assumir.
    Não sei o objetivo de BG publicar esse tipo de matéria…
    A esquerda é um perigo.
    Na Argentina fizeram isso, perseguir Macri dia e noite.
    Agora os aliados de Lula e Maduro tomaram o poder e 42% da população está na miséria e estão aprofundando o comunismo, inclusive fechando emissoras de TV, blogs etc.
    Se é esse o futuro que BG quer para o Brasil…

    1. Mais um terraplanista delirando.
      Escutar demais Olavo de Carvalho dá nisso.
      Patético.

    2. Quer dizer que o Biden é radical de esquerda?
      Traz uma camisa-de-força pro doidim aqui de cima…

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